Ontem à noite, a maioria dos sindicatos franceses rejeitou a possibilidade de uma «trégua» na época do Natal e do Ano Novo, que, segundo a France 24, o governo francês e a Confederação Francesa Democrática do Trabalho (CFDT, reformista) procuraram obter.
O primeiro-ministro francês, Edouard Philippe, que na Assembleia Nacional mostra determinação e firmeza para levar por diante o plano governamental – acabar com os actuais 42 regimes de pensões, criar um único e atrasar a idade para receber a reforma por inteiro –, queria que os sindicatos dialogassem com o patronato e o governo, tendo em conta esta «época especial», e fez apelos ao «sentido de responsabilidade» de cada qual, como se o governo não tivesse apresentado o projecto no passado dia 11, à beira das «festas». (Abril)