Cerca de 600 pessoas manifestaram-se esta tarde nas ruas de Baiona em protesto contra as detenções de quatro jovens bascos no passado dia 27 e exigiram aos estados francês e espanhol que abandonem a repressão.
A mobilização, convocada pelo EH Bai, a Aitzina e o colectivo Lurra eta Etxebizitza, partiu às 16h30 da San Andres Plaza, pese embora o mau tempo que hoje se fez sentir na capital de Lapurdi, e decorreu sob o lema «Euskal Gazteria aitzina. Konponbidea orain».
No acto final, junto à Câmara Municipal, denunciou-se «a actuação mais uma vez excessiva e despropositada do Estado francês», considerando-se que as detenções ocorridas na semana passada não são mais que uma «montagem policial e jurídica», que teve por objectivo «criminalizar a juventude» (com o alarido mediático, pois os quatro jovens detidos já foram postos em liberdade) e «silenciar a sua mensagem». Em seu entender, a repressão em nada contribui para a resolução do conflito, algo em que nenhum dos estados parece estar interessado, dada a ausência de passos positivos.
Os quatro jovens bascos foram detidos pela Polícia francesa na terça-feira, 27, em Baiona, Itsasu (Lapurdi) e Arrosa (Nafarroa Beherea), por alegada relação com uma acção contra a especulação imobiliária. As detenções foram decretadas pela secção antiterrorista da Procuradoria de Paris. Todos os jovens se encontram em liberdade, um deles sujeito a medidas cautelares. / Ver: kazeta.info e Berria
sábado, 31 de janeiro de 2015
Jovem altsasuarra pode apanhar 15 meses de cadeia por participar num muro popular
O julgamento terá lugar a 25 de Fevereiro na capital guipuscoana. Edurne, jovem de Altsasu (Nafarroa) que foi agredida e detida por agentes da Ertzaintza no violento despejo do Aske Gunea - muro popular erguido em Donostia contra o encarceramento de oito jovens condenados por pertencerem à Segi -, é acusada de «atentado à autoridade» e pode apanhar 15 meses de prisão.
Em Abril de 2013, oito jovens condenados por pertencerem à organização juvenil revolucionária Segi decidiram não acatar a ordem de prisão. Em Donostia, foi criado um Aske Gunea [Espaço Livre], onde, durante nove dias, milhares de pessoas apoiaram os jovens, participaram nas múltiplas actividades que ali decorreram e decidiram formar um muro popular para impedir as detenções.
Edurne encontrava-se entre as cerca de 800 pessoas que a Polícia retirou do Aske Gunea, com grande violência. Depois de agredida pelos agentes, acabou por ser detida, de forma arbitrária, acusa a jovem, para quem a acusação de «atentado à autoridade» formulada pela Ertzaintza carece de fundamento e só se entende à luz das «montagens policiais» habituais no seio desta e de outras forças de segurança - assim chamadas.
Com a Edurne!Em Altsasu, estão programadas várias iniciativas no contexto da campanha «Edurnerekin bat». / Ver: lahaine.org e ahotsa.info
Em Abril de 2013, oito jovens condenados por pertencerem à organização juvenil revolucionária Segi decidiram não acatar a ordem de prisão. Em Donostia, foi criado um Aske Gunea [Espaço Livre], onde, durante nove dias, milhares de pessoas apoiaram os jovens, participaram nas múltiplas actividades que ali decorreram e decidiram formar um muro popular para impedir as detenções.
Edurne encontrava-se entre as cerca de 800 pessoas que a Polícia retirou do Aske Gunea, com grande violência. Depois de agredida pelos agentes, acabou por ser detida, de forma arbitrária, acusa a jovem, para quem a acusação de «atentado à autoridade» formulada pela Ertzaintza carece de fundamento e só se entende à luz das «montagens policiais» habituais no seio desta e de outras forças de segurança - assim chamadas.
Com a Edurne!Em Altsasu, estão programadas várias iniciativas no contexto da campanha «Edurnerekin bat». / Ver: lahaine.org e ahotsa.info
Opositores ao TGV recebem apoio em Donostia e Iruñea
Decorreu esta quinta-feira, 29, na capital guipuscoana, o julgamento de sete pessoas que participaram numa acção de protesto contra o TGV na presença do lehendakari Urkullu, a 5 de Novembro último. O Ministério Público pediu ao tribunal que os arguidos paguem 24 dias de multa (960 euros no total), enquanto a advogada solicitou a sua absolvição, defendendo que os activistas exerceram o direito à liberdade de protesto e manifestação. Dezenas de pessoas participaram em concentrações para denunciar o julgamento e apoiar os arguidos, em Donostia e Iruñea.
Junto ao tribunal, na capital guipuscoana, foi inaugurada uma estátua equestre do lehendakari montado num burro, enquanto os presentes gritavam «Urkullu, desce do burro!». Em Iruñea, a concentração de protesto foi convocada pela associação de reformados e pensionistas Sasoiak, já que um dos arguidos é membro da organização.
Tendo em conta o julgamento e a «visita propagandística» às obras do «Y basco» realizada esta semana pela ministra espanhola Ana Pastor, o Mugitu! voltou a criticar a atitude do Governo de Gasteiz, que acusa de «promover a infra-estrutura mais destruidora do território que o povo basco alguma vez teve de suportar». As obras anunciadas para o chamado «nó de Bergara», com a escavação de enormes túneis no monte Udalaitz, são disso um claro exemplo, defendeu o movimento de oposição ao TGV, que considera esta infra-estrutura um «sorvedouro de recursos que hipoteca o futuro das pessoas». / Ver: mugitu! aht gelditzeko
Junto ao tribunal, na capital guipuscoana, foi inaugurada uma estátua equestre do lehendakari montado num burro, enquanto os presentes gritavam «Urkullu, desce do burro!». Em Iruñea, a concentração de protesto foi convocada pela associação de reformados e pensionistas Sasoiak, já que um dos arguidos é membro da organização.
Tendo em conta o julgamento e a «visita propagandística» às obras do «Y basco» realizada esta semana pela ministra espanhola Ana Pastor, o Mugitu! voltou a criticar a atitude do Governo de Gasteiz, que acusa de «promover a infra-estrutura mais destruidora do território que o povo basco alguma vez teve de suportar». As obras anunciadas para o chamado «nó de Bergara», com a escavação de enormes túneis no monte Udalaitz, são disso um claro exemplo, defendeu o movimento de oposição ao TGV, que considera esta infra-estrutura um «sorvedouro de recursos que hipoteca o futuro das pessoas». / Ver: mugitu! aht gelditzeko
Néstor Kohan: «Racionalidad, hegemonía y fetichismo en la teoría crítica»
«Marx ha muerto», repiten con insistencia la Academia, las ONG y la literatura de última moda que se vende en las librerías de shopping. [...] Curioso cadáver al que hay que comprarle un féretro nuevo cada mes, cada año, cada década. Qué teoría tan rara… necesita ser enterrada periódicamente. ¿No nos estarán engañando las funerarias posmodernas, posestructuralistas, autonomistas y posmarxistas para hacer un buen dinerillo? (lahaine.org)
«Desde Járkov hasta Lugansk», de Unai ARANZADI (lahaine.org)
No hace falta hablar ruso o ucraniano. No hace falta ni ser periodista ni preguntar nada. Tan pronto como el informativo radiofónico que escucha el taxista comienza a repetir la palabra «terrorista» infinidad de veces, el chófer se indigna, realiza aspavientos y farfulla palabras que dan a entender su punto de vista. Para él, terroristas son los militares ucranianos que bombardean a los civiles del Este del país.
«Autodecidir con determinación y derecho», de Borroka Garaia (BorrokaGaraiaDa)
Es decir, el «derecho a decidir» fue impulsado por el PNV a modo de contención temporal de un posible proceso de autodeterminación, para de esta manera caminar hacia un estatus político inserto en la ordenación española sin ruptura independentista ni proceso de autodeterminación.
