Apesar do mau tempo (vento, chuva e frio), dezenas de pessoas participaram, esta quarta-feira, na concentração que a Siriaren Alde, plataforma basca de apoio à Síria, promoveu junto ao Teatro Arriaga, em Bilbo, para denunciar a «guerra de agressão provocada e mantida pelas potências ocidentais e seus aliados contra a Síria», num contexto que, nos últimos dias, «assume particular gravidade, tendo em conta as ameaças de intervenção militar».
Sublinhando que a guerra de agressão à Síria é «uma guerra brutal, que já provocou mais de 500 mil mortos, milhões de deslocados - externos e internos - e a destruição de uma boa parte das infra-estruturas e da economia do país», a Siriaren Alde denuncia ainda a «brutal intoxicação mediática para responsabilizar o Governo da Síria pelo que estão a fazer as potências ocidentais e os terroristas ao seu serviço, com o propósito de destruir o país e continuar com a guerra».
O exemplo mais recente disso é a culpabilização - «como sempre, sem provas» - do Governo sírio pela utilização de armas químicas, apesar de «o ataque já vir a ser cantado há tempos pelos terroristas» e de «os serviços secretos sírios e seus aliados terem alertado para a situação», que «foi corroborada pela descoberta de fábricas de armas químicas em Ghouta Oriental e pela detenção de grupos terroristas com armas químicas prontas a ser utilizadas».
«E os Capacetes Brancos já tinham participado nas suas habituais encenações, distribuindo máscaras à população face ao "risco" de um ataque químico, programado pelos seus aliados ocidentais».
A Siriaren Alde explica ainda que esta nova «grande mentira para justificar uma intervenção militar» ocorre num contexto de «avanços formidáveis» do Exército sírio e dos seus aliados, evidenciando que «as potências imperialistas não se conformam com a derrota» e com o fim das «suas ambições na região». / Ver: Ecuador Etxea