Nunca houve "incontrolados". A sua relação com os serviços secretos e os corpos policiais existiu e existe
Nunca houve "incontrolados". A sua relação com os serviços secretos e os corpos policiais existiu e existe. Os seus nomes não importam, as suas siglas não importam. São uma peça essencial dos sistemas de ataque não oficiais e não legais de quem detém o poder real.
E permanecem em silêncio quando lhes dizem que se calem. Tenham a certeza de que as acções fascistas se dão com o beneplácito dos dois partidos que dividem entre si o poder e o dinheiro, de acordo com a alternância que o eleitorado sofrido vai estabelecendo, excepto em Euskal Herria. Neste país já não mantêm as aparências, passa-se do putxerazo [fraude] à ameaça e ao crime parapolicial.
É ilustrativo ver José Barrionuevo a arrancar o microfone com o ardor dos seus antigos tempos de Chefe do SEU franquista. No momento das imagens, sente-se na Plaza de Oriente, com os seus saudosos ex-camaradas falangistas. "Viva o fascismo!…", só lhe faltou gritar, mas o que é grave é que ele e os que o apoiavam em Guadalajara o sentem.
O maior dos perigos advém da actividade dos serviços secretos e da utilização dos comandos ultra como bode expiatório. É preciso ter a máxima precaução. Não é brincadeira nenhuma.
Fonte: boltxe.info via kaosenlared.net
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