Osasuna eta askatasuna! Indarra eta batasuna!
Saúde e liberdade! Força e unidade!
Segi antolakuntzan, segi borrokan.
Continua organizado, continua a lutar.
Leitura:
«Ya falta un año menos para la liberación. Urte berri on!»
[De Borroka Garaia] Sin embargo, cuando el capitalismo nació, también nació al mismo tiempo su aniquilador. Y allá donde u
n estado oprimió a un pueblo nació al mismo tiempo lo que destruirá tal opresión. Ese es el drama de los arriba, que nunca conocerán el sosiego permanente, la victoria final, por muy asentada que pudiera parecer su situación.
[…]
Hoy en Euskal Herria la marea está baja y en recesión. No hay apenas olas y parece casi todo en calma. Pero es una calma engañosa. La tormenta llega tras la calma, y el proceso revolucionario vasco también sigue su curso, hoy para gran parte de los ojos que miran invisible, pero las nubes se van conformando y el péndulo volverá a golpear. (BorrokaGaraiaDa)
Hertzainak - «Hertzainak»Ao vivo (1991). [Letra / tradução]
domingo, 31 de dezembro de 2017
«O eterno retorno aos Balcãs»
[De Rui Silva] O que na verdade me parece importante sublinhar é que a guerra de 1999, em todas as suas dimensões e camadas, ainda não se fechou. E que as suas consequências duradouras - com destaque para o desmembramento da federação Jugoslava, o permanente julgamento dos sérvios (colectivamente considerados) a par de uma inacreditável absolvição de bósnios, croatas e albaneses, a constituição de um território independente no Kosovo, o fortalecimento de facções islâmicas sunitas salafistas na Bósnia e no Kosovo e a progressão da NATO pelos Balcãs dentro - são ainda causa de inúmeros problemas e tensões com consequências imediatas ou a colher no futuro. (manifesto74)
«DACA, o prelúdio de uma tragédia»
[De António Santos] Com o beneplácito do Partido Democrata, o Congresso dos EUA adiou para 2018 qualquer solução para ex-beneficiários do Deferred Action for Childhood Arrival (DACA), sujeitando 800 mil imigrantes a despedimentos e deportações.
[…]
A DACA, que em 2012 foi uma moeda de troca eleitoral, pode vir agora a ser o passaporte para as leis mais xenófobas desde os campos de concentração de japoneses entre 1942 e 1946. (avante.pt)
[…]
A DACA, que em 2012 foi uma moeda de troca eleitoral, pode vir agora a ser o passaporte para as leis mais xenófobas desde os campos de concentração de japoneses entre 1942 e 1946. (avante.pt)
Red Army Choir – «One More Win»
Em Leninegrado, em plena guerra, uma canção de esperança.
Mais uma vitória!
sábado, 30 de dezembro de 2017
Palácio Euskalduna substitui trabalhadores em greve
O Palácio Euskalduna, em Bilbo, recorreu a trabalhadores por si contratados directamente para substituir os trabalhadores subcontratados pela empresa Eulen, que estão em greve por tempo indeterminado desde dia 28 e que realizam as mesmas funções que os seus colegas, mas em condições precárias, com menos direitos.
Na quinta-feira, 28, os trabalhadores em greve, mobilizados pelo sindicato ELA, dirigiram-se ao Palácio Euskalduna logo de manhã para ali se concentrarem. Foi então que descobriram que, longe de respeitar o seu direito à greve, o Euskalduna os tinha substituído por funcionários que fazem parte dos quadros – em muitos casos, pessoas que estavam a gozar as suas férias e que receberam um e-mail, na véspera, a notificá-las para se apresentarem nos seus postos de trabalho.
A situação, denunciada pelo ELA em comunicado, foi imediatamente comunicada à Inspecção do Trabalho, com a qual o sindicato se irá reunir na próxima semana.
Subcontratação e exploração
Há 45 funcionários subcontratados pela empresa Eulen a trabalhar no Palácio Euskalduna, na capital biscainha. Na quarta-feira, 27, anunciaram que iam entrar em greve por tempo indeterminado, tendo em conta que, apesar de realizarem o mesmo trabalho que os funcionários do quadro, o fazem em condições muito piores.
Numa conferência de imprensa que deram em Bilbo, estes trabalhadores revelaram que decidiram partir para a greve depois de terem solicitado à Eulen a melhoria das suas condições de trabalho, sem obter resposta às suas reivindicações.
Os trabalhadores denunciaram que, depois de muitos anos a laborar para a empresa Eulen, enfrentam situações como: jornadas laborais que ultrapassam o permitido por lei; ausência de calendário laboral; alterações de horários sem prévio aviso; falta de subsídios e prémios; salários que não são aumentados há vários anos; contratação fraudulenta; incumprimento de normas relativas a saúde no trabalho. / Ver: ela.eus e argia
Na quinta-feira, 28, os trabalhadores em greve, mobilizados pelo sindicato ELA, dirigiram-se ao Palácio Euskalduna logo de manhã para ali se concentrarem. Foi então que descobriram que, longe de respeitar o seu direito à greve, o Euskalduna os tinha substituído por funcionários que fazem parte dos quadros – em muitos casos, pessoas que estavam a gozar as suas férias e que receberam um e-mail, na véspera, a notificá-las para se apresentarem nos seus postos de trabalho.
A situação, denunciada pelo ELA em comunicado, foi imediatamente comunicada à Inspecção do Trabalho, com a qual o sindicato se irá reunir na próxima semana.
Subcontratação e exploração
Há 45 funcionários subcontratados pela empresa Eulen a trabalhar no Palácio Euskalduna, na capital biscainha. Na quarta-feira, 27, anunciaram que iam entrar em greve por tempo indeterminado, tendo em conta que, apesar de realizarem o mesmo trabalho que os funcionários do quadro, o fazem em condições muito piores.
Numa conferência de imprensa que deram em Bilbo, estes trabalhadores revelaram que decidiram partir para a greve depois de terem solicitado à Eulen a melhoria das suas condições de trabalho, sem obter resposta às suas reivindicações.
Os trabalhadores denunciaram que, depois de muitos anos a laborar para a empresa Eulen, enfrentam situações como: jornadas laborais que ultrapassam o permitido por lei; ausência de calendário laboral; alterações de horários sem prévio aviso; falta de subsídios e prémios; salários que não são aumentados há vários anos; contratação fraudulenta; incumprimento de normas relativas a saúde no trabalho. / Ver: ela.eus e argia
Familiares da presa Marta Igarriz sofrem acidente grave no regresso da cadeia
Familiares da presa política basca Marta Igarriz ficaram feridas, esta quarta-feira, no regresso da prisão de Castelló I, onde a tinham ido visitar, a 550 quilómetros de casa, na sequência de um acidente rodoviário grave ocorrido nas imediações de Leitza. Trata-se do nono acidente provocado pela dispersão este ano.
Na viatura seguiam uma irmã, uma tia e a mãe de Marta Igarriz. Após o acidente, as primeiras duas conseguiram sair do veículo pelo seu próprio pé, mas não a mãe, que teve de ser desencarcerada. A irmã da presa basca recebeu alta. A tia e a mãe continuam em observação no hospital.
A Etxerat, que divulga esta situação numa nota, denuncia o facto de centenas de bascos, familiares e amigos dos presos políticos bascos, se verem obrigados todas as semanas a enfrentar o risco colocado pelas longas deslocações para poderem exercer o seu direito às visitas.
Estas deslocações forçadas pela política de dispersão custaram a vida a 16 pessoas e provocaram centenas de feridos, sublinha a Etxerat. / Ver: lahaine.org
Na viatura seguiam uma irmã, uma tia e a mãe de Marta Igarriz. Após o acidente, as primeiras duas conseguiram sair do veículo pelo seu próprio pé, mas não a mãe, que teve de ser desencarcerada. A irmã da presa basca recebeu alta. A tia e a mãe continuam em observação no hospital.
A Etxerat, que divulga esta situação numa nota, denuncia o facto de centenas de bascos, familiares e amigos dos presos políticos bascos, se verem obrigados todas as semanas a enfrentar o risco colocado pelas longas deslocações para poderem exercer o seu direito às visitas.
Estas deslocações forçadas pela política de dispersão custaram a vida a 16 pessoas e provocaram centenas de feridos, sublinha a Etxerat. / Ver: lahaine.org
«Venezuela: Revolução Bolivariana entregou 572 mil moradias ao povo em 2017»
A GMVV foi criada em 2011 por iniciativa do comandante Hugo Chávez para atender, inicialmente, as famílias que perderam suas casas devido às fortes chuvas registradas no final de 2010. Depois, esta política habitacional foi ampliada para a população em geral.
Das 572 mil moradias entregues em 2017, 42% foram destinadas às famílias formadas por jovens entre 20 e 35 anos, o que supera a meta de 40% definida pelo Executivo.
No dia 8 de dezembro, o presidente da República, Nicolás Maduro entregou a casa número 1,9 milhão, o que representa 63,33% da meta de três milhões de casas estabelecidas para 2019. (AVN)
Das 572 mil moradias entregues em 2017, 42% foram destinadas às famílias formadas por jovens entre 20 e 35 anos, o que supera a meta de 40% definida pelo Executivo.
