Em defesa dos serviços públicos, da negociação colectiva, do emprego e do direito de Euskal Herria a seguir o seu próprio caminho. Maiatzaren Lehenean denok kalera! Todos ao 1.º de Maio!
Gora langileon borroka! Viva a luta dos trabalhadores!
Leitura: «Euskal Herria y la lucha de clases», de Iñaki Gil de SAN VICENTE (lahaine.org)
Si esta reducida pequeña burguesía le impone a la nación trabajadora vasca su modelo nacional interclasista e impreciso, entonces fracasará el proceso de liberación nacional de clase, se irá a pique. Ahora todo depende de qué bloque social dirige, el del pueblo independentista y socialista, o el de la socialdemocracia aliada tácticamente en lo socioeconómico y estratégicamente en lo democrático-nacional
quarta-feira, 30 de abril de 2014
Entrevista a Aitor Martínez, utilizador do Twitter detido pela Guarda Civil
[Aitor Martínez (Laudio, 1988) escreve habitualmente no portal topatu.info e é um dos 21 utilizadores do Twitter e Facebook (o seu nick é @IrauliTaIrabazi) presos na terça-feira pela Guarda Civil no Estado espanhol.]
«Buscan difundir el miedo a la mayor parte de gente posible»
«Empezó a preguntarme si había puesto algún anagrama de ETA. Le dije que no, así que me respondió que habría puesto algún Arrano Beltza o algún símbolo a favor de la Amnistía. Ahí es cuando entras en un mundo de surrealismo en el que no sabes ni cómo responder.» / Entrevista em naiz.info
«Buscan difundir el miedo a la mayor parte de gente posible»
«Empezó a preguntarme si había puesto algún anagrama de ETA. Le dije que no, así que me respondió que habría puesto algún Arrano Beltza o algún símbolo a favor de la Amnistía. Ahí es cuando entras en un mundo de surrealismo en el que no sabes ni cómo responder.» / Entrevista em naiz.info
Um detido em Tafalla, após votação de moção a favor de Sota
A família de Fernando Sota apresentou uma moção em defesa do jovem, que ontem foi votada numa sessão de Câmara em Tafalla (Nafarroa). A moção não foi aprovada, uma vez que houve sete votos a favor (6 do Bildu e 1 da IT) e sete contra (da UPN); os «socialistas» abstiveram-se.
A detenção ocorreu no final da votação, poucos minutos depois de os amigos e familiares de Sota terem abandonado a sala municipal. Os militares detiveram Francisco Javier Fernández por «resistência e desobediência», acusando-o de os ter insultado e agredido. De acordo com o portal ahotsa.info, ontem a Guarda Civil ocupou a localidade navarra, instalando controlos em todas as entradas de Tafalla.
Recorde-se que, há dois anos e meio, Fernando Sota foi acusado de «enaltecimento do terrorismo» por afixar fotos dos presos Inés del Río e Josu Bravo. Recentemente, foi condenado a um ano de cadeia. Apesar de os tribunais não decrretarem o cumprimento efectivo da pena quando inferior a dois anos, a juíza Concepción Espejel deu ordem de prisão ao jovem de Tafalla. E este decidiu esconder-se.
4 de Maio, manifestação em Tafalla: FerLibre! Ver: Berria
CONCENTRAÇÃO EM IRUÑEA PELOS DIREITOS DOS PRESOS
Como é habitual às segundas-feiras, no dia 28 realizou-se uma concentração frente à sede do PP em Iruñea [Pamplona] para reivindicar o direito dos presos políticos bascos a viver em Euskal Herria. Estiveram presentes 52 pessoas, que exibiram faixas com as seguintes inscrições: «Euskal Preso eta Iheslariak Herrira», «La dispersión mata» e «Epaiketa politikorik ez / No a los juicios políticos». / Ver: lahaine.org
A detenção ocorreu no final da votação, poucos minutos depois de os amigos e familiares de Sota terem abandonado a sala municipal. Os militares detiveram Francisco Javier Fernández por «resistência e desobediência», acusando-o de os ter insultado e agredido. De acordo com o portal ahotsa.info, ontem a Guarda Civil ocupou a localidade navarra, instalando controlos em todas as entradas de Tafalla.
Recorde-se que, há dois anos e meio, Fernando Sota foi acusado de «enaltecimento do terrorismo» por afixar fotos dos presos Inés del Río e Josu Bravo. Recentemente, foi condenado a um ano de cadeia. Apesar de os tribunais não decrretarem o cumprimento efectivo da pena quando inferior a dois anos, a juíza Concepción Espejel deu ordem de prisão ao jovem de Tafalla. E este decidiu esconder-se.
4 de Maio, manifestação em Tafalla: FerLibre! Ver: Berria
CONCENTRAÇÃO EM IRUÑEA PELOS DIREITOS DOS PRESOS
Como é habitual às segundas-feiras, no dia 28 realizou-se uma concentração frente à sede do PP em Iruñea [Pamplona] para reivindicar o direito dos presos políticos bascos a viver em Euskal Herria. Estiveram presentes 52 pessoas, que exibiram faixas com as seguintes inscrições: «Euskal Preso eta Iheslariak Herrira», «La dispersión mata» e «Epaiketa politikorik ez / No a los juicios políticos». / Ver: lahaine.org
Baigorri em festa com a 35.ª edição do Nafarroa Eguna
Milhares de pessoas acorreram este domingo, 27, à localidade baixo-navarra de Baigorri, para participar na 35.ª edição do Nafarroa Eguna [Dia de Navarra] e, dessa forma, afirmar «as suas raízes ancestrais, a sua língua [o euskara] e a sua identidade». O ambiente de festa imperou ao longo do dia.
Como é habitual, as actividades programadas pela Basaizea Kultur Batasuna começaram logo de manhã cedo, com bertsolaris, dantzaris, gigantes e cabeçudos nas ruas. Houve também um almoço popular; as danças e os concertos duraram até à noite.
No acto de abertura, estiveram presentes vários autarcas de Nafarroa Beherea, a presidente da Udalbiltza, Mertxe Aizpurua, e a deputada do EH Bildu Laura Mintegi. Jean-Michel Koskarate, autarca abertzale recém-eleito em Baigorri, sublinhou que a festa tem como objectivo «fortalecer os laços em todos os âmbitos».
Como é costume, o Nafarroa Eguna incluiu também uma marcha a favor dos presos , tendo os presentes aproveitado a ocasião para fazer um apelo à participação na mobilização que terá lugar dia 14 de Junho em Baiona.
Nafarroaren Eguna [Askatasun Taupadak] Ver: kazeta.info, naiz.info e Turrune!
Como é habitual, as actividades programadas pela Basaizea Kultur Batasuna começaram logo de manhã cedo, com bertsolaris, dantzaris, gigantes e cabeçudos nas ruas. Houve também um almoço popular; as danças e os concertos duraram até à noite.
No acto de abertura, estiveram presentes vários autarcas de Nafarroa Beherea, a presidente da Udalbiltza, Mertxe Aizpurua, e a deputada do EH Bildu Laura Mintegi. Jean-Michel Koskarate, autarca abertzale recém-eleito em Baigorri, sublinhou que a festa tem como objectivo «fortalecer os laços em todos os âmbitos».
Como é costume, o Nafarroa Eguna incluiu também uma marcha a favor dos presos , tendo os presentes aproveitado a ocasião para fazer um apelo à participação na mobilização que terá lugar dia 14 de Junho em Baiona.
Nafarroaren Eguna [Askatasun Taupadak] Ver: kazeta.info, naiz.info e Turrune!
terça-feira, 29 de abril de 2014
Oteiza rebela-se contra acusações que podem mandar 7 habitantes para a cadeia
Na sequência de um incidente por causa da retirada de várias bandeiras - uma ikurriña, uma navarra e uma da rede Independentistak -, o autarca socialista da localidade apresentou queixa contra sete habitantes, acusando-os de «coacções» e «atentado à autoridade». Amanhã, dia 30, estes terão de depor no Tribunal de Lizarra (Nafarroa). Incorrem em penas que vão dos quatro aos seis anos de prisão.
No sábado, 26, cerca de 100 pessoas solidarizaram-se com os acusados e pediram que o processo seja arquivado. Numa conferência de imprensa em Oteiza, recordaram que, antes da chegada de José Ángel Bermejo à Câmara Municipal, a presença da ikurriña em Oteiza não gerara conflitos; até mesmo a vereação franquista, em 1976, decidiu exibir a ikurriña nas festas, por petição popular. Já Bermejo, apoiando-se numa lei municipal e na Lei dos Símbolos navarra, não só retirou a ikurriña da Câmara Municipal como perseguiu a sua colocação noutros pontos da localidade. Então, os sete habitantes agora indiciados protestaram com o autarca por não ser tão célere a retirar a placa franquista que ainda está na igreja.
As pessoas presentes na conferência de imprensa, que afirmaram sentir-se «desprezadas» pela ausência da ikurriña na Câmara, contaram que, no dia 2 de Novembro, um grupo de habitantes prendeu uma ikurriña, uma bandeira navarra e outra da Independentistak a um cabo; depois, o autarca foi lá retirá-las pessoalmente, usando uma plataforma elevatória, e andou pelas ruas com uma escolta policial, fazendo gala da sua acção. Recordaram ainda que ocorreu um incidente entre o autarca e várias pessoas quando o primeiro estava a retirar as bandeiras do cabo, mas sem consequências de maior - mesmo com o autarca a dizer lindezas como «Estas bandeiras metem-me nojo!». Contudo, a imprensa madrilena e várias televisões fizeram eco do caso, passando uma versão exagerada - disseram na conferência de imprensa.
«A verdade é que nesse dia não houve qualquer agressão, como reconheceu o presidentes da Câmara numa sessão plenária em que lhe pediram o relatório médico. Não houve coacções nem atentado algum», afirmaram os habitantes de Oteiza, que consideram aquilo que se passou como «uma provocação pura e dura do autarca, movido pelo desejo de protagonismo». Convocaram uma concentração para amanhã, às 9h30, frente ao Tribunal de Lizarra, e outra para dia 1 de Maio na fonte de Oteiza, às 19h00. / Ver: ahotsa.info e naiz.info
No sábado, 26, cerca de 100 pessoas solidarizaram-se com os acusados e pediram que o processo seja arquivado. Numa conferência de imprensa em Oteiza, recordaram que, antes da chegada de José Ángel Bermejo à Câmara Municipal, a presença da ikurriña em Oteiza não gerara conflitos; até mesmo a vereação franquista, em 1976, decidiu exibir a ikurriña nas festas, por petição popular. Já Bermejo, apoiando-se numa lei municipal e na Lei dos Símbolos navarra, não só retirou a ikurriña da Câmara Municipal como perseguiu a sua colocação noutros pontos da localidade. Então, os sete habitantes agora indiciados protestaram com o autarca por não ser tão célere a retirar a placa franquista que ainda está na igreja.
As pessoas presentes na conferência de imprensa, que afirmaram sentir-se «desprezadas» pela ausência da ikurriña na Câmara, contaram que, no dia 2 de Novembro, um grupo de habitantes prendeu uma ikurriña, uma bandeira navarra e outra da Independentistak a um cabo; depois, o autarca foi lá retirá-las pessoalmente, usando uma plataforma elevatória, e andou pelas ruas com uma escolta policial, fazendo gala da sua acção. Recordaram ainda que ocorreu um incidente entre o autarca e várias pessoas quando o primeiro estava a retirar as bandeiras do cabo, mas sem consequências de maior - mesmo com o autarca a dizer lindezas como «Estas bandeiras metem-me nojo!». Contudo, a imprensa madrilena e várias televisões fizeram eco do caso, passando uma versão exagerada - disseram na conferência de imprensa.
«A verdade é que nesse dia não houve qualquer agressão, como reconheceu o presidentes da Câmara numa sessão plenária em que lhe pediram o relatório médico. Não houve coacções nem atentado algum», afirmaram os habitantes de Oteiza, que consideram aquilo que se passou como «uma provocação pura e dura do autarca, movido pelo desejo de protagonismo». Convocaram uma concentração para amanhã, às 9h30, frente ao Tribunal de Lizarra, e outra para dia 1 de Maio na fonte de Oteiza, às 19h00. / Ver: ahotsa.info e naiz.info
Jokin Elarre et alii: «De octubre a Mayo (entre comunistas vascos)»
Sabemos que la organización no se improvisa, Y que las vanguardias no se autoproclaman. Que se construye colaborando en la creación de tejido social, participando en las luchas parciales con un proyecto de convergencia en los objetivos y respetando la autonomía de los movimientos asamblearios fundamento de la nueva democracia.
