quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Adesão superior a 70% na greve dos docentes do ensino público da CAB

Dando sequência às mobilizações e greves realizadas no ano lectivo anterior, a greve hoje realizada pelo pessoal docente do ensino público não universitário da Comunidade Autónoma Basca registou «uma grande adesão», informou o sindicato LAB.

A adesão foi particularmente elevada na Educação Infantil e Primária. Mais de 70% dos 26 mil trabalhadores aderiram à greve e milhares participaram nas manifestações que tiveram lugar em Bilbo, Donostia e Gasteiz para «denunciar a grave situação» que se vive no sector e exigir ao Departamento de Educação que «inicie uma negociação, por forma a responder aos problemas».

Principais reivindicações
Para Steilas, LAB e ELA, há medidas que se afiguram fundamentais para «encontrar uma saída para a actual situação». Entre outras: aumentar o investimento na Educação; contratar mais 1800 docentes; diminuir o nível de precariedade dos actuais 36% para 6%, vinculando mais de 6000 trabalhadores aos seus postos de trabalho; reduzir o número de alunos por sala em 10%; permitir a recuperação do poder de compra dos trabalhadores no sector da Educação; realizar as substituições desde o primeiro dia; possibilitar que os trabalhadores do sector recebam na íntegra as retribuições por baixa desde o primeiro dia.

Reivindicam ainda: a retirada da LOMCE das salas de aula bascas; o fim das políticas de mercantilização; e o fomento de um modelo de imersão linguística, de modo a criar estudantes euskalduns plurilingues.

Os sindicatos acusam o Governo de Gasteiz de não ter dado resposta a estas reivindicações, nem ter mostrado vontade de negociar. Afirmam que a proposta de orçamento divulgada nas últimas semanas não contempla nenhuma medida que dê saída ao actual cenário. / Ver: LAB

«Arabism for the 21st century: Syrian President Bashar al-Assad’s most important speech»

Syrian President Bashar al-Assad has given one of the most important speeches of his political career before the Arab Forum for Confronting the Zionist-US Reactionary Alliance and Supporting the Resistance of the Palestinian People, in Damascus.

President al-Assad’s speech emphasised the importance of Arabism for the 21st century as the only proven school of thought and method of government that is capable of uniting peoples across the Arab world in a spirit that cherishes ancient traditions and allows for all varieties of modern progress. / Ler: theduran.com

[Em castelhano] «El panarabismo del siglo XXI – Importante discurso de Bashar al-Assad» (Tribulaciones Metapolíticas)

Manifestação gigante em Buenos Aires em defesa dos direitos

«Viemos dizer-lhes que repudiamos o ataque aos direitos dos trabalhadores, o subfinanciamento da Segurança Social e, naturalmente, a atitude insensível e desumana que representa a diminuição do poder de compra dos pensionistas», disse Palazzo, dirigindo-se aos senadores.

«Saibam que, quando levantarem a mão, com a outra vão estar a tirar o prato de comida a muitos camaradas que chegam ao fim do mês com dificuldades, para o dar aos ricos em impostos que não vão pagar», alertou.
[...]
Mas o que aí vem possui uma gravidade acrescida, como se encarregou de explicar Sergio Palazzo na mobilização de ontem em Buenos Aires: «Se algum camarada diz que não se toca no núcleo duro dos direitos dos trabalhadores, engana-se e confunde os demais», disse, citado pelo diário Página 12.

Em causa estão o aprofundamento da flexibilização laboral, o subfinanciamento do Estado, a redução de salários e pensões, a redução do valor das indemnizações por despedimento ou o não pagamento de horas extra – medidas que o governo argentino defende como forma de reduzir os custos com o trabalho e, dessa forma, atrair maior investimento estrangeiro. (Abril)

Xutos & Pontapés - «Chuva Dissolvente»

Morreu o Zé Pedro. É o maior!

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Conferências sobre a Revolução de Outubro em Leioa e Azpeitia

Nos próximos dias, Jon Kortazar, historiador e membro da comissão K17, surgida no País Basco para comemorar o centenário da Revolução de Outubro, vai dar duas conferências relacionadas com o tema.

A primeira, intitulada «O problema nacional e a Revolução soviética», tem lugar já amanhã, às 11h30, no espaço livre GKZ do campus de Leioa da Universidade do País Basco (Bizkaia). A iniciativa insere-se nas jornadas «Esperientziatik iraultza indartuz!» [fortalecendo a revolução a partir da experiência], organizadas pelo sindicato estudantil Ikasle Abertzaleak.

No próximo sábado, 2 de Dezembro, o encontro é às 11h00 no Gaztetxe de Azpeitia (Gipuzkoa). Ali, Jon Kortazar irá abordar o tema «Sovietes, como poder operário real, e comunismo de guerra». / Mais info: k17.eus

«PNV, controlando el palco desde 1977»

[De Alabinbonban] La burguesía vasca, y en particular el PNV, siempre ha demostrado un gran afán por manejar al Athletic. Un detalle pormenorizado excede los límites del blog y sería imposible citar los vínculos de tantos y tantos directivos, así que trataremos de resumir los apellidos que han ocupado el sillón presidencial, centrándonos en el periodo posterior a la mal llamada transición.
[...]
La anécdota, banal por otra parte, que mejor puede ilustrarlo fue el hecho de que el club cambiara la hora de un partido en San Mamés, cuando los clubes y no Tebas tenían poder de decisión, para que la parroquia rojiblanca pudiera volver del alderdi eguna a tiempo. Irrisorio y elocuente. (BorrokaGaraiaDa)

«Otro mapuche asesinado para que los terratenientes "vivan en paz"»

[De Carlos Aznárez] Lo que está ocurriendo en el sur, en la Patagonia mapuche es muy grave. Léase que no escribo «argentina» cuando me refiero a ese territorio, porque fueron los antecesores de estos que gobiernan actualmente, los que les arrebataron esas tierras ancestrales a sus legítimos dueños, el pueblo mapuche.
[...]
Son precisamente en esas tierras en disputa, donde el gobierno de los ricos, el de Macri, en el plano político y Patricia Bullrich (la ministra de Seguridad) en el quehacer represivo cotidiano, desea asegurar una paz de los cementerios para que sus amigos que hoy las poseen, los Benetton, los Lewis y una larga lista de terratenientes millonarios puedan seguir usufructuando de las mismas. (Resumen Latinoamericano)

Oliba Gorriak - «Ogi gogorrari, hagin zorrotza!»