«Desde Járkov hasta Lugansk», de Unai ARANZADI (lahaine.org)
No hace falta hablar ruso o ucraniano. No hace falta ni ser periodista ni preguntar nada. Tan pronto como el informativo radiofónico que escucha el taxista comienza a repetir la palabra «terrorista» infinidad de veces, el chófer se indigna, realiza aspavientos y farfulla palabras que dan a entender su punto de vista. Para él, terroristas son los militares ucranianos que bombardean a los civiles del Este del país.
«Autodecidir con determinación y derecho», de Borroka Garaia (BorrokaGaraiaDa)
Es decir, el «derecho a decidir» fue impulsado por el PNV a modo de contención temporal de un posible proceso de autodeterminación, para de esta manera caminar hacia un estatus político inserto en la ordenación española sin ruptura independentista ni proceso de autodeterminación.
sexta-feira, 30 de janeiro de 2015
LAB não aceita envio de utentes do Osakidetza para clínicas privadas
No início deste mês, o LAB lançou uma campanha contra a privatização do Osakidetza - serviço público de saúde na Comunidade Autónoma Basca. Neste contexto, o sindicato promoveu, ontem, 29, diversas concentrações de protesto contra aquilo a que chama a «transferência de utentes» do serviço público para clínicas privadas - porque o Osakidetza não existe para dar lucro aos privados, mas, sim, para prestar um serviço público de qualidade.
As concentrações realizaram-se sob o lema «Quero ser atendido no Osakidetza, nem mais um euro para os privados», junto ao Hospital Cruz Vermelha, em Bilbo, na clínica de Tolosa e na Clínica Quirón, em Gasteiz. O LAB convidou os utentes que para ali são enviados a apresentar reclamações no serviço público.
«A ideia é simples»: o Osakidetza firmou acordos com os hospitais privados «e nós, que somos utentes do serviço público, queremos ser atendidos em centros de saúde públicos», diz a organização sindical. Para tal, é preciso pôr um travão à política de pagar aos privados para atender utentes do público e investir no atendimento de qualidade. Para o LAB não faz qualquer sentido que, em 2013, o Osakidetza tenha gasto 250 milhões de euros com as clínicas privadas. Com esse dinheiro podia-se ter construído dez centros de saúde - o de Mungia (Bizkaia) custou 2,8 milhões. / Ver: lab.eus
As concentrações realizaram-se sob o lema «Quero ser atendido no Osakidetza, nem mais um euro para os privados», junto ao Hospital Cruz Vermelha, em Bilbo, na clínica de Tolosa e na Clínica Quirón, em Gasteiz. O LAB convidou os utentes que para ali são enviados a apresentar reclamações no serviço público.
«A ideia é simples»: o Osakidetza firmou acordos com os hospitais privados «e nós, que somos utentes do serviço público, queremos ser atendidos em centros de saúde públicos», diz a organização sindical. Para tal, é preciso pôr um travão à política de pagar aos privados para atender utentes do público e investir no atendimento de qualidade. Para o LAB não faz qualquer sentido que, em 2013, o Osakidetza tenha gasto 250 milhões de euros com as clínicas privadas. Com esse dinheiro podia-se ter construído dez centros de saúde - o de Mungia (Bizkaia) custou 2,8 milhões. / Ver: lab.eus
Presos políticos Garikoitz Mujika e Ruben Nieto foram libertados
Garikoitz Mujika Zubiarrain (Olaberria, Gipuzkoa) foi condenado, em 2009, no âmbito do processo contra as organizações juvenis abertzales Haika-Segi e saiu ontem da cadeia de Fontcalent (Alicante, Países Catalães), onde era esperado por amigos e familiares. Há festa no Goierri e em Uztaritze (Lapurdi), onde tem casa.
Garikoitz faz parte da vaga de jovens militantes bascos que, nos anos 2000, sentiram na pele a ilegalização das organizações da esquerda abertzale - em que Baltasar Garzón assumiu papel destacado. Para evitar a longa prisão «preventiva», a tortura quase certa e as condenações posteriores, muitos jovens fugiram e procuraram refúgio, a maior parte das vezes no Norte do país. Ali, os jovens bascos viviam a ameaça das extradições. Mujika foi detido pela primeira vez em Fevereiro de 2005, em Ziburu (Lapurdi), na sequência de um mandado europeu emitido pelo juiz-estrela do tribunal de excepção espanhol. Libertado, não compareceu em tribunal e voltou a ser detido em Agosto, em Senpere (Lapurdi), e extraditado para o Estado espanhol.
Julgado no âmbito do processo contra as organizações juvenis abertzales (que passaram a ser consideradas «terroristas»), Mujika foi condenado a seis anos de cadeia em Outubro de 2009. No mesmo processo foram julgados Eneko Aizpuru, Zigor Ruiz (detido em Inglaterra) e Asier Tapia (extraditado por França). / Ver: Goierri Hitza e mediabask
Ruben Nieto regressa a Santutxu
O preso político basco Ruben Nieto saiu hoje de manhã da cadeia de A Lama (Pontevedra, Galiza). Foi julgado no âmbito do processo 18/98, na parte relativa ao Ekin (quando a teoria do juiz-estrela imperava), e condenado a 15 anos de prisão, que o Supremo espanhol reduziu para dez em Maio de 2009. Cumpriu a pena na íntegra. Hoje, há festa rija no bairro bilbaíno de Santutxu. / Ver: uriola.eus
Indarrap - «Herrira»Gasteiztik mundura! Eutsi gogor!
Garikoitz faz parte da vaga de jovens militantes bascos que, nos anos 2000, sentiram na pele a ilegalização das organizações da esquerda abertzale - em que Baltasar Garzón assumiu papel destacado. Para evitar a longa prisão «preventiva», a tortura quase certa e as condenações posteriores, muitos jovens fugiram e procuraram refúgio, a maior parte das vezes no Norte do país. Ali, os jovens bascos viviam a ameaça das extradições. Mujika foi detido pela primeira vez em Fevereiro de 2005, em Ziburu (Lapurdi), na sequência de um mandado europeu emitido pelo juiz-estrela do tribunal de excepção espanhol. Libertado, não compareceu em tribunal e voltou a ser detido em Agosto, em Senpere (Lapurdi), e extraditado para o Estado espanhol.
Julgado no âmbito do processo contra as organizações juvenis abertzales (que passaram a ser consideradas «terroristas»), Mujika foi condenado a seis anos de cadeia em Outubro de 2009. No mesmo processo foram julgados Eneko Aizpuru, Zigor Ruiz (detido em Inglaterra) e Asier Tapia (extraditado por França). / Ver: Goierri Hitza e mediabask
Ruben Nieto regressa a Santutxu
O preso político basco Ruben Nieto saiu hoje de manhã da cadeia de A Lama (Pontevedra, Galiza). Foi julgado no âmbito do processo 18/98, na parte relativa ao Ekin (quando a teoria do juiz-estrela imperava), e condenado a 15 anos de prisão, que o Supremo espanhol reduziu para dez em Maio de 2009. Cumpriu a pena na íntegra. Hoje, há festa rija no bairro bilbaíno de Santutxu. / Ver: uriola.eus
Indarrap - «Herrira»Gasteiztik mundura! Eutsi gogor!
Amnistia Ta Askatasuna entrevistado pelo Boltxe
Há já vários meses que se tem conhecimento da existência de um novo movimento pró-amnistia em Euskal Herria. Os seus integrantes realizaram acções de propaganda em festas, em diversos bairros e emitiram comunicados nos quais reclama a amnistia como reivindicação irrenunciável.