No dia 8 de dezembro, o presidente da República, Nicolás Maduro entregou a casa número 1,9 milhão, o que representa 63,33% da meta de três milhões de casas estabelecidas para 2019. (AVN)
«Cuba: Melhoram os indicadores de saúde e cresce a expectativa de vida»
«Atrás de cada número, estatística, do que se trata é de vidas salvadas, de qualidade de vida, de felicidade e de satisfação de nosso povo, e do compromisso de quanto mais podemos fazer cada dia».
«Bastam alguns exemplos para saber o que isso significa. Até à data Cuba registra a taxa de mortalidade infantil mais baixa de sua história. Com 4,1 em cada 1.000 nascidos vivos – o qual representa 35 falecidos menos, menores de um ano, com respeito ao mesmo período de 2016 – este indicador se prevê possa, inclusive, fechar abaixo desse número, graças aos esforços do sistema de saúde pública, e o compromisso e desvelo dos trabalhadores do setor». (Granma via Diário Liberdade)
«Bastam alguns exemplos para saber o que isso significa. Até à data Cuba registra a taxa de mortalidade infantil mais baixa de sua história. Com 4,1 em cada 1.000 nascidos vivos – o qual representa 35 falecidos menos, menores de um ano, com respeito ao mesmo período de 2016 – este indicador se prevê possa, inclusive, fechar abaixo desse número, graças aos esforços do sistema de saúde pública, e o compromisso e desvelo dos trabalhadores do setor». (Granma via Diário Liberdade)
quinta-feira, 28 de dezembro de 2017
O preso político Txema Matanzas foi libertado
O advogado santurtziarra foi libertado esta quinta-feira, depois de ter passado dez anos e nove meses na cadeia. É o penúltimo condenado no infame processo 18/98, dirigido pelo juiz-estrela Baltasar Garzón, a sair da prisão.
O preso político basco Txema Matanzas foi encarcerado em Novembro de 2007, no âmbito do processo 18/98, na parte relativa ao Ekin. É o penúltimo dos condenados no processo 18/98 a sair da cadeia. O último é Joxean Etxeberria (condenado na parte relativa ao Egin), que será libertado a 4 de Janeiro.
Matanzas saiu da prisão de Puerto III - a 1050 quilómetros de Euskal Herria - e à porta tinha familiares e amigos à sua espera. Esta noite será recebido em Gamarra (Gasteiz), onde reside.
Txema Matanzas foi um dos 47 indiciados no processo 18/98, que foram julgados entre Novembro de 2005 e Março de 2007. Nove pessoas viriam a ser absolvidas e 38 condenadas a pesadas penas pelo envolvimento em jornais, empresas, organizações sociais e políticas que o tribunal de excepção espanhol acusou de estarem ligadas à ETA.
Tratou-se de um processo vergonhoso, que figurará nos manuais da «construção do inimigo». / Ver: halabedi.eus e argia.eus
O preso político basco Txema Matanzas foi encarcerado em Novembro de 2007, no âmbito do processo 18/98, na parte relativa ao Ekin. É o penúltimo dos condenados no processo 18/98 a sair da cadeia. O último é Joxean Etxeberria (condenado na parte relativa ao Egin), que será libertado a 4 de Janeiro.
Matanzas saiu da prisão de Puerto III - a 1050 quilómetros de Euskal Herria - e à porta tinha familiares e amigos à sua espera. Esta noite será recebido em Gamarra (Gasteiz), onde reside.
Txema Matanzas foi um dos 47 indiciados no processo 18/98, que foram julgados entre Novembro de 2005 e Março de 2007. Nove pessoas viriam a ser absolvidas e 38 condenadas a pesadas penas pelo envolvimento em jornais, empresas, organizações sociais e políticas que o tribunal de excepção espanhol acusou de estarem ligadas à ETA.
Tratou-se de um processo vergonhoso, que figurará nos manuais da «construção do inimigo». / Ver: halabedi.eus e argia.eus
«A estratégia do federalismo clandestino»
[De José Goulão] Vale isto por dizer que os «europeístas» impenitentes, incluindo os românticos e mais progressistas que ninguém, projectando-se no paraíso de uma «Europa de povos federados», não vêem qualquer inconveniente em que a federalização se processe por cima e contra os povos, pelos imperadores da economia, os magnatas da especulação e respectivos protectores encarregados da repressão de índole ditatorial, da espionagem, das guerras e do expansionismo. E que tudo assim continue até à federalização total, mecanismo da exploração absoluta e global dos povos como estado supremo do «mercado livre», o capitalismo sem leis nem regras; talvez fiscalizado apenas pelos nossos bem conhecidos reguladores de faz-de-conta.
No ano de 2017, em plena Europa dita da democracia e das liberdades, deram-se mais alguns passos decisivos no sentido da liquidação da democracia e da erradicação das liberdades. Em nome da «libertação do mercado», que se dará como plenamente satisfeito – e livre – numa sociedade escravocrata federal, enfeitada por um lote sortido de direitos formais para todos os gostos e proveito de poucos. (Abril)
No ano de 2017, em plena Europa dita da democracia e das liberdades, deram-se mais alguns passos decisivos no sentido da liquidação da democracia e da erradicação das liberdades. Em nome da «libertação do mercado», que se dará como plenamente satisfeito – e livre – numa sociedade escravocrata federal, enfeitada por um lote sortido de direitos formais para todos os gostos e proveito de poucos. (Abril)
«Forças israelitas prendem mais de 600 palestinianos em três semanas»
As forças israelitas procederam à detenção de mais de 600 palestinianos desde que os EUA anunciaram o reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel, informa a Sociedade de Prisioneiros Palestinianos (SPP).
Entre os detidos figuram 170 menores e 12 mulheres, refere a agência Ma'an, bem como várias figuras conhecidas da resistência palestiniana. (Abril)
Entre os detidos figuram 170 menores e 12 mulheres, refere a agência Ma'an, bem como várias figuras conhecidas da resistência palestiniana. (Abril)
quarta-feira, 27 de dezembro de 2017
«Preso bat babesean hartu | Apadrina un preso»
[De Sendoa Jurado] De sobra es sabido que no es lo mismo paz que pacificación, que mientras que la primera se basa en la justicia, la segunda tiene como objetivo garantizar el monopolio del uso de la violencia para el imperialismo. Y en este momento del conflicto que Euskal Herria mantiene con los estados de España y Francia, el riesgo de asimilación cultural y social es mayor que nunca.
Al igual que ocurre con la caridad, en la que suele haber un montón de buitres intentando sacar provecho de la desgracia del pobre, me parece que también alrededor de los represaliados y las represaliadas se están amontonando demasiados carroñeros en los últimos tiempos con el propósito de sacar tajada política del sufrimiento de estas. No os sorprendáis si pronto nos empiezan a pedir que apadrinemos a un preso para que les enseñemos a pensar como la gente de bien de occidente, para que se reinserten. Algunos de los enemigos históricos de los presos ya se han convertido en referentes principales de la «lucha» por sus derechos. ¿Para qué? Para que, como hace la iglesia católica por medio de la caridad, nos olvidemos del problema centrándonos en sus consecuencias, para que poniendo la atención en los derechos humanos despoliticemos el conflicto. (BorrokaGaraiaDa)
Al igual que ocurre con la caridad, en la que suele haber un montón de buitres intentando sacar provecho de la desgracia del pobre, me parece que también alrededor de los represaliados y las represaliadas se están amontonando demasiados carroñeros en los últimos tiempos con el propósito de sacar tajada política del sufrimiento de estas. No os sorprendáis si pronto nos empiezan a pedir que apadrinemos a un preso para que les enseñemos a pensar como la gente de bien de occidente, para que se reinserten. Algunos de los enemigos históricos de los presos ya se han convertido en referentes principales de la «lucha» por sus derechos. ¿Para qué? Para que, como hace la iglesia católica por medio de la caridad, nos olvidemos del problema centrándonos en sus consecuencias, para que poniendo la atención en los derechos humanos despoliticemos el conflicto. (BorrokaGaraiaDa)
«A destruição da educação em nome do lucro» [Brasil]
[De Fernando Pardal] O processo de expansão do ensino privado no Brasil é uma aula de como o Estado é, como já dizia Marx no século XIX, um verdadeiro comitê gestor dos negócios dos capitalistas. A educação superior, tendo sido sempre restrita a uma ínfima minoria da população [...] passou a ser vista, principalmente a partir da década de 1990, como uma grande oportunidade de negócios para os grandes empresários.
[...]
Eles lucram bilhões, enquanto os trabalhadores têm de pagar caríssimo para conseguir o acesso à educação superior, e em condições cada vez piores. [...] para que os estudantes que estão fora da universidade tenham acesso à educação de qualidade enquanto direito e não mercadoria, precisamos lutar pela estatização, sob controle dos seus funcionários e estudantes, deste e dos outros monopólios da educação privada. (PCB)
[...]
Eles lucram bilhões, enquanto os trabalhadores têm de pagar caríssimo para conseguir o acesso à educação superior, e em condições cada vez piores. [...] para que os estudantes que estão fora da universidade tenham acesso à educação de qualidade enquanto direito e não mercadoria, precisamos lutar pela estatização, sob controle dos seus funcionários e estudantes, deste e dos outros monopólios da educação privada. (PCB)
«O colonialismo britânico matou de fome três milhões de indianos em 1943»
[«Los colonialistas británicos mataron de hambre a tres millones de indios en 1943»] En Bengala, India, durante la Segunda Guerra Mundial, Churchill llevó a cabo una estrategia económica y militar que provocó una hambruna que asesinó a tres millones de personas.
