Com a greve por tempo indeterminado, iniciada a 30 de Maio, os trabalhadores da mediateca do Azkuna Zentroa, em Bilbo, denunciam a precariedade a que estão sujeitos desde a abertura do espaço, há oito anos. O sindicato ELA critica a passividade do Município face a este conflito.
Numa nota, o ELA afirma que: as 25 pessoas subcontratadas pelo Azkuna Zentroa ali trabalham há oito anos sem ter garantido o seu posto de trabalho; a maioria dos contratos são a tempo parcial; os salários são baixos e estão congelados há oito anos; é-lhes aplicado – de forma irregular – um acordo colectivo que nada tem a ver com as funções que desempenham.
Em três semanas de greve, os representantes dos trabalhadores não receberam uma única proposta, apesar de terem tido várias reuniões com a vereadora da Cultura de Bilbo, Nekane Alonso, e com a administração do Azkuna Zentroa.
Os trabalhadores consideram que a precariedade laboral que vivem é consequência das políticas adoptadas pelo município bilbaíno. Para o ELA, é inadmissível a atitude da Câmara Municipal, que parece não se interessar nem pelas condições em que trabalham as pessoas que prestam um serviço com forte incidência municipal, nem pelo próprio serviço prestado aos seus munícipes. / Ver: ela.eus