[De Carlos Lopes Pereira] A fúria de Macron teria também a ver com o desenrolar da situação militar na região, marcada pelo aumento de ataques de grupos jihadistas e do número de baixas, em especial no Mali, Níger e Burkina Faso. Isto, apesar dos milhares de efectivos da operação francesa Barkhane, das forças das Nações Unidas, dos «instrutores» e «conselheiros» norte-americanos e da União Europeia e dos exércitos africanos.
As exigências do presidente francês levaram-no à convocação de uma cimeira França-G5 Sahel, que decorreu na segunda-feira, 13, em Pau, nos Pirinéus. Os resultados da reunião comprovam que eram uma encenação as ameaças de Macron sugerindo que poderia retirar as tropas francesas expedicionárias. (avante.pt)