Tema do álbum homónimo (2005). A banda é de Markina-Xemein (Bizkaia).

terça-feira, 28 de novembro de 2017

«Agur eta ohore adierazpen askatasuna»

[Entrevista a Andeka Jurado, detido em Maio de 2015 no âmbito da Operação Aranha contra a liberdade de expressão nas redes sociais e primeira pessoa a ser condenada por «retweetar». Trabalho de Axier Lopez] Adierazpen askatasunaren mugei buruzko eztabaida gosea baino zaharragoa da. Ezin konta ahala iritzi daude, gaia filosofiaren mailaraino eramanez. Espainiako erregimenean, ordea, ez dago zalantzarako tarterik. PPren eskutik, arauz –Mozal Legeak– eta epaiz josten ari da autozentsura ideologikoa. Gurpil errepresiboaren azken itzuliak Andeka Jurado harrapatu du: Twitterren bertxiotzeagatik lehen zigortua da. / Ver: argia

«Lucha de clases, papel del reformismo europeo y el monstruoso Estado español»

[Iñaki Gil de San Vicente, pensador marxista e militante independentista basco, entrevistado por Aminta Beleño Gómez, para a ABP] Durante su reciente visita a Venezuela, el conocido luchador independentista vasco, Iñaki Gil de San Vicente, hizo un espacio en su apretada agenda de conferencias, foros, intercambios y visitas a espacios de construcción popular bolivariano, para conversar sobre la situación actual del proceso independentista en Catalunya, y las perspectivas reales que tiene el pueblo catalán sobre el derecho a Independencia que proclamó desde las urnas; actualmente impreciso por la negación represiva del Estado español y las ambivalencias de la dirigencia independentista catalana. / Ver: Agencia Bolivariana de Prensa

«Revolução de Abril (III). O 25 de Novembro de 1975»

[De Ana Saldanha / texto de 2012]
Quando passam 38 anos sobre o 25 de Abril de 1974, concluímos a publicação de três artigos sobre esse momento fundamental da nossa história. Que continua bem presente, por muito que isso doa aos que continuam a sonhar com o que chamam regime anterior. / Ver: odiario.info / Texto em PDF acessível aqui

«El Desafío», doc. sobre Fidel na ONU em 79

El Desafío é um documentário do cineasta cubano Santiago Álvarez sobre o discurso pronunciado pelo primeiro secretário do Comité Central do Partido Comunista de Cuba, Fidel Castro, no 34.º período de sessões da Assembleia Geral das Nações Unidas, celebrado em Nova Iorque a 12 de Outubro de 1979.

Fidel - discurso completo nas Nações Unidas - 1979Sobre o trabalho de Santiago Álvarez, ver cubacine.cult.cu

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Cerca de 5000 pessoas manifestaram-se pela liberdade dos jovens de Altsasu

Milhares de pessoas manifestaram-se, este domingo, em Altsasu (Nafarroa) pela liberdade dos jovens da localidade incriminados na sequência de uma zaragata num bar com dois pikolos, a 15 de Outubro de 2016, e acusados do crime de «terrorismo». Três deles - Adur, Jokin e Oihan - estão há mais de um ano na cadeia.

Adur, Jokin e Oihan estão há mais de um ano na prisão e tudo parece indicar que ali vão continuar até ao julgamento, que, soube-se esta semana, irá decorrer no tribunal de excepção espanhol, em Madrid, de 17 a 27 Abril de 2018.

O ahotsa.info aproveitou para conversar com Isabel Pozueta, mãe de Adur, que agradeceu a todos pela solidariedade recebida e transmitiu as suas impressões sobre o julgamento e as circunstâncias que o envolvem.

Mobilização pela liberdade dos de AltsasuVer: ahotsa.info e argia

A 32 anos do seu assassinato, Mikel Zabalza foi homenageado em Orbaizeta

O jovem navarro foi preso pela Guarda Civil, em Donostia, a 26 de Novembro de 1985. Apareceu morto no rio Bidasoa 20 dias depois. 32 anos volvidos, continua-se a exigir «verdade, justiça e reparação», e «garantias de não repetição».

Dezenas de pessoas homenagearam Mikel Zabalza, ontem, frente à casa onde nasceu, na Fábrica de Armas de Orbaizeta (Aezkoa ibarra, Nafarroa).

Txalapartaris, um bertsolari e o cantor Anje Duhalde participaram no acto, que contou com intervenções/leituras. Nelas houve espaço para evocar Ion Arretxe, preso e torturado juntamente com Mikel, e que faleceu este ano.

Há 32 anos, a Guarda Civil prendeu o natural de Orbaizeta em Donostia. A 15 de Dezembro, o jovem navarro apareceu morto no rio Bidasoa. Para os familiares e a maioria da sociedade basca, Mikel faleceu quando estava a ser torturado pela Guarda Civil. Hoje, continua a reclamar-se o esclarecimento do seu assassinato.

«Mikel Zabalza gogoratu dute bere hilketaren 32. urtemugan»Ver: ahotsa.info

«Alterações legislativas de Temer premeiam o latifúndio»

As alterações legislativas em curso deixam em evidência que «o objectivo é libertar terras públicas e devolutas ao mercado, premiando o latifúndio», neutralizando desse modo «regimes fundiários que garantem o acesso à terra aos trabalhadores rurais e que estabelecem reconhecimento e protecção da posse da terra em favor de indígenas, quilombolas e outros povos e comunidades tradicionais».
[...]
Desde a promulgação da Lei de Terras de 1850 – lembra Julianna Malerba –, a construção da propriedade privada no Brasil «deu-se por meio da expulsão violenta dos povos indígenas das suas terras e da exclusão de um conjunto enorme de homens e mulheres pobres do acesso à terra».

E, hoje em dia, existe uma «tentativa muito clara de desconstruir os regimes fundiários instituídos pela Constituição Federal de 1988 e, sobretudo, as premissas que os balizam», estabelecendo que «a destinação de terras públicas e devolutas deve ser compatível com o Plano Nacional de Reforma Agrária» e que «a propriedade deve ser condicionada ao cumprimento da sua função social e ambiental». Ou seja, um ataque à legislação tendente a proteger os excluídos. (Abril)

Kemal Okuyan: «Shut down the NATO bases, withdraw from the alliance!»

[De Kemal Okuyan, secretário-geral do Partido Comunista da Turquia (TKP)] Nationalism means not seeing your nation’s faults. In other words, showing tolerance towards the thieves, exploiters and tyrants of your own nation…

It differs from patriotism. Patriotism is the will of freeing your country from the thieves, unjust people, exploiters and tyrants.
For this very reason, our nationalists get difficulty in challenging the U.S. and NATO or fall into hesitation whilst scolding the «Western imperialism».

What is NATO?
Everyone says that NATO is an international organization in the service of the U.S. imperialism's interests, which is a true description still with a huge deficiency. NATO was established in order to protect the whole capitalist system, the terrible social system dominating almost all the world including Turkey.

