quarta-feira, 5 de maio de 2010

A GaztEHerria apela à participação na marcha pela juventude basca de dia 29 em Bruxelas

A GaztEHerria apela à participação na manifestação pela juventude basca que, convocada pelas delegações internacionais de organizações juvenis que se reuniram em Gernika, se realizará no próximo dia 29 em Bruxelas com o lema «Civil and political rights for the Basque youth» / «Eskubide zibil eta politikoak euskal gazteriarentzat».

«Temos milhares de razões para fazer ouvir bem alto a nossa escolha, a independência. Para que os nossos direitos sejam respeitados, para que se veja que existe todo um povo que quer a independência, fazemos um apelo à juventude basca para que no dia 29 de Maio esteja presente em Bruxelas».

Este foi o apelo feito ontem pela iniciativa GaztEHerria no campus de Leioa, onde fizeram saber que se estão a organizar viagens de autocarro e que estão a ser recolhidos apoios na sua página de Internet - http://www.gazteherria.net/.

A marcha de Bruxelas foi apresentada no dia 1 de Abril em Gernika por uma dezena de representantes de delegações internacionais que assistiram no dia seguinte ao encontro que a GaztEHerria realizou em Durango. A convocatória surgiu em resposta à operação policial de Novembro de 2009 contra jovens independentistas. Na altura, leram um manifesto que concitou o apoio de mais de meia centena de organizações juvenis a nível internacional, no qual se defende a igualdade de oportunidades para todos os projectos políticos, se exige o fim da tortura e da impunidade dos torturadores e o compromisso dos estados espanhol e francês com uma solução política e democrática.

Ontem, no campus de Leioa recordaram que no seio da União Europeia, que se define como democrática, existem estados que violam direitos básicos, civis e políticos, individuais e colectivos. «E aí se encontram os estados espanhol e francês».

Salientaram que, definindo-se como democrática, a União Europeia e os estados que a compõem «não podem olhar para o lado. Não podem ficar cegos e mudos perante estas violações», pelo que exigem que sejam dados passos concretos para garantir o respeito por todos os direitos.
Fonte: Gara