Militantes do Boltxe Kolektiboa conversaram com eles/elas para que falem das suas reivindicações e possam clarificar os seus posicionamentos. [As perguntas são feitas em castelhano; as respostas são dadas em euskara, castelhano e francês.] / Ver: boltxe.info
Militantes do Boltxe Kolektiboa conversaram com eles/elas para que falem das suas reivindicações e possam clarificar os seus posicionamentos. [As perguntas são feitas em castelhano; as respostas são dadas em euskara, castelhano e francês.] / Ver: boltxe.info
Palestina Eguna celebra-se a 7 de Fevereiro
Há muitos anos que a Askapena envia brigadas à Palestina. Com dois objectivos: dar a conhecer a situação de Euskal Herria e conhecer de perto a resistência e as lutas do povo palestiniano contra a ocupação. Agora, a Askapena, em conjunto com o Euskal Herria Zuzenean, o Txir Txor Makeako Gaztetxea e outras entidades, organiza uma jornada solidária com a Palestina. É no dia 7 de Fevereiro, em Makea (Lapurdi), e conta com activistas da última brigada que esteve na Palestina.
Este Verão foi particularmente duro para os palestinianos. O feroz ataque militar das forças sionistas provocou milhares de vítimas (mais de 2000 mortos e perto de 11 mil feridos). A Askapena afirma que o massacre de Gaza já não faz as manchetes dos jornais, «mas o povo continua a ser oprimido e, como tal, não nos podemos tornar espectadores passivos». O Dia da Palestina tem dois objectivos: explicar a situação e dar um novo impulso à campanha BDS (boicote, desinvestimento e sanções) no País Basco Norte: «para que o sionismo não tenha lugar entre nós e para ajudar o povo palestiniano na sua luta de libertação».
O programa inclui uma mesa-redonda, às 11h00, com Jean-Pierre Massias (Univ. de Birzeit), Ana Bados (sindicato ELB), um membro da BDS de Zuberoa e um membro do colectivo de apoio à Palestina em Baiona. Às 14h00 tem início o almoço, com os bertsolaris Miren Artetxe e Odei Barroso (inscrições em makea.palestina@gmail.com). Às 17h00, será exibido o documentário Road to Apartheid e às 19h00 começam as actuações musicais (Arramazka, Kaddafist Brothers, Iparretarrok e Bastardos del Rei). / Ver: ehkz.eu e askapena.org
Este Verão foi particularmente duro para os palestinianos. O feroz ataque militar das forças sionistas provocou milhares de vítimas (mais de 2000 mortos e perto de 11 mil feridos). A Askapena afirma que o massacre de Gaza já não faz as manchetes dos jornais, «mas o povo continua a ser oprimido e, como tal, não nos podemos tornar espectadores passivos». O Dia da Palestina tem dois objectivos: explicar a situação e dar um novo impulso à campanha BDS (boicote, desinvestimento e sanções) no País Basco Norte: «para que o sionismo não tenha lugar entre nós e para ajudar o povo palestiniano na sua luta de libertação».
O programa inclui uma mesa-redonda, às 11h00, com Jean-Pierre Massias (Univ. de Birzeit), Ana Bados (sindicato ELB), um membro da BDS de Zuberoa e um membro do colectivo de apoio à Palestina em Baiona. Às 14h00 tem início o almoço, com os bertsolaris Miren Artetxe e Odei Barroso (inscrições em makea.palestina@gmail.com). Às 17h00, será exibido o documentário Road to Apartheid e às 19h00 começam as actuações musicais (Arramazka, Kaddafist Brothers, Iparretarrok e Bastardos del Rei). / Ver: ehkz.eu e askapena.org
quinta-feira, 29 de janeiro de 2015
Apresentada em Bilbo a campanha «Não ao TTIP em Euskal Herria»
Vários partidos, sindicatos e organizações sociais de Euskal Herria deram início a uma campanha contra a Parceria Transatlântica para o Comércio e Investimento (TTIP, na sigla em inglês) entre a União Europeia e os EUA. Ontem, na apresentação do manifesto, que decorreu no Centro Cívico La Bolsa, em Bilbo, foi vincada a «ameaça» que o acordo representa «para direitos conquistados».
Maitane Arri, do colectivo Ekologistak Martxan, e Juan Hernández Zubizarreta, do sindicato STEE-EILAS, expuseram os objectivos da campanha e deram a conhecer o manifesto «Euskal Herrian TTIPari EZ» [Não ao TTIP em Euskal Herria], no qual se expressa profunda preocupação com a «ameaça» que o acordo referido, bem como o CETA (com o Canadá) e o TISA (Trade in Services Agreement), constitui «para direitos conquistados», num momento em que, no País Basco, «a precariedade, a pobreza e o desemprego de longa duração estão a aumentar, se aposta na privatização do sector público e se procede à desregulação das relações laborais, à redução de direitos sociais e à limitação de direitos civis».
No âmbito desta campanha, já se realizaram algumas conferências e serão apresentadas proximamente moções em vários municípios, com o objectivo de contribuir «para que o acordo não seja assinado».
Para ler o manifesto em euskara e em castelhano e para seguir a campanha, entrar em www.ttipez.eus. / Ver: askapena.org e argia
Maitane Arri, do colectivo Ekologistak Martxan, e Juan Hernández Zubizarreta, do sindicato STEE-EILAS, expuseram os objectivos da campanha e deram a conhecer o manifesto «Euskal Herrian TTIPari EZ» [Não ao TTIP em Euskal Herria], no qual se expressa profunda preocupação com a «ameaça» que o acordo referido, bem como o CETA (com o Canadá) e o TISA (Trade in Services Agreement), constitui «para direitos conquistados», num momento em que, no País Basco, «a precariedade, a pobreza e o desemprego de longa duração estão a aumentar, se aposta na privatização do sector público e se procede à desregulação das relações laborais, à redução de direitos sociais e à limitação de direitos civis».
No âmbito desta campanha, já se realizaram algumas conferências e serão apresentadas proximamente moções em vários municípios, com o objectivo de contribuir «para que o acordo não seja assinado».
Para ler o manifesto em euskara e em castelhano e para seguir a campanha, entrar em www.ttipez.eus. / Ver: askapena.org e argia
ETA: «É hora de começar a soltar as correntes dos presos e as de Euskal Herria»
A ETA tornou público um comunicado que se centra na morte recente de Iosu Uribetxebarria, faz referência à operação contra dezasseis cidadãos bascos e se refere também às várias medidas do Estado para manter os presos na cadeia «seja como for». Depois de exigir uma reflexão a Lakua por tudo isso, a organização basca diz que é hora de sair «desta louca espiral para a qual Espanha nos quer levar». / Ler mais: boltxe.info
ETAren agiria [comunicado da ETA]
ETAren agiria [comunicado da ETA]
Seis dias na «prisão de Alkatakraz» por anunciar os 20 anos do Euskal Jai
Três pessoas foram condenadas a pagar multas de 624 euros e a seis dias de «localização permanente» por fazerem pintadas a anunciar o 20.º aniversário da ocupação do Euskal Jai, em Iruñea. [O gaztetxe (casa da juventude) Euskal Jai foi ocupado em 1994 e despejado dez anos mais tarde, depois de grande resistência popular.]
Dando sequência ao humor que marcou a campanha relacionada com o 20.º aniversário da ocupação do Euskal Jai, os três condenados decidiram cumprir o tempo de detenção na «prisão de Alkatakraz» (o café-livraria Katakrak, situado na Kale Nagusia de Iruñea), onde, ao longo da próxima semana - de 31 de Janeiro a 7 de Fevereiro -, se realizará um amplo programa centrado na ocupação e na desobediência civil. Os condenados pediram à população que se solidarize com eles e participe nas actividades programadas.
«A fuga de Alkatakraz» [ahotsa] Ver programa em boltxe.info e ahotsa.info
Dando sequência ao humor que marcou a campanha relacionada com o 20.º aniversário da ocupação do Euskal Jai, os três condenados decidiram cumprir o tempo de detenção na «prisão de Alkatakraz» (o café-livraria Katakrak, situado na Kale Nagusia de Iruñea), onde, ao longo da próxima semana - de 31 de Janeiro a 7 de Fevereiro -, se realizará um amplo programa centrado na ocupação e na desobediência civil. Os condenados pediram à população que se solidarize com eles e participe nas actividades programadas.
