O primeiro de cinco dias de greve agendados no sector Metalomecânico da Bizkaia foi um «grande êxito». Mais de 70% dos trabalhadores pararam e cerca de 10 mil manifestaram-se nas ruas de Bilbo.
«Passando por cima de todas as dificuldades, os trabalhadores do sector decidiram fazer greve e reivindicar os seus direitos», afirma numa nota o sindicato LAB, lembrando a situação de todos aqueles que, «pela situação de precariedade que vivem, jovens em estágio, eventuais, trabalhadores de ETT, migrantes, não puderam fazer greve, devido às ameaças e ao risco que correm de perder o seu posto de trabalho».
O sindicato sublinha que os trabalhadores estão em luta contra um «patronato insaciável que enche os bolsos à custa da precariedade», e defendem um acordo sectorial digno para a Bizkaia, que garanta os seus direitos. Se, no dia 3 de Junho, o patronato não der resposta às reinvindicações justas dos trabalhadores, estes voltam à greve nos dias 6, 7, 20 e 21 desse mês.
O LAB acusa também as instituições – Governo de Gasteiz e Deputação Foral – de serem responsáveis pela situação que o sector atravessa, na medida que dão cobertura às medidas do patronato. / Ver: lab. eus
Ver tb.: «Cinco dias de greve na metalomecânica da Bizkaia, em defesa de um "acordo digno"» (aseh)