Em declarações à Euro News, Kostas Drakos, dirigente do Sindicato dos Contabilistas, sublinhou que o projecto de lei é uma afronta aos sindicatos, na sequência dos golpes que já lhes tinham sido desferidos pelo governo do Syriza. «Os sindicatos não podem decidir, não podem convocar um plenário, os trabalhadores não podem participar e decidir lutar pelos seus direitos, pelos acordos colectivos de trabalho», denunciou.
Para os sindicatos, o projecto, que deve ser votado ainda este mês, «é um fato à medida das empresas». Neste sentido, Dina Gogaki, do Sindicato dos Estudantes, afirmou que «o governo está a dar praticamente tudo às empresas e desferindo um golpe às acções colectivas dos trabalhadores e aos sindicatos», limitando o direito à greve. (Abril)