[De Gustavo Carneiro] O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, eclipsou-se. Tão habituados que estávamos a ouvi-lo, com aquela sua frontalidade, a defender a democracia, os direitos humanos, os valores europeus e ocidentais fosse onde fosse (mas de preferência na China, na Rússia, na Venezuela ou em Cuba), estranhamos-lhe agora o sepulcral silêncio.
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O caso torna-se realmente estranho quando nem o assunto preferido de Augusto, a Venezuela, lhe suscitou reacção pública (pois lá no íntimo adivinhamos qual terá sido, sobretudo ao ver os navios iranianos a romper o bloqueio norte-americano). (avante.pt)