Iñigo Cabacas, jovem de Basauri (Bizkaia) apoiante do Athletic Club, foi atingindo na cabeça por uma bala de borracha disparada pela Ertzaintza a 5 de Abril de 2012, quando festejava, nas imediações do Estádio de San Mamés, a vitória da sua equipa sobre o Schalke 04, na Liga Europa. Viria a falecer quatro dias depois, a 9 de Abril, no hospital. Para evocar a sua figura e voltar a exigir justiça, ontem, centenas de pessoas voltaram a encher o Beco María Díaz de Haro, o local onde há seis anos foi atingido pela bala de borracha que o viria a matar.
Seis anos depois da morte Iñigo Cabacas, Pitu, centenas de pessoas fizeram questão de participar num acto enm sua homenagem. A lembrança da intervenção da Ertzaintza e a exigência de que os factos «não fiquem impunes» marcaram uma iniciativa que contou com a presença dos pais do jovem, Fina e Manu.
Estes sublinharam que, «seis anos depois de uma bala de borracha disparada pela Ertzaintza ter ferido mortalmente Iñigo naquele beco, ainda ninguém assumiu as responsabilidades».
Referindo-se ao julgamento relacionado com este caso previsto para Outubro deste ano, Manu lamentou que só alguns responsáveis pela morte de Pitu estejam no banco dos réus, ficando pelo caminho «vários agentes que reconheceram ter disparado, os responsáveis máximos da Ertzaintza naquele dia, quem comandou a operação, quem deu as ordens, quem as permitiu, bem como todos aqueles que, ao longo do tempo, contribuíram» para a impunidade.
As pessoas responderam com pedidos de «justizia Iñigorentzat» [justiça para Iñigo]. / Ver: eitb.eus, SareAntifaxista e agências