quinta-feira, 4 de março de 2010

Simón Bolívar «o terrorista»


Se o termo «terrorista» existisse há 200 anos, a audiência nacional espanhola (a «real audiência» da época) tê-lo-ia considerado o terrorista número um da época, o mais procurado, o mais odiado, o mais sanguinário, o mais...

Hugo Chávez não se limitou a recordar a história para explicar por que razão um juiz espanhol da audiência nacional espanhola procura contaminar a República Bolivariana da Venezuela com o terrorismo. Hugo Chávez está orgulhoso por isto acontecer e ainda insiste no seu apoio... «aos povos».

vídeo com as declarações de Chávez

Do consulado da Venezuela em Bilbau chegou-nos uma nota oficial em que referem outras duas questões importantes e que põe cada actor desta farsa no seu devido lugar. A informação manejada pela «audiência real» espanhola foi retirada do computador de Raúl Reyes, assassinado pelo exército colombiano em território equatoriano, quando procedia a negociações internacionais sobre a troca humanitária de prisioneiros. A literatura que foi retirada desse computador, que também salpicou a Askapena a dada altura, já faz parte da história de claras mentiras e manipulações do governo colombiano, que foram desmascaradas como verdadeiros embustes. (Veja-se o artigo de El Correo no qual «vêem» Raúl Reyes e onde aparece um companheiro chileno, entre outros).

Por outro lado, a nota refere Arturo Cubillas (que a «audiência real» espanhola apresenta como o cabecilha da trama) reside na Venezuela não porque Chávez lhe dê protecção, mas porque o reino espanhol chegou a um acordo com o então presidente da Venezuela, Andrés Pérez, para o deportar para lá, como fez com tantos outros bascos que hoje, espalhados por diversos continentes, continuam sem poder regressar à sua terra.

Por isso, a Askapena não pode deixar de se congratular com a dignidade, a solidariedade, a empatia e a ternura que a República Bolivariana da Venezuela, pela boca do seu presidente, Hugo Chávez Frías, mais uma vez manifestou para com os povos; com o orgulho e a reivindicação de Simón Bolívar, com o orgulho por estar na mira do imperialismo sem se acobardar. Força, companheiras e companheiros!!! Um abraço internacionalista e revolucionário desde Euskal Herria.

Onde um povo vê um libertador, um império vê um terrorista. Quando os povos mostram ternura uns aos outros, o império teme-nos.

Viva o povo colombiano!
Viva a Venezuela bolivariana!
Gora Euskal Herria!

Fonte: askapena

Chávez: «É uma resposta orquestrada a partir de Washington e Madrid»
O mandatário venezuelano, Hugo Chávez, insistiu hoje em que o aparecimento do relatório da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) no qual se acusa o seu Governo de estar a minar gravemente as liberdades civis dos venezuelanos, o auto do juiz da Audiência Nacional e a visita a vários países da América Latina efectuada esta semana pela secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, são uma resposta de Madrid e Washington à criação da Comunidade de Estados Americanos e do Caribe (CELAC); um novo organismo que assumirá muitas das funções da Organização de Estados Americanos (OEA) mas no qual não estarão incluídos nem os EUA nem o Canadá.
«Isso não é do agrado do novo império (EUA) nem do velho império (Espanha). Muito menos lhes agrada que se tenha decidido que a cimeira onde vai nascer seja precisamente aqui, em Caracas», manifestou Chávez à cadeia de TV estatal venezuelana, enquanto se encontrava reunido com os seus ministros no palácio de Miraflores. «Vão procurar sabotar a reunião de Caracas», acrescentou.
Notícia completa: Gara