[De Filipe Diniz] Quanto ao prémio Sakharov, a coisa é significativamente mais desequilibrada. E até arriscada. Com uma manifesta obsessão de premiar «dissidentes» recentes (só Cuba já foi brindada por três vezes), arrisca-se a premiar alguma gente a contas com a Justiça por razões que nada têm a ver com «democracia» ou «direitos humanos». Ou trastes políticos cujo valor democrático a vida se encarrega de esclarecer, como sucede com Robert Ménard, cabeça da premiada ONG Repórteres Sem Fronteiras,
maire pelo Front National, fascista e racista. António Tajani não gostou de ouvir risos no PE. Apesar da vida dura a que a conspiração imperialista o sujeita, o último a rir será o povo venezuelano. (
avante.pt)