Y siempre desde la independencia que no necesita pedir permiso para decidir, leales con la memoria total y por la liberación nacional y social de E.H. que nos hicieron ser. [São também autores do artigo Juanjo Saiz, Manu Aranburu e Jon Kerejeta] (boltxe.info)
«Aracnofobia», de Borroka Garaia (BorrokaGaraiaDa)
El patetismo alcanzado por el estado español en su cruzada para extender el miedo no tiene límites. Pero la única alternativa que tienen son los campos de concentración masivos y poner verjas al pensamiento. Lo segundo lo tienen bastante jodido. El mensaje real de estas detenciones es precisamente el propio miedo del estado a que los privilegios de unos pocos y la opresión nacional de los pueblos sean aplastadas y pasen a la historia junto a unos métodos represivos dignos de la inquisición.
«Ahotsa.info rechaza su criminalización por parte de la Guardia Civil y medios de comunicación españoles», de ahotsa.info
Sabemos perfectamente que este tipo de informaciones, divulgadas en medios de comunicación como ABC, tienen como objetivo criminalizar este medio de comunicación para tratar de amedrentarnos. Tenemos que recordar que otros medios de comunicación digitales ya fueron clausurados tras campañas de difamación de este estilo. No sabemos si esas son las intenciones del Estado español, pero tenemos claro que Ahotsa.info continuará trabajando como lo ha hecho hasta ahora
«Intervención IZCA en Villalar 2014», de Izquierda Castellana (insurgente.org)
Hoy podemos afirmar que el cambio de Régimen es necesario y posible a corto plazo. Y que además ese cambio es deseado por la mayoría de la sociedad.
Necesitamos construir entre tod@s la hoja de ruta que lo materialice.
Y siempre desde la independencia que no necesita pedir permiso para decidir, leales con la memoria total y por la liberación nacional y social de E.H. que nos hicieron ser. [São também autores do artigo Juanjo Saiz, Manu Aranburu e Jon Kerejeta] (boltxe.info)
«Aracnofobia», de Borroka Garaia (BorrokaGaraiaDa)
El patetismo alcanzado por el estado español en su cruzada para extender el miedo no tiene límites. Pero la única alternativa que tienen son los campos de concentración masivos y poner verjas al pensamiento. Lo segundo lo tienen bastante jodido. El mensaje real de estas detenciones es precisamente el propio miedo del estado a que los privilegios de unos pocos y la opresión nacional de los pueblos sean aplastadas y pasen a la historia junto a unos métodos represivos dignos de la inquisición.
«Ahotsa.info rechaza su criminalización por parte de la Guardia Civil y medios de comunicación españoles», de ahotsa.info
Sabemos perfectamente que este tipo de informaciones, divulgadas en medios de comunicación como ABC, tienen como objetivo criminalizar este medio de comunicación para tratar de amedrentarnos. Tenemos que recordar que otros medios de comunicación digitales ya fueron clausurados tras campañas de difamación de este estilo. No sabemos si esas son las intenciones del Estado español, pero tenemos claro que Ahotsa.info continuará trabajando como lo ha hecho hasta ahora
«Intervención IZCA en Villalar 2014», de Izquierda Castellana (insurgente.org)
Hoy podemos afirmar que el cambio de Régimen es necesario y posible a corto plazo. Y que además ese cambio es deseado por la mayoría de la sociedad.
Necesitamos construir entre tod@s la hoja de ruta que lo materialice.
De 5 a 9 de Maio, jornadas «Herriak tinko!» [povos firmes] em Bilbo
A ofensiva do capital e as suas diversas formas de opressão económica, patriarcal... dominam boa parte do planeta. Em Maio, o Komite Internazionalistak trará a Bilbo gente que irá falar das experiências de três povos que lhes fazem frente.
Palestina, Saara Ocidental e Curdistão são três países que sobrevivem sob ocupação. São, ao mesmo tempo, países que oferecem uma resistência viva e prolífica a esse projecto. Por isso, têm muito que dizer sobre opressão, resistência e construção.
No âmbito destas jornadas, serão também apresentadas as brigadas solidárias que o Komite Internazionalistak organiza. As jornadas terão sempre início às 19h30 no Zirika! Herri Gunea, em Bilbo. As primeiras três conferências são em castelhano e a última em euskara. O programa é o seguinte:
5 de Maio: «CURDISTÃO: Uma proposta para construir um povo livre»
Eyüp Doru, representante do partido curdo BDP para a Europa, falará da história, da luta e das características do movimento de libertação curdo.
6 de Maio: «PALESTINA: Colonização e apartheid»
Juani Rishmawi, participante nos Health Work Comittees da Palestina, abordará a actualidade da opressão sionista na Palestina. Paralelamente, serão abordadas as respostas que a Palestina e o mundo estão a dar a essas políticas de apartheid.
7 de Maio: «SAARA OCIDENTAL: Enfrentando a ocupação e a falsa paz»
O militante saaraui Hassana Aalia falará da resistência do seu povo face à ocupação marroquina; da dominação económica, cultural e política, e da resistência nos territórios ocupados.
9 de Maio: «BRIGADISTAK 2014: Vivências de activistas na Palestina e Curdistão»
Apresentação das brigadas que o Komite Internazionalistak propõe este ano. / Mais informação sobre as conferências: komiteinternazionalistak.org
Palestina, Saara Ocidental e Curdistão são três países que sobrevivem sob ocupação. São, ao mesmo tempo, países que oferecem uma resistência viva e prolífica a esse projecto. Por isso, têm muito que dizer sobre opressão, resistência e construção.
No âmbito destas jornadas, serão também apresentadas as brigadas solidárias que o Komite Internazionalistak organiza. As jornadas terão sempre início às 19h30 no Zirika! Herri Gunea, em Bilbo. As primeiras três conferências são em castelhano e a última em euskara. O programa é o seguinte:
5 de Maio: «CURDISTÃO: Uma proposta para construir um povo livre»
Eyüp Doru, representante do partido curdo BDP para a Europa, falará da história, da luta e das características do movimento de libertação curdo.
6 de Maio: «PALESTINA: Colonização e apartheid»
Juani Rishmawi, participante nos Health Work Comittees da Palestina, abordará a actualidade da opressão sionista na Palestina. Paralelamente, serão abordadas as respostas que a Palestina e o mundo estão a dar a essas políticas de apartheid.
7 de Maio: «SAARA OCIDENTAL: Enfrentando a ocupação e a falsa paz»
O militante saaraui Hassana Aalia falará da resistência do seu povo face à ocupação marroquina; da dominação económica, cultural e política, e da resistência nos territórios ocupados.
9 de Maio: «BRIGADISTAK 2014: Vivências de activistas na Palestina e Curdistão»
Apresentação das brigadas que o Komite Internazionalistak propõe este ano. / Mais informação sobre as conferências: komiteinternazionalistak.org
segunda-feira, 28 de abril de 2014
A Guarda Civil deteve 21 pessoas, acusadas de «enaltecimento do terrorismo»
A Guarda Civil, agindo às ordens dos fascistas espanhóis, que alentam exibições armadas em escolas e têm um longo cadastro na protecção de franquistas e torturadores «democráticos», deteve hoje 21 pessoas por alegadamente «enaltecerem o terrorismo da ETA» através das redes sociais, nomeadamente via Twitter e Facebook. Quinze pessoas foram detidas em Euskal Herria e mais seis no resto do Estado espanhol (duas nas Astúrias, uma em Castela e Leão, uma na Galiza e duas na Catalunha). Dois dos detidos são menores de idade.
As acusações e o nome da operação - «Araña» - foram divulgados pelo Ministério espanhol do Interior numa nota. De acordo com esta fonte, foram confiscados aos detidos os seus telefones móveis e outros dispositivos electrónicos portáteis.
Quinze em Euskal Herria
No que diz respeito aos bascos, Karmele Dorronsoro foi detida em Ormaiztegi (Gipuzkoa); Asier Gartziandia foi preso em Arbizu (Nafarroa); a bilbaína Zuriñe Peral foi detida em Gernika (Bizkaia); Aitor Martínez (natural de Laudio, Araba) foi detido em Bilbo; Erlantz López de Ocariz e Santos Dual foram presos em Gasteiz. Não há mais informação sobre os outros detidos.
Fora de Euskal Herria, o poeta Aitor Cuervo foi preso em León. A operação continua aberta.
Mobilizações, porque «não temos medo nem nos calam»
Foram convocadas diversas mobilizações para exigir a liberdade dos detidos e em protesto contra o ataque à liberdade de expressão dos utilizadores das redes sociais levado a cabo pelo Estado espanhol fascista.
Houve uma concentração em Arbizu; em Laudio, manifestaram-se mais de 500 pessoas (na foto); em Gernika, também algumas centenas. / Ver: naiz.info, Berria, aiaraldea.com, ahotsa.info e gazteiraultza.info
As acusações e o nome da operação - «Araña» - foram divulgados pelo Ministério espanhol do Interior numa nota. De acordo com esta fonte, foram confiscados aos detidos os seus telefones móveis e outros dispositivos electrónicos portáteis.
Quinze em Euskal Herria
No que diz respeito aos bascos, Karmele Dorronsoro foi detida em Ormaiztegi (Gipuzkoa); Asier Gartziandia foi preso em Arbizu (Nafarroa); a bilbaína Zuriñe Peral foi detida em Gernika (Bizkaia); Aitor Martínez (natural de Laudio, Araba) foi detido em Bilbo; Erlantz López de Ocariz e Santos Dual foram presos em Gasteiz. Não há mais informação sobre os outros detidos.
Fora de Euskal Herria, o poeta Aitor Cuervo foi preso em León. A operação continua aberta.
Mobilizações, porque «não temos medo nem nos calam»
Foram convocadas diversas mobilizações para exigir a liberdade dos detidos e em protesto contra o ataque à liberdade de expressão dos utilizadores das redes sociais levado a cabo pelo Estado espanhol fascista.
Houve uma concentração em Arbizu; em Laudio, manifestaram-se mais de 500 pessoas (na foto); em Gernika, também algumas centenas. / Ver: naiz.info, Berria, aiaraldea.com, ahotsa.info e gazteiraultza.info
1.º de Maio: o LAB-Nafarroa destaca a importância da luta
Para o LAB, o trabalho sindical diário está a abrir as portas à mudança política e social em Nafarroa. Com o lema «Langileok erabaki, Euskal Herriak erabaki dezan» [Decidam os trabalhadores, para que Euskal Herria decida], o LAB vai realizar 28 mobilizações nos sete territórios de Euskal Herria, sete das quais em Nafarroa: Iruñea, Altsasu, Doneztebe, Irunberri, Tafalla, Lizarra e Tutera.
Num vídeo relacionado com o 1.º de Maio, o LAB de Nafarroa sublinha a importância da luta sindical em cinco áreas: Serviços Privados; Indústria; Serviços Públicos; Jovens e Pessoas desempregadas e em situação precária; Pensionistas./ Fonte: LAB e ahotsa.info [Vídeo em euskara]
Ver também: «LAB Sindikatua reivindica el 1 de Mayo y el derecho a decidir de la clase obrera de Euskal Herria» (boltxe.info)
Etxaide ha defendido que los trabajadores «puedan decidir sobre la salida a la crisis en Euskal Herria», es decir, el derecho a decidir como «un instrumento para elegir sobre el modelo económico y social».
La secretaria general de LAB ha denunciado el «fraude» de la actual crisis económica que «tiene responsables económicos y políticos directos», pese a que «no han asumido ninguna responsabilidad y todos los esfuerzos y costes han recaído sobre los trabajadores y la economía real».
O SORTU IRUÑEA APELA À MOBILIZAÇÃO NO 1.º DE MAIO
O Sortu Iruñea publicou um vídeo para incentivar as pessoas a participar nas mobilizações do 1.º de Maio. Em luta pela transformação social e por um novo modelo social. Viva o povo trabalhador basco! Gora euskal langile herria! (ahotsa.info)
Ver também: «LAB Sindikatua reivindica el 1 de Mayo y el derecho a decidir de la clase obrera de Euskal Herria» (boltxe.info)
Etxaide ha defendido que los trabajadores «puedan decidir sobre la salida a la crisis en Euskal Herria», es decir, el derecho a decidir como «un instrumento para elegir sobre el modelo económico y social».
