O Movimento pró-Amnistia informou, por meio de uma nota, que o preso basco Patxi Ruiz, em greve de fome e sede desde dia 11, foi internado ontem, ao final da noite, no Hospital Virgen de la Arrixaca, em Múrcia, a pedido da cadeia de Murcia II, que argumentou que ele corria risco de vida.
No hospital, deram-lhe dois litros de soro e recebeu a visita da sua ama [mãe]. Patxi pediu alta voluntária e está de novo na cadeia de Murcia II, agora na enfermaria porque lhe foi aplicada a quarentena face à Covid-19.
Patxi comunicou à sua mãe que a partir de agora abandona a greve de sede mas que continua com a de fome, e recusou receber soro na cadeia.
Entretanto, prosseguem as dinâmicas solidárias, dentro e fora dos presídios, bem como as mobilizações e as mais diversas expressões de apoio, que chegam de diversos pontos do mundo (ver aqui).
Na Venezuela, o refugiado político basco Asier Guridi realizou uma marcha até à capital, Caracas, que terminou junto à Embaixada de Espanha, para vincar o seu apoio ao protesto de Patxi, denunciar a situação nas cadeias, reivindicar uma solução para os deportados e refugiados políticos bascos e reclamar a amnistia total.
Para hoje estavam previstas mobilizações em Basauri, Bermeo, Portugalete, Bilbo, Ondarroa, Berango, Algorta, Erromo, Zornotza e Durango (Bizkaia), Irun, Tolosa, Donostia, Mutriku, Hernani (Gipuzkoa), Etxarri, Iruñea, Altsasu (Nafarroa), Urruña e Baiona (Lapurdi). / Ver: amnistiAskatasuna