Juntaram-se hoje, em Leitza, 25 representantes dos comités solidários com EH de Portugal, Itália, Irlanda, Alemanha, Países Catalães, Paris, Madrid, Aragão e Andaluzia. Na capital da comarca de Leitzaldea (Nafarroa), os amigos do País dos Bascos reforçaram o seu compromisso a favor da luta pela libertação nacional e social de Euskal Herria e definiram as linhas de trabalho para este ano político.
No encontro de Leitza, chamou-se a atenção para a situação de persistência e recrudescimento da repressão em Euskal Herria e decidiu lançar-se a campanha «Euskal Herriak bidelagun gaitu» / «Euskal Herria não caminha só», a desenvolver ao longo de todo o ano em dois âmbitos fundamentais.
Por um lado, a denúncia da repressão dos estados espanhol e francês, com especial enfoque na dispersão, na situação dos presos gravemente doentes e nos julgamentos políticos. Os comités comprometeram-se a reforçar as dinâmicas que se vierem a desenvolver em Euskal Herria: um exemplo será o apoio à habitual manifestação de Janeiro a favor dos presos e dos refugiados políticos bascos.
Por outro lado, os comités vão divulgar os passos que, em diversos âmbitos, estão a ser dados na construção de uma Euskal Herria livre e socialista. Há vários temas a trabalhar; e a celebração do Aberri Eguna é apontada como uma referência.
No final do ano político, os comités de solidariedade com Euskal Herria vão realizar uma manifestação em Madrid, refere-se num comunicado divulgado pela Askapena: a ideia é sublinhar a importância do «internacionalismo como prática política» e afirmar «na própria capital do reino de Espanha» que «Euskal Herria não caminha só». / Ler comunicado (eus/cas): askapena.org