As trabalhadoras, reunidas em plenário, decidiram prosseguir com as mobilizações e não aceitar a última proposta que lhes foi apresentada pelas empresas, afirma o sindicato LAB numa nota emitida ontem. Acrescenta que as organizações representativas das trabalhadoras vão começar a preparar as próximas mobilizações, que terão lugar em Setembro.
O LAB afirma que tanto a Deputação Foral de Araba como a Câmara Municipal de Gasteiz continuam sem apresentar «um compromisso firme para mudar a situação das trabalhadoras» do sector, que desde Fevereiro estão a lutar contra a precariedade e pelo aumento dos salários, tendo realizado múltiplas paralisações de três horas diárias.
No passado dia 25 de Maio, as trabalhadoras manifestaram-se nas ruas da capital alavesa para exigir a melhoria das suas condições de trabalho e serviços sociais de qualidade.
Na altura, o LAB denunciou que as trabalhadoras do apoio domiciliário não conhecem «melhorias salariais há quase oito anos», período durante o qual houve «mais de 500 despedimentos encobertos».
Numa nota, o sindicato precisou que as trabalhadoras são obrigadas a ter uma disponibilidade diária de dez horas, mas que só acabam por trabalhar três horas fraccionadas durante todo esse período de tempo.
Muitas delas têm de recorrer ao rendimento mínimo porque os seus salários não atingem sequer o salário mínimo, acrescentou. / Ver: lab.eus e aseh