«A fuga de Alkatakraz» [ahotsa] Ver programa em boltxe.info e ahotsa.info
«FARC denunciam ataques do Exército colombiano e lançam "SOS pela trégua"»
Na terça-feira a guerrilha popular anunciou que as operações do Exército colombiano - numa clara violação dos processos de paz que estão em andamento - custaram a vida de seis guerrilheiros e 14 militares, até à data do comunicado, que reproduzimos.
(Diário Liberdade)
«Uma questão de rigor», de Rui SILVA (manifesto74)
A propósito das referências constantes ao perdão da dívida à Alemanha após a Segunda Guerra Mundial, «importa notar - ter presente quando se aborda o tema - que a RFA era, nesse momento histórico, apenas uma parte da Alemanha. E que a RDA não beneficiou do mesmo tipo de perdão, acabando por pagar à URSS - de muito longe o mais devastado e martirizado país da Guerra -, nos termos de Potsdam, a quase totalidade das reparações devidas.»
«Los kurdos declaran victoria en Kobani» (Sanduzelai_Leningrado)
Una atmósfera de alegría reina en las regiones kurdas de Siria después de la derrota del EI en la ciudad de Kobaní (Ain al Arab) tras 112 días de combates. [Ler também: «Kobane livre do Estado Islâmico» (PCB)]
«Uma questão de rigor», de Rui SILVA (manifesto74)
A propósito das referências constantes ao perdão da dívida à Alemanha após a Segunda Guerra Mundial, «importa notar - ter presente quando se aborda o tema - que a RFA era, nesse momento histórico, apenas uma parte da Alemanha. E que a RDA não beneficiou do mesmo tipo de perdão, acabando por pagar à URSS - de muito longe o mais devastado e martirizado país da Guerra -, nos termos de Potsdam, a quase totalidade das reparações devidas.»
«Los kurdos declaran victoria en Kobani» (Sanduzelai_Leningrado)
Una atmósfera de alegría reina en las regiones kurdas de Siria después de la derrota del EI en la ciudad de Kobaní (Ain al Arab) tras 112 días de combates. [Ler também: «Kobane livre do Estado Islâmico» (PCB)]
Galiza: Videocrónica da IX Marcha às Cadeias
Para acabar com a dispersão e trazê-los para casa! [GalizaContrainfo]Nona edição da marcha solidária com os presos independentistas galegos. / Ler crónica em quevoltem.org / Ver: lahaine.org
quarta-feira, 28 de janeiro de 2015
Surgiu a Herri Gorri, organização comunista e independentista basca
A Herri Gorri (HG) surge como «resposta política e organizativa à necessidade de uma referência comunista em Euskal Herria», afirma-se num comunicado. É seu objectivo «prioritário e fundamental» construir uma «referência de classe, independente, marxista-leninista» que seja «espaço de convergência para a futura criação do Partido Comunista de Euskal Herria, organização central e centralizadora da luta da classe trabalhadora pela emancipação socialista».
O comunicado, datado de Dezembro de 2014, refere que «um grupo de comunistas, na sua maioria ligados ao Movimento de Libertação Nacional Basco, decidiu unir-se em torno de um projecto estratégico de transformação socialista». «Uma Euskal Herria política e economicamente soberana» surgirá da unidade do Povo Trabalhador Basco e da transformação da correlação de forças com o capital e as suas organizações políticas, sociais e estatais, defende a organização.
Para a HG, a soberania e a independência de Euskal Herria enquadram-se num programa estratégico marxista-leninista que tem como objectivo «criar as condições para uma ruptura democrática», um programa de transição para o socialismo que constitua premissa de ruptura com o quadro dos estados espanhol e francês e da União Europeia».
A HG define o movimento de libertação nacional de Euskal Herria «como uma estratégia que compreende duas fases qualitativamente diferenciadas». A de acumulação estratégica e de reorganização passa pela «construção de uma referência comunista e de uma linha de intervenção política e ideológica no movimento popular e no movimento sindical, unificando lutas e criando uma massa crítica». Só um Povo Trabalhador Basco organizado fará frente ao nacionalismo, ao reformismo e ao oportunismo e, sem renunciar à sua autodeterminação, nem ao desenvolvimento de organizações ao serviço da sua libertação como classe, enfrentará o capitalismo, o imperialismo e o patriarcado.
Na fase da ruptura e luta pelo poder político, o Povo Trabalhador Basco, «organizado e consciente da sua necessária autodeterminação socialista, levará a efeito a ruptura com os âmbitos de dominação estatais e da UE, para dar resposta à exploração e à opressão a que foi submetido», afirma o texto, antes de terminar sublinhando que a Herri Gorri «é história de Euskal Herria e, acima de tudo, presente e futuro socilistas», de uma «Euskal Herria sem classes nem exploração». / Ver: lahaine.org
O comunicado, datado de Dezembro de 2014, refere que «um grupo de comunistas, na sua maioria ligados ao Movimento de Libertação Nacional Basco, decidiu unir-se em torno de um projecto estratégico de transformação socialista». «Uma Euskal Herria política e economicamente soberana» surgirá da unidade do Povo Trabalhador Basco e da transformação da correlação de forças com o capital e as suas organizações políticas, sociais e estatais, defende a organização.
Para a HG, a soberania e a independência de Euskal Herria enquadram-se num programa estratégico marxista-leninista que tem como objectivo «criar as condições para uma ruptura democrática», um programa de transição para o socialismo que constitua premissa de ruptura com o quadro dos estados espanhol e francês e da União Europeia».
A HG define o movimento de libertação nacional de Euskal Herria «como uma estratégia que compreende duas fases qualitativamente diferenciadas». A de acumulação estratégica e de reorganização passa pela «construção de uma referência comunista e de uma linha de intervenção política e ideológica no movimento popular e no movimento sindical, unificando lutas e criando uma massa crítica». Só um Povo Trabalhador Basco organizado fará frente ao nacionalismo, ao reformismo e ao oportunismo e, sem renunciar à sua autodeterminação, nem ao desenvolvimento de organizações ao serviço da sua libertação como classe, enfrentará o capitalismo, o imperialismo e o patriarcado.
Na fase da ruptura e luta pelo poder político, o Povo Trabalhador Basco, «organizado e consciente da sua necessária autodeterminação socialista, levará a efeito a ruptura com os âmbitos de dominação estatais e da UE, para dar resposta à exploração e à opressão a que foi submetido», afirma o texto, antes de terminar sublinhando que a Herri Gorri «é história de Euskal Herria e, acima de tudo, presente e futuro socilistas», de uma «Euskal Herria sem classes nem exploração». / Ver: lahaine.org
Começou o julgamento de 24 pessoas que defenderam o Kukutza
24 pessoas que resistiram à acção de despejo do Kutuza gaztetxea, no bairro bilbaíno de Errekalde, e foram agredidas com violência e identificadas pela Ertzaintza começaram hoje a ser julgadas na capital biscainha. Dezenas de pessoas concentraram-se à entrada do tribunal para as apoiar.
Quando a «fábrica dos sonhos» foi despejada, a 21 de Setembro de 2011, os 24 jovens encontravam-se no telhado. Destes, 23 são acusados de usurpação (o Ministério Público pede uma multa de 960 euros para cada) e um é acusado de ter atirado objectos do telhado (o MP pede três anos de cadeia). O Grupo Solidário com o Kukutza explicou que as imagens gravadas em vídeo não mostram isso e que só a palavra dos ertzainas terá valor probatório.
À entrada do tribunal, o advogado de defesa, Iñaki Carro, afirmou que iria «ser julgada a solidariedade» e acrescentou que, «a haver crime, teria de ser de dano, e, neste caso, o único prejudicado foi o bairro», onde deixou de haver as actividades socioculturais que o Kukutza proporcionava.