La secretaria general de LAB ha denunciado el «fraude» de la actual crisis económica que «tiene responsables económicos y políticos directos», pese a que «no han asumido ninguna responsabilidad y todos los esfuerzos y costes han recaído sobre los trabajadores y la economía real».
O SORTU IRUÑEA APELA À MOBILIZAÇÃO NO 1.º DE MAIO
O Sortu Iruñea publicou um vídeo para incentivar as pessoas a participar nas mobilizações do 1.º de Maio. Em luta pela transformação social e por um novo modelo social. Viva o povo trabalhador basco! Gora euskal langile herria! (ahotsa.info)
Jornada solidária em Tafalla: «Há 16 anos que Fernando é alvo de perseguição»
No sábado, a localidade navarra de Tafalla foi palco de uma jornada solidária com um dos filhos da terra, Fernando Sota. Condenado pela AN espanhola a um ano de cadeia por ter afixado fotos de presos políticos bascos, enfrenta um mandado de busca e captura para cumprir o tempo de pena.
Para dia 4 de Maio foi convocada uma manifestação em Tafalla. / Ver: ahotsa.info
O bilbaíno Josu Amantes foi libertado, depois de passar 22 anos na cadeia
O preso político bilbaíno Josu Amantes, Txirlas, saiu hoje da cadeia de Bonxe (Lugo), depois de ter passado 22 anos preso.
O bilbaíno ficou gravemente ferido, juntamente com Gotzon Zabaleta, num atentado dos GAL perpetrado em 1985 em Baiona. Foi detido em 1992 em Nantes (França).
Transferido para prisões espanholas, ainda antes de ter uma data de saída marcada foi-lhe aplicada a doutrina 197/2006 (conhecida como Doutrina Parot), que seria depois anulada pelo Tribunal de Estrasburgo. / Ver: naiz.info
33 anos depois, Joxe Mari Arkotxa regressa a Santurtzi Há cerca de duas semanas, o refugiado político basco foi calorosamente recebido em Arbizu (Nafarroa), na terra da também regressada Lourdes Mendinueta. Agora, foi a vez de ambos sentirem o carinho do povo basco na terra de Arkotxa (Santurtzi, Bizkaia). [Declarações em euskara e castelhano.] / Ver: preso_eta_iheslariak_herrira_santurtzi
O bilbaíno ficou gravemente ferido, juntamente com Gotzon Zabaleta, num atentado dos GAL perpetrado em 1985 em Baiona. Foi detido em 1992 em Nantes (França).
Transferido para prisões espanholas, ainda antes de ter uma data de saída marcada foi-lhe aplicada a doutrina 197/2006 (conhecida como Doutrina Parot), que seria depois anulada pelo Tribunal de Estrasburgo. / Ver: naiz.info
33 anos depois, Joxe Mari Arkotxa regressa a Santurtzi Há cerca de duas semanas, o refugiado político basco foi calorosamente recebido em Arbizu (Nafarroa), na terra da também regressada Lourdes Mendinueta. Agora, foi a vez de ambos sentirem o carinho do povo basco na terra de Arkotxa (Santurtzi, Bizkaia). [Declarações em euskara e castelhano.] / Ver: preso_eta_iheslariak_herrira_santurtzi
domingo, 27 de abril de 2014
Intensa jornada solidária com os presos políticos bascos: «Andoni askatu!»
Andoni Zengotitabengoa é o único preso político basco em Portugal. Detido em Março de 2010, encontra-se agora na cadeia de alta segurança de Monsanto, em Lisboa. Para o apoiar e denunciar «as duras condições de vida que enfrenta no presídio», familiares e amigos organizaram na sua terra natal (Elorrio, Bizkaia) uma «marcha solidária» com destino à capital portuguesa.
Cerca de 70 pessoas vieram até Lisboa - chegaram dois autocarros cheios e ainda mais alguma gente de automóvel -, onde se juntaram a membros da Associação de Solidariedade com Euskal Herria e a mais alguma gente - como uns giputxis de férias em Lisboa que, confrontados com a iniciativa, decidiram aderir.
Na concentração no Rossio, houve gente que se espalhou pela praça para distribuir panfletos informativos e explicar algo mais sobre o caso de Andoni, dos presos bascos, de Euskal Herria; outros, exibindo ikurriñas, reuniram-se no centro da praça, atrás de uma faixa da ASEH («País Basco, independência & socialismo») e com dois grandes placards nas proximidades (num dizia-se «Solidariedade com Andoni» e mostrava-se uma grande foto do preso; outro explicava de forma resumida as condições que o de Elorrio enfrenta na cadeia de Monsanto).
Finda a concentração, alguns só tiveram tempo para comer uns quantos pintxos, tortilhas e caldos antes de abalarem de volta para o País Basco. Os restantes seguiram para Linda-a-Velha (no concelho de Oeiras), directamente para a Academia Recreativa, pois a fome já apertava. Enquanto os cozinheiros acabavam de fazer o almoço (a feijoada à transmontana «virou» carne de porco à alentejana), deu-se início à montagem das mesas, do material de som, tudo num ambiente muito comunal, de entreajuda. À entrada do espaço da Academia, os grandes painéis que tinham estado no Rossio informavam quem passava.
O almoço decorreu num ambiente fraternal de convívio. No final, houve duas intervenções – uma portuguesa e uma basca – sobre a situação de Andoni, sobre esta iniciativa em particular e a solidariedade com os presos políticos bascos em geral, sobre a necessidade de fazer o «caminho entre a solidariedade e o compromisso», sobre a luta do povo basco pela libertação nacional e social. Os concertos anunciados começaram por volta das 18h00, e mais gente chegou à Academia da Festa Solidária.
LER crónica: «Etxekoen arnasa, atzerrian», de Iñaki LARRAÑAGA (Berria)
[Para além de aspectos contextuais ligados à realização da «marcha», o Iñaki destaca o regime de vida na prisão, que a iniciativa procurou denunciar; o papel da Associação e, em particular, do Miguel Lopes na defesa do direito de Andoni a estudar e a ter visitas que não se limitem aos familiares (têm sido dados alguns passos, pese embora todas as dificuldades); os excelentes resultados que Andoni tem conseguido no curso de Matemática – mais uma vez, apesar de todas as dificuldades –, de tal forma que, como realça a sua mulher, Iera Abadiano, a própria UNL o congratulou pelo seu desempenho; como se destacou na ocasião e o Iñaki refere na crónica, a iniciativa de ontem foi «o começo de algo».] [Mila esker!]
Cerca de 70 pessoas vieram até Lisboa - chegaram dois autocarros cheios e ainda mais alguma gente de automóvel -, onde se juntaram a membros da Associação de Solidariedade com Euskal Herria e a mais alguma gente - como uns giputxis de férias em Lisboa que, confrontados com a iniciativa, decidiram aderir.
Na concentração no Rossio, houve gente que se espalhou pela praça para distribuir panfletos informativos e explicar algo mais sobre o caso de Andoni, dos presos bascos, de Euskal Herria; outros, exibindo ikurriñas, reuniram-se no centro da praça, atrás de uma faixa da ASEH («País Basco, independência & socialismo») e com dois grandes placards nas proximidades (num dizia-se «Solidariedade com Andoni» e mostrava-se uma grande foto do preso; outro explicava de forma resumida as condições que o de Elorrio enfrenta na cadeia de Monsanto).
Finda a concentração, alguns só tiveram tempo para comer uns quantos pintxos, tortilhas e caldos antes de abalarem de volta para o País Basco. Os restantes seguiram para Linda-a-Velha (no concelho de Oeiras), directamente para a Academia Recreativa, pois a fome já apertava. Enquanto os cozinheiros acabavam de fazer o almoço (a feijoada à transmontana «virou» carne de porco à alentejana), deu-se início à montagem das mesas, do material de som, tudo num ambiente muito comunal, de entreajuda. À entrada do espaço da Academia, os grandes painéis que tinham estado no Rossio informavam quem passava.
O almoço decorreu num ambiente fraternal de convívio. No final, houve duas intervenções – uma portuguesa e uma basca – sobre a situação de Andoni, sobre esta iniciativa em particular e a solidariedade com os presos políticos bascos em geral, sobre a necessidade de fazer o «caminho entre a solidariedade e o compromisso», sobre a luta do povo basco pela libertação nacional e social. Os concertos anunciados começaram por volta das 18h00, e mais gente chegou à Academia da Festa Solidária.
LER crónica: «Etxekoen arnasa, atzerrian», de Iñaki LARRAÑAGA (Berria)
[Para além de aspectos contextuais ligados à realização da «marcha», o Iñaki destaca o regime de vida na prisão, que a iniciativa procurou denunciar; o papel da Associação e, em particular, do Miguel Lopes na defesa do direito de Andoni a estudar e a ter visitas que não se limitem aos familiares (têm sido dados alguns passos, pese embora todas as dificuldades); os excelentes resultados que Andoni tem conseguido no curso de Matemática – mais uma vez, apesar de todas as dificuldades –, de tal forma que, como realça a sua mulher, Iera Abadiano, a própria UNL o congratulou pelo seu desempenho; como se destacou na ocasião e o Iñaki refere na crónica, a iniciativa de ontem foi «o começo de algo».] [Mila esker!]
A Ernai convoca manifestação contra a precariedade para 3 de Maio
No âmbito de várias mobilizações relacionadas com o Dia Internacional dos Trabalhadores, a Ernai convocou uma «manifestAkzioa / manifestAcción» nacional para dia 3 de Maio, em Bilbo, para denunciar a precariedade, o modelo heteropatriarcal, a mercantilização e elitização do modelo educativo e reclamar a soberania.
A marcha parte às 17h30 da Ponte de Deustu, que é um símbolo da luta operária para a Ernai. Neste local, há 30 anos, os trabalhadores dos Estaleiros Euskalduna empreenderam uma grande luta pelos direitos da classe trabalhadora. Ver: boltxe.info e topatu.info
A marcha parte às 17h30 da Ponte de Deustu, que é um símbolo da luta operária para a Ernai. Neste local, há 30 anos, os trabalhadores dos Estaleiros Euskalduna empreenderam uma grande luta pelos direitos da classe trabalhadora. Ver: boltxe.info e topatu.info
Três jovens de Gasteiz foram condenados pela AN espanhola
A Audiência Nacional espanhola condenou o jovem Xavier Fernández de Gamarra a dois anos e meio de prisão; Koldo Moreno e Federico Lomas foram condenados a cinco meses. Aitor Juárez, por seu lado, foi absolvido. Tal como realçam os jovens e diversas organizações de apoio, todo o processo judicial se baseou apenas em depoimentos arrancados sob tortura; por isso, tanto o Muro Popular de Gasteiz como o movimento contra os julgamentos políticos solicitaram a absolvição dos quatro arguidos.
Os jovens foram detidos em 2007 pela Polícia espanhola, por alegada participação em acções de kale borroka em Gasteiz entre 2005 e 2007. O Ministério Público pedia penas que iam dos 6 aos 27 anos de cadeia (48 anos para todos, no total), por desordens públicas, «danos terroristas» e integração na Segi. Na sentença, o juiz afirma não existirem provas de que os jovens fizessem parte da organização juvenil revolucionária, mas acusou os três condenados de «desordens públicas», «com fins terroristas». Para justificar a condenação de Fernández de Gamarra a uma pena maior, argumenta que, no momento da acção, levava uma «máscara».
Os quatro jovens foram julgados em Madrid em Março último; durante o julgamento, denunciaram as torturas sofridas no tempo em que estiveram incomunicáveis e negaram perante o juiz os depoimentos realizados na presença da Polícia. / Ver: topatu.info e gazteiraultza.info
Os jovens foram detidos em 2007 pela Polícia espanhola, por alegada participação em acções de kale borroka em Gasteiz entre 2005 e 2007. O Ministério Público pedia penas que iam dos 6 aos 27 anos de cadeia (48 anos para todos, no total), por desordens públicas, «danos terroristas» e integração na Segi. Na sentença, o juiz afirma não existirem provas de que os jovens fizessem parte da organização juvenil revolucionária, mas acusou os três condenados de «desordens públicas», «com fins terroristas». Para justificar a condenação de Fernández de Gamarra a uma pena maior, argumenta que, no momento da acção, levava uma «máscara».