That is to say, NATO is an organization of capitalists. It is a giant terror organization which attacks the working class and progressive movements for the interests of capitalists. / Ler: In defense of communism

domingo, 26 de novembro de 2017

Siemens-Gamesa anuncia despedimento de 155 trabalhadores no País Basco Sul

A administração da Siemens-Gamesa anunciou esta quinta-feira, 23, a intenção de despedir 155 trabalhadores em Hego Euskal Herria: 48 no centro de Zamudio (Bizkaia) e 107 em várias instalações localizadas em Nafarroa. Para o sindicato LAB, a atitude dos governos navarro e de Gasteiz «facilitou a situação».

Já há algum tempo que a multinacional espanhola do sector das energias renováveis andava a referir a necessidade de proceder a uma reestruturação para «manter a competitividade», ou seja, despedir trabalhadores. No início do mês, falava-se na possibilidade de despedir 6000 funcionários em 24 países.

Para já, anunciou o despedimento de 272 trabalhadores no Estado espanhol, 155 dos quais na Bizkaia (48 no centro de Zamudio) e em Nafarroa (92 em Sarriguren, 11 em Orkoien e quatro em Agustinos.

Numa nota, o sindicato LAB sublinha que a Siemens-Gamesa «não é uma empresa em crise», tendo registado «recordes de facturação e lucros no ano passado, 301 milhões de euros».

O sindicato considera que os governos navarro e de Gasteiz fizeram de «porta-vozes da empresa», nomeadamente ao afirmarem que o «impacto» da reestruturação seria «mínimo».

Desta forma, os responsáveis políticos «deram asas aos despedimentos» anunciados e, agora, vêm a público, «mostram-se chocados» e «rasgam as vestes», critica o sindicato, exigindo a ambos os governos que denunciem publicamente os despedimentos. / Ver: LAB

«Boro, um jornalista na cadeia por partilhar tweets?»

[Canarias Semanal: «Boro, ¿Un periodista a la cárcel por compartir tuits?»] O Ministério Público pediu um ano e oito meses de cadeia, além de 12 anos de inabilitação absoluta e mais dois de liberdade vigiada, para Boro, jornalista do La Haine, no âmbito da da chamada Operação Aranha.

Esta operação, promovida pela Procuradoria da Audiência Nacional – tribunal de excepção espanhol – em Abril de 2014, saldou-se com a detenção de 21 pessoas, que foram acusadas de crimes de enaltecimento do terrorismo e de humilhação das vítimas.

Recentemente, entrou na cadeia de Basauri Alfredo Remírez, natural de Amurrio, de 37 anos, e que se tornou a primeira pessoas a ir parar à prisão por expressar a sua opinião através do Twitter.

No caso de Boro, este não é o primeiro processo que tem de enfrentar como consequência da sua actividade como jornalista do La Haine – que não se centra nos perus da Casa Branca ou em festivais tech da moda.

Em Maio do ano passado, depois de depor do tribunal de excepção espanhol, em Madrid, Boro deu uma entrevista a Juan Carlos Mohr, que serviu de base a esta vídeo-reportagem, na qual explica o seu caso.
 Ver: lahaine.org

«Fidel: La realidad de lo maravilloso»

[De Jorge Zabalza] A cada ataque del imperialismo, Fidel respondió con una medida de profundización de la revolución o con una contramaniobra inesperada que dejaba perplejo al mundo entero. Sesenta años después de la victoria, podía haber escrito sobre sus cualidades de estadista pero, desde mi punto de vista, es preferible rescatar sus proezas revolucionarias, volverlo a ver entrando a La Habana en la torreta de un Sherman, o pistola en mano, recorriendo Playa Girón. Recordar el Fidel de 1960 de la misma manera que en 1958 los blancos recordaban las cargas de los lanceros de Aparicio en 1904. Como historia viva y actual.

En esta América Latina convulsionada por el retorno de los brujos y el nuevo empuje del intervencionismo yanqui, cuánto extrañamos al Fidel de los remolinos ideológicos, de la expresión muscular del marxismo –¿no es eso la praxis?– que rompió con la coexistencia pacífica y desvirtuó la tesis de la vía pacífica. Los pueblos de América Latina necesitan el Fidel que conmovió este continente, que lo hizo dejar de ser la reserva ideológica del imperialismo. Entre el desfile triunfal de La Habana y la victoria de Playa Girón, en poco más de dos años, América Latina sufrió un cambio brutal: Fidel Castro. En esos escasos dos años su talla cobró las dimensiones de Bolívar, Martí y San Martín. (lahaine.org)

«Breve história da NATO de 1991 aos dias de hoje (IX, X)»

[De Manlio Dinucci] O ataque EUA/NATO à Síria segue o padrão anteriormente experimentado, nomeadamente na Líbia. Mas o golpe de estado na Ucrânia traz outros elementos. No lugar da tropa de choque utilizada no Médio Oriente, recrutada entre o terrorismo islâmico, surgem agora grupos paramilitares neonazis. A violência contra os povos assume aqui contornos mais especializados, tomando como alvo particular os comunistas e os sindicalistas. O imperialismo assume a aliança com o fascismo. (odiario.info)

sábado, 25 de novembro de 2017

A propósito do Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres

Ver NOTA e FOLHETO do Movimento Democrático de Mulheres (MDM) sobre a violência contra as mulheres
O MDM entende que toda e qualquer violência física, sexual ou psicológica contra as mulheres é uma violação dos direitos humanos, uma afronta à dignidade das mulheres e uma forma de discriminação sobre as mulheres. É um obstáculo à plena participação das mulheres na vida económica, social, política e cultural, com efeitos negativos no desenvolvimento e no progresso do país. A violência contra as mulheres é um crime que não pode ser tolerado ou justificado pela cultura, tradição, religião ou relação de poder dentro da família, comunidade ou Estado. A violência entre pessoas não pode ser tolerada nem banalizada.

Ver tb: «ELA [Sindikatua] denuncia la violencia machista» (ELA Sindikatua)
Txakartegi ha destacado que la violencia machista tiene miles de caras y que golpea a las mujeres por el hecho de ser mujeres, en un contexto en el que la relación de poder beneficia a los hombres. «Es una cuestión de poder», ha subrayado Txakartegi.

Para esta responsable de ELA, la violencia sexista es un grave problema social. «Es más que evidente que la precariedad y la pobreza a la que se somete a las mujeres aumenta la dependencia económica y social y, junto con ello, las posibilidades de ser objetivo de la violencia machista».

«Desde Alcalá-Meco, con acritud»

[De Manu Azkarate] «Don Ramón», así se hace llamar la persona que ejerce de subdirector médico en esta prisión, es decir, el máximo responsable de todo lo que atañe a la salud de los presos aquí encerrados.