Kukutza: crónica de 3 dias de ocupação de um bairro
O despejo e os dias que se seguiram, em ErrekaldePara denunciar este processo e apoiar os arguidos, foi convocada outra concentração para amanhã e uma manifestação para dia 30, às 20h00. Outras 20 pessoas alegadamente envolvidas em incidentes relacionados com o despejo do edifício deverão ser julgadas em breve por «desordem pública». O MP pede penas de 18 a 30 meses de cadeia. / ver: topatu.info, argia e Berria
Quando a «fábrica dos sonhos» foi despejada, a 21 de Setembro de 2011, os 24 jovens encontravam-se no telhado. Destes, 23 são acusados de usurpação (o Ministério Público pede uma multa de 960 euros para cada) e um é acusado de ter atirado objectos do telhado (o MP pede três anos de cadeia). O Grupo Solidário com o Kukutza explicou que as imagens gravadas em vídeo não mostram isso e que só a palavra dos ertzainas terá valor probatório.
À entrada do tribunal, o advogado de defesa, Iñaki Carro, afirmou que iria «ser julgada a solidariedade» e acrescentou que, «a haver crime, teria de ser de dano, e, neste caso, o único prejudicado foi o bairro», onde deixou de haver as actividades socioculturais que o Kukutza proporcionava.
Kukutza: crónica de 3 dias de ocupação de um bairro
O despejo e os dias que se seguiram, em ErrekaldePara denunciar este processo e apoiar os arguidos, foi convocada outra concentração para amanhã e uma manifestação para dia 30, às 20h00. Outras 20 pessoas alegadamente envolvidas em incidentes relacionados com o despejo do edifício deverão ser julgadas em breve por «desordem pública». O MP pede penas de 18 a 30 meses de cadeia. / ver: topatu.info, argia e Berria
Anunciada manifestação contra a repressão em Baiona
A formação partidária EH Bai, o movimento juvenil Aitzina e o colectivo Lurra eta Etxebizitza convocaram, para o próximo sábado, 31, em Baiona uma manifestação de protesto contra a repressão, na sequência das detenções de quatro jovens, ontem, no País Basco Norte.
A mobilização foi divulgada esta manhã numa conferência de imprensa na capital de Lapurdi, em que os organizadores expressaram apoio aos quatro jovens ontem detidos em Ipar Euskal Herria e recordaram outros factos relativos ao início deste ano, como o processo judicial de Intza Oxandabaratz, os 35 militantes da esquerda abertzale que vão começar a ser julgados em Madrid e a detenção dos seus advogados.
O EH Bai considerou «inaceitáveis as acções de Paris e Madrid num contexto de busca de soluções» e expressou «todo o seu apoio aos quatro jovens ontem detidos e ao movimento juvenil em geral». A Aitzina lembrou as detenções recentes de outros jovens em Iparralde, relacionadas com as placas em francês, e afirmou que o Estado francês quer «criminalizar os movimentos que lutam por uma Euskal Herria livre». A manifestação parte às 16h00 da San Andres plaza. / Ver: kazeta.eus
Leitura: «Jendarmeek 4 gazte atxilotu dituzte Lapurdin eta Nafarroa Beherean», de Amnistiaren Aldeko eta Errepresioaren Aurkako Mugimendua (lahaine.org)
Gakoa ez da Itsasuko ekintza nork burutu duen, gakoa da zergatik norbaitek bere burua behartuta ikusi duen bere askatasun pertsonala jokoan jartzen horrelako ekintza bat burutzen.
A mobilização foi divulgada esta manhã numa conferência de imprensa na capital de Lapurdi, em que os organizadores expressaram apoio aos quatro jovens ontem detidos em Ipar Euskal Herria e recordaram outros factos relativos ao início deste ano, como o processo judicial de Intza Oxandabaratz, os 35 militantes da esquerda abertzale que vão começar a ser julgados em Madrid e a detenção dos seus advogados.
O EH Bai considerou «inaceitáveis as acções de Paris e Madrid num contexto de busca de soluções» e expressou «todo o seu apoio aos quatro jovens ontem detidos e ao movimento juvenil em geral». A Aitzina lembrou as detenções recentes de outros jovens em Iparralde, relacionadas com as placas em francês, e afirmou que o Estado francês quer «criminalizar os movimentos que lutam por uma Euskal Herria livre». A manifestação parte às 16h00 da San Andres plaza. / Ver: kazeta.eus
Leitura: «Jendarmeek 4 gazte atxilotu dituzte Lapurdin eta Nafarroa Beherean», de Amnistiaren Aldeko eta Errepresioaren Aurkako Mugimendua (lahaine.org)
Gakoa ez da Itsasuko ekintza nork burutu duen, gakoa da zergatik norbaitek bere burua behartuta ikusi duen bere askatasun pertsonala jokoan jartzen horrelako ekintza bat burutzen.
Manifestação em Bilbo exigirá asilo político para Hassanna Aalia
Perto de 40 organizações sindicais, sociais e políticas convocaram para o próximo sábado, 31, em Bilbo uma manifestação de apoio ao activista e refugiado saarauí Hassanna Aalia, que foi condenado a prisão perpétua por um tribunal militar marroquino.
A mobilização, que partirá às 17h00 do Teatro Arriaga e terminará junto à delegação do Governo espanhol, foi apresentada, ontem, numa conferência de imprensa na capital biscainha. Terá como lema «Hassanna LIBRE, asilo político ahora», precisamente porque o Governo espanhol, há uma semana, negou ao jovem saarauí o asilo político que solicitara há três anos.
Hassanna Aalia foi condenado a prisão perpétua por ter participado no acampamento de Gdem Izik. Ontem, a organização da mobilização recordou que diversos organismos internacionais puseram em causa o processo judicial, que «não oferecia as garantias mínimas para se poder considerar justo»; e sublinhou que o jovem saarauí foi «detido, maltratado e torturado» em diversas ocasiões. / Ver: topatu.info e askapena.org [com o texto lido na conferência de imprensa]
A mobilização, que partirá às 17h00 do Teatro Arriaga e terminará junto à delegação do Governo espanhol, foi apresentada, ontem, numa conferência de imprensa na capital biscainha. Terá como lema «Hassanna LIBRE, asilo político ahora», precisamente porque o Governo espanhol, há uma semana, negou ao jovem saarauí o asilo político que solicitara há três anos.
Hassanna Aalia foi condenado a prisão perpétua por ter participado no acampamento de Gdem Izik. Ontem, a organização da mobilização recordou que diversos organismos internacionais puseram em causa o processo judicial, que «não oferecia as garantias mínimas para se poder considerar justo»; e sublinhou que o jovem saarauí foi «detido, maltratado e torturado» em diversas ocasiões. / Ver: topatu.info e askapena.org [com o texto lido na conferência de imprensa]
terça-feira, 27 de janeiro de 2015
Acção conjunta de Ernai e LAB contra a precariedade no Burger King de Tutera
O Burger King não é a única empresa de Tutera (Nafarroa) a valer-se do medo e da falta de informação dos trabalhadores, mas é o principal símbolo da exploração na região da Ribera. Por isso, no sábado, 24, o LAB e a Ernai levaram a cabo uma concentração de protesto e distribuíram guias com os direitos laborais aos funcionários da empresa.
Tendo em conta a crise que se vive em Euskal Herria, a Ernai e o LAB deram início a um trabalho conjunto que tem por destinatário a faixa mais castigada da classe trabalhadora: a juventude. Em Nafarroa, a taxa de desemprego entre os jovens ultrapassa os 50%. Assim, as duas organizações da esquerda abertzale decidiram, por um lado, criar um guia de direitos laborais para os jovens, e, por outro, realizar acções públicas de denúncia junto a empresas que têm por hábito explorar o trabalho dos jovens.
Com esta acção, o sindicato e a organização juvenil querem sublinhar a importância «da informação, da união e da luta» como forma de «garantir os direitos» que hoje são alvo de ataque. / Ver: ahotsa.info e lab.eus
Tendo em conta a crise que se vive em Euskal Herria, a Ernai e o LAB deram início a um trabalho conjunto que tem por destinatário a faixa mais castigada da classe trabalhadora: a juventude. Em Nafarroa, a taxa de desemprego entre os jovens ultrapassa os 50%. Assim, as duas organizações da esquerda abertzale decidiram, por um lado, criar um guia de direitos laborais para os jovens, e, por outro, realizar acções públicas de denúncia junto a empresas que têm por hábito explorar o trabalho dos jovens.