Os quatro jovens foram julgados em Madrid em Março último; durante o julgamento, denunciaram as torturas sofridas no tempo em que estiveram incomunicáveis e negaram perante o juiz os depoimentos realizados na presença da Polícia. / Ver: topatu.info e gazteiraultza.info
Gernika: concentração anti-imperialista e pelo direito a decidir
Várias dezenas de pessoas concentraram-se ontem em Gernika, respondendo à convocatória que a Ahaztuak 1936-1977 e a Askapena fizeram, com o lema «Eraso inperialistarik ez... Ez Gernikan, ez inon! Gora herrien bonrondatea!» [Não aos ataques imperialistas. Nem em Gernika nem em nenhum sítio do mundo! Viva a vontade dos povos!].
Para estas associações, o bombardeamento de Gernika pelas forças fascistas foi «um ataque frontal e criminoso contra a liberdade das pessoas e dos povos, ou seja, contra o direito que lhes assiste a decidirem em liberdade sobre si mesmos, sobre o seu presente e o seu futuro» - algo que ainda acontece hoje em lugares como a Síria, a Palestina, a Venezuela, a Ucrânia e também em Euskal Herria, embora recorram as formas mais sibilinas.
Depois da concentração, os participantes integraram-se no cordão humano que a Gernika Batzordea e a iniciativa «Gure Esku Dago» convocaram pela defesa do direito a decidir. / Ver: ahaztuak 1936-1977
Movimentos antifascistas basco e alemão juntos em Gernika, no 77.º aniversário
Duas brigadas antifascistas alemãs, uma de Mainz e outra de Hanôver, participaram ontem nos actos levados a cabo pela organização Gernika Batzordea para assinalar o 77.º aniversário do bombardeamento da vila biscainha.
Oroimena, duintasuna eta borroka / Memória, dignidade e luta / Ver mais fotos: Sare Antifaxista
Para estas associações, o bombardeamento de Gernika pelas forças fascistas foi «um ataque frontal e criminoso contra a liberdade das pessoas e dos povos, ou seja, contra o direito que lhes assiste a decidirem em liberdade sobre si mesmos, sobre o seu presente e o seu futuro» - algo que ainda acontece hoje em lugares como a Síria, a Palestina, a Venezuela, a Ucrânia e também em Euskal Herria, embora recorram as formas mais sibilinas.
Depois da concentração, os participantes integraram-se no cordão humano que a Gernika Batzordea e a iniciativa «Gure Esku Dago» convocaram pela defesa do direito a decidir. / Ver: ahaztuak 1936-1977
Movimentos antifascistas basco e alemão juntos em Gernika, no 77.º aniversário
Duas brigadas antifascistas alemãs, uma de Mainz e outra de Hanôver, participaram ontem nos actos levados a cabo pela organização Gernika Batzordea para assinalar o 77.º aniversário do bombardeamento da vila biscainha.
Oroimena, duintasuna eta borroka / Memória, dignidade e luta / Ver mais fotos: Sare Antifaxista
sábado, 26 de abril de 2014
A Deputação içou uma ikurriña gigante na Praça de Gipuzkoa, em Donostia
Enquanto o antigo capitão da Real Sociedad Inaxio Kortabarria içava a bandeira que a Deputação decidiu colocar na Praça de Gipuzkoa em resposta à obrigatoriedade de exibir a bandeira espanhola no Palácio Foral, os presentes cantaram o «Txoria txori», de Mikel Laboa. A praça estava repleta de gente, que fez ouvir palavras de ordem a favor da ikurriña e da independência. O acto previsto teve de ser alterado, pois o deputado-geral, Martin Garitano, sentiu-se mal no início da cerimónia.
Na Praça de Gipuzkoa, em Donostia, há uma ikurriña gigante a partir de hoje, em protesto contra a ordem da Justiça espanhola que obriga a colocar a bandeira de Espanha nos edifícios institucionais do País Basco Sul. Contudo, o acto previsto teve de ser alterado, depois de o deputado-geral, Martin Garitano, se ter sentido mal. Inicialmente, pensou-se que seria um enfarte, mas os médicos já rejeitaram essa possibilidade. Garitano foi levado para o hospital, onde recupera e permanece sob observação.
Mesmo com atraso, Inaxio Kortabarria içou a ikurriña, com os presentes a gritarem «Ikurrina bai, espainola ez» [ikurriña sim, espanhola não] e «independentzia». Particularmente emotiva foi a parte em que se cantou o «Txoria txori», de Laboa, com a bandeira a ser içada. Depois, dançou-se um aurresku à ikurriña, e os bertsolaris Andoni Egaña e Alaia Martin dedicaram-lhe bertsos. Larraitz Ugarte, do Governo foral, aludiu à intervenção que Garitano tinha preparado e agradeceu a todos os que estiveram presentes. / Ver: Berria
Içar da ikurriña [BerriaTB]
Na Praça de Gipuzkoa, em Donostia, há uma ikurriña gigante a partir de hoje, em protesto contra a ordem da Justiça espanhola que obriga a colocar a bandeira de Espanha nos edifícios institucionais do País Basco Sul. Contudo, o acto previsto teve de ser alterado, depois de o deputado-geral, Martin Garitano, se ter sentido mal. Inicialmente, pensou-se que seria um enfarte, mas os médicos já rejeitaram essa possibilidade. Garitano foi levado para o hospital, onde recupera e permanece sob observação.
Mesmo com atraso, Inaxio Kortabarria içou a ikurriña, com os presentes a gritarem «Ikurrina bai, espainola ez» [ikurriña sim, espanhola não] e «independentzia». Particularmente emotiva foi a parte em que se cantou o «Txoria txori», de Laboa, com a bandeira a ser içada. Depois, dançou-se um aurresku à ikurriña, e os bertsolaris Andoni Egaña e Alaia Martin dedicaram-lhe bertsos. Larraitz Ugarte, do Governo foral, aludiu à intervenção que Garitano tinha preparado e agradeceu a todos os que estiveram presentes. / Ver: Berria
Içar da ikurriña [BerriaTB]
Absolvidos dois jovens no processo «dos 5 da Estafeta»
Depois de interpostos recursos contra a sentença que condenava quatro jovens a um ano e meio de prisão - o quinto foi absolvido durante o julgamento -, dois acabaram por ser absolvidos. Outros dois viram a sentença confirmada pelo tribunal.
O julgamento daqueles que ficaram conhecidos como «os 5 da Estafeta» teve lugar na Primavera de 2013. Nele, o Ministério Público (MP) chegou a pedir quatro anos e meio de prisão para os arguidos, que acusava da prática de crime contra o direito ao trabalho, na sequência da jornada de greve de 29 de Março de 2012. Depois, no decorrer do julgamento, o MP mudou a acusação de «atentado» para «coacções» e baixou o pedido de pena para um ano e meio.
Falta de provas
«Quando a sentença foi publicada, foi-nos decretada uma pena de um ano e meio, dando total confiança ao depoimento dos polícias», explica Baiano, um dos jovens absolvidos. Depois do recurso apresentado pela defesa, Mikel Auza e Ander Baiano foram absolvidos e Imanol Salinas e Gorka Milagro condenados. «Para justificar esta decisão, os juízes referem que em dois casos não fica completamente provada a identidade das pessoas que aparecem nas imagens porque a Polícia não as conseguiu explicar bem; nos outros dois casos, pelo contrário, tomaram em conta os depoimentos individuais dos polícias», acrescenta.
Os cinco jovens, detidos em Março de 2012 em Nafarroa, foram acusados de crime contra o direito ao trabalho na sequência de incidentes ocorridos no Bar Chez Belagua, na Rua Estafeta, entre grevistas e pessoal do estabelecimento. / Fonte plazaberri.info via ahotsa.info
O julgamento daqueles que ficaram conhecidos como «os 5 da Estafeta» teve lugar na Primavera de 2013. Nele, o Ministério Público (MP) chegou a pedir quatro anos e meio de prisão para os arguidos, que acusava da prática de crime contra o direito ao trabalho, na sequência da jornada de greve de 29 de Março de 2012. Depois, no decorrer do julgamento, o MP mudou a acusação de «atentado» para «coacções» e baixou o pedido de pena para um ano e meio.
Falta de provas
«Quando a sentença foi publicada, foi-nos decretada uma pena de um ano e meio, dando total confiança ao depoimento dos polícias», explica Baiano, um dos jovens absolvidos. Depois do recurso apresentado pela defesa, Mikel Auza e Ander Baiano foram absolvidos e Imanol Salinas e Gorka Milagro condenados. «Para justificar esta decisão, os juízes referem que em dois casos não fica completamente provada a identidade das pessoas que aparecem nas imagens porque a Polícia não as conseguiu explicar bem; nos outros dois casos, pelo contrário, tomaram em conta os depoimentos individuais dos polícias», acrescenta.
Os cinco jovens, detidos em Março de 2012 em Nafarroa, foram acusados de crime contra o direito ao trabalho na sequência de incidentes ocorridos no Bar Chez Belagua, na Rua Estafeta, entre grevistas e pessoal do estabelecimento. / Fonte plazaberri.info via ahotsa.info
Um cordão humano une o hospital ao Osalan para denunciar os acidentes laborais
Ontem de manhã, dezenas de pessoas participaram num cordão humano em Barakaldo (Ezkerraldea, Bizkaia) contra o desemprego, a precariedade e os acidentes laborais.
A acção de protesto partiu do Hospital de Cruces (onde se denunciou a «Lei das Mútuas» e a privatização da Saúde Pública) com destino à sede do Instituto Nacional de Segurança e Higiene no Trabalho e aos serviços centrais do Instituto Basco de Segurança e Saúde Laborais, OSALAN.
Os colectivos afirmaram que este ano já morreram 15 trabalhadores nos seus postos de trabalho em Euskal Herria: 5 na Bizkaia, 4 em Gipuzkoa, 2 em Araba e 4 em Nafarroa. Ver: herrikolore.org
A acção de protesto partiu do Hospital de Cruces (onde se denunciou a «Lei das Mútuas» e a privatização da Saúde Pública) com destino à sede do Instituto Nacional de Segurança e Higiene no Trabalho e aos serviços centrais do Instituto Basco de Segurança e Saúde Laborais, OSALAN.
Os colectivos afirmaram que este ano já morreram 15 trabalhadores nos seus postos de trabalho em Euskal Herria: 5 na Bizkaia, 4 em Gipuzkoa, 2 em Araba e 4 em Nafarroa. Ver: herrikolore.org
Gernika: 1937-2014
Via: Sanduzelai_Leningrado
Gernika sutan (herri antzerkia) [Joseba Barrenetxea] Imagens da peça de teatro popular Gernika em chamas. Incluída nas iniciativas evocativas do 75.º aniversário do bombardeamento da vila biscainha, que ocorreu a 26 de Abril de 1937, a peça de teatro Gernika sutan percorreu os locais mais marcantes da vila, sendo representada por gernikarras de diversas gerações, que deram vida a diferentes «quadros». Desta forma, foram homenageados e evocados os que ali faleceram e viveram o incêndio.
Gernika sutan (um momento da actuação) Na Domingo Alegria plaza.
Gernika sutan (herri antzerkia) [Joseba Barrenetxea] Imagens da peça de teatro popular Gernika em chamas. Incluída nas iniciativas evocativas do 75.º aniversário do bombardeamento da vila biscainha, que ocorreu a 26 de Abril de 1937, a peça de teatro Gernika sutan percorreu os locais mais marcantes da vila, sendo representada por gernikarras de diversas gerações, que deram vida a diferentes «quadros». Desta forma, foram homenageados e evocados os que ali faleceram e viveram o incêndio.
Gernika sutan (um momento da actuação) Na Domingo Alegria plaza.
sexta-feira, 25 de abril de 2014
Antifascistas de Jaén impediram agressão ao deputado da Amaiur Sabino Cuadra
Antifascistas evitaram que o deputado Sabino Cuadra Lasarte (Amaiur) fosse agredido em Jaén (Andaluzia), onde participava numa conferência organizada pelo Sindicato Andaluz dos Trabalhadores (SAT).