Churchill decidió llevar la mayoría de granos y víveres a sus soldados hasta Oriente Medio y Egipto, donde se hallaban defendiendo el Canal de Suez de Italia y Alemania, dejando de lado a la población civil, la cual se quedó prácticamente sin alimento.
Además el gobierno inglés decidió adueñarse de los medios de transporte que pudieran llevar alimento a Bengala, tales como camiones, autos, motocicletas y hasta elefantes de carga. Aunado a ello, los imperialistas se adueñaron de diversos campos de cultivo de arroz para convertirlos en pistas de aterrizaje. (movimiento político de resistencia)
Churchill decidió llevar la mayoría de granos y víveres a sus soldados hasta Oriente Medio y Egipto, donde se hallaban defendiendo el Canal de Suez de Italia y Alemania, dejando de lado a la población civil, la cual se quedó prácticamente sin alimento.
Además el gobierno inglés decidió adueñarse de los medios de transporte que pudieran llevar alimento a Bengala, tales como camiones, autos, motocicletas y hasta elefantes de carga. Aunado a ello, los imperialistas se adueñaron de diversos campos de cultivo de arroz para convertirlos en pistas de aterrizaje. (movimiento político de resistencia)
«El 25 en la Guerrilla» [2011]
Assim era o 25 na selva colombiana.
«Un saludo navideño, bolivariano y comunista a la guerrillerada fariana.» (ABP)Agencia Bolivariana de Prensa
«Un saludo navideño, bolivariano y comunista a la guerrillerada fariana.» (ABP)Agencia Bolivariana de Prensa
segunda-feira, 25 de dezembro de 2017
Trabalhadores do Dia na Bizkaia cumpriram primeiro de 2 dias de greve
Os trabalhadores dos supermercados Dia na Bizkaia estiveram em greve na passada sexta-feira, 22, em protesto contra as «lamentáveis» condições de trabalho que têm de enfrentar nas lojas da empresa. Os trabalhadores, que têm nova jornada de luta agendada para dia 29, pediram aos clientes do Dia que «adiram à greve» não fazendo compras nos seus supermercados.
Trabalhadores em greve e sindicatos que os representam - ELA e LAB - promoveram uma mobilização que, com o lema «Dignidade, saúde, respeito e direitos», percorreu a Kale Nagusia [Gran Vía] bilbaína até à sede regional do Governo de Gasteiz.
Entre outros aspectos, a greve nos supermercados Dia na Bizkaia é motivada pelas alterações constantes de horários e pelas transferências frequentes de loja para loja, sem aviso prévio, que impedem a conciliação familiar.
Os trabalhadores protestam também contra os salários baixos (inferiores ao acordo colectivo do sector na Bizkaia) e pelo facto de as suas baixas não serem cobertas, levando-os a realizar «altíssimos ritmos de trabalho», que prejudicam a sua saúde.
A destruição de postos de trabalho, devido ao encerramento de lojas no centro de Bilbo, a «falta de pessoal» e a elevada «instabilidade» existente são outras questões apontadas pelos trabalhadores, que afirmam estar a ser submetidos a «assédio moral» e a «uma campanha intimidatória». / Ver: Ecuador Etxea e LAB / Mais info: aseh
Trabalhadores em greve e sindicatos que os representam - ELA e LAB - promoveram uma mobilização que, com o lema «Dignidade, saúde, respeito e direitos», percorreu a Kale Nagusia [Gran Vía] bilbaína até à sede regional do Governo de Gasteiz.
Entre outros aspectos, a greve nos supermercados Dia na Bizkaia é motivada pelas alterações constantes de horários e pelas transferências frequentes de loja para loja, sem aviso prévio, que impedem a conciliação familiar.
Os trabalhadores protestam também contra os salários baixos (inferiores ao acordo colectivo do sector na Bizkaia) e pelo facto de as suas baixas não serem cobertas, levando-os a realizar «altíssimos ritmos de trabalho», que prejudicam a sua saúde.
A destruição de postos de trabalho, devido ao encerramento de lojas no centro de Bilbo, a «falta de pessoal» e a elevada «instabilidade» existente são outras questões apontadas pelos trabalhadores, que afirmam estar a ser submetidos a «assédio moral» e a «uma campanha intimidatória». / Ver: Ecuador Etxea e LAB / Mais info: aseh
Leioa Kantika Korala - «Ikilimikiliklik!»
Adaptação cénica do tema «Baga, biga, higa», de Mikel Laboa, integrado no álbum Bat-Hiru (1974).
Baga, biga, higa, / laga, boga, sega, / Zai, zoi, bele, / harma, tiro, pun! / Xirristi-mirristi / gerrena plat, / Olio zopa, / Kikili salda, / Urrup edan edo klik... / ikimilikiliklik...
Sobre o tema e a letra, mais info aqui e aqui.
Baga, biga, higa, / laga, boga, sega, / Zai, zoi, bele, / harma, tiro, pun! / Xirristi-mirristi / gerrena plat, / Olio zopa, / Kikili salda, / Urrup edan edo klik... / ikimilikiliklik...
Sobre o tema e a letra, mais info aqui e aqui.
«Villancico palestino»
[De Carlo Frabetti / escrito a 16 de Dezembro de 2001]
En Belén nacen los niños / entre un lobo y un marrano: / el lobo es el sionismo / y el cerdo es americano. //
Fuera, fuera, fuera / de Gaza y Ramala; / fuera, fuera, fuera, / que es la Nochemala. //
Los cerdos americanos / y los lobos sionistas / matan a nuestros hermanos: / ellos son los terroristas. //
Viva, viva, viva / nuestra lucha armada; / viva, viva, viva, / viva la Intifada. //
Los judíos ortodoxos / son como los talibanes: / llevan barba, llevan gorro / y cometen mil desmanes. //
Fuera, fuera, fuera... //
En Belén nacen los niños / con dos piedras en las manos, / para echar a los judíos / y a los norteamericanos. //
Viva, viva, viva...
Ver: lahaine.org
En Belén nacen los niños / entre un lobo y un marrano: / el lobo es el sionismo / y el cerdo es americano. //
Fuera, fuera, fuera / de Gaza y Ramala; / fuera, fuera, fuera, / que es la Nochemala. //
Los cerdos americanos / y los lobos sionistas / matan a nuestros hermanos: / ellos son los terroristas. //
Viva, viva, viva / nuestra lucha armada; / viva, viva, viva, / viva la Intifada. //
Los judíos ortodoxos / son como los talibanes: / llevan barba, llevan gorro / y cometen mil desmanes. //
Fuera, fuera, fuera... //
En Belén nacen los niños / con dos piedras en las manos, / para echar a los judíos / y a los norteamericanos. //
Viva, viva, viva...
Ver: lahaine.org
domingo, 24 de dezembro de 2017
Eutsi gogor! Resistam!
Eutsi gogor amnistia lortu arte!
Resistam até alcançarmos a amnistia!
Eutsi gogor gure ametsak lortu arte!
Resistam até concretizarmos os nossos sonhos!
Ibon Iparragirre eta larriki gaixo dauden presoak kalera!
Liberdade para Ibon e os presos com doenças graves!Acção recente em Gasteiz (Araba, EH).
Resistam até alcançarmos a amnistia!
Eutsi gogor gure ametsak lortu arte!
Resistam até concretizarmos os nossos sonhos!
Ibon Iparragirre eta larriki gaixo dauden presoak kalera!
Liberdade para Ibon e os presos com doenças graves!Acção recente em Gasteiz (Araba, EH).
Argala: três excertos
«La burguesía recurre a las armas cuando ve en peligro sus privilegios...»
«Condenar cualquier tipo de violencia popular es una brutal necedad...»
«Los trabajadores vascos no somos españoles ni franceses...»
Mais info: «Prólogo al libro de Jokin Apalategi: Nationalisme et question nationale au Pays Basque, 1830-1976» (marxists.org)
«Condenar cualquier tipo de violencia popular es una brutal necedad...»
«Los trabajadores vascos no somos españoles ni franceses...»
Mais info: «Prólogo al libro de Jokin Apalategi: Nationalisme et question nationale au Pays Basque, 1830-1976» (marxists.org)
«Entrevista a comandante italiano da InterUnit, unidade internacionalista da Brigada Prizak»
[Entrevista de Fabrizio Rostelli ao comandante Nemo, da InterUnit, depois de regressar do Donbass. Realizada em Roma, a entrevista foi publicada a 9 de Dezembro último no ALIAS, suplemento do jornal italiano Il Manifesto // traduzida para castelhano]
Luchó durante dos años con las armas en la mano junto a la gente de Donbass en nombre del socialismo. Esta es su primera entrevista desde que regresó a Italia en julio de 2017. Su nombre de guerra es Nemo y fue comandante de InterUnit, la unidad internacionalista fundada en septiembre de 2015. Luchó por las Repúblicas Populares de Donbass (Lugansk y Donetsk), que unilateralmente declararon la independencia de Ucrania el 12 de mayo de 2014, después de un referéndum popular.
