sábado, 5 de janeiro de 2019

«Um nazi bom é um nazi morto»

[De António Santos] É assim todos os anos, e todos os anos é cada vez pior, porque se insiste em não ver o fascismo como aquilo que ele é: não um produto directo do «ódio», da «ignorância» ou da «loucura», mas um recurso extremo e calculado de capitalistas assustados.
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A Constituição da República Portuguesa proíbe, justamente, qualquer expressão ou organização fascista para evitar que a humanidade seja novamente obrigada a pendurar de cabeça para baixo os próximos Mussolinis, um esforço contrariado todos os dias por televisões, jornais, filmes e livros que se encarregam de banalizar a besta nazi e chocar o ovo da serpente.

É por isto que um nazi bom é um nazi morto e enterrado no caixote de lixo da História. E, se estão indignados com isto, é porque não estão a prestar atenção. (Abril)