Sabino Cuadra tem estado na Andaluzia a participar em várias conferências organizadas pelo SAT. Na quarta-feira, 23, apresentou em Jaén a sua obra Arrojado a los leones, num acto a que assistiram mais de 100 pessoas e que, devido à pressão do PP, teve de se realizar fora da Universidade de Jaén, para onde estava inicialmente marcado.
Os organizadores mudaram a apresentação da publicação para a sede do Centro Social Autogerido - CSA «Jaén en Pie», onde se viveram momentos de tensão.
Nas proximidades do recinto, movimentos de extrema-direita como a Democracia Nacional realizaram uma concentração contra o acto. Desde as 19h00, a presença de agentes da Polícia Local e espanhola foi constante no local. Na concentração, os membros da extrema-direita gritaram palavras de ordem como «Puta ETA» e «Puta SAT» ou «Asesinos».
De acordo com a informação divulgada por Oskar Matute (Alternatiba, EH Bildu) na sua conta do Twitter, à saída, várias pessoas tentaram agredir Cuadra. Este foi protegido por antifascistas de Jaén e sindicalistas do SAT. Um dos membros da extrema-direita meteu-se entre as pessoas que manifestaram o seu apoio a Cuadra para o tentar agredir. Ontem, Sabino Cuadra participou numa conferência em Granada. / Ver: naiz.info / Mais informação: lahaine.org
Sabino Cuadra tem estado na Andaluzia a participar em várias conferências organizadas pelo SAT. Na quarta-feira, 23, apresentou em Jaén a sua obra Arrojado a los leones, num acto a que assistiram mais de 100 pessoas e que, devido à pressão do PP, teve de se realizar fora da Universidade de Jaén, para onde estava inicialmente marcado.
Os organizadores mudaram a apresentação da publicação para a sede do Centro Social Autogerido - CSA «Jaén en Pie», onde se viveram momentos de tensão.
Nas proximidades do recinto, movimentos de extrema-direita como a Democracia Nacional realizaram uma concentração contra o acto. Desde as 19h00, a presença de agentes da Polícia Local e espanhola foi constante no local. Na concentração, os membros da extrema-direita gritaram palavras de ordem como «Puta ETA» e «Puta SAT» ou «Asesinos».
De acordo com a informação divulgada por Oskar Matute (Alternatiba, EH Bildu) na sua conta do Twitter, à saída, várias pessoas tentaram agredir Cuadra. Este foi protegido por antifascistas de Jaén e sindicalistas do SAT. Um dos membros da extrema-direita meteu-se entre as pessoas que manifestaram o seu apoio a Cuadra para o tentar agredir. Ontem, Sabino Cuadra participou numa conferência em Granada. / Ver: naiz.info / Mais informação: lahaine.org
Dia 4 de Maio, manifestação em Tafalla pela liberdade de Fernando Sota
Para além das acções reivindicativas agendadas para amanhã em Tafalla (12h00, Plaza de las Pulgas), a plataforma «Fer Libre» convocou uma manifestação para dia 4 de Maio também na localidade navarra (12h00, com o lema « De la solidaridad al compromiso»), para reivindicar a liberdade de Fernando Sota, que decidiu esconder-se depois de a AN espanhola o ter condenado a um ano de cadeia e ter emitido um mandado de busca e captura contra ele.
Na conferência de imprensa de ontem, a mãe de Sota, María Carmen Virto, afirmou que, apesar de não o ver há alguns dias, sabe que o seu filho «se entregará quando as circunstâncias forem favoráveis». Mas Virto deixou claro que não quer «que a Guarda Civil o apanhe» e que, «quando alguém sofre um castigo injusto, a reacção é a rebeldia».
«Se não protestarmos, não sei o que nos vão fazer. Querem que sejamos como ovelhas, e nem nos deixam ser latxas, só merinas», disse Virto, que recordou o percurso de rebeldia do filho, o modo como isso o pôs na mira «das forças de ordem pública» e os episódios de perseguição vividos. Os pais de Sota afirmaram ainda que, desde que o filho se encontra escondido, receberam chamadas suspeitas a altas horas da madrugada, em que ninguém fala. «Estas chamadas não são um acaso; já as recebemos noutras situações», referiu a mãe.
Sota, sem antecedentes penais computáveis, foi condenado por ter afixado fotos de presos bascos da localidade em 2011. Apesar de a condenação ser inferior a dois anos de cadeia, a juíza não aceitou a suspensão da pena ou a sua substituição por uma multa. Esta dupla negativa da Audiência Nacional espanhola não tinha precedentes. Os advogados de Sota interpuseram recursos a requerer a anulação da ordem de busca e captura e para que Sota se possa entregar voluntariamente. / Ver: ahotsa.info
Na conferência de imprensa de ontem, a mãe de Sota, María Carmen Virto, afirmou que, apesar de não o ver há alguns dias, sabe que o seu filho «se entregará quando as circunstâncias forem favoráveis». Mas Virto deixou claro que não quer «que a Guarda Civil o apanhe» e que, «quando alguém sofre um castigo injusto, a reacção é a rebeldia».
«Se não protestarmos, não sei o que nos vão fazer. Querem que sejamos como ovelhas, e nem nos deixam ser latxas, só merinas», disse Virto, que recordou o percurso de rebeldia do filho, o modo como isso o pôs na mira «das forças de ordem pública» e os episódios de perseguição vividos. Os pais de Sota afirmaram ainda que, desde que o filho se encontra escondido, receberam chamadas suspeitas a altas horas da madrugada, em que ninguém fala. «Estas chamadas não são um acaso; já as recebemos noutras situações», referiu a mãe.
Sota, sem antecedentes penais computáveis, foi condenado por ter afixado fotos de presos bascos da localidade em 2011. Apesar de a condenação ser inferior a dois anos de cadeia, a juíza não aceitou a suspensão da pena ou a sua substituição por uma multa. Esta dupla negativa da Audiência Nacional espanhola não tinha precedentes. Os advogados de Sota interpuseram recursos a requerer a anulação da ordem de busca e captura e para que Sota se possa entregar voluntariamente. / Ver: ahotsa.info
O Mugitu «decora» vários painéis publicitários para exigir paralisação do TGV
Membros do Mugitu decoraram 5 grandes painéis publicitários com mensagens contra o TGV nas estradas de Tafallaldea e Erribera (Nafarroa). Para os dias 14 e 15 de Junho agendaram uma «marcha ciclista desobediente» contra esta obra faraónica, entre Tafalla e Castejón.
O Mugitu Mugimendua voltou a deixar claro «o absurdo» do Comboio de Alta Velocidade, colocando grandes mensagens de oposição ao projecto em vários painéis publicitários junto a estradas de Nafarroa. Com esta acção, o movimento de oposição ao TGV quer exigir ao Governo navarro que «pare as obras em marcha» no Sul do herrialde. «Queremos revelar a falsidade da mensagem que diz que o TAV traz bem-estar social, progresso e riqueza económica. Na verdade, este projecto já se está a transformar num fardo bem pesado, pois é sinónimo de dívida, défice e enorme desperdício de recursos públicos», criticam.
O Mugitu considera que o TGV é um projecto que se caracteriza pela «falta de debate social», afirmando que não existe informação pública e que o projecto está a ser construído «de costas voltadas para os cidadãos». Assim, os seus membros recorreram a estes painéis para dar a conhecer «os graves impactos ecológicos, económicos e sociais do TGV e denunciar a propaganda oficial dos promotores desta macro obra». Ver: ahotsa.info / Fotos: ekinklik.org
Ver também: «A AHT Gelditu! Elkarlana denuncia a falta de informação do PNV sobre o TGV» (boltxe.info)
O Mugitu Mugimendua voltou a deixar claro «o absurdo» do Comboio de Alta Velocidade, colocando grandes mensagens de oposição ao projecto em vários painéis publicitários junto a estradas de Nafarroa. Com esta acção, o movimento de oposição ao TGV quer exigir ao Governo navarro que «pare as obras em marcha» no Sul do herrialde. «Queremos revelar a falsidade da mensagem que diz que o TAV traz bem-estar social, progresso e riqueza económica. Na verdade, este projecto já se está a transformar num fardo bem pesado, pois é sinónimo de dívida, défice e enorme desperdício de recursos públicos», criticam.
O Mugitu considera que o TGV é um projecto que se caracteriza pela «falta de debate social», afirmando que não existe informação pública e que o projecto está a ser construído «de costas voltadas para os cidadãos». Assim, os seus membros recorreram a estes painéis para dar a conhecer «os graves impactos ecológicos, económicos e sociais do TGV e denunciar a propaganda oficial dos promotores desta macro obra». Ver: ahotsa.info / Fotos: ekinklik.org
Ver também: «A AHT Gelditu! Elkarlana denuncia a falta de informação do PNV sobre o TGV» (boltxe.info)
Bruno Carvalho: «Querían evitar, a toda costa, un país socialista en Europa»
[Entrevista a Bruno Carvalho na Info7 Irratia a propósito da Revolução dos Cravos]
Hoy se conmemora el 40 aniversario de la Revolución de los Claveles en Portugal. Se trata de una fecha señalada en rojo en el calendario, que hoy hemos repasado con la ayuda del periodista portugués Bruno Carvalho. (Info7 Irratia)
Leitura:
«O 25 de Abril e o direito à rebelião», de Miguel URBANO RODRIGUES (odiario.info)
Acredito que as sementes de Abril germinarão após a sua longa hibernação. Os trabalhadores não esqueceram as prodigiosas conquistas da geração revolucionária, nos dias em que Álvaro Cunhal e Vasco Gonçalves - dois grandes portugueses do século XX - deram uma contribuição fundamental para o avanço da revolução democrática e nacional. A maré da resistência enche a cada semana. [Em castelhano: lahaine.org]
Sérgio Godinho - «Liberdade» Só há liberdade a sério quando houver...
Hoy se conmemora el 40 aniversario de la Revolución de los Claveles en Portugal. Se trata de una fecha señalada en rojo en el calendario, que hoy hemos repasado con la ayuda del periodista portugués Bruno Carvalho. (Info7 Irratia)
Leitura:
«O 25 de Abril e o direito à rebelião», de Miguel URBANO RODRIGUES (odiario.info)
Acredito que as sementes de Abril germinarão após a sua longa hibernação. Os trabalhadores não esqueceram as prodigiosas conquistas da geração revolucionária, nos dias em que Álvaro Cunhal e Vasco Gonçalves - dois grandes portugueses do século XX - deram uma contribuição fundamental para o avanço da revolução democrática e nacional. A maré da resistência enche a cada semana. [Em castelhano: lahaine.org]
Sérgio Godinho - «Liberdade» Só há liberdade a sério quando houver...
quinta-feira, 24 de abril de 2014
Programa actualizado da jornada solidária com os presos políticos bascos
Este sábado, 26, em Lisboa e Linda-a-Velha. ANDONI ASKATU!
PROGRAMA (actualizado)
11h00-13h00: Concentração na Praça do Rossio (Lisboa)
14h00: Almoço aberto a todos na Academia Recreativa de Linda-a-Velha (Feijoada à Transmontana)
17h00: Concertos com o contributo de 3,50€ na Academia Recreativa de Linda-a-Velha com as bandas: Sermond's (País Basco) / Kilauea (País Basco) / Hezbo MC e LBC (Portugal) / Zipperness (Portugal) / Cegonhas (Portugal)
Hezbo MC - «Rap di protesto» Mais informação sobre a iniciativa: aseh
PROGRAMA (actualizado)
11h00-13h00: Concentração na Praça do Rossio (Lisboa)
14h00: Almoço aberto a todos na Academia Recreativa de Linda-a-Velha (Feijoada à Transmontana)
17h00: Concertos com o contributo de 3,50€ na Academia Recreativa de Linda-a-Velha com as bandas: Sermond's (País Basco) / Kilauea (País Basco) / Hezbo MC e LBC (Portugal) / Zipperness (Portugal) / Cegonhas (Portugal)
Hezbo MC - «Rap di protesto» Mais informação sobre a iniciativa: aseh
No sábado, manifestação contra a presença da Guarda Civil em Lekunberri
O movimento popular Alde Hemendik convocou uma manifestação para este sábado, 26, na localidade navarra de Lekunberri, para protestar contra «o acosso a que a gente da terra é submetida» pelos militares («os controlos ou as multas sem sentido» são exemplos disso). A marcha parte às 17h30 da Herriko Plaza e tem como lema «Bakean bizi nahi dugulako, utz gaitzazue bakean!» [Porque queremos viver em paz, deixem-nos em paz!].