InterUnit, que opera en la línea del frente en el noroeste de la República Popular de Lugansk, suspendió las actividades militares en enero de 2017. Sin embargo, el conflicto no cesa; la guerra civil ha continuado durante casi cuatro años y según cálculos oficiales, ya ha causado más de 10.000 muertes. Nemo prefiere mantener su anonimato. Lo conocí en Roma, su ciudad natal, al margen de una reunión pública sobre el centenario de la revolución bolchevique. Entre los presentes, los embajadores y delegados de Venezuela, Cuba y Nicaragua siguieron su intervención con interés. / Ler: EH-Donbass Elkartasun Komitea
InterUnit, que opera en la línea del frente en el noroeste de la República Popular de Lugansk, suspendió las actividades militares en enero de 2017. Sin embargo, el conflicto no cesa; la guerra civil ha continuado durante casi cuatro años y según cálculos oficiales, ya ha causado más de 10.000 muertes. Nemo prefiere mantener su anonimato. Lo conocí en Roma, su ciudad natal, al margen de una reunión pública sobre el centenario de la revolución bolchevique. Entre los presentes, los embajadores y delegados de Venezuela, Cuba y Nicaragua siguieron su intervención con interés. / Ler: EH-Donbass Elkartasun Komitea
«"Monumento a Mamsurov", del escultor osetio Zaur Dzanagov, en Fuenlabrada (Madrid)»
[De Asociación de Amigos de las Brigadas Internacionales] Es, suponemos, la alusión que hace el autor de la obra, Zaur Dzanagov –un laureado artista de Osetia del Norte– al papel que Xanti jugó en España como organizador de los grupos de guerrilleros de la República. La novela de Ernest Hemingway, Por quién doblan las campanas, tributa indirectamente un homenaje a Mamsurov-Xanti, ya que en sus visitas al hotel Gaylord de Madrid, cuartel general de los asesores soviéticos, el novelista obtuvo importante información sobre los guerrilleros que luego utilizaría en su novela. (redroja.net)
sábado, 23 de dezembro de 2017
«Ante la denegación de libertad a Ibon Iparragirre»
[De Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão] El Juez de Vigilancia Penitenciaria de la Audiencia Nacional española ha denegado la libertad al preso político vasco gravemente enfermo Ibon Iparragirre, a pesar de que sus condiciones de salud son extremas. En lugar de enviar a Ibon a su casa junto a su familia, le ha enviado al hospital para dolencias cerebrales Aita Menni de Arrasate.
El Movimiento Pro Amnistía quiere recordar que el titular de este Juzgado de Vigilancia Penitenciaria es el juez José Luis Castro Antonio. Él fue, precisamente, el que en el año 2005 concedió el tercer grado al que fuera uno de los responsables del GAL, Enrique Rodríguez Galindo (desde el 2004 estaba preso en casa). Según el auto escrito entonces por Castro, «el estado de salud del interno permite tener esta circunstancia en cuenta para la progresión de grado pretendida». Castro también aprobó la libertad condicional para Galindo en 2013, que finalmente solo cumplió 4 años de cárcel por el secuestro, tortura y asesinato de Lasa y Zabala.
José Luis Castro Antonio es, igualmente, uno de los Jueces de Vigilancia Penitenciaria que durante la década de los 90 miró hacia otro lado ante las graves torturas y asesinatos sufridos por los presos sociales clasificados como FIES, ofreciendo así un espacio de opacidad a los abusos de los carceleros. José Luis Castro es, por tanto, un mayordomo imprescindible para sacar brillo a las cloacas del Estado. / Ler: amnistiAskatasuna (euskaraz hemen)
El Movimiento Pro Amnistía quiere recordar que el titular de este Juzgado de Vigilancia Penitenciaria es el juez José Luis Castro Antonio. Él fue, precisamente, el que en el año 2005 concedió el tercer grado al que fuera uno de los responsables del GAL, Enrique Rodríguez Galindo (desde el 2004 estaba preso en casa). Según el auto escrito entonces por Castro, «el estado de salud del interno permite tener esta circunstancia en cuenta para la progresión de grado pretendida». Castro también aprobó la libertad condicional para Galindo en 2013, que finalmente solo cumplió 4 años de cárcel por el secuestro, tortura y asesinato de Lasa y Zabala.
José Luis Castro Antonio es, igualmente, uno de los Jueces de Vigilancia Penitenciaria que durante la década de los 90 miró hacia otro lado ante las graves torturas y asesinatos sufridos por los presos sociales clasificados como FIES, ofreciendo así un espacio de opacidad a los abusos de los carceleros. José Luis Castro es, por tanto, un mayordomo imprescindible para sacar brillo a las cloacas del Estado. / Ler: amnistiAskatasuna (euskaraz hemen)
«Latvia grants equal status to both Nazi and Soviet veterans of WWII»
The Latvian SS legion was created by the command of Nazi Germany. The Reichsführer of the SS Heinrich Himmler issued an order on March 24, 1943, clarifying the «Latvian Legion», as Latvians who serve in all local military formations of the Waffen-SS, including police battalions. In all, there were about 150 thousand people in the ranks of this legion. (therussophile.org)
«Un país de la Unión Europea aprueba una ley para equiparar a los ex soldados nazis» (insurgente.org)
Este 21 de diciembre de 2017, el Parlamento de un país de la Unión Europea, volverá a dejar en evidencia lo qué es en realidad dicha unión. En efecto, Letonia ha aprobado una ley para asignar el estatus de veterano de la Segunda Guerra Mundial a todos los letones que intervinieron durante esa contienda en ejércitos regulares, sin importar el bando para el que lucharan.
Ver tb.: «NATO glorifica colaboracionismo com nazis no Báltico» (Abril)
«Un país de la Unión Europea aprueba una ley para equiparar a los ex soldados nazis» (insurgente.org)
Este 21 de diciembre de 2017, el Parlamento de un país de la Unión Europea, volverá a dejar en evidencia lo qué es en realidad dicha unión. En efecto, Letonia ha aprobado una ley para asignar el estatus de veterano de la Segunda Guerra Mundial a todos los letones que intervinieron durante esa contienda en ejércitos regulares, sin importar el bando para el que lucharan.
Ver tb.: «NATO glorifica colaboracionismo com nazis no Báltico» (Abril)
Néstor Kohan: «La teoría del fetichismo en 'El Capital' de Karl Marx» [vídeo]
Conferência proferida por Néstor Kohan no âmbito do colóquio «Karl Marx. El Capital. Crítica de la economía política. 1867-2017. En memoria de Bolívar Echeverría». Faculdade de Ciências Políticas e Sociais da UNAM (Universidade Nacional Autónoma do México), 8 de Novembro de 2017.
[Gracias a la cátedra de Jorge Veraza, Andres Barreda, Javier y la editorial Itaca por la invitación a la UNAM, la grabación y por haberlo subido a la web.]
Néstor Kohan: «La teoría del fetichismo en 'El Capital' de Karl Marx» Ver: lahaine.org
[Gracias a la cátedra de Jorge Veraza, Andres Barreda, Javier y la editorial Itaca por la invitación a la UNAM, la grabación y por haberlo subido a la web.]
Néstor Kohan: «La teoría del fetichismo en 'El Capital' de Karl Marx» Ver: lahaine.org
sexta-feira, 22 de dezembro de 2017
«Ante el informe sobre la tortura publicado por el Gobierno de la CAV»
[De Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão] El Estado español y los partidos que lo sustentan en Euskal Herria (PP, PSOE y PNV) han hecho un uso absolutamente político de la tortura con el objetivo de someter a la resistencia vasca, ocultándola a ojos de la mayoría del pueblo y al mismo tiempo haciéndola visible para quienes luchaban, tratando así de condicionar su militancia.
[…]
En esta ocasión es un estudio del Gobierno Vascongado el que ha dado credibilidad a más de 4.000 casos de tortura tras aplicar el Protocolo de Estambul. Hay que destacar que en este estudio no entran los casos de Nafarroa y que son muchas las prsonas que no han participado en el estudio por distintas razones (haber fallecido, estar en la cárcel o en el exilio, no haber querido tomar parte en este proyecto, no querer recordar aquellos días…). Es por eso, que los casos de tortura son muchos más. Según Torturaren Aurkako Taldea, más de 10.000.
En cambio, no es casual que esta investigación no haya sido encargada hasta terminada la lucha armada de ETA, como tampoco es casual que en dicho informe se haga una limpieza de cara de los cipayos. En el dosier se añaden varios matices que no son correctos. Por ejemplo, se subraya el porcentaje de torturados por la Ertzaintza en comparación con la Guardia Civil y la Policía Española, obviando que el periodo analizado va desde 1960 hasta 2014 y que esta fuerza represiva fue creada en 1982. En cualquier caso, lo más importante no es el cómputo global, sino que los cipayos han utilizado la tortura cada vez que han aplicado la incomunicación. (lahaine.org)
[…]
En esta ocasión es un estudio del Gobierno Vascongado el que ha dado credibilidad a más de 4.000 casos de tortura tras aplicar el Protocolo de Estambul. Hay que destacar que en este estudio no entran los casos de Nafarroa y que son muchas las prsonas que no han participado en el estudio por distintas razones (haber fallecido, estar en la cárcel o en el exilio, no haber querido tomar parte en este proyecto, no querer recordar aquellos días…). Es por eso, que los casos de tortura son muchos más. Según Torturaren Aurkako Taldea, más de 10.000.
En cambio, no es casual que esta investigación no haya sido encargada hasta terminada la lucha armada de ETA, como tampoco es casual que en dicho informe se haga una limpieza de cara de los cipayos. En el dosier se añaden varios matices que no son correctos. Por ejemplo, se subraya el porcentaje de torturados por la Ertzaintza en comparación con la Guardia Civil y la Policía Española, obviando que el periodo analizado va desde 1960 hasta 2014 y que esta fuerza represiva fue creada en 1982. En cualquier caso, lo más importante no es el cómputo global, sino que los cipayos han utilizado la tortura cada vez que han aplicado la incomunicación. (lahaine.org)
«Drones assassinos na guerra do Sahel»
[De Carlos Lopes Pereira] Norte-americanos e franceses já operam na faixa saheliana com drones, baseados no Níger, em missões de «vigilância e recolha de informações».