«Don Ramón», proveniente de la cárcel de Puerto de Sta. María, –donde también ejerció otro médico muy conocido por los presos políticos vascos de una época, bautizado como «Mengele»–, es en la actualidad uno de los mayores responsables de la no excarcelación de Ibon Iparragirre. El, junto con el director, ha decidido que Ibon pase sus últimos días en prisión.
[...]
Estoy convencido de que Ibon saldrá de prisión antes de que sea demasiado tarde. Saldrá gracias a la presión popular y a otro tipo de gestiones, gracias a todas las movilizaciones e iniciativas que está generando su caso. (lahaine.org)

«Canto de amor a Estalinegrado»

[De Gustavo Carneiro] Entre os múltiplos e extraordinários feitos alcançados pela Revolução de Outubro e pelo subsequente processo de edificação do socialismo, a vitória sobre o nazi-fascismo na Segunda Guerra Mundial é sem dúvida um dos mais notáveis. Fosse apenas pelo papel decisivo desempenhado pela União Soviética no esmagamento do nazi-fascismo e na criação de uma ordem mundial mais democrática e progressista e esta primeira experiência vitoriosa de construção do socialismo já mereceria um lugar cimeiro entre as grandes epopeias libertadoras da história da Humanidade.

Por mais que historiadores e estúdios de Hollywood o tentem ocultar, foi sobretudo graças à União Soviética – ao seu sistema socialista, ao seu Partido Comunista, ao seu Exército Vermelho e ao seu corajoso e abnegado povo – que o nazi-fascismo não conseguiu erguer o seu ansiado império de mil anos baseado na mais brutal exploração, no trabalho escravo e na supremacia da raça dos senhores. Este sinistro objectivo dos sectores mais agressivos e chauvinistas do grande capital alemão ruiu, foi derrotado, na Frente Oriental, nas estepes e ruas das cidades soviéticas. (avante.pt)

Fidel Castro: internacionalista e anti-imperialista

No dia em que passa um ano sobre a morte do líder da Revolução Cubana, Fidel Castro Ruz, deixamos dois textos que ilustram como o Comandante fez do anti-imperialismo e da solidariedade internacionalista elementos centrais da política externa de Cuba.

«Fidel Castro, ícono de liberación contra el racismo en África» (telesurtv.net)
En 1961 el gobierno cubano envió un barco con apoyo a las fuerzas militares de Argelia, a su regreso a La Habana trajo consigo a cientos de heridos y niños huérfanos para ser atendidos, iniciaba entonces, la cooperación internacionalista de Fidel Castro en África.

En el año 63 vuelve a ser invadida la nación africana por fuerzas marroquíes y la respuesta de los cubanos fue inmediata. Apoyar en la defensa de ese territorio ante el intervencionismo era más que un deber, pues Argelia era considerado aliada de Cuba en África.

Luego la participación de Cuba en misiones internacionalistas para la liberación del régimen racista y colonialista se hizo presente en países como Ghana, Congo (Brazzaville), Zaire, Guinea Ecuatorial, Zimbabue, Etiopía, Somalia, Eritrea, Yemen, Tanzania, Angola, Namibia y Guinea Bissau.

«Fidel Castro, internacionalista solidario» (investigaction.net)
[De Salim Lamrani] El padre de la Revolución Cubana ha tendido una mano generosa a los pueblos necesitados y ha ubicado la solidaridad y la integración en el centro de la política exterior de Cuba.

Basándose en la máxima de José Martí «Patria es humanidad», Fidel Castro ha hecho de la solidaridad internacionalista un pilar esencial de la política exterior de Cuba.

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Boro LH: «Se nos calamos, perdemos tudo» [Operação Aranha]

[Juan Carlos Mohr] Vídeo realizado em Maio do ano passado, após o depoimento de Boro LH na Audiência Nacional espanhola, no âmbito do processo pelo qual será julgado no próximo dia 30.

«Si nos callamos lo perdemos todo»Ver: lahaine.org

Boro LH: «Isto é uma perseguição por motivos ideológicos»
Declarações de Boro, jornalista do La Haine e do Kaos en la Red, que será julgado na próxima semana na AN espanhola por «enaltecimento do terrorismo», e de Rubén Ollo, detido em Iruñea a 7 de Setembro de 2017 e acusado de «enaltecimento e humilhação às vítimas».Ver: ahotsa.info

«EUA poderão ficar na Síria para evitar "vitória" de Assad e do Irão»

Até aqui, Washington tem justificado a sua presença no território sírio com a necessidade de combater o chamado Estado Islâmico. Algo que faz de forma ilegal, sem consentimento do governo de Damasco e sem um mandato das Nações Unidas, pese embora as declarações recentes do secretário de Estado da Defesa, James Mattis, a apontar em sentido contrário: «a ONU basicamente disse-nos que fôssemos atrás do Daesh. E nós andamos lá atrás deles.»

É longa a lista de intervenções militares norte-americanas sem aprovação das Nações Unidas, bem como a das suas «justificações» para lançar nas TV e convencer os «cidadãos» da justeza dos seus bombardeamentos, operações e destruição de estados soberanos.

De acordo com a peça do Washington Post, os EUA estarão decididos a manter-se no terreno para servir de contrapeso às forças vitoriosas de Bashar al-Assad – que não foi varrido do mapa, como pretendido – e dos seus aliados russos e iranianos. (Abril)

«Los ciclos de la CIA»

[De Mario Benedetti] Artículo publicado en 1976, después del atentado al avión de Cubana de Aviación. Sobre los curiosos retrasos de la prensa burguesa en informar según qué cosas. // Publicado originalmente en la Revista Casa de las Américas, nro. 99, en octubre de 1976. Apareció con la siguiente nota: «Con motivo de la nueva y salvaje agresión yanqui contra Cuba, de resultas de la cual un avión de Cubana de Aviación fue destruido en pleno vuelo sobre el mar Caribe, el pasado 6 de octubre, el compañero Mario Benedetti publicó el artículo que aquí reproducimos, con carácter emergente». (lahaine.org)

«100 anos depois, alguns factos esquecidos da Revolução Russa»

Este texto de um sítio progressista francês recorda aspectos relevantes do impacto global da Revolução de Outubro e do papel da URSS. Mas publicamo-lo também por vir de um país cujo partido comunista, celebrando o centenário à sua maneira, omite inteiramente o papel da URSS na derrota do nazi-fascismo e na luta anti-imperialista. (odiario.info)

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Conferência em Bilbo: «Luta de classes e repressão»

Por iniciativa da K17, no próximo sábado, 25, o 7katu Gaztetxea acolhe, ao meio-dia, a mesa-redonda «Luta de classes e repressão», que contará com a participação de Boro, jornalista do La Haine. Zatoz!

