As chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS) têm estado a avançar rapidamente sobre Deir ez-Zor, a leste do rio Eufrates. Mas este avanço não está a ser visto com bons olhos pelo Exército Árabe Sírio. O risco de um confronto directo é real.
Um representante das FDS disse que não iriam a atacar o EAS e seus aliados, mas o risco de um confronto directo aumenta, na medida em que, com a ofensiva militar lançada no sábado, a coligação internacional liderada pelos EUA está a guardar para si a região mais rica em petróleo da província de Deir ez-Zor e a impedir o avanço das forças governamentais em direcção à fronteira leste com o Iraque.
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Michael Maloof, um antigo funcionário do Pentágono, disse à RT que os EUA estão a usar os curdos para se «entrincheirarem de forma permanente na província síria rica em petróleo e que faz fronteira com o Iraque», considerando que a ofensiva norte-americana é «calculada» e «se destina a manter a presença dos EUA em Deir ez-Zor». (Abril)