quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Esta quinta-feira o basco Asel Luzarraga conhecerá a sua sentença
Asel é acusado de infringir a lei de controlo de armas e explosivos.
Santiago do Chile * República do Chile
Apelando ao sofrimento familiar e social que "injustamente" sentiu em virtude das acusações lançadas contra a sua pessoa, o cidadão basco Asel Luzarraga defendeu-se no final da audiência oral que teve lugar em Temuco. Luzarraga é acusado de infracção à lei do controlo de armas e explosivos.
O escritor foi detido no dia 31 de Dezembro de 2009, poucas horas depois de um atentado à bomba falhado contra a Seremi (Secretaria Regional Ministerial) de Justiça na capital de La Araucanía. Na residência do arguido, foram encontrados cordões detonantes, pólvora, um extintor e outros materiais que poderiam ser usados para fabricar bombas.
Depois das alegações finais dos advogados de ambas as partes, que reiteraram as suas respectivas posições de defesa e acusação, os magistrados decidiram deixar para esta quinta-feira às 9h00 a leitura da sentença que definirá a sorte de Luzarraga.
Na sua declaração final, o basco afirmou estar completamente inocente e que lhe são imputadas pelos órgãos de comunicação condutas que nada têm a ver com o seu espírito pacifista.
Ver também:
http://sareantifaxista.blogspot.com/2010/09/el-obispo-de-temuco-declaro-en-la-causa.html
http://sareantifaxista.blogspot.com/2010/08/comienza-el-juicio-oral-contra-escritor.html
Fonte: SareAntifaxista
ADENDA: Entretanto, o diário Gara já noticiou que o Tribunal de Temuco (Wallmapu, território mapuche sob administração chilena) considerou o escritor basco Asel Luzarraga natural de Bermeo (Bizkaia) e membro da direcção do Euskal PEN kluba culpado do crime de “posse de material para fabricação de explosivos”.
De acordo com a página http://aselaskatu.org/, a sentença será dada a conhecer nos próximos dias. O Ministério Público pediu uma pena de cinco anos de prisão para Asel, que se encontrava em regime de prisão domiciliária desde Fevereiro.
O bermeotorra provou que, nos dias em que foram cometidos os ataques de que o acusavam, se encontrava fora do país, pelo que o acusaram de “posse de armas”.
Durante a audiência oral, o escritor defendeu a sua inocência.