Ver tb.: «Boro, jornalista do La Haine, é julgado a 30 de Novembro» (aseh)

«Breve história da NATO de 1991 aos dias de hoje (VII, VIII)»

[De Manlio Dinucci] Com o seu «novo conceito estratégico» a NATO arrogou-se a possibilidade de intervir em «não importa que missão em não importa que parte do mundo». Criou e associou-se a grupos terroristas e ao Estado terrorista por excelência, o estado sionista de Israel. A destruição do Estado Líbio não gerou apenas um saque nacional e uma tragédia regional. Assentou um profundo golpe em toda a aspiração do continente africano a libertar-se do neocolonialismo. (odiario.info)

«El antiguo Primer Ministro de Qatar explica cómo se fraguó la Guerra de Siria»

En una entrevista a la BBC el antiguo Primer Ministro de Qatar, Hamad Bin Jassim, ha confirmado que la Guerra de Siria fue coordinada desde el principio por Estados Unidos, Gran Bretaña, Turquía, Arabia saudí, Jordania y Emiratos Árabes Unidos, además del propio Qatar.

Todo comenzó tras la victoria de Hezbollah contra Israel en 2006 en el sur de Líbano. Jassim admite que los demás países pusieron a Qatar al frente de lo que debía parecer una guerra «civil» en Siria entre distintos bandos. (Movimiento Político de Resistencia)

Berri Txarrak – «Denak ez du balio»

Com Tim McIlrath, dos Rise Against. [Letra / tradução]

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Boro, jornalista do La Haine, é julgado a 30 de Novembro

Ao cabo de quase três anos de espera, já há data marcada para o primeiro dos julgamentos que Boro LH, jornalista do La Haine e Kaos en la red, vai enfrentar, acusado de «enaltecimento do terrorismo» e incriminado na segunda fase da conhecida «operação aranha», contra usuários das redes sociais. No Twitter foi lançada uma campanha em solidariedade com ele, com a etiqueta #AplastaLaAraña (esmaga a aranha). O Ministério Público (MP) pede um ano e oito meses de prisão, 12 de inabilitação e dois de liberdade vigiada.

Boro foi preso na sua casa por agentes da Guarda Civil, a 6 de Novembro de 2014, e conduzido ao quartel da Avenida Galicia, em Iruñea. Não foi a sua primeira detenção: sete meses antes foi preso quando fazia a cobertura de uma mobilização contra a monarquia em Madrid (o MP pede seis anos de cadeia e 6200€ de multa). Dois meses depois foi detido novamente numa cobertura jornalística - de uma «acção okupa» em Iruñea, em que participaram cerca de 100 pessoas e em que os únicos detidos foram dois jornalistas e um menor. O caso acabaria por ser arquivado.

Foram três detenções em sete meses. Para o La Haine é claro que o julgamento no âmbito da «operação aranha» é fabricado à medida de Boro, de modo que, quando chegar o momento do julgamento relacionado com a mobilização de Madrid, já tenha antecedentes penais. Um julgamento ad hoc motivado apenas pelo seu trabalho jornalístico no La Haine e pelas diversas colaborações com outros meios de comunicação independentes.

A acusação, como em todos os casos de ataques policiais contra a liberdade de opinião, é uma interpretação interessada das diversas publicações de Boro na sua conta pessoal de Facebook. Para além disso, o jornalista já tinha sido criminalizado pelo diário ABC numa notícia repleta de mentiras e seguramente proveniente do gabinete de imprensa da Guarda Civil.

O caso de Boro insere-se numa longa lista de pessoas detidas por expressarem livremente a sua opinião nas redes sociais. Para o La Haine, esta perseguição é motivada pelo trabalho jornalístico de Boro (as suas opiniões no Facebook são uma mera desculpa para o incriminar) mas constitui também um ataque contra o próprio La Haine, uma represália por andar há 17 anos a informar do lado dos movimentos sociais.

O julgamento de Boro tem lugar a 30 de Novembro, às 10h00, na Audiência Nacional espanhola, na sala presidida pelo juiz Felix Alfonso Guevara. / Ver: argia e aseh

Julgamento dos jovens de Altsasu é daqui a meio ano

Três dos oito jovens de Altsasu incriminados no «bizarro processo» – são acusados do crime de «terrorismo» por causa de uma zaragata ocorrida num bar com dois pikolos a 15 de Outubro de 2016 – estão em prisão preventiva há mais de um ano. Agora, os seus familiares informaram que o tribunal de excepção espanhol decidiu julgá-los entre 17 e 27 de Abril, daqui a meio ano, depois de lhes ter recusado a liberdade.

Acusados pela juíza Carmen Lamela de um «crime de terrorismo» – por causa de uma «confusão num bar» –, oito jovens foram incriminados e incorrem em penas que vão dos 12 anos e meio aos 62 anos e meio de cadeia (para a maioria foram pedidos 50 anos).

Quando chegar o julgamento, Adur Martínez de Alda, Oihan Arnanz e Jokin Unamuno, estarão há mais de 16 meses na cadeia – e no regime mais duro.

Como há muito foi denunciado, trata-se de um ataque contra um povo que, de forma activa, há muito denuncia que a Guarda Civil está a mais em Altsasu, localidade com um dos índices mais elevados de polícia por habitante na Europa. / Ver: lahaine.org e aseh

«Migrantes são vendidos na Líbia, país que a NATO destruiu»

Na última semana, têm vindo a público notícias sobre o escândalo da venda de escravos «em pleno século XXI», com referências à crise migratória e humanitária, ao «flagelo» existente na Líbia, mas sem alusões ao que o motiva, nomeadamente a destruição do país norte-africano pela NATO.
[…]
Em 2010, a Líbia era o país com maior Índice de Desenvolvimento Humano no continente africano, de acordo com dados das Nações Unidas. Hoje, com os seus imensos recursos aquíferos, petrolíferos e de gás a saque, a população das cidades líbias, sofre escassez de água, cortes de luz e falta de instalações médicas.

Para além disso, as principais ligações rodoviárias estão cortadas, em virtude das operações militares e da proliferação de milícias. Os sequestros, o tráfico de armas e de pessoas são frequentes.

Foi neste país do Norte de África que se redescobriu «o flagelo» da escravatura. E, com horror, a existência de «redes de tráfico» que maltratam os «migrantes», afligidos por «cenários de guerra». (Abril)

«Processo de paz em perigo na Colômbia»

[De Bruno Carvalho] À medida que o tempo avança, os perigos aumentam. Para além das jogadas de Álvaro Uribe Vélez, ex-presidente de extrema-direita altamente vinculado ao paramilitarismo, o ex-vice-presidente de Juan Manuel Santos, Vargas Lleras prepara-se para assaltar o poder presidencial nas próximas eleições com a promessa de fazer reverter muitos dos pontos negociados.

