[De José Goulão] O general Soleimani não era apenas um general admirado no seu país. Ficou conhecido como brilhante estratego do combate travado internacionalmente contra o – praticamente dizimado – Estado Islâmico e a Al-Qaeda –, em vias de sofrerem uma esmagadora derrota na Síria e em fase de transferência para a Líbia.
O assassínio de Qassem Soleimani confirma, portanto, a tendência norte-americana para ajustar contas com pessoas, entidades e organizações que combatem o terrorismo oriundo do tronco comum afegão. O que não surpreende, porque o Estado Islâmico e a Al-Qaeda desempenharam – e desempenham – funções de braços armados dos Estados Unidos e da NATO em guerras como as do Iraque, da Síria e da Líbia. (Abril)