Os convocantes afirmam que, nos últimos tempos, a forma de agir dos militares «tem endurecido bastante» e perguntam: «Para quê esta repressão agora?». «São apontados motivos económicos, mas nós sabemos que não é só isso, e que também há razões de ordem política», dizem. «Não é por acaso que estão a assumir uma atitude agressiva também noutras terras navarras (como Leitza, Gares ou Lizarra)».
De acordo com a nota que emitiram, no dia 19, quando estavam a anunciar a convocatória, duas pessoas foram identificadas por mostrarem uma faixa. «Queremos denunciar a atitude deles, e pedir-lhes que se vão embora da nossa terra. Porque, no actual contexto político e económico que vivemos, não faz sentido sustentar este modelo de polícias e militares». / Ver: ahotsa.info e lahaine.org
Bakean bizi nahi dugulako, utz gaitzazue bakean!
Porque queremos viver em paz, deixem-nos em paz!
Ez zaituztegu nahi eta ez zaituztegu behar!
Não vos queremos e não precisamos de vocês!
Os convocantes afirmam que, nos últimos tempos, a forma de agir dos militares «tem endurecido bastante» e perguntam: «Para quê esta repressão agora?». «São apontados motivos económicos, mas nós sabemos que não é só isso, e que também há razões de ordem política», dizem. «Não é por acaso que estão a assumir uma atitude agressiva também noutras terras navarras (como Leitza, Gares ou Lizarra)».
De acordo com a nota que emitiram, no dia 19, quando estavam a anunciar a convocatória, duas pessoas foram identificadas por mostrarem uma faixa. «Queremos denunciar a atitude deles, e pedir-lhes que se vão embora da nossa terra. Porque, no actual contexto político e económico que vivemos, não faz sentido sustentar este modelo de polícias e militares». / Ver: ahotsa.info e lahaine.org
Bakean bizi nahi dugulako, utz gaitzazue bakean!
Porque queremos viver em paz, deixem-nos em paz!
Ez zaituztegu nahi eta ez zaituztegu behar!
Não vos queremos e não precisamos de vocês!
«Carta de las presas políticas vascas desde Fleury»
[Carta das presas políticas bascas encarceradas na cadeia de Fleury, em Paris.]
Los estados español y francés buscan debilitarnos, hacernos daño, y para ello siguen una estrategia encarnizada y brutal: Aislamiento, alargamiento de penas, negación de libertad para las presas en fin de pena o gravemente enfermas, chantaje para obtener la libertad condicional, vejaciones, palizas, etc. [...]
Vista la situación, hemos decidido hacerles frente e iniciar una dinámica de lucha con el objetivo de conseguir los mínimos por el bien de esta cohabitación forzada.
Saludos calurosos a todas y todos los que luchan y resisten en prisión! (boltxe.info)
«Gernika 1937-2014 - Memoria dugulako/porque tenemos memoria...», de Ahaztuak 1936-1977 e Askapena (boltxe.info)
El fenómeno ideológico que motivo la guerra del 36, sigue movilizando las estructuras políticas imperialistas, sigue amenazando la soberanía de los pueblos y los intereses del pueblo trabajador, continúa atenazando las voluntades políticas alternativas y los gobiernos revolucionarios, y no cesa en enterrar la memoria de los luchadores y las luchadoras, que en nombre de su clase, su pueblo y la libertad, se enfrentaron valientemente a este proyecto criminal.
«A direita burguesa e fascista é inimiga das revoluções populares: Maduro, você lembra Kadhafi?», de Coordinadora Simón Bolívar via Diário Liberdade
Lembremos que a vontade de os povos para serem livre é condenado pelas grandes potências. Por isso jamais devemos confiar em nossos inimigos de classe, nem no império. Dai que seja necessário que a revolução seja conduzida pelos povos, os quais unicamente poderão superar o poderio militar e tecnológico do inimigo com organização popular e preparada e dotada para a guerra popular prolongada.
Los estados español y francés buscan debilitarnos, hacernos daño, y para ello siguen una estrategia encarnizada y brutal: Aislamiento, alargamiento de penas, negación de libertad para las presas en fin de pena o gravemente enfermas, chantaje para obtener la libertad condicional, vejaciones, palizas, etc. [...]
Vista la situación, hemos decidido hacerles frente e iniciar una dinámica de lucha con el objetivo de conseguir los mínimos por el bien de esta cohabitación forzada.
Saludos calurosos a todas y todos los que luchan y resisten en prisión! (boltxe.info)
«Gernika 1937-2014 - Memoria dugulako/porque tenemos memoria...», de Ahaztuak 1936-1977 e Askapena (boltxe.info)
El fenómeno ideológico que motivo la guerra del 36, sigue movilizando las estructuras políticas imperialistas, sigue amenazando la soberanía de los pueblos y los intereses del pueblo trabajador, continúa atenazando las voluntades políticas alternativas y los gobiernos revolucionarios, y no cesa en enterrar la memoria de los luchadores y las luchadoras, que en nombre de su clase, su pueblo y la libertad, se enfrentaron valientemente a este proyecto criminal.
«A direita burguesa e fascista é inimiga das revoluções populares: Maduro, você lembra Kadhafi?», de Coordinadora Simón Bolívar via Diário Liberdade
Lembremos que a vontade de os povos para serem livre é condenado pelas grandes potências. Por isso jamais devemos confiar em nossos inimigos de classe, nem no império. Dai que seja necessário que a revolução seja conduzida pelos povos, os quais unicamente poderão superar o poderio militar e tecnológico do inimigo com organização popular e preparada e dotada para a guerra popular prolongada.
Concentraçons solidárias reivindicando a liberdade dos presos independentistas galegos
1- Reconhecimento da sua condiçom de prisioneiras e prisioneiros políticos.
2- Fim da política de dispersom penitenciária.
3- Reagrupamento dos membros do coletivo numha prisom em território galego.
4- Cessamento do regime de reclusom nos centros de menores.
5- Melhora geral das condiçons de vida nas prisóns.
Nós, nas ruas do País CONCENTRAREMO-NOS em sinal de apoio mas desta volta contaremos com apoio internacional. Como mencionamos em dias anteriores a organizaçom internacionalista euskaldun Askapena adicou o 17 de Abril, Dia Internacional de apoio às/aos Presas/os Políticas/os, aos presos independentistas galegos e corsas/os. Deste jeito, também a sexta de fim de mês sairám às ruas de Euskal Herria com umha faixa de solidariedade com os presos galegos. / Locais e horas das concentrações: Ceivar
2- Fim da política de dispersom penitenciária.
3- Reagrupamento dos membros do coletivo numha prisom em território galego.
4- Cessamento do regime de reclusom nos centros de menores.
5- Melhora geral das condiçons de vida nas prisóns.
Nós, nas ruas do País CONCENTRAREMO-NOS em sinal de apoio mas desta volta contaremos com apoio internacional. Como mencionamos em dias anteriores a organizaçom internacionalista euskaldun Askapena adicou o 17 de Abril, Dia Internacional de apoio às/aos Presas/os Políticas/os, aos presos independentistas galegos e corsas/os. Deste jeito, também a sexta de fim de mês sairám às ruas de Euskal Herria com umha faixa de solidariedade com os presos galegos. / Locais e horas das concentrações: Ceivar
quarta-feira, 23 de abril de 2014
Lisboa e Linda-a-Velha, dia 26: Solidariedade com os presos políticos bascos
ANDONI ASKATU!
PROGRAMA (actualizado)
11h00-13h00: Concentração na Praça do Rossio (Lisboa)
14h00: Almoço aberto a todos na Academia Recrativa de Linda-a-Velha (Feijoada à Transmontana)
17h00: Concertos com o contributo de 3,50€ na Academia Recreativa de Linda-a-Velha com as bandas:
Sermond's (País Basco) / Kilauea (País Basco)
Hezbo MC e LBC (Portugal)
Zipperness (Portugal) / Cegonhas (Portugal)
Mais informação sobre a iniciativa: aseh
PROGRAMA (actualizado)
11h00-13h00: Concentração na Praça do Rossio (Lisboa)
14h00: Almoço aberto a todos na Academia Recrativa de Linda-a-Velha (Feijoada à Transmontana)
17h00: Concertos com o contributo de 3,50€ na Academia Recreativa de Linda-a-Velha com as bandas:
Sermond's (País Basco) / Kilauea (País Basco)
Hezbo MC e LBC (Portugal)
Zipperness (Portugal) / Cegonhas (Portugal)
Mais informação sobre a iniciativa: aseh
Eleitos do País Basco Norte aderem à instituição nacional Udalbiltza
Na quinta-feira passada, dia 17, autarcas e vereadores de várias localidades de Lapurdi, Nafarroa Beherea e Zuberoa deram uma conferência de imprensa em Baiona para divulgar a sua integração na Udalbiltza e para anunciar a abertura de um processo de adesão entre os novos eleitos municipais de Ipar Euskal Herria. A presidente da instituição nacional basca, Mertxe Aizpurua, também esteve presente.
Os resultados das eleições municipais no País Basco Norte foram muito satisfatórios para as forças políticas que reconhecem a existência de Euskal Herria, e isso vai reforçar a presença da Udalbiltza no Norte do país. Até à data, integravam esta instituição nacional 62 eleitos de Lapurdi, Nafarroa Beherea e Zuberoa, 12 dos quais autarcas. Os novos eleitos acreditam que este número aumente na sequência do processo de adesão que agora se inicia.
Na conferência de imprensa participaram os autarcas Ruben Gomez (Liginaga) e Maite Etcheverria (Ozaze). E ainda os vereadores: Eneko Aldana-Douat (Ziburu), Filipe Aramendi (Urruña), Argitxu Hiriart-Urruty (Kanbo), Iker Elizalde (Hendaia), Nathalie Aicaguerre (Kanbo) e Nikolas Blain (Makea).
Vários autarcas que não puderam estar presentes expressaram a sua adesão à Udalbiltza: Monique Elgoyhen (Lexantzü), Daniel Oltzomendi (Izura-Azme), Bruno Carrère (Uztaritze), Léonie Agergarai (Muskildi), Johane Etxemendi (Hiruri) e Jean-Marc Bengotchea (Larraine). Também o fizeram os vereadores Pascal Lafitte (Donibane Lohizune) e Xabi Larre (Donibane Garazi).
Em nome de todos eles, falaram Argitxu Hiriart-Urruty, Ruben Gomez e Nikolas Blain. «Assim que tomarmos posse dos nossos cargos, iremos iniciar uma dinâmica de contactos para conseguir o máximo de adesão a esta instituição. No final deste processo, nos próximos meses vamos convidar todos os eleitos dos dois lados da muga para uma assembleia nacional da Udalbiltza, que se irá realizar em Ipar Euskal Herria».
Mertxe Aizpurua também interveio, tendo afirmado que, quando se realizou a assembleia para a reorganização da Udalbiltza, em Donostia, a 2 de Março de 2013, eram membros da instituição 1257 eleitos municipais; hoje, são 1425; «mais serão no final deste processo que agora se iniciou no Norte».
No final da sua intervenção, recordou as prioridades da Udalbiltza: promover o desenvolvimento territorial e a coesão socioeconómica, colaborar na estruturação nacional de Euskal Herria, ajudar a criar uma rede entre os municípios, promover a cidadania basca e projectar-se a nível internacional. / Mais informação: udalbiltza.info e kazeta.info
Ver também: Resolução da Udalbiltza: «Es el momento de las personas libres» [lida no Aberri Eguna, frente à Câmara Municipal da capital de Euskal Herria; na foto de baixo]
Os resultados das eleições municipais no País Basco Norte foram muito satisfatórios para as forças políticas que reconhecem a existência de Euskal Herria, e isso vai reforçar a presença da Udalbiltza no Norte do país. Até à data, integravam esta instituição nacional 62 eleitos de Lapurdi, Nafarroa Beherea e Zuberoa, 12 dos quais autarcas. Os novos eleitos acreditam que este número aumente na sequência do processo de adesão que agora se inicia.