Se é claro que uma parte da oligarquia parecia entender que a paz poderia favorecer o clima económico no país, parece cada vez mais claro que há um importante sector que está disposto a fazer sangrar a Colômbia para alimentar os seus negócios e fazer perpetuar uma guerra que com diferentes protagonistas e com intervalos persiste desde finais do século XIX. (Abril)

terça-feira, 21 de novembro de 2017

Mais de 3000 pessoas manifestaram-se em Donostia contra o projecto do Metro

Por iniciativa da associação de moradores Satorralaia, mais de 3000 pessoas manifestaram-se na capital guipuscoana, no sábado passado, 18, contra o início das obras do Metro de Donostia, anunciado pelo Governo de Gasteiz, e exigir a paralisação de um projecto que desperta ampla oposição social.

Em seguida, excerto da nota da Satorralaia: «Insistimos una vez más: el Gobierno Vasco no puede imponer la pasante de Metro a la fuerza y el proyecto debe paralizarse inmediatamente para abrir un proceso de debate y participación social sobre la mejor solución de transporte público en Donostia. La mayoría de la población se muestra contraria a la construcción de un Metro en Donostia por ser una obra innecesaria, impuesta y un derroche. Donostia dispone de una red de transporte público relativamente buena y existen soluciones más eficaces y racionales para mejorar la movilidad: el bus es hoy la mejor opción en movilidad urbana y la clave radica en coordinar el Topo y las principales líneas de Dbus, creando pequeños centros de transbordo (Topo-Bus) para facilitar a los/as usuarios/as comarcales del Topo acceder a las distintas zonas y lugares de trabajo de la ciudad en autobuses con buenas frecuencias. En cuanto a la red de EuskoTren, una duplicación de la vía donde sea necesario y una mejora de la integración urbana del Topo en zonas como Pasaia o el Paseo de Errondo son mucho más interesantes que derrochar 200 millones de euros en la construcción de un metro hasta el Paseo de la Concha, que es absolutamente innecesario.

Asimismo, denunciamos nuevamente la manipulación con la que el Gobierno Vasco pretende lanzar una cortina de humo sobre esta imposición inaceptable, puesto que ha cambiado el nombre del proyecto de Metro para hablar de “variante del Topo” a sabiendas de que la pasante de metro cosecha suspensos en la opinión de gipuzkoanos y donostiarras. La pasante que pretende construir en Donostia es un Metro, ¡que no te engañen!» / Ver: lahaine.org

«O mui ferido orgulho nacional»

[De António Santos] Portugueses de tão delicada sensibilidade nacional: soubésseis vós o que se come na Escola Pública e daríeis de barato os banquetes do Panteão; vísseis como está o vosso governo há trinta anos prostrado aos pés da Alemanha e da França e não haveria Europeus nem Ronaldos bastantes para vos salvar do opróbrio; experimentásseis as humilhações e as injúrias que a Nação permite aos seus trabalhadores e mandaríeis para a puta que os pariu as virgens ofendidas dos símbolos da Nação. Porque essas lágrimas fáceis, que chorais com os símbolos e não emprestais à luta na forma de suor, não são lágrimas. São crocodilo, quase tudo, e cloreto de sódio.

Bem sei que hoje em dia o Panteão, a Bandeira e a Selecção são mais Nacionais do que o Salário Mínimo Nacional, o Serviço Nacional de Saúde e a Escola Pública Nacional. E eu cá, no entanto, preferia poder orgulhar-me dos últimos. (manifesto74)

«Bloqueio saudita deixa 5 cidades sem água no Iémen»

Com o bloqueio imposto, o Iémen deixou de importar combustível, necessário ao funcionamento das redes de abastecimento de água e saneamento, bem como material necessário ao tratamento da água.
[...]
Neste momento cerca de 2,5 milhões de iemenitas estão sem acesso a água potável, refere o CICV, sublinhando que a população fica assim sujeita a um novo grande surto epidémico, num momento em que o país parecia recuperar do surto de cólera que, desde Abril deste ano, infectou mais de 940 mil pessoas e provocou a morte a mais de 2200.

O alerta lançado hoje segue-se ao que foi dado, na passada sexta-feira, por Alexandre Faite, chefe da delegação do CICV no Iémen. Então, Faite chamou também a atenção para as consequências do bloqueio ao nível das estruturas sanitárias, que, «tendo estado a funcionar no limite durante meses, correm agora o risco de colapsar por completo». (Abril)

«"Sin miedo", película imperdible sobre los 45.000 desaparecidos en Guatemala»

[De Marcelo Colussi] Acaba de presentarse en Guatemala la película Sin miedo, del realizador ítalo-español Claudio Zulian.

«Sin miedo» [trailer]
"Sin Miedo", una película de Claudio Zulian - Trailer from Alebrije Producciones on Vimeo.

La idea es que todo el mundo conozca de una verdad bastante, o muy silenciada: Guatemala sufrió una terrible guerra interna de 36 años de duración entre 1960 y 1996. Producto de ello murieron 200.000 personas, y 45.000 fueron desaparecidas por el Estado. El 82% de esas víctimas fue población maya. Terminada la guerra, más allá del silencio de las armas, nada cambió en la estructura básica de la sociedad, pues continúa siendo uno de los países del mundo donde la distancia entre los acaudalados y los desposeídos es de las más abrumadoras. De hecho, con un 60% de su población bajo el límite de la pobreza (2 dólares diarios de ingreso, según la ONU), Guatemala, siendo territorio productor neto de alimentos, presenta una de las tasas de desnutrición más altas del globo. (lahaine.org)

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Santi e Josu na memória

Faz hoje 33 e 28 anos, respectivamente, que Santi Brouard e Josu Muguruza, militantes e dirigentes do Herri Batasuna, foram mortos a tiro pelos fascistas espanhóis, o primeiro no seu consultório de pediatria, em Bilbo, e o segundo no Hotel Alcalá, em Madrid.

Em 1984 e 1989, os fascistas espanhóis, por via dos GAL, fizeram questão de assinalar o aniversário da morte de Francisco Franco assassinando dois destacados dirigentes abertzales e independentistas bascos.

SANTI BROUARD, natural de Lekeitio (Bizkaia), tinha de 65 anos e era médico pediatra, presidente do partido comunista HASI, membro da Mesa Nacional do Herri Batasuna e deputado eleito pela Bizkaia ao Parlamento de Gasteiz.

JOSU MUGURUZA, natural de Bilbo, tinha 41 anos, era jornalista, membro da Mesa Nacional do Herri Batasuna e deputado eleito pela Bizkaia no Congresso espanhol.

«Santi Brouard killed by the Spanish State»Honras fúnebres e reacção popular ao assassinato de Santi Brouard.

«Zohardia» (documentário)
Zohardia from Fite Zinema on Vimeo. Documentário sobre Josu Muguruza, 25 anos depois do seu assassinato, «para recuperar a sua figura e dá-la a conhecer».

«Nola isilarazi jendea sare sozialetan?»