Com esta acção, o sindicato e a organização juvenil querem sublinhar a importância «da informação, da união e da luta» como forma de «garantir os direitos» que hoje são alvo de ataque. / Ver: ahotsa.info e lab.eus
A Polícia francesa deteve mais quatro jovens no País Basco Norte
Os gendarmes prenderam hoje, às seis da manhã, quatro jovens em Iparralde. A operação, decretada pela secção antiterrorista da Procuradoria de Paris, estará motivada por acções contra a especulação imobiliária. Foram convocadas várias mobilizações de protesto. [Na foto: «O País Basco não está à venda!»]
Teo Salamon e Haitz Agirrebarrena foram detidos em Baiona; Alex Feldman em Arrosa (Nafarroa Beherea) e Jean-François Magis em Itsasu (Lapurdi). A Polícia efectuou buscas nas casas dos jovens detidos, que foram transferidos para Pau (França). De acordo com a rádio France Bleu Pays Basque, as detenções estarão ligadas «a alguns incêndios», entre os quais um ocorrido em Itsasu. A Euskal Irratia referiu que as detenções estão ligadas a factos ocorridos em 2013. O topatu.info refere que as detenções estarão relacionadas com uma acção contra a especulação imobiliária, em Novembro de 2013.
Para protestar contra as detenções, foram convocadas concentrações para Baiona e Itsasu (18h30), Arrosa (19h00) e Bilbo (20h30). Ao meio-dia, estudantes do campus de Leioa da Universidade do País Basco realizaram uma concentração para exigir a libertação dos detidos. Num comunicado, EH Bai e Aitzina denunciaram as detenções e a criminalização da juventude abertzale, e apelaram à participação nas mobilizações. / Ver: kazeta.info e topatu.info
Teo Salamon e Haitz Agirrebarrena foram detidos em Baiona; Alex Feldman em Arrosa (Nafarroa Beherea) e Jean-François Magis em Itsasu (Lapurdi). A Polícia efectuou buscas nas casas dos jovens detidos, que foram transferidos para Pau (França). De acordo com a rádio France Bleu Pays Basque, as detenções estarão ligadas «a alguns incêndios», entre os quais um ocorrido em Itsasu. A Euskal Irratia referiu que as detenções estão ligadas a factos ocorridos em 2013. O topatu.info refere que as detenções estarão relacionadas com uma acção contra a especulação imobiliária, em Novembro de 2013.
Para protestar contra as detenções, foram convocadas concentrações para Baiona e Itsasu (18h30), Arrosa (19h00) e Bilbo (20h30). Ao meio-dia, estudantes do campus de Leioa da Universidade do País Basco realizaram uma concentração para exigir a libertação dos detidos. Num comunicado, EH Bai e Aitzina denunciaram as detenções e a criminalização da juventude abertzale, e apelaram à participação nas mobilizações. / Ver: kazeta.info e topatu.info
Fidel Castro: «Não confio na política dos Estados Unidos»
Não confio na política dos Estados Unidos nem troquei uma só palavra com eles, sem que isto signifique, muito menos, um rechaço a uma solução pacífica dos conflitos ou perigos de guerra. [...] Defenderemos sempre a cooperação e a amizade com todos os povos do mundo e entre eles os de nossos adversários políticos. É o que estamos reclamando para todos. (Diário Liberdade) [em castelhano: cubadebate]
«Obama, la "nueva era" con Cuba y la Cumbre de la Celac», de Carlos FAZIO (lahaine.org)
En ese contexto, cabe preguntar si resultará o no disonante que esta semana, en Costa Rica, durante la III Cumbre de los países de la Celac, la Konrad Adenauer concrete su disposición de financiar un nuevo evento paralelo contra Cuba, Venezuela y Nicaragua. En todo caso, de ser así, ya fuera por inercia o con la participación planeada y encubierta de Washington, tales maniobras obedecerían a la estrategia de «poder blando» y el método de la «seducción» tan afín a la Casa Blanca
«A espoliação dos trabalhadores de "recibo verde"», de Eugénio ROSA (resistir.info)
Os trabalhadores a «recibo de verde» recebem remunerações ainda mais baixas que os restantes trabalhadores e não têm direito nem a férias, nem a subsídio de férias, e quando são despedidos não têm direito a qualquer indemnização. Para além de tudo isto estes trabalhadores ainda são espoliados e perseguidos pelo Estado. E é sobre esta espoliação injusta a que estão sujeitos estes trabalhadores que trataremos neste estudo.
«Obama, la "nueva era" con Cuba y la Cumbre de la Celac», de Carlos FAZIO (lahaine.org)
En ese contexto, cabe preguntar si resultará o no disonante que esta semana, en Costa Rica, durante la III Cumbre de los países de la Celac, la Konrad Adenauer concrete su disposición de financiar un nuevo evento paralelo contra Cuba, Venezuela y Nicaragua. En todo caso, de ser así, ya fuera por inercia o con la participación planeada y encubierta de Washington, tales maniobras obedecerían a la estrategia de «poder blando» y el método de la «seducción» tan afín a la Casa Blanca
«A espoliação dos trabalhadores de "recibo verde"», de Eugénio ROSA (resistir.info)
Os trabalhadores a «recibo de verde» recebem remunerações ainda mais baixas que os restantes trabalhadores e não têm direito nem a férias, nem a subsídio de férias, e quando são despedidos não têm direito a qualquer indemnização. Para além de tudo isto estes trabalhadores ainda são espoliados e perseguidos pelo Estado. E é sobre esta espoliação injusta a que estão sujeitos estes trabalhadores que trataremos neste estudo.
2014: Urte bat irudietan / um ano em imagens
Um ano de intensa luta. Quase todo o «resumo fotográfico», realizado pelo colectivo navarro de fotógrafos-activistas Ekinklik Argazkiak, se centra em mobilizações levadas a cabo em Iruñea [Pamplona], mas há excepções.As fotos do resumo estão em exposição no espaço da Zabaldi, na capital navarra. / Ver: ekinklik.org
segunda-feira, 26 de janeiro de 2015
Manifestação em Antsoain denuncia repressão e julgamentos políticos
Realizou-se este domingo, 25, uma manifestação de apoio aos habitantes de Antsoain (Nafarroa) envolvidos em julgamentos políticos e para denunciar a repressão a que são submetidos diversos militantes do movimento popular.
Na manifestação, que decorreu sob o lema «En defensa de los derechos civiles y políticos. Atxiloketa, epaiketa eta isunik ez!» [não às detenções, aos julgamentos e às multas], expressou-se apoio a Ander Maeztu - julgado no último processo contra a Segi -, Jon Garai - imputado no processo 04/08 - e Jaione Karrera, detida na operação recente contra os advogados e ex-membros do Herrira.
Chamou-se ainda atenção para o facto de quatro pessoas terem sido incriminadas por participarem numa iniciativa a favor dos presos e dos refugiados políticos bascos e de outras 15 terem sido multadas por participarem em diversas concentrações.
Manifestação contra a repressão em Antsoain [ahotsa]Ver: ahotsa.info
Na manifestação, que decorreu sob o lema «En defensa de los derechos civiles y políticos. Atxiloketa, epaiketa eta isunik ez!» [não às detenções, aos julgamentos e às multas], expressou-se apoio a Ander Maeztu - julgado no último processo contra a Segi -, Jon Garai - imputado no processo 04/08 - e Jaione Karrera, detida na operação recente contra os advogados e ex-membros do Herrira.
Chamou-se ainda atenção para o facto de quatro pessoas terem sido incriminadas por participarem numa iniciativa a favor dos presos e dos refugiados políticos bascos e de outras 15 terem sido multadas por participarem em diversas concentrações.