Na conferência de imprensa participaram os autarcas Ruben Gomez (Liginaga) e Maite Etcheverria (Ozaze). E ainda os vereadores: Eneko Aldana-Douat (Ziburu), Filipe Aramendi (Urruña), Argitxu Hiriart-Urruty (Kanbo), Iker Elizalde (Hendaia), Nathalie Aicaguerre (Kanbo) e Nikolas Blain (Makea).
Vários autarcas que não puderam estar presentes expressaram a sua adesão à Udalbiltza: Monique Elgoyhen (Lexantzü), Daniel Oltzomendi (Izura-Azme), Bruno Carrère (Uztaritze), Léonie Agergarai (Muskildi), Johane Etxemendi (Hiruri) e Jean-Marc Bengotchea (Larraine). Também o fizeram os vereadores Pascal Lafitte (Donibane Lohizune) e Xabi Larre (Donibane Garazi).
Em nome de todos eles, falaram Argitxu Hiriart-Urruty, Ruben Gomez e Nikolas Blain. «Assim que tomarmos posse dos nossos cargos, iremos iniciar uma dinâmica de contactos para conseguir o máximo de adesão a esta instituição. No final deste processo, nos próximos meses vamos convidar todos os eleitos dos dois lados da muga para uma assembleia nacional da Udalbiltza, que se irá realizar em Ipar Euskal Herria».
Mertxe Aizpurua também interveio, tendo afirmado que, quando se realizou a assembleia para a reorganização da Udalbiltza, em Donostia, a 2 de Março de 2013, eram membros da instituição 1257 eleitos municipais; hoje, são 1425; «mais serão no final deste processo que agora se iniciou no Norte».
No final da sua intervenção, recordou as prioridades da Udalbiltza: promover o desenvolvimento territorial e a coesão socioeconómica, colaborar na estruturação nacional de Euskal Herria, ajudar a criar uma rede entre os municípios, promover a cidadania basca e projectar-se a nível internacional. / Mais informação: udalbiltza.info e kazeta.info
Ver também: Resolução da Udalbiltza: «Es el momento de las personas libres» [lida no Aberri Eguna, frente à Câmara Municipal da capital de Euskal Herria; na foto de baixo]
Ibon Iparragirre foi transferido para uma cadeia mais distante de casa
Ontem, 22 de Abril, o preso ondarroara Ibon Iparragirre foi transferido da prisão de Basauri para a de Navalcarnero (Madrid), em cuja enfermaria se encontra actualmente. Depois de ser agredido duas vezes numa semana, foi afastado de Euskal Herria, da sua terra natal e dos seus familiares, afirma a Etxerat. Na nota que emitiu, a associação recorda que Ibon tem uma doença grave e que esteve a cumprir pena em regime domiciliário até ser detido, no dia 7 de Março, e encarcerado em Basauri, «como consequência de uma decisão política». Desde então, o seu estado clínico agravou-se e a situação é «alarmante».
A Etxerat sublinha que «nos últimos tempos aumentaram os ataques a presos políticos bascos gravemente doentes» e afirma que o Governo espanhol, querendo «mostrar uma imagem de força», «ataca os que se encontram em situação mais frágil; o que se passou com Ibon Iparragirre e com Josu Uribetxebarria é disso um claro exemplo».
Para a Etxerat, a «situação é inadmissível», com o Governo espanhol a agir «com crueldade e vingança» e «a dar a impressão de não ter digerido bem a sentença de 21 de Outubro» do Tribunal de Estrasburgo. / Ver: etxerat.info, Berria e Turrune!
CONCENTRAÇÃO PELA LIBERDADE DE JULEN E INTZA
Muita gente participou na concentração que se realizou no sábado passado, dia 19, frente à Câmara Municipal de Donibane Garazi (Nafarroa Beherea) em protesto contra as condenações dos gamartearras Intza Oxandabaratz e Julen Mujika. A mobilização foi convocada pelo Herrira, que considera inaceitável a sentença do Tribunal de Paris no actual contexto que se vive em Euskal Herria e tendo em conta os passos que têm sido dados. A coligação Euskal Herria Bai também aderiu à mobilização. / Fotografia: Sylvain Sencristo via kazeta.info
A Etxerat sublinha que «nos últimos tempos aumentaram os ataques a presos políticos bascos gravemente doentes» e afirma que o Governo espanhol, querendo «mostrar uma imagem de força», «ataca os que se encontram em situação mais frágil; o que se passou com Ibon Iparragirre e com Josu Uribetxebarria é disso um claro exemplo».
Para a Etxerat, a «situação é inadmissível», com o Governo espanhol a agir «com crueldade e vingança» e «a dar a impressão de não ter digerido bem a sentença de 21 de Outubro» do Tribunal de Estrasburgo. / Ver: etxerat.info, Berria e Turrune!
CONCENTRAÇÃO PELA LIBERDADE DE JULEN E INTZA
Muita gente participou na concentração que se realizou no sábado passado, dia 19, frente à Câmara Municipal de Donibane Garazi (Nafarroa Beherea) em protesto contra as condenações dos gamartearras Intza Oxandabaratz e Julen Mujika. A mobilização foi convocada pelo Herrira, que considera inaceitável a sentença do Tribunal de Paris no actual contexto que se vive em Euskal Herria e tendo em conta os passos que têm sido dados. A coligação Euskal Herria Bai também aderiu à mobilização. / Fotografia: Sylvain Sencristo via kazeta.info
Acção em Barakaldo contra o desemprego, a precariedade e os acidentes laborais
Colectivos sociais da região de Ezkerraldea (Bizkaia) e vários sindicatos convocaram para dia 25 uma mobilização contra o desemprego, a precariedade e os acidentes laborais. A iniciativa está relacionada com o Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho, que se comemora no dia 28 de Abril, e consite num cordão humano entre o Hospital Universitário de Cruzes e o bairro de Basatxu (Barakaldo), onde fica a sede do Instituto Basco de Segurança e Saúde Laborais - Osalan. Os organizadores da iniciativa recordaram que nos últimos três anos sete trabalhadores de Ezkerraldea [Margen Izquierda] morreram em acidentes laborais; dois em 2014.
Convocam os colectivos sociais Asambleas de Parad@s de Ezkerraldea y Zona Minera, Barakaldoko Gazte Asanblada, Berri-Otxoak, Centro Asesor de la Mujer «Argitan», Portugalete Eraikitzen, Santurtziko Herri Komitea, juntamente com os sindicatos ELA, LAB, ESK, STEE-EILAS, CNT e CGT. / Mais informação: boltxe.info e lahaine.org
Convocam os colectivos sociais Asambleas de Parad@s de Ezkerraldea y Zona Minera, Barakaldoko Gazte Asanblada, Berri-Otxoak, Centro Asesor de la Mujer «Argitan», Portugalete Eraikitzen, Santurtziko Herri Komitea, juntamente com os sindicatos ELA, LAB, ESK, STEE-EILAS, CNT e CGT. / Mais informação: boltxe.info e lahaine.org
terça-feira, 22 de abril de 2014
Funcionários agrediram Ibon Iparragirre na cadeia de Basauri
Familiares de Ibon Iparragirre revelaram hoje que o preso de Ondarroa (Bizkaia) foi agredido na sua cela, no domingo, por dois funcionários da cadeia de Basauri. Referiram ainda que não lhe está a ser dada a medicação prescrita para evitar os ataques de epilepsia.
Familiares de Ibon Iparragirre denunciaram a agressão sofrida pelo preso, no domingo passado, por parte de dois funcionários da cadeia de Basauri. Segundo referiram, no domingo à noite, como os carcereiros tardavam em fechar a porta da cela, Iparragirre tomou a iniciativa e fechou-a ele mesmo. «Em seguida, os funcionários entraram na cela e cada qual lhe deu duas bofetadas». Ibon caiu e bateu com a cabeça no chão, mas sem se ferir.
Iparragirre comunicou a agressão à família por telefone. Nessa mesma chamada, disse-lhes que não está a receber a medicação prescrita para evitar os ataques de epilepsia, «mas outra, cuja composição e efeitos ignora».
Para a família, esta agressão e a de sábado passado (Ibon foi agredido por um preso comum) «põem em evidência a crueldade do sistema penitenciário e a impunidade a que alguns funcionários prisionais estão habituados».
O ondarroarra, gravemente doente, foi detido a 7 de Março último e encarcerado em Basauri. / Ver: naiz.info e Berria [Na foto, manifestação em Ondarroa pela libertação de Ibon Iparragirre, realizada a 9 de Março]
Familiares de Ibon Iparragirre denunciaram a agressão sofrida pelo preso, no domingo passado, por parte de dois funcionários da cadeia de Basauri. Segundo referiram, no domingo à noite, como os carcereiros tardavam em fechar a porta da cela, Iparragirre tomou a iniciativa e fechou-a ele mesmo. «Em seguida, os funcionários entraram na cela e cada qual lhe deu duas bofetadas». Ibon caiu e bateu com a cabeça no chão, mas sem se ferir.
Iparragirre comunicou a agressão à família por telefone. Nessa mesma chamada, disse-lhes que não está a receber a medicação prescrita para evitar os ataques de epilepsia, «mas outra, cuja composição e efeitos ignora».
Para a família, esta agressão e a de sábado passado (Ibon foi agredido por um preso comum) «põem em evidência a crueldade do sistema penitenciário e a impunidade a que alguns funcionários prisionais estão habituados».
O ondarroarra, gravemente doente, foi detido a 7 de Março último e encarcerado em Basauri. / Ver: naiz.info e Berria [Na foto, manifestação em Ondarroa pela libertação de Ibon Iparragirre, realizada a 9 de Março]
O preso político basco Kepa Urra foi libertado
O preso político basco Kepa Urra Guridi (Aretxabaleta, Gipuzkoa) foi libertado ontem de manhã, depois de ter cumprido a pena a que foi condenado e de ter sofrido a política de dispersão. À saída da cadeia de Almeria, esperava-o um grupo grande de familiares e amigos.
Kepa Urra foi detido pela Guarda Civil em 1992, sendo acusado de fazer parte da ETA. Torturado durante a detenção, foi levado em estado de choque para o Hospital de Basurto, em Bilbo. Três guardas civis chegariam a ser condenados pelo Tribunal da Bizkaia em 1997, mas depois o Supremo Tribunal espanhol aligeirou substancialmente as penas (de forma a não terem de passar tempo na cadeia). Mais tarde, foram indultados em Conselho de Ministros. / Ver: mondraberri.com [Ongi etorri!]
Concentração pelos direitos dos presos frente à sede do PP em Iruñea
Realizou-se no passado dia 14 a habitual concentração das segundas-feiras frente à sede do PP na capital navarra para reivindicar o direito dos presos políticos bascos a viver em Euskal Herria. Cinquenta pessoas participaram na iniciativa, exibindo faixas em que se lia «Euskal Preso eta Iheslariak Herrira», «La dispersión mata» e «Epaiketa politikorik ez / No a los juicios políticos». [Em relação a ontem, 21, ainda não sabemos se houve concentração. Fomos informados entretanto: ontem, 34 pessoas concentraram-se frente à sede do PP.] / Ver: lahaine.org
Kepa Urra foi detido pela Guarda Civil em 1992, sendo acusado de fazer parte da ETA. Torturado durante a detenção, foi levado em estado de choque para o Hospital de Basurto, em Bilbo. Três guardas civis chegariam a ser condenados pelo Tribunal da Bizkaia em 1997, mas depois o Supremo Tribunal espanhol aligeirou substancialmente as penas (de forma a não terem de passar tempo na cadeia). Mais tarde, foram indultados em Conselho de Ministros. / Ver: mondraberri.com [Ongi etorri!]
Concentração pelos direitos dos presos frente à sede do PP em Iruñea
Realizou-se no passado dia 14 a habitual concentração das segundas-feiras frente à sede do PP na capital navarra para reivindicar o direito dos presos políticos bascos a viver em Euskal Herria. Cinquenta pessoas participaram na iniciativa, exibindo faixas em que se lia «Euskal Preso eta Iheslariak Herrira», «La dispersión mata» e «Epaiketa politikorik ez / No a los juicios políticos». [Em relação a ontem, 21, ainda não sabemos se houve concentração. Fomos informados entretanto: ontem, 34 pessoas concentraram-se frente à sede do PP.] / Ver: lahaine.org
Iñaki Gil de San Vicente: «El significado actual del 1 de Mayo»
Ahora, la burguesía necesita, por un lado, aumentar el desempleo y el paro permanente, el subempleo y la precarización extrema para aterrorizar a la clase trabajadora mundial, dividirla y enfrentarla con ella misma. [...]