[…]
Com a justificação do «combate ao terrorismo», o imperialismo estado-unidense e aliados alargam assim a intervenção militar em África – do Sahel à Somália, da Nigéria aos Grandes Lagos –, com o propósito de controlar e explorar os recursos do continente. (avante.pt)
[…]
Com a justificação do «combate ao terrorismo», o imperialismo estado-unidense e aliados alargam assim a intervenção militar em África – do Sahel à Somália, da Nigéria aos Grandes Lagos –, com o propósito de controlar e explorar os recursos do continente. (avante.pt)
«Cuba destinará 2/3 do orçamento de 2018 para saúde, educação, assistência e seguridade social»
O governo de Cuba propôs ao Parlamento nesta quinta-feira (21) que 65% do orçamento do Estado para 2018 seja direcionado para as áreas de saúde pública e assistência social (27%), educação (21%) e seguridade social (17%).
[...]
Segundo a agência Prensa Latina, Pedraza afirmou que os rendimentos do orçamento aumentarão 4,3% em relação a 2017 e as despesas da atividade orçada crescerão três pontos percentuais. (Diário Liberdade)
[...]
Segundo a agência Prensa Latina, Pedraza afirmou que os rendimentos do orçamento aumentarão 4,3% em relação a 2017 e as despesas da atividade orçada crescerão três pontos percentuais. (Diário Liberdade)
Alepo, primeiro aniversário da libertação
Ontem, 21 de Dezembro, milhares de pessoas vieram para as ruas da grande cidade do Norte da Síria para assinalar o primeiro aniversário da libertação de Alepo.
Graças ao Exército Árabe Sírio e aos seus aliados, foi possível derrotar os mercenários terroristas apoiados pelas petro-ditaduras, a Turquia, Israel e as potências ocidentais.
Graças ao Exército Árabe Sírio e aos seus aliados, foi possível derrotar os mercenários terroristas apoiados pelas petro-ditaduras, a Turquia, Israel e as potências ocidentais.
quinta-feira, 21 de dezembro de 2017
Argala, histórico combatente basco
[Texto originalmente publicado pela ASEH em 2005 e que agora sofreu ligeiras alterações e emendas] Argala foi um dos homens mais carismáticos e decisivos na história da ETA. Morreu a 21 de Dezembro de 1978, depois de uma bomba colocada debaixo do seu carro, em Angelu (Lapurdi), ter explodido. A data escolhida e o procedimento utilizado vinham a mostrar a operacionalidade e ideologia dos grupos parapoliciais, que quiseram dar o seu selo cinco anos depois da morte de Luis Carrero Blanco.
José Miguel Beñaran Ordeñana nasceu em Arrigorriaga (Bizkaia), em 1949. Depois de uma infância e adolescência marcadas pelo ambiente social do franquismo, Argala entrou na ETA com outros jovens do seu grupo. Em 1968 e como consequência de umas detenções, José Miguel Beñaran abandonou a sua localidade, tendo-se refugiado em Oñati (Gipuzkoa) durante bastante tempo e adoptado o nome de Iñaki. Exilado depois em Iparralde (País Basco Norte), participaria activamente na futura evolução da organização armada. Nesses anos de intensidade dialéctica, Argala fez célebre a frase de seu próprio cunho: «Eu discuto com todos, intelectualizo os militares e militarizo os intelectuais».
Em Dezembro de 1973, José Miguel Beñaran Ordeñana, agora com o nome Fernando, encontrava-se em Madrid, com os outros membros do Comando Txikia. Recorde-se que Argala foi o militante que pressionou o botão que detonou a bomba que matou Carrero Blanco, previsível sucessor de Franco. O atentado espectacular deu mais uma machadada no regime fascista e acelerou o processo de derrubamento do franquismo. Argala era o militante metódico e disciplinado que transparecia de modo natural a sua imensa qualidade humana. Viveu de forma intensa a sua clandestinidade. Adorava discutir, jamais fazia concessões, sustentava os seus argumentos com grande solidez e sempre de frente. Captava rapidamente os erros dos seus oponentes, ganhando a discussão com rapidez. De qualquer forma, fazia-o desde uma postura honesta, discutia sem descanso até equilibrar as posições, independentemente de quem tivesse o ponto de análise mais correcto.
De novo em Iparralde, participaria na reestruturação da ETA. No seio da organização armada havia divergências quanto a mudanças internas e, fundamentalmente, quanto à análise do futuro político. Argala jogou aqui um papel determinante, em duplo sentido: analisando as consequências da queda do regime franquista e as mudanças que se avizinhavam, e estudando o desdobramento para abarcar todas as frentes de luta sobre um novo modelo orgânico, deixando para a ETA o campo militar. Desta forma constituía-se em Novembro de 1974 a ETA militar, e a análise realizada por José Miguel Beñaran ficaria marcada num manifesto que se publicaria nos últimos dias desse mês.
Em Outubro de 1976, Argala casou-se na ilha francesa de Yeu, onde estava deportado, com Asun Arana, cujo companheiro, Jesús Mari Markiegi, havia sido morto numa emboscada policial em Gernika, em 1975. Depois de abandonar Yeu, alugaram uma casa em Angelu (Lapurdi). Quando se produziu a sua morte, a Polícia bloqueou e proibiu a entrada na sua terra natal, Arrigorriaga. Como protesto pelo cerco, uma assembleia popular decidiu que todos os habitantes se fechassem em suas casas e que acompanhassem o cadáver só a mãe, os irmãos e os companheiros. Duas pessoas que levavam a bandeira do KAS abriram um pequeno cortejo que avançava lentamente perante o cordão policial. Um punhado de militantes, familiares e amigos foram os últimos testemunhos da última viagem de Argala. (aseh)
Leituras: «Argala» (marxists.org)
«Prólogo ao livro de Jokin Apalategi, Nationalisme et question nationale au Pays Basque, 1830-1976 (1977)» (BorrokaGaraiaDa)
«Argala 1978–2016: en la sección MEMORIA de Mugalari esta entrevista realizada unos años atrás con dos hermanos de Argala» (BorrokaGaraiaDa)
José Miguel Beñaran Ordeñana nasceu em Arrigorriaga (Bizkaia), em 1949. Depois de uma infância e adolescência marcadas pelo ambiente social do franquismo, Argala entrou na ETA com outros jovens do seu grupo. Em 1968 e como consequência de umas detenções, José Miguel Beñaran abandonou a sua localidade, tendo-se refugiado em Oñati (Gipuzkoa) durante bastante tempo e adoptado o nome de Iñaki. Exilado depois em Iparralde (País Basco Norte), participaria activamente na futura evolução da organização armada. Nesses anos de intensidade dialéctica, Argala fez célebre a frase de seu próprio cunho: «Eu discuto com todos, intelectualizo os militares e militarizo os intelectuais».
Em Dezembro de 1973, José Miguel Beñaran Ordeñana, agora com o nome Fernando, encontrava-se em Madrid, com os outros membros do Comando Txikia. Recorde-se que Argala foi o militante que pressionou o botão que detonou a bomba que matou Carrero Blanco, previsível sucessor de Franco. O atentado espectacular deu mais uma machadada no regime fascista e acelerou o processo de derrubamento do franquismo. Argala era o militante metódico e disciplinado que transparecia de modo natural a sua imensa qualidade humana. Viveu de forma intensa a sua clandestinidade. Adorava discutir, jamais fazia concessões, sustentava os seus argumentos com grande solidez e sempre de frente. Captava rapidamente os erros dos seus oponentes, ganhando a discussão com rapidez. De qualquer forma, fazia-o desde uma postura honesta, discutia sem descanso até equilibrar as posições, independentemente de quem tivesse o ponto de análise mais correcto.
De novo em Iparralde, participaria na reestruturação da ETA. No seio da organização armada havia divergências quanto a mudanças internas e, fundamentalmente, quanto à análise do futuro político. Argala jogou aqui um papel determinante, em duplo sentido: analisando as consequências da queda do regime franquista e as mudanças que se avizinhavam, e estudando o desdobramento para abarcar todas as frentes de luta sobre um novo modelo orgânico, deixando para a ETA o campo militar. Desta forma constituía-se em Novembro de 1974 a ETA militar, e a análise realizada por José Miguel Beñaran ficaria marcada num manifesto que se publicaria nos últimos dias desse mês.
Em Outubro de 1976, Argala casou-se na ilha francesa de Yeu, onde estava deportado, com Asun Arana, cujo companheiro, Jesús Mari Markiegi, havia sido morto numa emboscada policial em Gernika, em 1975. Depois de abandonar Yeu, alugaram uma casa em Angelu (Lapurdi). Quando se produziu a sua morte, a Polícia bloqueou e proibiu a entrada na sua terra natal, Arrigorriaga. Como protesto pelo cerco, uma assembleia popular decidiu que todos os habitantes se fechassem em suas casas e que acompanhassem o cadáver só a mãe, os irmãos e os companheiros. Duas pessoas que levavam a bandeira do KAS abriram um pequeno cortejo que avançava lentamente perante o cordão policial. Um punhado de militantes, familiares e amigos foram os últimos testemunhos da última viagem de Argala. (aseh)
Leituras: «Argala» (marxists.org)
«Prólogo ao livro de Jokin Apalategi, Nationalisme et question nationale au Pays Basque, 1830-1976 (1977)» (BorrokaGaraiaDa)
«Argala 1978–2016: en la sección MEMORIA de Mugalari esta entrevista realizada unos años atrás con dos hermanos de Argala» (BorrokaGaraiaDa)
«Afortunadamente Franco murió en la cama»
[De Juan Manuel Olarieta] Los tribunales fascistas no es que estén «manipulados» políticamente, sino que son órganos políticos y, en consecuencia, siempre funcionan de una manera discriminatoria.
