O movimento Mugitu! realizou ontem uma concentração frente ao Baluarte de Iruñea, onde decorria o Congresso da Comunidade de Trabalho dos Pirinéus (CTP). Cerca de 60 pessoas manifestaram a sua oposição ao TGV e a sua solidariedade aos tartalaris que proximamente vão ser julgados na AN espanhola.
Num comunicado, o Mugitu! afirma que oito pessoas que se tinham inscrito no congresso da CTP para protestar contra o projecto do TGV foram retidas e impedidas de entrar no Baluarte. Denunciando «a ilegalidade desta proibição e a existência de ficheiros policiais massivos e ilegais para controlar a população», o Mugitu! afirma que tal situação «reflecte o desassossego da classe política e o medo que tem dos próprios cidadãos».
O Mugitu Mugimendua reafirma a sua oposição à construção das linhas de Alta Velocidade tanto em Navarra como na CAB, em virtude «da destruição que provoca, do enorme custo energético, do seu carácter elitista, do esbanjamento de recursos públicos que implica, do encerramento de estações e linhas locais a que conduz, e da total ausência de debate público real» sobre o projecto.
Em relação a Yolanda Barcina, consideram-na a «máxima responsável» por «este despropósito em Navarra, mais absurdo ainda quando se pretende construir um remendo de TGV com 60 quilómetros».
«Entartada» em Toulouse, Yolanda está a levar a cabo uma «política de vingança» em relação aos quatro imputados por essa acção, afirma o Mugitu!. «Pede penas entre 5 e 9 anos de cadeia para os tartalaris e para quem deu a conferência de imprensa, um acto de protesto público e não violento [...] que noutras partes do mundo seria punido com uma multa», conclui o comunicado. / Comunicado na íntegra: Mugitu! AHT Gelditzeko / Fotos da acção: ekinklik.org