[De Lander Arbelaitz] Laster hilabete Alfredo Remirez Erreharria espetxean daukatela. Twitterren iritzia emateagatik Espainiako Estatuan espetxeratu duten lehena da amurriarra.

Logika ez da berria. Guttembergek inprenta 1448an asmatu zuenetik, liburu eta ideien hedatzea ez zuen begi onez ikusi Espainiako Inkisizioak, eta azkenean, 1551n Index Librorum Prohibitorum argitaratu zuen. Ezin badituzu ideiak garaitu, debeka itzazu; eta bide batez, mezulariak sutara. (argia)

«Líbano e resistência palestiniana criticam Liga Árabe por decisão sobre Hezbollah»

O governo libanês e várias facções da resistência palestiniana condenaram a Liga Árabe por ter decidido classificar como «terrorista» o movimento de resistência xiita libanês, numa reunião de emergência realizada este domingo no Cairo.
[...]
Grupos da resistência palestiniana também denunciaram a decisão, sublinhando que serve os interesses de Israel e dos EUA, e que visa satisfazer a Casa de Saud. Num comunicado divulgado hoje, a Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP) afirma que a designação do Hezbollah como organização terrorista «reflecte a hegemonia do Reino da Arábia Saudita sobre as decisões e políticas adoptadas no seio da Liga Árabe», bem como a «submissão» deste organismo «aos ditames do imperialismo norte-americano e do sionismo».

«Este ataque» revela as «verdadeiras intenções dos regimes árabes reaccionários quanto aos movimentos de resistência e forças populares que rejeitam o sionismo e o domínio norte-americano na região», salienta a FPLP, acrescentando que não é possível reconhecer legitimidade às decisões emanadas da Liga Árabe, que «expulsa a Síria, justifica os crimes de guerra no Iémen, ameaça o Líbano e permanece silenciosa sobre o bloqueio a Gaza». (Abril)

domingo, 19 de novembro de 2017

Centenas defenderam a amnistia e denunciaram situação dos presos doentes em Bilbo

Por iniciativa do Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão (MpA), centenas de pessoas manifestaram-se este sábado, na capital biscainha, em defesa da amnistia, sob o lema «Borrokaz eta Antolakuntzaz, Amnistia» [com a luta e a organização, amnistia]. A situação dos presos doentes foi especialmente denunciada.
Depois de percorrer algumas das principais ruas no centro de Bilbo, os manifestantes dirigiram-se para a Praça do Arriaga, onde terminou a mobilização e onde teve lugar a leitura do texto final.

Nele, mereceram especial destaque o refugiado político basco Javier Pérez de Nanclares Apaolaza, que ontem faleceu no México, e a presa política Belén González, que faleceu esta semana, depois de ter entregado «a maior parte da sua vida à luta pela liberdade de Euskal Herria».

Também foi alvo de especial atenção a situação dos presos políticos doentes - de que é exemplo o caso de Ibon Iparragirre, com Sida, «praticamente sem defesas e que pode morrer a qualquer momento» -, assim como a política que a motiva: aproveitar a doença para chantagear.
Neste sentido, o MpA sublinhou a necessidade de «apoiar e fortalecer a luta a favor da amnistia». Enquanto «durar a luta pela liberdade, o inimigo continuará a fazer novos presos e presas políticas, e não há mais do que duas maneiras de esvaziar as prisões: ganhar ou ceder», salientou. / Ler comunicado lido na íntegra em euskara e ver mais fotos: amnistiAskatasuna // Tradução para castelhano aqui

«La estupidez de la "soberanía compartida"»

[De Borroka Garaia] La soberanía compartida que con tanta energía defendió Ibarretxe, Imaz o ahora Urkullu parte de una premisa que es de sentido común que la hace imposible. No se puede compartir algo que no se tiene. Y para tenerla solo existe una vía , precisamente la que con tanto esmero ha tratado el PNV por bloquear y asimilar: la de la autodeterminación.

Es por ello que cuando el PNV habla de una vía vasca y de soberanía compartida lo único que está diciendo es estatuto de autonomía con aplauso popular. Por eso cuando dicen «derecho a decidir», «consulta», «estatus» y «soberanía compartida» lo que no quieren decir precisamente es derecho de autodeterminación, referéndum e independencia. Y no lo dicen sencillamente porque no quieren. De la misma forma dicen «vía vasca» por lo mismo que el nacionalismo burgués reaccionario de cualquier lugar utiliza la patria del pueblo, para ocultarse tras de ella y hacer negocio. (BorrokaGaraiaDa)

«El escape de Antonio Ledezma: otra ficha en su prontuario»

[De Misión Verdad] En 2015 el presidente Nicolás Maduro denunció un plan de magnicidio en su contra, que involucraba, entre otras personalidades de la oposición, a Antonio Ledezma. Por ello, fue imputado por los delitos de conspiración y asociación para delinquir, y en ese mismo año se le otorgó casa por cárcel como «medida humanitaria».

El plan de magnicidio, llamado Operación Jericó, se trataba de un bombardeo al Palacio de Miraflores y la sede de TeleSUR en Caracas, desde un avión Tucano. Ledezma estuvo implicado en ello, así lo confirmaron pruebas administradas por la justicia.

Desde entonces Ledezma estuvo privado de libertad hasta que la noticia de este viernes 17 de noviembre por la mañana lo tuvo de protagonista: el líder de Alianza Bravo Pueblo escapó (no hay detalles sobre el cómo) de su arresto domiciliario y cruzó la frontera hacia Colombia y llegó hasta Cúcuta [e daí já viajou para Espanha, cujo governo reaccionário está sempre disposto a acolher criminosos da oposição ao legímito governo da Venezuela Bolivariana]. (misionverdad.com)

«Os enigmas da purga monstruosa na Arábia Saudita»

[De José Goulão] A demissão forçada e possível sequestro do primeiro-ministro libanês, Saad Hariri, e a humilhação a que o presidente francês, Emmanuel Macron, foi submetido em visita relâmpago a Riade são episódios colaterais, embora importantes, da enorme purga político-religiosa em curso na Arábia Saudita desde a noite de 4 para 5 de Novembro.

Os acontecimentos em Riade, com supervisão em directo do presidente norte-americano, Donald Trump, pelo menos na fase mais crítica do arranque do golpe palaciano conduzido pelo príncipe herdeiro, Mohammed Ben Salman, poderão ter repercussões profundas no regime da mais poderosa petroditadura do Golfo, principal aliada das potências ocidentais sobretudo quando se trata de manipular a arma do terrorismo dito «fundamentalista islâmico», não apenas no Médio Oriente mas em qualquer lugar do mundo onde lhes seja conveniente. Repercussões essas que, se consolidadas, poderão ter um impacto regional e internacional dentro de um cenário com apreciável margem de imprevisibilidade. (Abril)

sábado, 18 de novembro de 2017

Supremo Tribunal espanhol confirma condenação de Andeka Jurado

O Supremo Tribunal espanhol confirmou a condenação de Andeka Jurado (Barakaldo, Bizkaia) a um ano e meio de prisão. Para a Justiça espanhola, não é necessário ser o autor de uma mensagem para «enaltecer o terrorismo», basta retweeteá-la, divulgá-la.