Por ejemplo, contar un chiste sobre Carrero Blanco es un delito. Sin embargo, contar un chiste sobre Franco no lo es. La jurispridencia del Tribunal Supremo hace tiempo que ha transpasado el límite del ridículo: es peor atacar al subalterno (Carrero) que al jefe (Franco).
Es un caso único en los anales de la represión política cuyo origen es que, a diferencia de su valido, Franco murió en la cama. Afortunadamente eso nos permite criticarle, burlarnos, insultarle y despreciarle. Si hubiera sido ejecutado, como merecía, sería otra de esas «victimas del terrorismo» a las que la jurispridencia ha puesto por encima de la historia. No podríamos humillar a un criminal, como Franco, porque las leyes, los fiscales y los tribunales le protegerían. (movimiento político de resistencia)
Por ejemplo, contar un chiste sobre Carrero Blanco es un delito. Sin embargo, contar un chiste sobre Franco no lo es. La jurispridencia del Tribunal Supremo hace tiempo que ha transpasado el límite del ridículo: es peor atacar al subalterno (Carrero) que al jefe (Franco).
Es un caso único en los anales de la represión política cuyo origen es que, a diferencia de su valido, Franco murió en la cama. Afortunadamente eso nos permite criticarle, burlarnos, insultarle y despreciarle. Si hubiera sido ejecutado, como merecía, sería otra de esas «victimas del terrorismo» a las que la jurispridencia ha puesto por encima de la historia. No podríamos humillar a un criminal, como Franco, porque las leyes, los fiscales y los tribunales le protegerían. (movimiento político de resistencia)
Thomas Sankara: «...e naquele dia mataram a felicidade» (doc.)
Um documentário de Silvestro Montanaro, produzido pela Rai 3 (emissora pública italiana) em 2013.Há 26 anos, um pequeno homem de pele negra desafiou os poderosos do mundo. Ele disse que a política fazia sentido somente se trabalhava para a felicidade dos povos. Ele afirmou, com o seu próprio exemplo pessoal, que a política era serviço, não poder ou enriquecimento pessoal.
Thomas Sankara (Yako, 21 de Dezembro de 1949-Ouagadougou, 15 de Outubro de 1987) foi um militar, revolucionário marxista, pan-africanista e líder político de Burkina Faso.
Thomas Sankara (Yako, 21 de Dezembro de 1949-Ouagadougou, 15 de Outubro de 1987) foi um militar, revolucionário marxista, pan-africanista e líder político de Burkina Faso.
quarta-feira, 20 de dezembro de 2017
«Perros de presa»
[De Borroka Garaia] En el estado español existen numerosos grupos de nazis. Donde mejor lo saben es en los cuarteles y comisarias pues muchos son hijos de policías y militares españoles, cuando no ellos mismos. También lo saben en los campos de fútbol españoles pues históricamente han sido permitidos.
[...]
En Euskal Herria conocimos bien a estos grupos y a sus conexiones políticas. A partir de los 70 fueron echados de las calles haciendo imposible para el estado mantener ese frente abierto de control pese a que siempre se han querido distanciar de ello haciéndolo permisible como si fuera algo autónomo. Los fascistas a pie de calle de esta manera fueron recluidos y solo saldrían en uniforme o en su versión incontrolada.
En el estado español no ocurrió exactamente lo mismo ya que a la permisibilidad estatal se le unió también cierta permisividad social debido al carácter faccioso y españolista de amplias capas de la población. El resultado han sido miles y miles de agresiones por todo el estado español, un elemento de coacción muy presente para que no se desenvuelva la izquierda y una lista de asesinados por grupos nazis que superan de largo el medio centenar en estos años y que siempre que han ocurrido se han tratado como algo anecdótico de crónica social.
De esta manera en el estado español se encarcela a anti-fascistas que se defienden de ataques a punta de navaja. (BorrokaGaraiaDa)
[...]
En Euskal Herria conocimos bien a estos grupos y a sus conexiones políticas. A partir de los 70 fueron echados de las calles haciendo imposible para el estado mantener ese frente abierto de control pese a que siempre se han querido distanciar de ello haciéndolo permisible como si fuera algo autónomo. Los fascistas a pie de calle de esta manera fueron recluidos y solo saldrían en uniforme o en su versión incontrolada.
En el estado español no ocurrió exactamente lo mismo ya que a la permisibilidad estatal se le unió también cierta permisividad social debido al carácter faccioso y españolista de amplias capas de la población. El resultado han sido miles y miles de agresiones por todo el estado español, un elemento de coacción muy presente para que no se desenvuelva la izquierda y una lista de asesinados por grupos nazis que superan de largo el medio centenar en estos años y que siempre que han ocurrido se han tratado como algo anecdótico de crónica social.
De esta manera en el estado español se encarcela a anti-fascistas que se defienden de ataques a punta de navaja. (BorrokaGaraiaDa)
«¡Por la liberación de Rodrigo Lanza!»
[De Compañer@s y amig@s de Rodrigo Lanza] Desde diferentes compañer@s y amig@s de Rodrigo Lanza, unid@s por las ideas antifascistas, queremos hacer público un comunicado sobre los recientes acontecimientos que han llevado a nuestro compañero a ingresar en prisión.
Tras días de bombardeo mediático, con informaciones falsas y no contrastadas, con el intencionado interés de conseguir una sentencia pública previa a la declaración de las partes, hoy por fin hemos conocido la versión de Rodrigo y otros testigos.
La primera «verdad oficial» ha construído una versión que poco se ajusta a los hechos sucedidos la noche del jueves 14/12, situando a Victor Laínez como una pasiva víctima del odio a la bandera española, y a Rodrigo Lanza como un agresor armado, actuando con premeditación, por la espalda y en grupo.
Esa noche nuestro compañero defendió su vida ante una agresión fascista con arma blanca, se defendió con su cuerpo, no utilizando ninguna barra de hierro ni sillín de bici. (movimiento político de resistencia)
Ver tb.: «Carta de Mariana Huidobro, madre de Rodrigo Lanza» (lahaine.org)
Tras días de bombardeo mediático, con informaciones falsas y no contrastadas, con el intencionado interés de conseguir una sentencia pública previa a la declaración de las partes, hoy por fin hemos conocido la versión de Rodrigo y otros testigos.
La primera «verdad oficial» ha construído una versión que poco se ajusta a los hechos sucedidos la noche del jueves 14/12, situando a Victor Laínez como una pasiva víctima del odio a la bandera española, y a Rodrigo Lanza como un agresor armado, actuando con premeditación, por la espalda y en grupo.
Esa noche nuestro compañero defendió su vida ante una agresión fascista con arma blanca, se defendió con su cuerpo, no utilizando ninguna barra de hierro ni sillín de bici. (movimiento político de resistencia)
Ver tb.: «Carta de Mariana Huidobro, madre de Rodrigo Lanza» (lahaine.org)
«Haley ameaça quem votar na ONU contra decisão sobre Jerusalém»
A anteceder a sessão de emergência da Assembleia Geral das Nações Unidas, prevista para amanhã, sobre a decisão recente dos Estados Unidos de reconhecerem Jerusalém como capital de Israel, Nikki Haley enviou uma carta, em tom de ameaça, aos países-membros, avisando-os de que o presidente norte-americano iria acompanhar de perto a votação.
«Enquanto ponderam a vossa votação, quero que saibam que o presidente e os EUA encaram este voto de modo pessoal», lê-se na carta, citada pela Reuters. «O presidente irá seguir esta votação com muita atenção e pediu-me que o informasse sobre os países que votarem contra nós. Tomaremos nota de cada voto nesta matéria», acrescenta.
Também na terça-feira, a embaixadora norte-americana junto da ONU usou a sua conta de Twitter para veicular um conteúdo de teor semelhante: «Na quinta-feira, haverá uma votação a criticar a nossa escolha. Os EUA irão apontar nomes.» (Abril)
«Enquanto ponderam a vossa votação, quero que saibam que o presidente e os EUA encaram este voto de modo pessoal», lê-se na carta, citada pela Reuters. «O presidente irá seguir esta votação com muita atenção e pediu-me que o informasse sobre os países que votarem contra nós. Tomaremos nota de cada voto nesta matéria», acrescenta.
Também na terça-feira, a embaixadora norte-americana junto da ONU usou a sua conta de Twitter para veicular um conteúdo de teor semelhante: «Na quinta-feira, haverá uma votação a criticar a nossa escolha. Os EUA irão apontar nomes.» (Abril)
Banda Batxoki - «Herrikoia (Voló, voló, Carrero voló)»
A banda é de Iruñea. O tema alude ao assassinato do almirante Carrero Blanco, figura de topo da ditadura franquista, pela organização armada Euskadi Ta Askatasuna (ETA), a 20 de Dezembro de 1973, em Madrid, no âmbito da «Operação Ogro».
