Sob o lema «Pentsioen murrizketarik ez. Por un modelo propio en Euskal Herria», centenas de pessoas responderam à convocatória da maioria dos sindicatos bascos (ELA, LAB, ESK, STEE-EILAS, EHNE, HIRU, CNT e CGT) e de diversas organizações sociais, e concentraram-se frente aos parlamentos de Gasteiz e Iruñea, no passado dia 18, para protestar contra a reforma das pensões, na véspera da sua aprovação em Madrid. Os secretários-gerais do ELA e do LAB estiveram na mobilização de Gasteiz.
Em declarações aos órgãos de comunicação social Adolfo Muñoz (ELA) chamou a atenção para o «empobrecimento» que a reforma das pensões vai provocar e afirmou que, por trás destas decisões, estão «o poder financeiro e as grandes seguradoras, pois sabem que saem a ganhar se as pessoas se virem obrigadas a contratar seguros privados». Por isso, pediu às administrações públicas e, em particular, às finanças forais que alterem radicalmente a sua política, pondo-a ao serviço dos cidadãos.
Ainhoa Etxaide (LAB) afirmou que a reforma das pensões destrói o sistema público de pensões, para «obrigar» as pessoas «a contratar pensões privadas», e pediu ao Parlamento de Gasteiz que tome a iniciativa, impedindo que esta reforma empobreça os pensionistas bascos, que se vêem confrontados com «cortes nas pensões, aumentos nas tarifas da electricidade e nos medicamentos». / Ver: naiz.info e LAB