O Parlamento vai avançar com queixas contra quem denunciou tortura
PP, PSE e UPyD concordam que o Parlamento de Gasteiz se deve dirigir numa sessão plenária ao conselheiro do Interior, Rodolfo Ares, para que este apresente uma queixa-crime contra quem, no dia 8 de Fevereiro, acusou a Ertzaintza de ter torturado as pessoas detidas nos dias anteriores na Bizkaia e em Gipuzkoa.
O Partido Popular apresentou no Parlamento de Gasteiz uma proposta para que a Câmara autonómica inste o conselheiro do Interior «a presentar una querella criminal contra quienes, en comparecencia pública realizada en Bilbao el pasado ocho de Febrero, imputaron a la Ertzaintza la comisión de un delito de torturas a las órdenes del Consejero de Interior, tras la detención de varios presuntos miembros de la banda terrorista ETA en Ondarroa».
Quase todos os grupos apresentaram emendas à proposta, mas tanto PSE como UPyD concordam no que diz respeito à questão de pedir a Rodolfo Ares que apresente queixa contra os denunciantes de tortura.
Dado que PSE, PP e UPyD contam com a maioria dos lugares no Parlamento, está garantido que, de uma ou outra forma, este ponto, entre outros que visam apoiar o trabalho da Ertzaintza, seja aprovado.
Três passaram pelo hospital
No dia 8 de Fevereiro, advogados, familiares, amigos e conterrâneos das nove pessoas encarceradas nos dias anteriores, depois de terem sido detidas pela Ertzaintza, compareceram em Bilbo para afirmar que tinham sido torturadas durante o período em que permaneceram nas instalações policiais. Todos os detidos e depois encarcerados relataram ter sido alvo de ameaças, agressões e pressões por parte da Ertzaintza.
Quem participou na conferência de imprensa explicou que a Ertzaintza tinha deixado de aplicar o protocolo contra a tortura que o Governo anterior tinha posto a funcionar. E acrescentaram com veemência que «temos de dizer claramente» que a «nova divisão antiterrorista tortura às ordens de Ares».
De acordo com o advogado Alfonso Zenon, três dos detidos passaram por centros hospitalares durante o período de detenção. No caso de Asier Badiola, foi o próprio médico forense que pediu que fosse levado para o hospital, dado o estado em que se encontrava. Badiola foi hospitalizado por duas vezes em virtude das lesões sofridas nas costelas. Quanto a Xeber Uribe e Urtza Alkorta, foram ambos observados também pelos médicos por causa das contraturas musculares que apresentavam no pescoço, causadas pelo longo período de tempo passado em posturas forçadas.
Iñaki IRIONDO
Fonte: Gara
Para delatores: o Departamento do Interior prepara uma página para receber «informação»
O conselheiro do Interior da CAB, Rodolfo Ares, anunciou que o seu Departamento vai pôr a funcionar uma página de Internet para que os cidadãos possam contribuir, através do telefone ou por correio electrónico, «toda la información que considere de interés para el combate contra el terrorismo en todos los frentes».
Fonte: Gara
PP, PSE e UPyD concordam que o Parlamento de Gasteiz se deve dirigir numa sessão plenária ao conselheiro do Interior, Rodolfo Ares, para que este apresente uma queixa-crime contra quem, no dia 8 de Fevereiro, acusou a Ertzaintza de ter torturado as pessoas detidas nos dias anteriores na Bizkaia e em Gipuzkoa.
O Partido Popular apresentou no Parlamento de Gasteiz uma proposta para que a Câmara autonómica inste o conselheiro do Interior «a presentar una querella criminal contra quienes, en comparecencia pública realizada en Bilbao el pasado ocho de Febrero, imputaron a la Ertzaintza la comisión de un delito de torturas a las órdenes del Consejero de Interior, tras la detención de varios presuntos miembros de la banda terrorista ETA en Ondarroa».
Quase todos os grupos apresentaram emendas à proposta, mas tanto PSE como UPyD concordam no que diz respeito à questão de pedir a Rodolfo Ares que apresente queixa contra os denunciantes de tortura.
Dado que PSE, PP e UPyD contam com a maioria dos lugares no Parlamento, está garantido que, de uma ou outra forma, este ponto, entre outros que visam apoiar o trabalho da Ertzaintza, seja aprovado.
Três passaram pelo hospital
No dia 8 de Fevereiro, advogados, familiares, amigos e conterrâneos das nove pessoas encarceradas nos dias anteriores, depois de terem sido detidas pela Ertzaintza, compareceram em Bilbo para afirmar que tinham sido torturadas durante o período em que permaneceram nas instalações policiais. Todos os detidos e depois encarcerados relataram ter sido alvo de ameaças, agressões e pressões por parte da Ertzaintza.
Quem participou na conferência de imprensa explicou que a Ertzaintza tinha deixado de aplicar o protocolo contra a tortura que o Governo anterior tinha posto a funcionar. E acrescentaram com veemência que «temos de dizer claramente» que a «nova divisão antiterrorista tortura às ordens de Ares».
De acordo com o advogado Alfonso Zenon, três dos detidos passaram por centros hospitalares durante o período de detenção. No caso de Asier Badiola, foi o próprio médico forense que pediu que fosse levado para o hospital, dado o estado em que se encontrava. Badiola foi hospitalizado por duas vezes em virtude das lesões sofridas nas costelas. Quanto a Xeber Uribe e Urtza Alkorta, foram ambos observados também pelos médicos por causa das contraturas musculares que apresentavam no pescoço, causadas pelo longo período de tempo passado em posturas forçadas.
Iñaki IRIONDO
Fonte: Gara
Para delatores: o Departamento do Interior prepara uma página para receber «informação»
O conselheiro do Interior da CAB, Rodolfo Ares, anunciou que o seu Departamento vai pôr a funcionar uma página de Internet para que os cidadãos possam contribuir, através do telefone ou por correio electrónico, «toda la información que considere de interés para el combate contra el terrorismo en todos los frentes».
Fonte: Gara