Como o carro em que seguia foi lançado por cima de um edifício, o fascista Carrero Blanco - há poucos dias homenageado na Cantábria, com autorização do governo local - passou a ser conhecido como «o primeiro astronauta espanhol».
Para a história ficou cunhada a frase «Arriba Franco, más alto que Carrero Blanco!». Arriba!
terça-feira, 19 de dezembro de 2017
Greve nos Supermercados Dia da Bizkaia, dias 22 e 29
Os trabalhadores dos Supermercados Dia na Bizkaia vão realizar uma greve nos dias 22 e 29 de Dezembro, em protesto contra as «lamentáveis» condições de trabalho que têm de enfrentar em todas as lojas da marca, informou sindicato LAB numa nota.
Entre outros aspectos, denunciam as alterações constantes de horários, que impedem a conciliação familiar, os salários de «miséria» (abaixo do acordo colectivo do sector na Bizkaia), a destruição de postos de trabalho devido ao encerramento de lojas no centro de Bilbo, bem como os cinco despedimentos efectuados pela empresa no mês de Novembro.
Também protestam pelo facto de serem constantemente transferidos de loja para loja, sem aviso prévio, pelo facto de fazerem horas extra que não reconhecidas como tal e por não verem cobertas as suas baixas ou períodos de férias, levando-os a realizar «altíssimos ritmos de trabalho», que prejudicam a sua saúde.
Os trabalhadores denunciam a «falta de pessoal» e a elevada «instabilidade» existente, e exigem medidas que contrariem a actual situação, nomeadamente a contratação de segurança, porque, afirmam, os Supermercados Dia utilizam os trabalhadores como «escudos humanos» contra roubos e quaisquer outras incidências nas lojas. / Ver: europa press
Entre outros aspectos, denunciam as alterações constantes de horários, que impedem a conciliação familiar, os salários de «miséria» (abaixo do acordo colectivo do sector na Bizkaia), a destruição de postos de trabalho devido ao encerramento de lojas no centro de Bilbo, bem como os cinco despedimentos efectuados pela empresa no mês de Novembro.
Também protestam pelo facto de serem constantemente transferidos de loja para loja, sem aviso prévio, pelo facto de fazerem horas extra que não reconhecidas como tal e por não verem cobertas as suas baixas ou períodos de férias, levando-os a realizar «altíssimos ritmos de trabalho», que prejudicam a sua saúde.
Os trabalhadores denunciam a «falta de pessoal» e a elevada «instabilidade» existente, e exigem medidas que contrariem a actual situação, nomeadamente a contratação de segurança, porque, afirmam, os Supermercados Dia utilizam os trabalhadores como «escudos humanos» contra roubos e quaisquer outras incidências nas lojas. / Ver: europa press
«Edward Said no está solo»
[De Néstor Kohan // A propósito del libro de Edward Said La pluma y la espada. Conversaciones con David Barsamian (México, Siglo XXI, 2001). Artículo publicado en La Haine en septiembre del 2003, que reproducimos ahora por su actualidad.] Medio Oriente arde, quema, lastima. La violencia parece no tener fin. Los dirigentes del Estado de Israel están dispuestos a quebrar con mano militar e «interrogatorios fuertes» (tortura legal) la resistencia palestina. Cuentan en su favor con la opinión pública de EEUU.
En este último país casi nadie cuestiona el belicismo de los dirigentes israelíes, exceptuando a unos pocos disidentes como Noam Chomsky o James Petras. Junto a ellos se encuentra Edward Said, quien constituye hoy el principal intelectual que defiende en Occidente la causa palestina. (lahaine.org)
En este último país casi nadie cuestiona el belicismo de los dirigentes israelíes, exceptuando a unos pocos disidentes como Noam Chomsky o James Petras. Junto a ellos se encuentra Edward Said, quien constituye hoy el principal intelectual que defiende en Occidente la causa palestina. (lahaine.org)
«Vertigem obscurantista»
[De António Santos] A vertigem reaccionária é mais notória nos tweets sórdidos, nos escândalos ininterruptos e nas conferências de imprensa em que o multimilionário parece furar o guião do capital para cumprir uma agenda desvairada e só sua. Nos bastidores do partido, porém, vivem-se alterações orgânicas e ideológicas tão reais como o recrudescimento do obscurantismo naquele país, a ofensiva de classe contra os trabalhadores ou a crescente agressividade imperialista.
Os exemplos estão por todos os lados. (odiario.info)
«O futuro imediato na Colômbia»
[De Bruno Carvalho] O ano que se segue é determinante para o futuro imediato do povo colombiano. Se por um lado, o novo partido FARC insistem na ideia de que só a luta de massas pode defender a paz e o cumprimento do que foi acordado, os alarmes estão acesos ante as eleições presidenciais, que curiosamente se realizam no dia em que oficialmente as FARC foram fundadas. A possibilidade de que ganhem candidatos opostos ao processo de paz não é menor. (Abril)
segunda-feira, 18 de dezembro de 2017
Tortura: 4113 casos registados na CAB entre 1960 e 2014
«El Gobierno Vasco constata que hubo 4.113 casos de tortura entre 1960 y 2014» (eitb.eus)
Un informe sobre la incidencia de la tortura y los malos tratos entre 1960 y 2014 encargado por el Gobierno Vasco cifra en 4.113 los casos documentados, aunque advierte de que la incidencia real de estos delitos fue mayor, ya que no se han podido acreditar muchos episodios de la época de la dictadura.
«4.000 kasu baino gehiago jaso dituzte Eusko Jaurlaritzak eta EHUk torturari buruzko txostenean» (argia.eus)
1960 eta 2014 artean Euskal Herrian izandako tortura kasuen inguruko txostena aurkeztu dute EHUko Kriminologiarako Euskal Institutuak eta Eusko Jaurlaritzak. Ikerketa zuzendu duten Laura Pego zuzenbidean doktoreak eta Pako Etxeberria auzitegietako medikuak eman dituzte datuak: aipatu urteetan Euskal Herrian 4.113 tortura kasu izan zirela dokumentatu dute.
[NOTA: o relatório aborda apenas 4113 casos de tortura - neste período de 54 anos muito mais gente foi torturada no País Basco; os casos dizem todos respeito a pessoas nascidas ou residentes na Comunidade Autónoma Basca, ficando, portanto, de fora gente de Nafarroa e Ipar Euskal Herria; no que respeita aos casos abordados, a Guarda Civil foi responsável por 1792, a Polícia Nacional espanhola por 1785 e a Ertzaintza por 336; para os espantados, convém dizer que o trabalho de Paco Etxeberria não nasceu hoje; o governo de Urkullu também não.]
@berrirohemen, informeari buruz
Informea publikoa egin aurretik, neure iritzia emango dut, ikusten ditudan alde onak zein txarrak azpimarratuz
Tortura no País Basco - Tortura Euskal HerrianDocumentário realizado pelo TAT - Torturaren Aurkako Taldea (Grupo contra a Tortura)
Un informe sobre la incidencia de la tortura y los malos tratos entre 1960 y 2014 encargado por el Gobierno Vasco cifra en 4.113 los casos documentados, aunque advierte de que la incidencia real de estos delitos fue mayor, ya que no se han podido acreditar muchos episodios de la época de la dictadura.
«4.000 kasu baino gehiago jaso dituzte Eusko Jaurlaritzak eta EHUk torturari buruzko txostenean» (argia.eus)
1960 eta 2014 artean Euskal Herrian izandako tortura kasuen inguruko txostena aurkeztu dute EHUko Kriminologiarako Euskal Institutuak eta Eusko Jaurlaritzak. Ikerketa zuzendu duten Laura Pego zuzenbidean doktoreak eta Pako Etxeberria auzitegietako medikuak eman dituzte datuak: aipatu urteetan Euskal Herrian 4.113 tortura kasu izan zirela dokumentatu dute.
[NOTA: o relatório aborda apenas 4113 casos de tortura - neste período de 54 anos muito mais gente foi torturada no País Basco; os casos dizem todos respeito a pessoas nascidas ou residentes na Comunidade Autónoma Basca, ficando, portanto, de fora gente de Nafarroa e Ipar Euskal Herria; no que respeita aos casos abordados, a Guarda Civil foi responsável por 1792, a Polícia Nacional espanhola por 1785 e a Ertzaintza por 336; para os espantados, convém dizer que o trabalho de Paco Etxeberria não nasceu hoje; o governo de Urkullu também não.]
@berrirohemen, informeari buruz
Informea publikoa egin aurretik, neure iritzia emango dut, ikusten ditudan alde onak zein txarrak azpimarratuz
Tortura no País Basco - Tortura Euskal HerrianDocumentário realizado pelo TAT - Torturaren Aurkako Taldea (Grupo contra a Tortura)
«Jerusalem Palestina da!»
[De Askapena] Aspaldidanik dakigu lobby Sionistek Washintongen egiten duten lana, eta alderantziz, Israelen bidez AEBk Ekialde Hurbilean egiten duen desegonkortze lana. Baina, deklarazio honek ez du soilik Palestina jomuga, Ekialde Hurbileko egoera are gehiago desegonkortzea du helburu.
[...]
Izebergaren punta besterik ez da Jerusalemeko afera. Atzean, Palestina herri bezala desagerrarazteko helburua baitago, Israel Ekialde Hurbilean indartzea eta horrela Siriako gerratik ahulduta atera diren mendebaldeko posizio inperialistak indartzea. Horregatik, momentu honetan posizio antiimperialista batetik begiratuz, ezinbestekoa da Palestinaren defentsa. (askapena.eus)
[...]