El imperialismo activa todos sus medios militares, políticos, culturales, económicos… para aplicar su estrategia de explotación mundial en las mejores condiciones de superioridad global. Por esto, el internacionalismo obrero y popular, socialista, es el componente interno que une todas las luchas de las clases y pueblos oprimidos contra el enemigo común, sabiendo que el libre desarrollo de cada nación trabajadora es la base del desarrollo de la humanidad en su conjunto. (lahaine.org)
«Todo el poder a las mutuas, una nueva vuelta de tuerca contra nuestra salud», de LAB Sindikatua (boltxe.info) las nuevas competencias para las Mutuas supondrán un mayor poder de control hacia la clase trabajadora y, por lo tanto, está claro cómo el modelo actual, con sus constantes reformas, van hacia el desmantelamiento del sistema público: avanzamos hacia un modelo privado y economicista de la salud, en el que se les va a dar todo el poder a esas asociaciones de empresarios que son las mutuas, sin ningún control, sin perseguir el fraude en el registro de enfermedades profesionales y accidentes de trabajo. Todo ello bajo la excusa de la mejor gestión «privada» que la pública, pero ocultan los costes que la sociedad paga por sus altas tempranas, despidos de personas enfermas o secuelas evitables.
El imperialismo activa todos sus medios militares, políticos, culturales, económicos… para aplicar su estrategia de explotación mundial en las mejores condiciones de superioridad global. Por esto, el internacionalismo obrero y popular, socialista, es el componente interno que une todas las luchas de las clases y pueblos oprimidos contra el enemigo común, sabiendo que el libre desarrollo de cada nación trabajadora es la base del desarrollo de la humanidad en su conjunto. (lahaine.org)
«Todo el poder a las mutuas, una nueva vuelta de tuerca contra nuestra salud», de LAB Sindikatua (boltxe.info) las nuevas competencias para las Mutuas supondrán un mayor poder de control hacia la clase trabajadora y, por lo tanto, está claro cómo el modelo actual, con sus constantes reformas, van hacia el desmantelamiento del sistema público: avanzamos hacia un modelo privado y economicista de la salud, en el que se les va a dar todo el poder a esas asociaciones de empresarios que son las mutuas, sin ningún control, sin perseguir el fraude en el registro de enfermedades profesionales y accidentes de trabajo. Todo ello bajo la excusa de la mejor gestión «privada» que la pública, pero ocultan los costes que la sociedad paga por sus altas tempranas, despidos de personas enfermas o secuelas evitables.
Sermond's: punk de Elorrio ao vivo em Linda-a-Velha
É uma das bandas bascas que se podem ouvir no próximo sábado, 26, na Academia Recreativa de Linda-a-Velha. Não faltes! [Eutsi, Jando!]
segunda-feira, 21 de abril de 2014
«Solidariedade com os presos políticos bascos. Andoni askatu!» - dia 26, em Lisboa
No actual momento político, em que não há qualquer actividade armada por parte do povo basco e se procura encetar caminhos para um processo de paz negociado que traga o direito à autodeterminação, faz ainda menos sentido que os Estados mantenham encarcerados centenas de independentistas.
No dia 26 de Abril, deslocam-se dezenas de bascos a Lisboa para exigir melhores condições prisionais para o independentista Andoni, encarcerado em Monsanto, e para exigir o regresso de todos os presos políticos bascos a suas casas.
Junta-te a nós e vamos acompanhá-los!
Para já, é este o programa de actividades:
11h00 - Praça do Rossio [Lisboa]: concentração com bascos e portugueses
17h00 - Academia Recreativa de Linda-a-Velha [Oeiras]: concertos com grupos bascos e portugueses
No dia 26 de Abril, deslocam-se dezenas de bascos a Lisboa para exigir melhores condições prisionais para o independentista Andoni, encarcerado em Monsanto, e para exigir o regresso de todos os presos políticos bascos a suas casas.
Junta-te a nós e vamos acompanhá-los!
Para já, é este o programa de actividades:
11h00 - Praça do Rossio [Lisboa]: concentração com bascos e portugueses
17h00 - Academia Recreativa de Linda-a-Velha [Oeiras]: concertos com grupos bascos e portugueses
Juristas internacionais reclamam respeito pelos direitos dos presos bascos
O XVIII Congresso da Associação Internacional dos Juristas Democratas (IADL) aprovou uma moção na qual se pede respeito pelos direitos dos presos bascos, o fim da política de dispersão, a libertação dos presos doentes, a de Arnaldo Otegi e dos prisioneiros condenados pela sua actividade política.
No congresso, que decorreu em Bruxelas de 15 a 19 de Abril, reuniram-se juristas dos cinco continentes, que abordaram questões relativas à paz, aos direitos humanos, às alterações climáticas, à ocupação da Palestina, aos processos de paz da Colômbia e das Filipinas, bem como à situação dos direitos humanos em Euskal Herria. Esteve presente no congresso uma delegação de juristas bascos da Associação Eskubideak.
Iratxe Urizar, membro desta associação, participou na comissão sobre «Justiça Democrática, Independência do Poder Judicial e Defesa», na qual, para além da experiência de Euskal Herria, se abordaram os casos curdo, das Filipinas, da Colômbia e da Turquia. A comissão denunciou o «assassinato» ou encarceramento dos advogados de presos políticos e o acosso e a perseguição dos defensores dos direitos humanos, exigindo ainda o direito a uma defesa legal. / Ver: naiz.info / Declaração sobre o processo de paz basco: respeito pelos direitos dos presos (ing)
Em Ondarroa prossegue a campanha pelo regresso a casa de Ibon Iparragirre
A plataforma Iparra Galdu Baik prossegue com a campanha pelo regresso a casa do preso político basco Ibon Iparragirre, que tem uma doença grave e que, por isso mesmo, já esteve a cumprir pena em regime domiciliário. Recentemente, uma juíza da AN espanhola decidiu que Ibon devia voltar para a cadeia, e a condição clínica do preso tem-se agravado, tal como alerta a plataforma.
Para tentar reverter a situação, tem estado a decorrer uma recolha de assinaturas, que serão enviadas aos responsáveis penitenciários. Para além disso, no dia 13 e no sábado passado, 19, realizaram-se concentrações solidárias com o preso político, nas quais se exigiu o seu regresso a casa e o cumprimento da legislação. / Ver: Turrune! e Turrune!
No congresso, que decorreu em Bruxelas de 15 a 19 de Abril, reuniram-se juristas dos cinco continentes, que abordaram questões relativas à paz, aos direitos humanos, às alterações climáticas, à ocupação da Palestina, aos processos de paz da Colômbia e das Filipinas, bem como à situação dos direitos humanos em Euskal Herria. Esteve presente no congresso uma delegação de juristas bascos da Associação Eskubideak.
Iratxe Urizar, membro desta associação, participou na comissão sobre «Justiça Democrática, Independência do Poder Judicial e Defesa», na qual, para além da experiência de Euskal Herria, se abordaram os casos curdo, das Filipinas, da Colômbia e da Turquia. A comissão denunciou o «assassinato» ou encarceramento dos advogados de presos políticos e o acosso e a perseguição dos defensores dos direitos humanos, exigindo ainda o direito a uma defesa legal. / Ver: naiz.info / Declaração sobre o processo de paz basco: respeito pelos direitos dos presos (ing)
Em Ondarroa prossegue a campanha pelo regresso a casa de Ibon Iparragirre
A plataforma Iparra Galdu Baik prossegue com a campanha pelo regresso a casa do preso político basco Ibon Iparragirre, que tem uma doença grave e que, por isso mesmo, já esteve a cumprir pena em regime domiciliário. Recentemente, uma juíza da AN espanhola decidiu que Ibon devia voltar para a cadeia, e a condição clínica do preso tem-se agravado, tal como alerta a plataforma.
Para tentar reverter a situação, tem estado a decorrer uma recolha de assinaturas, que serão enviadas aos responsáveis penitenciários. Para além disso, no dia 13 e no sábado passado, 19, realizaram-se concentrações solidárias com o preso político, nas quais se exigiu o seu regresso a casa e o cumprimento da legislação. / Ver: Turrune! e Turrune!
Andrés Paris: «Pretender desarmar unilateralmente a una de las partes en Colombia es ilusión de mago filibustero»
[Entrevista de Ida Garberi, responsável das páginas em italiano da Prensa Latina e Cubadebate, a Andrés Paris, porta-voz das FARC-EP]
Trabajamos por una paz concreta y las demoras se encuentran precisamente en la resistencia que oponen los gobernantes a hacer cambios y reformas. Quieren la paz a secas, sin dar nada para el pueblo. Por eso lo más concreto que puedo responderte es que seguirá la lucha en la mesa de dialogo, por arrancar condiciones dignas para nuestro pueblo que enaltezcan los 50 años de lucha de las FARC-EP próximos a cumplirse el 27 de mayo. Las FARC-EP no nació en Marquetalia para diluirse 50 años después en los brazos demagógicos de ofertas mochas de gobiernos neoliberales que están en pleno desarrollo de la etapa más salvaje de la explotación capitalista. (lahaine.org)
«El escuadrón de la muerte (vida y muerte de un actor)», de Maité CAMPILLO (boltxe.info)
Pues... las de siempre Sr. ministro, las de siempre! Unas doscientas pelotillas de goma por minuto, algún que otro botecito de ahumar higadillos, en fin, las de toda la vida desde que Franco se proclamó general! Las que caracterizan lo que somos, el estilo inculcado que llevamos dentro! Pues eso, palo y más palo, sencillo; palo duro, palo hierro, palo lagrimoso, palo tentetieso, palo, más palo
«Sem anos de solidão», de Bruno CARVALHO (manifesto74)
Eu podia contar-vos tantas coisas dessa terra que nunca pisei mas da qual tanto me falaram. Desse país com nome de conquistador onde os seus habitantes nunca se vergaram ante a opressão. Da Colômbia em que a oligarquia rasga as veias de um povo que nunca deixou de amar no meio da cólera de todos os tempos. Foi para arrancar essa terra e essa gente do silêncio podre que Gabriel García Márquez nos trouxe Macondo. É que Gabo nunca escondeu que pouco recorreu à imaginação. O que lhe custava era a invenção de recursos para fazer da realidade algo verosímil.
Trabajamos por una paz concreta y las demoras se encuentran precisamente en la resistencia que oponen los gobernantes a hacer cambios y reformas. Quieren la paz a secas, sin dar nada para el pueblo. Por eso lo más concreto que puedo responderte es que seguirá la lucha en la mesa de dialogo, por arrancar condiciones dignas para nuestro pueblo que enaltezcan los 50 años de lucha de las FARC-EP próximos a cumplirse el 27 de mayo. Las FARC-EP no nació en Marquetalia para diluirse 50 años después en los brazos demagógicos de ofertas mochas de gobiernos neoliberales que están en pleno desarrollo de la etapa más salvaje de la explotación capitalista. (lahaine.org)
«El escuadrón de la muerte (vida y muerte de un actor)», de Maité CAMPILLO (boltxe.info)
Pues... las de siempre Sr. ministro, las de siempre! Unas doscientas pelotillas de goma por minuto, algún que otro botecito de ahumar higadillos, en fin, las de toda la vida desde que Franco se proclamó general! Las que caracterizan lo que somos, el estilo inculcado que llevamos dentro! Pues eso, palo y más palo, sencillo; palo duro, palo hierro, palo lagrimoso, palo tentetieso, palo, más palo
«Sem anos de solidão», de Bruno CARVALHO (manifesto74)
Eu podia contar-vos tantas coisas dessa terra que nunca pisei mas da qual tanto me falaram. Desse país com nome de conquistador onde os seus habitantes nunca se vergaram ante a opressão. Da Colômbia em que a oligarquia rasga as veias de um povo que nunca deixou de amar no meio da cólera de todos os tempos. Foi para arrancar essa terra e essa gente do silêncio podre que Gabriel García Márquez nos trouxe Macondo. É que Gabo nunca escondeu que pouco recorreu à imaginação. O que lhe custava era a invenção de recursos para fazer da realidade algo verosímil.