Jovem de Amurrio julgado por denunciar a morte de Arkaitz Bellón
Um jovem de Amurrio (Araba) vai ser julgado, em Gasteiz, por uma acção de protesto junto à sede local do PP contra a morte do preso político basco Arkaitz Bellón - o biscainho de Elorrio que apareceu morto na cela em Fevereiro de 2014.
Para denunciar a política prisional e a dispersão, apareceram, junto à sede do PP em Amurrio, uma foto de Arkaitz e um boneco «com sangue». O jovem é acusado de «coacção» por, alegadamente, ter gritado aos seguranças de uma vereadora do PP «vocês são os responsáveis, vocês são os assassinos».
O Ministério Público pede que o jovem seja condenado a pagar uma multa de 5400 euros. / Ver: topatu.info e GazteIraultza
Para denunciar a política prisional e a dispersão, apareceram, junto à sede do PP em Amurrio, uma foto de Arkaitz e um boneco «com sangue». O jovem é acusado de «coacção» por, alegadamente, ter gritado aos seguranças de uma vereadora do PP «vocês são os responsáveis, vocês são os assassinos».
O Ministério Público pede que o jovem seja condenado a pagar uma multa de 5400 euros. / Ver: topatu.info e GazteIraultza
O preso Xabi Fernández de Gamarra foi transferido para as Astúrias
O jovem preso político basco Xabi Fernández de Gamarra (Gasteiz) encontrava-se na cadeia de Zaballa (Araba) e foi transferido para a cadeia de Villabona, nas Astúrias, a 420 km de casa.
Xabi foi detido a 23 de Julho de 2007, numa operação decretada pelo juiz Garzón ao abrigo da leis de excepção, sendo acusado de acções de kale borroka. Incomunicável, foi torturado, antes de ser encarcerado.
Esperou sete anos pelo julgamento e a 25 de Abril de 2014 foi condenado a dois anos e meio de prisão. No mesmo processo, cuja acusação se baseou nas torturas arrancadas aos detidos, foram julgados mais três jovens.
A 13 de Novembro de 2014, Xabi foi detido pela Ertzaintza para cumprir mais sete meses de pena. A detenção foi dificultada por um muro popular. / Ver: GazteIraultza
Xabi foi detido a 23 de Julho de 2007, numa operação decretada pelo juiz Garzón ao abrigo da leis de excepção, sendo acusado de acções de kale borroka. Incomunicável, foi torturado, antes de ser encarcerado.
Esperou sete anos pelo julgamento e a 25 de Abril de 2014 foi condenado a dois anos e meio de prisão. No mesmo processo, cuja acusação se baseou nas torturas arrancadas aos detidos, foram julgados mais três jovens.
A 13 de Novembro de 2014, Xabi foi detido pela Ertzaintza para cumprir mais sete meses de pena. A detenção foi dificultada por um muro popular. / Ver: GazteIraultza
Askapena: «Animo Alfon! No pasaran!!!»
desde Askapena queremos dar un abrazo de solidaridad revolucionaria con todos los movimientos populares que luchan por cambiar este sistema y que se escuche en Euskal Herria y en la Castilla comunera y en la Madrid rebelde nuestro grito:
NO PASARAN, GORA GU TA GUTARRAK (askapena.org)
«Grecia», de Andoni BASERRIGORRI (boltxe.info)
Un fantasma recorre Europa. O quizás se trate de un fantasmón. El reformismo anticomunista, ufano, orgulloso, prepotente y elitista trata de dar un golpe de efecto en Grecia para desde su altar sagrado del poder recordarnos a la clase obrera y a los pueblos oprimidos que no hay nada que hacer. Que o reformismo y gestión del capitalismo desde cierta visión social o neoliberalismo. [Tradução em Diário Liberdade]
«Algunas refexiones de urgencia tras el éxito electoral de Syriza», de Marat (lahaine.org)
Los primeros 100 días de gobierno, decisivos para lanzar las leyes más «rompedoras» de un gobierno, dado que después la presión de capital y poderes fácticos se incrementará duramente, dirán si tengo que envainarme todo lo hasta aquí expuesto. No tendré mayor problema en hacerlo, si así fuera, porque la ceguera no construye revolucionarios. Espero que la amnesia no enmudezca la capacidad autocrítica de mis detractores de hoy.
«Grecia», de Andoni BASERRIGORRI (boltxe.info)
Un fantasma recorre Europa. O quizás se trate de un fantasmón. El reformismo anticomunista, ufano, orgulloso, prepotente y elitista trata de dar un golpe de efecto en Grecia para desde su altar sagrado del poder recordarnos a la clase obrera y a los pueblos oprimidos que no hay nada que hacer. Que o reformismo y gestión del capitalismo desde cierta visión social o neoliberalismo. [Tradução em Diário Liberdade]
«Algunas refexiones de urgencia tras el éxito electoral de Syriza», de Marat (lahaine.org)
Los primeros 100 días de gobierno, decisivos para lanzar las leyes más «rompedoras» de un gobierno, dado que después la presión de capital y poderes fácticos se incrementará duramente, dirán si tengo que envainarme todo lo hasta aquí expuesto. No tendré mayor problema en hacerlo, si así fuera, porque la ceguera no construye revolucionarios. Espero que la amnesia no enmudezca la capacidad autocrítica de mis detractores de hoy.
domingo, 25 de janeiro de 2015
Manifestação em Iruñea denunciou ataque à solidariedade com os presos
Cerca de 2000 pessoas manifestaram-se na sexta-feira à tarde, 23, em defesa dos direitos dos presos políticos bascos e contra os ataques àqueles que os defendem, como são os advogados. A mobilização foi convocada por diversos sindicatos, por colectivos sociais como Ernai, Sasoia e Etxerat, e por um espectro político colorido.
Detidas na operação de 12 de Janeiro e libertadas com medidas restritivas ao exercício da profissão, as advogadas navarras Amaia Izko e Jaione Karrera estiveram presentes na manifestação, que visou denunciar as detenções de 12 advogados bascos e quatro ex-membros do Herrira, organização de apoio aos presos políticos cujas actividades foram interditadas pelos fascistas espanhóis.
Antes do começo da mobilização, que percorreu várias ruas da capital navarra entre a antiga estação de autocarros e o Passeio Sarasate, o responsável do ELA em Nafarroa, Mitxel Lakuntza, disse à comunicação social que as detenções da semana passada fazem parte de «uma operação política», cujo fito é «criminalizar a solidariedade com os presos e as suas famílias, ignorando qualquer garantia processual». / Fontes: diversas
Detidas na operação de 12 de Janeiro e libertadas com medidas restritivas ao exercício da profissão, as advogadas navarras Amaia Izko e Jaione Karrera estiveram presentes na manifestação, que visou denunciar as detenções de 12 advogados bascos e quatro ex-membros do Herrira, organização de apoio aos presos políticos cujas actividades foram interditadas pelos fascistas espanhóis.
Antes do começo da mobilização, que percorreu várias ruas da capital navarra entre a antiga estação de autocarros e o Passeio Sarasate, o responsável do ELA em Nafarroa, Mitxel Lakuntza, disse à comunicação social que as detenções da semana passada fazem parte de «uma operação política», cujo fito é «criminalizar a solidariedade com os presos e as suas famílias, ignorando qualquer garantia processual». / Fontes: diversas
ANNCOL: «¿Las FARC revocan la decisión del Cese al Fuego unilateral?»
Según fuentes fidedignas de ANNCOL, la guerrilla de las FARC esta debatiendo seriamente de revocar su decisión del cese al fuego unilateral. Por que mientras os fusiles guerrilleros están silenciados, Santos y el Ejército lanzan operativos y bombardeos contra la guerrilla por todo el territorio nacional. Según nuestras fuentes, las FARC ahora cuestionan la real voluntad de paz del presidente y el proceso puede entrar en un punto muerto. Y se pregunta, en el siguiente comunicado de la Delegación de Paz de las FARC en La Habana: «¿Existe voluntad de desescalamiento» por parte de Santos? (anncol.eus)
«El Gobierno de Navarra pretende desviar más dinero público para UGT, CCOO y CEN», de LAB Sindikatua (lahaine.org)
Mientras que la clase trabajadora navarra vive su peor momento desde que, en 1996, se iniciara el denominado «Diálogo Social», UGT y CCOO tan solo se preocupan de mantener su burocracia sindical a costa del erario público.
