A Marcha Federal Educativa reuniu professores de todo o país na capital argentina, em defesa da negociação colectiva e melhores salários, e contra a política de Macri de destruição da escola pública.
A organização da Marcha Federal Educativa estima em 280 mil o número de participantes na mobilização desta quarta-feira, que teve como lema «La escuela argentina enseña, resiste y sueña» [a escola argentina ensina, resiste e sonha].
Para além da questão salarial, há ainda a da formação (permanente e gratuita) dos docentes, que foi abandonada, e, denunciam os sindicatos, a política de cortes que o governo de Macri aplica a todo o sector, que, se não for travada, conduzirá à «destruição da escola pública e gratuita».
Com o desinvestimento na educação, o panorama está hoje marcado pela «falta de edifícios, o encerramento de escolas, salas de aula com alunos a mais, fechamento de oficinas em escolas técnicas, disciplinas que ficam por dar por falta de professores nomeados, estudantes sem bolsas e sem livros», denunciam as organizações sindicais. (Abril)