Andeka foi preso numa das operações Aranha contra usuários das redes sociais e condenado na Audiência Nacional espanhola por divulgar no Twitter um vídeo que o tribunal de excepção considera «enaltecedor do terrorismo» e retweetear uma foto de Josu Uribetxerria, preso da ETA que faleceu após doença prolongada.

Andeka recorreu da sentença para o Supremo Tribunal espanhol, alegando não ser ele o autor de das mensagens ou do vídeo em causa, uma vez que já existiam. Mas o tribunal confirmou a condenação, alegando que não é preciso ser-se o autor de um tweet para «enaltecer o terrorismo», bastando apenas difundi-lo. / Ver: herrikolore.org

A imagem é alusiva à liberdade de expressão na «Espanha, país de fachos». Borrokak aurrera darrai!

«Rússia vetou resolução "distorcida" sobre armas químicas na Síria»

A Rússia tem criticado reiteradamente a investigação «enviesada» do Mecanismo Conjunto da OPAQ na Síria. Há uma semana, o representante russo neste organismo, Aleksandr Shulgin, disse à RT que, relativamente ao ataque ocorrido em Abril deste ano em Khan Shaykhun, as investigações visam culpar o governo de al-Assad, não cumprem «regras básicas» e põem de lado informação que nega o envolvimento de Damasco.

A 4 de Abril de 2017, dezenas de pessoas foram mortas na sequência de um ataque com armas químicas na cidade síria de Khan Shaykhun, na província de Idlib. Sem qualquer prova, a coligação internacional liderada pelos EUA acusou de imediato o governo sírio de ser responsável e, três dias depois, lançou um ataque com mísseis contra a base de Shayrat, alegando que o ataque químico partira dali.

A Rússia tem questionado os métodos de investigação da OPAQ, acusando-a de se centrar em testemunhas anónimas em vez de investigar no terreno, e alertou, desde o início, para a possibilidade de o incidente em Khan Shaykhun ser resultado de uma explosão de um armazém com armas químicas – numa região controlada pelos chamados «rebeldes» – ou uma operação de falsa bandeira levada a cabo precisamente por esses rebeldes. (Abril)

«"Bread, Education, Liberty": 44 years later, the legacy of the Polytechnic Uprising lives on»

Like every year, on November 17th, rallies have been scheduled for today in Athens and other Greek cities in order to commemorate and honour the 43rd anniversary of the students and workers uprising in Athens, which is historically known as the Polytechnic Uprising.

The Communist Party of Greece (KKE) and the Communist Youth (KNE), as well as numerous labour organisations, students unions and women's associations, have issued statements calling for mass participation in the march for the Polytechnic.

A large rally has been scheduled to take place today (Friday) evening in downtown Athens, starting from the Polytechnic building and ending at the U.S. Embassy.

Similar rallies will take place in major Greek cities, including Thessaloniki, Patras, Heraklion, Larisa, Ioannina, etc. This year's anniversary is important for an additional reason which is the deeper involvement of Greece in the imperialist plans of USA-NATO, under the responsibility of the SYRIZA-ANEL government.

Mass and militant rally of the KKE and KNE for the Polytechnic Uprising anniversary in AthensVer: in defense of communism

«Muitos milhares pela valorização do trabalho e dos trabalhadores»

A Avenida da Liberdade encheu-se e foi pequena para a grande manifestação da CGTP-IN pela valorização do trabalho e dos trabalhadores.

É preciso uma reposição mais consistente de rendimentos e direitos e a implementação de medidas que rompam com décadas de política de direita. Se a reposição de direitos e salários é de elementar justiça e contribui para o crescimento económico, então há que prosseguir e alargar esse caminho, exigindo um aumento maior dos salários.

Vamos alargar e intensificar a acção e a luta reivindicativa nos locais de trabalho, empresas e serviços, porque a luta vale a pena, como a vida prova todos os dias.

Tomemos nas nossas mãos o nosso futuro, com a força dos trabalhadores, mobilizados na sua organização de classe, com a confiança que a história nos ensina e a determinação dada pela justeza dos nossos objectivos, unidos, esclarecidos e mobilizados - Vamos à luta! / Ver: cgtp.pt

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

«La política penitenciaria es estrategia de estado»

[De Borroka Garaia] Que los represaliados y represaliadas sean «una carga» para el estado, que tenga un coste ascendente cualquier dinámica represiva dentro o fuera de las cárceles, o que cualquier consecuencia tenga un precio es la condición base para que la balanza se incline a favor y eso está relacionado también con una estrategia política de confrontación contra el estado. En su ausencia no hay nada que poner en la balanza.

Y es que no se conoce ningún arreglo duradero para los y las prisioneras de ninguna guerra o conflicto político que no pase por una solución política, entendida mucho más allá de lo que se suele entender por ésta, que no caen del cielo sino que son arrancadas, conseguidas. Y no lo son por abogados, políticos y humanistas sino por el pueblo en lucha. Es por ello por lo que solo la amnistía como referente ineludible puede dar cuerpo político a una estrategia que suponga una carga para el estado y que será proporcional a la fortaleza del proceso de liberación nacional y social. (BorrokaGaraiaDa)

«Os comunistas ante o buraco negro do nacionalismo espanhol»

[De Ángeles Maestro] No confronto suscitado pela situação na Catalunha tem-se verificado um chocante alinhamento público entre dirigentes e ex-dirigentes da IU e do PCE e o nacionalismo espanhol herdado do franquismo. Do ponto de vista político e ideológico e do ponto de vista de classe constitui uma capitulação que prolonga a verificada no processo da Transição dos anos 70.

O que a oligarquia do Estado espanhol mais teme é que a classe operária volte a descobrir que os representantes políticos de quem lhe destroça diariamente a vida são os mesmos que, disfarçados de patriotas, esmagam os direitos nacionais dos povos. Eles, plenamente conscientes dos seus interesses de classe no conflito de Catalunha, estão a usar a fundo nos meios de comunicação ao seu serviço personagens da esquerda espanhola para tentar impedir que consciência de classe e o direito de autodeterminação se unam, como fizeram na luta contra a Ditadura. (odiario.info)

Manif. em Lisboa: «Valorizar o trabalho e os trabalhadores»

AMANHÃ, 18 de Novembro, 15h00: manifestação nacional em Lisboa, do Marquês de Pombal aos Restauradores, pela valorização do trabalho e dos trabalhadores.

«Valorizar o trabalho e os trabalhadores»Mais info: cgtp.pt