Uma ONG estima que, no final deste ano, 9,7 milhões de crianças «podem ver-se obrigados a abandonar a escola para sempre», em função do aumento da pobreza e dos cortes orçamentais associados à pandemia.
Inger Ashing também se mostrou preocupada com o facto de a crise orçamental – que irá aprofundar o défice no sector da Educação – «gerar ainda maior desigualdade entre ricos e pobres, e entre rapazes e raparigas», indica a Xinhua.
O abandono escolar irá empurrar muitas crianças para o trabalho infantil e a exploração, alerta a ONG. No caso das meninas e raparigas adolescentes, existe ainda o risco acrescido da violência de género, do matrimónio infantil e da gravidez prematura. Riscos que diminuem de forma substancial com a frequência escolar. (Abril)