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Num comunicado divulgado pela rede de defesa dos reclusos Jailhouse Lawyers Speak, afirma-se que «o motim poderia ter sido evitado caso a prisão não estivesse sobrelotada», situação que, no entender da organização, se fica a dever à política de «encarceramento em massa e desrespeito pela vida humana que marcam a ideologia penal» norte-americana.
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Por seu lado, a Prensa Latina indica que reclusos de alguns estados já foram ameaçados pelas autoridades, que «os avisaram que sofreriam as consequências se participassem na greve». Ainda assim, os presos mostram-se determinados, tendo elaborado uma lista com dez exigências a nível nacional.
Entre elas, contam-se: melhorias imediatas nas condições de vida nas prisões; o fim imediato da «escravidão prisional» (trabalho obrigatório a troco de «salários miseráveis»); a eliminação da «morte por encarceramento» ou das condenações a pena perpétua sem liberdade condicional; o acesso de todos os presos a programas de reabilitação, para os quais se exige maior financiamento; o fim de práticas racistas de condenação, que fazem sobretudo dos negros um alvo. (Abril)