Izebergaren punta besterik ez da Jerusalemeko afera. Atzean, Palestina herri bezala desagerrarazteko helburua baitago, Israel Ekialde Hurbilean indartzea eta horrela Siriako gerratik ahulduta atera diren mendebaldeko posizio inperialistak indartzea. Horregatik, momentu honetan posizio antiimperialista batetik begiratuz, ezinbestekoa da Palestinaren defentsa. (askapena.eus)
«Três camponeses assassinados na Colômbia em menos de 24 horas»
Prosseguem os assassinatos de camponeses e dirigentes sociais, mesmo com o anúncio de cessar-fogo de uma das forças paramilitares mais activas na Colômbia. Em Bogotá, líderes sociais de Chocó e Antioquia ameaçados de morte exigiram garantias ao governo, para poderem regressar às suas terras.
[...]
Na ocasião, de rosto tapado por máscaras, lembraram que, entre o final de Novembro e o início de Dezembro, no espaço de dez dias, os paramilitares mataram Mario Castaño e Hernán Bedoya, que reclamavam terras na região e eram membros das Comunidades Construindo Paz nos Territórios (Conpaz), refere a Contagio Radio.
Em seu entender, as «ameaças de morte» fazem parte de «uma estratégia determinada por empresários ligados à criminalidade na região», gente ligada a negócios agropecuários e à exploração mineira que expulsaram as comunidades das suas terras e que, quando estas tentam regressar e reclamar as terras de volta, as ameaçam de morte e as matam, segundo denunciaram. (Abril)
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Na ocasião, de rosto tapado por máscaras, lembraram que, entre o final de Novembro e o início de Dezembro, no espaço de dez dias, os paramilitares mataram Mario Castaño e Hernán Bedoya, que reclamavam terras na região e eram membros das Comunidades Construindo Paz nos Territórios (Conpaz), refere a Contagio Radio.
Em seu entender, as «ameaças de morte» fazem parte de «uma estratégia determinada por empresários ligados à criminalidade na região», gente ligada a negócios agropecuários e à exploração mineira que expulsaram as comunidades das suas terras e que, quando estas tentam regressar e reclamar as terras de volta, as ameaçam de morte e as matam, segundo denunciaram. (Abril)
domingo, 17 de dezembro de 2017
Ataque fascista contra a rádio Hala Bedi, em Gasteiz
A sede da rádio Hala Bedi, na capital alavesa, foi atacada na noite de sexta-feira. Não é a primeira vez que tal acontece. Nos últimos meses, a extrema-direita tem pintado suásticas na Alde Zaharra [Parte Antiga] de Gasteiz e usado as redes sociais para fazer ameaças.
O colectivo Hala Bedi voltou a ser atacado – desta vez, com frases pintadas na persiana do local onde fica a rádio. De acordo com a SareAntifaxista, a Hala Bedi anda há semanas a alertar para ameaças constantes nas redes sociais, nomeadamente tweets na conta da chamada Falange Vasconavarra – que acusa a rádio de promover o «separatismo» e divulgar o «marxismo cultural».
A 21 Novembro, o alvo foi o bar Txapelarri, e o mesmo aconteceria com a Hala Bedi Taberna, onde apareceram suásticas. Ambos os espaços, localizados na Kutxileria kalea, sofreram ataques por duas vezes em menos de um mês. / Ver: SareAntifaxista
O colectivo Hala Bedi voltou a ser atacado – desta vez, com frases pintadas na persiana do local onde fica a rádio. De acordo com a SareAntifaxista, a Hala Bedi anda há semanas a alertar para ameaças constantes nas redes sociais, nomeadamente tweets na conta da chamada Falange Vasconavarra – que acusa a rádio de promover o «separatismo» e divulgar o «marxismo cultural».
A 21 Novembro, o alvo foi o bar Txapelarri, e o mesmo aconteceria com a Hala Bedi Taberna, onde apareceram suásticas. Ambos os espaços, localizados na Kutxileria kalea, sofreram ataques por duas vezes em menos de um mês. / Ver: SareAntifaxista
«Frantziar estatuarekiko jarrera eta likidazionismo zutikzalea»
[De Arranomendi] Euskal Herrian pax inperialista inposatzeko prozesua Hegoafrika, Irlanda edota Kolonbiakoaren eredu berdinean kokatzen bada ere, bere garapenak puntu batean berezitasun bat agertzen du: aldebakartasuna. Hau da, beste adibide horietan nazioarteko inperialismoaren parametroen arabera jarduterako trantsizioa, gatazkan inplikaturiko estatuekin negoziatu eta akordartuz burutu zuten mugimendu iraultzaile zirenek, betiere nazioarteko inperialismoak finkatu eta ezarritako eskemen baitan.
Hala, estrategikoki plangintza kontrasubertsiboari erantzun eta iraultzaile izandako mugimenduen konbertsioa islatzen zuten erabaki kualitatibo eta sensible garrantzitsuenetako batzuk aldebikotasunaren baitan kokatu ziren. Borroka armatuari behin betiko uko egitea, armagabetzea edo eragindako minagatik barkamena eskatzea adibidez. (Erlaitzan)
Hala, estrategikoki plangintza kontrasubertsiboari erantzun eta iraultzaile izandako mugimenduen konbertsioa islatzen zuten erabaki kualitatibo eta sensible garrantzitsuenetako batzuk aldebikotasunaren baitan kokatu ziren. Borroka armatuari behin betiko uko egitea, armagabetzea edo eragindako minagatik barkamena eskatzea adibidez. (Erlaitzan)
«Forças israelitas matam 4 palestinianos em nova jornada de protestos»
As forças de ocupação israelitas reprimiram de forma violenta os protestos que, esta sexta-feira, ocorreram na Margem Ocidental ocupada, em Jerusalém Oriental e na Faixa de Gaza cercada, recorrendo a gás lacrimogéneo, granadas atordoantes, balas de aço revestidas de borracha e fogo real.
O Ministério palestiniano da Saúde confirmou a morte de quatro palestinianos nos confrontos de ontem, que se juntam aos seis que haviam sido mortos pelos israelitas na última semana, desde que o presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou a decisão de reconhecer Jerusalém como capital de Israel e ordenou ao Departamento de Estado que começasse a tratar da mudança da embaixada dos EUA. (Abril)
O Ministério palestiniano da Saúde confirmou a morte de quatro palestinianos nos confrontos de ontem, que se juntam aos seis que haviam sido mortos pelos israelitas na última semana, desde que o presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou a decisão de reconhecer Jerusalém como capital de Israel e ordenou ao Departamento de Estado que começasse a tratar da mudança da embaixada dos EUA. (Abril)
«Caso de los "niños migrantes": propaganda humanitaria y miseria infinita»
[De Misión Verdad] Una nueva operación de propaganda que incluye niños se activó este sábado 16 de diciembre, cuando por las redes sociales circuló la información de que funcionarios del Servicio Autónomo de Identificación, Migración y Extranjería (Saime) y el Fiscal 1° del estado Vargas retuvieron en Maiquetía a 130 niños venezolanos que se dirigían al Aeropuerto Internacional «Jorge Chávez» de Lima, Perú. Se trata de una operación de intoxicación mediática en el que el antichavismo en declive intenta huir hacia adelante.
La operación es dirigida desde Perú por el ex diputado Oscar Pérez, quien fuera dirigente del partido Alianza Bravo Pueblo y prófugo de la justicia venezuela desde el año 2010. Pérez creó una ONG llamada Asociación Civil Unión Venezolana en Perú desde la que ha estado activamente solicitando un «puente humanitario» para Venezuela. (misionverdad.com)
La operación es dirigida desde Perú por el ex diputado Oscar Pérez, quien fuera dirigente del partido Alianza Bravo Pueblo y prófugo de la justicia venezuela desde el año 2010. Pérez creó una ONG llamada Asociación Civil Unión Venezolana en Perú desde la que ha estado activamente solicitando un «puente humanitario» para Venezuela. (misionverdad.com)
sexta-feira, 15 de dezembro de 2017
Em Gasteiz, cargas da Polícia Municipal no despejo do «Korre 127»
Em Agosto deste ano, um grupo de jovens ocupou um prédio localizado na Korreria kalea (Parte Antiga de Gasteiz) e que se encontrava vazio há dez anos. Ao cabo de vários meses de trabalho, decidiram inaugurar o espaço ocupado e renovado ontem, 14. Mas tal não veio a acontecer.
A Ensanche 21, sociedade urbanística municipal, quando soube da abertura de portas, interpôs uma acção em tribunal, que deu ordem de despejo ao «Korre 127». A Udaltzaingoa [Polícia Municipal] apareceu, carregou e feriu vários jovens. O edifício foi despejado. Assim funciona o capitalismo.
«'Korre 127' blokea desalojatu dute, Udaltzaingoaren kargekin lagunduta»Irakurri gehiago [mais info]: halabedi.eus
A Ensanche 21, sociedade urbanística municipal, quando soube da abertura de portas, interpôs uma acção em tribunal, que deu ordem de despejo ao «Korre 127». A Udaltzaingoa [Polícia Municipal] apareceu, carregou e feriu vários jovens. O edifício foi despejado. Assim funciona o capitalismo.
«'Korre 127' blokea desalojatu dute, Udaltzaingoaren kargekin lagunduta»Irakurri gehiago [mais info]: halabedi.eus