A Etxerat divulgou ontem duas resoluções judiciais bastante negativas: por um lado, o prolongamento da pena a Mariló Gorostiaga, presa iruindarra que se encontra em regime de prisão domiciliária desde 2008, em virtude das várias doenças de que padece; por outro, a recusa em trazer para Euskal Herria o preso Ventura Tomé.
Gorostiaga, tal como aconteceu a outros presos políticos bascos, só soube que a iam manter em regime de prisão domiciliária oito dias antes da data em que deveria ser libertada. Ou seja, acabava de cumprir a pena a 7 de Agosto e, no dia 30 de Julho, quando foi assinar à prisão de Iruñea, disseram-lhe que só seria libertada em Fevereiro de 2014. Na nota que emitiu, a Etxerat recorda que, na verdade, Mariló Gorostiaga já devia estar em liberdade por causa das várias doenças que tem, incluindo cancro. Entretanto, a advogada da presa recorreu da decisão do Tribunal de Vigilância Penitenciária.
No que diz respeito a Ventura Tomé (Tafalla, Nafarroa), que tem cancro da próstata e tem estado a receber tratamentos no Hospital de Múrcia, pediu a transferência para Iruñea para ser tratado de forma
adequada e não ter de enfrentar os problemas ocorridos nas transferências e
nas consultas, entre os quais se conta ter estado algemado em sessões
de radioterapia. O pedido de transferência foi recusado, sendo avançadas «questões de segurança» como justificação para a
decisão (pode haver incidentes ou tentativas
de fuga, dizem). Ventura Tomé tem cancro. / Ver: etxerat.info (eus / cas)
«Médicos do Instituto de Medicina de Legal recomendam que Uribetxebarria continue a ser tratado fora da prisão» (naiz.info)
O Instituto de Medicina Legal Órgãos Jurisdição Estatal, dependente do Ministério espanhol da Justiça, elaborou um relatório preliminar sobre a situação de Iosu Uribetxebarria - doente com cancro -, no qual se justifica «a conveniência» de manter o tratamento «fora da prisão».