O tribunal de excepção condenou Julen Ibarrola a um ano de prisão efectiva, acusando-o de ter realizado uma inscrição numa parede com um marcador, há três anos. Deu-lhe dez dias para se apresentar na cadeia.
De acordo com a informação divulgada pela plataforma «Julen Libre», não é a primeira vez que este jovem de Amurrio (Araba) é visado pelo tribunal de excepção, já que enfrentou um processo semelhante ao actual, tendo sido então absolvido.
Em comunicado, a plataforma referida acusa o «Estado espanhol de continuar a usar a sua máquina repressiva e de punição» contra o povo basco, considerando que só à luz de «uma lógica de política de vingança» se pode compreender a condenação do jovem por ter feito uma inscrição numa parede com um marcador.
Mal se soube da condenação, o povo de Amurrio veio para as ruas exigir a liberdade de Julen. Para quinta e sexta-feira desta semana foram agendadas mobilizações, incluindo uma manifestação (no dia 9, às 19h00). / Ver: halabedi.eus