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Saioa, que está a cumprir uma pena de 28 anos no Estado francês, será devolvida ao Hexágono após o julgamento em território espanhol, onde o Ministério Público deverá pedir que seja condenada a 15 anos de cadeia, tal como os bilbotarras Bea Etxebarria e Iñigo Zapirain, também envolvidos no mesmo processo. Saioa devia passar hoje pelo tribunal.
Numa nota, o Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão (MpA) informa que este julgamento é a repetição do que teve lugar em Setembro de 2015. Então, os três militantes foram condenados, pese embora Bea Etxebarria ter dado conta das torturas sofridas na esquadra. No entanto, o Supremo Tribunal espanhol anulou a sentença e decretou a repetição do julgamento, por entender que não tinha sido investigada a denúncia de torturas de Iñigo Zapirain.
O MpA «não atribuiu qualquer legitimidade para julgar militantes bascos a esse tribunal de excepção nem a nenhuma outra instituição do Estado espanhol» - «e menos ainda quando os julgamentos se baseiam nas torturas aplicadas a militantes bascos pelas forças de ocupação», lê-se no texto.
Ao invés, o MpA exige a «perseguição, detenção e condenação daqueles que levaram a cabo e ordenaram a tortura», sublinhando que «não vai permitir que quem veio fazer a guerra ao nosso povo continue a fazer a apologia da tortura», nestes tempos que são «de criminalização da luta e de justificação do terrorismo de Estado». / Ver: amnistiAskatasuna 1 e 2