Depois de a Audência de Nafarroa ter voltado a arquivar a sua denúncia de torturas, Eneko Compains dá por concluída uma batalha judicial de oito anos. Convencido de que nos tribunais espanhóis não conseguirá justiça, Compains aposta no trabalho ao nível de Euskal Herria «para alcançar o reconhecimento que merecem todas as vítimas da tortura».
Na sequência da última decisão judicial, o habitante de Iruñea [Pamplona] afirma que «não há investigações reais e eficazes para esclarecer os crimes de tortura».
«A tortura foi um instrumento fundamental do regime de 78 para tentar manter o status quo em Euskal Herria», defende Compains, acrescentando que «estiveram envolvidos os principais partidos políticos do regime, os juízes, o poder judicial em geral, médicos forenses e também a maioria dos órgãos de comunicação». / Ouvir declarações em ahotsa.info