O Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros exigiu a condenação «imediata e firme» das Nações Unidas aos ataques de grupos terroristas radicados na região de Ghouta Oriental contra Damasco e seus arredores, que nas últimas semanas provocaram dezenas de mortos e feridos.
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Agentes ocidentais insistem no guião de Alepo
No mesmo documento, o Ministério afirma que esta escalada ocorre num momento em que responsáveis ocidentais «levam a cabo campanhas que só podem ser classificadas como apoio directo aos terroristas», pelo que os considera «cúmplices dos crimes dos terroristas contra civis inocentes». Como em Alepo.
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O governo sírio denunciou por diversas vezes o facto de os grupos terroristas localizados em Ghouta Oriental usarem a população local como escudo humano.
Na segunda-feira, o ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, também responsabilizou a Frente al-Nusra pelas condições em que a população civil vive naquela região de Damasco, onde é mantida como um «escudo humano», disse, citado pela PressTV.
O ministro russo sublinhou o «enorme esforço» para alcançar acordos sobre a evacuação de pessoas a necessitarem de assistência médica. Já as tentativas para chegar a um acordo sobre uma evacuação em larga escala da população civil foram rejeitadas pelos terroristas da al-Nusra, que «os quer manter como escudos humanos», reforçou Lavrov. (Abril)