De acordo com os dados publicados pelo Serviço Público de Emprego, no final de Agosto havia 156 270 desempregados registados em Hego Euskal Herria, 90 655 dos quais são mulheres (58%). Em relação ao mês anterior, há mais 2644 pessoas desempregadas.
Nas notas hoje divulgadas pelos sindicatos LAB e ELA, sublinha-se que, actualmente, quem acede a um emprego fá-lo em cada vez piores condições laborais: 91,8% dos contratos realizados em 2018 foram temporários e 51,2% dos contratos temporários celebrados até Julho foram inferiores a um mês.
Em Agosto os contratos temporários chegaram a 93%. Quase sete em cada dez contratos a tempo parcial recaem sobre as mulheres.
A taxa de desemprego é quase o dobro da registada na União Europeia. Em Hego Euskal Herria é de 12,8%, seis pontos mais que a média da UE-28 (6,8%). Só o Estado espanhol e a Grécia têm uma taxa de desemprego mais elevada.
Para além da questão do aumento do desemprego (registado) e do aumento do emprego precário e mal pago, os números da Segurança Social revelam a perda de 13 661 postos de trabalho no conjunto dos quatro territórios (Araba, Bizkaia, Gipuzkoa e Nafarroa).
Das pessoas inscritas nos centros de emprego, 57,4% não receberam qualquer tipo de prestação por desemprego no mês anterior (88 144) e apenas 28,2% receberam o subsídio de desemprego. / Ver: LAB e ELA