No contexto da greve geral convocada pela CGT, quase meio milhão de pessoas participaram, esta terça-feira, em mobilizações por toda a França. Macron quer «flexibilizar o mercado de trabalho», respondendo aos anseios do patronato: criar emprego mais barato e descartável.
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«Não podíamos deixar de estar aqui; viemos em massa porque não estamos dispostos a permitir que dêem cabo dos nossos direitos. O Código do Trabalho existe precisamente para proteger os nossos direitos e agora o governo quer destruí-lo», disse Jean-Marc à Prensa Latina, um manifestante que distribuía folhetos entre a multidão.
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Emmanuel Macron, que passou o dia de ontem nas colónias francesas das Caraíbas atingidas pelo furacão Irma, já deu a entender que não vai voltar atrás: «Estou determinado e não vou ceder. Nem aos calões, nem aos cínicos, nem aos extremistas», disse recentemente numa viagem a Atenas. (Abril)