Com o bloqueio imposto, o Iémen deixou de importar combustível, necessário ao funcionamento das redes de abastecimento de água e saneamento, bem como material necessário ao tratamento da água.
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Neste momento cerca de 2,5 milhões de iemenitas estão sem acesso a água potável, refere o CICV, sublinhando que a população fica assim sujeita a um novo grande surto epidémico, num momento em que o país parecia recuperar do surto de cólera que, desde Abril deste ano, infectou mais de 940 mil pessoas e provocou a morte a mais de 2200.
O alerta lançado hoje segue-se ao que foi dado, na passada sexta-feira, por Alexandre Faite, chefe da delegação do CICV no Iémen. Então, Faite chamou também a atenção para as consequências do bloqueio ao nível das estruturas sanitárias, que, «tendo estado a funcionar no limite durante meses, correm agora o risco de colapsar por completo». (Abril)