«No al Estado Policial. Por la democracia y la justicia social», de Izquierda Castellana (boltxe.info)
Desde la Izquierda Castellana queremos alertar al conjunto de la ciudadanía sobre la ofensiva represiva y la involución autoritaria en la que está inmerso el actual Gobierno. [...] Frente a esta situación se hace imprescindible trabajar por la creación de una cultura de la solidaridad y de la resistencia democrática.
«El Gobierno de Navarra pretende desviar más dinero público para UGT, CCOO y CEN», de LAB Sindikatua (lahaine.org)
Mientras que la clase trabajadora navarra vive su peor momento desde que, en 1996, se iniciara el denominado «Diálogo Social», UGT y CCOO tan solo se preocupan de mantener su burocracia sindical a costa del erario público.
«No al Estado Policial. Por la democracia y la justicia social», de Izquierda Castellana (boltxe.info)
Desde la Izquierda Castellana queremos alertar al conjunto de la ciudadanía sobre la ofensiva represiva y la involución autoritaria en la que está inmerso el actual Gobierno. [...] Frente a esta situación se hace imprescindible trabajar por la creación de una cultura de la solidaridad y de la resistencia democrática.
Solidariedade com o Donbass em Larrabetzu
A Aretxabala Herriko Taberna, na localidade biscainha de Larrabetzu, irá acolher, no início de Fevereiro, duas iniciativas solidárias com o Donbass - uma conferência e uma exposição. A organização está a cargo de diversos colectivos, como o Boltxe, o comité Euskal Herria-Donbass, a Sare Antifaxista, a Askapena, a Ernai e o Komite Internazionalistak.
No dia 6, às 19h00, Asier Blas, professor da UPB, dará a conferência «Imperialismo na Ucrânia e resistência popular no Donbass». No mesmo espaço, estará patente ao público, entre os dias 1 e 8, uma exposição fotográfica sobre a situação na Ucrânia. / Ver: larrabetzutik.org e SareAntifaxista
No dia 6, às 19h00, Asier Blas, professor da UPB, dará a conferência «Imperialismo na Ucrânia e resistência popular no Donbass». No mesmo espaço, estará patente ao público, entre os dias 1 e 8, uma exposição fotográfica sobre a situação na Ucrânia. / Ver: larrabetzutik.org e SareAntifaxista
Reivindicação a rodos na danborrada donostiarra
A noite de 19 para 20 de Janeiro (dia de São Sebastião) é especial em Donostia. Tradicionalmente, o tocar das 12 badaladas e o içar da bandeira marcam o início da festa para as milhares de pessoas que se juntam na Konstituzio plaza. Toca a música, rufam tambores e barris, canta-se as marchas e nunca falta o povo digno e a reivindicação a fazer frente a ameaças de paisanas, bufos e vice-reis.
Este ano, a praça voltou a aparecer repleta de faixas: pelo regresso dos presos e dos refugiados políticos a casa, por «independentzia, sozialismoa», contra o TGV, contra os julgamentos políticos e a repressão, e a lembrar que Donostia não está à venda.
San Sebastian Martxa [Irutxulo]«Independentzia, sozialismoa», da varanda [Irutxulo]
Este ano, a praça voltou a aparecer repleta de faixas: pelo regresso dos presos e dos refugiados políticos a casa, por «independentzia, sozialismoa», contra o TGV, contra os julgamentos políticos e a repressão, e a lembrar que Donostia não está à venda.
San Sebastian Martxa [Irutxulo]«Independentzia, sozialismoa», da varanda [Irutxulo]
sábado, 24 de janeiro de 2015
Ruas cheias em Villabona para receber Galarraga e Zelarain
Quinta e sexta-feira trouxeram notícias boas e emoções fortes à localidade guipuscoana de Villabona, já que dois filhos da terra, ambos presos políticos, foram libertados: Eneko Galarraga, na quinta, e Julen Zelarain, no dia seguinte.
O preso político basco Julen Zelarain saiu da cadeia de Valdemoro (Madrid) na sexta-feira, 22, e, à chegada à sua terra natal, foi recebido calorosamente por centenas de pessoas, que fizeram questão de expressar todo o seu apoio ao ex-preso. Zelarain foi julgado, no tribunal de excepção espanhol, no âmbito do processo contra o Movimento pró-Amnistia e condenado, com mais 20 pessoas, a dez anos de prisão, em Setembro de 2008. [Ver: «La AN condena a 200 años de cárcel a 21 militantes por sacar a la luz la represión» (Gara)]
Zelarain encontrava-se actualmente na cadeia de Valdemoro, mas cumpriu a maior parte da pena na prisão de Huelva, a 2000 quilómetros de casa.
Julen Zelarain etxera itzuli da. Ongi etorri!Ver: Tolosadelko ataria
Centenas no ongi etorri a Galarraga
Galarraga foi condenado a sete anos de cadeia pela AN espanhola, depois de ter sido detido pela Polícia francesa em Urruña (Lapurdi), em Janeiro de 2008, e extraditado para o Estado espanhol em Março do mesmo ano. Na quinta-feira, 21, foi libertado, tendo saído da cadeia de Ocaña (Toledo). Quando chegou, esperavam-no centenas de pessoas e muito carinho. / Fotos aqui.
O preso político basco Julen Zelarain saiu da cadeia de Valdemoro (Madrid) na sexta-feira, 22, e, à chegada à sua terra natal, foi recebido calorosamente por centenas de pessoas, que fizeram questão de expressar todo o seu apoio ao ex-preso. Zelarain foi julgado, no tribunal de excepção espanhol, no âmbito do processo contra o Movimento pró-Amnistia e condenado, com mais 20 pessoas, a dez anos de prisão, em Setembro de 2008. [Ver: «La AN condena a 200 años de cárcel a 21 militantes por sacar a la luz la represión» (Gara)]
Zelarain encontrava-se actualmente na cadeia de Valdemoro, mas cumpriu a maior parte da pena na prisão de Huelva, a 2000 quilómetros de casa.
Julen Zelarain etxera itzuli da. Ongi etorri!Ver: Tolosadelko ataria
Centenas no ongi etorri a Galarraga
Galarraga foi condenado a sete anos de cadeia pela AN espanhola, depois de ter sido detido pela Polícia francesa em Urruña (Lapurdi), em Janeiro de 2008, e extraditado para o Estado espanhol em Março do mesmo ano. Na quinta-feira, 21, foi libertado, tendo saído da cadeia de Ocaña (Toledo). Quando chegou, esperavam-no centenas de pessoas e muito carinho. / Fotos aqui.
Concurso de curtas para «dar passos» pelo fim da dispersão
A «I edição do certame de curtas-metragens Eman Pausoa» visa contribuir para a consciencialização sobre a dispersão, apoiando e promovendo o desenvolvimento de talentos na área da criação audiovisual e cinematográfica. A iniciativa surgiu em Burlata (Nafarroa).
«A meta é produzir obras artísticas que atinjam o público e marquem a diferença, colocando o talento dos criadores ao serviço da luta contra a dispersão», explicam os organizadores. Quem quiser participar terá de cumprir o regulamento do concurso (que pode ser consultado na Internet).
O material audiovisual deverá ser entregue à organização entre 1 e 17 de Fevereiro. As curtas serão seleccionadas por um júri e a vencedora, que receberá um prémio de 300 euros, será anunciada a 7 de Março.
Concurso de curtas contra a dispersãoVer: ahotsa.info
«A meta é produzir obras artísticas que atinjam o público e marquem a diferença, colocando o talento dos criadores ao serviço da luta contra a dispersão», explicam os organizadores. Quem quiser participar terá de cumprir o regulamento do concurso (que pode ser consultado na Internet).
O material audiovisual deverá ser entregue à organização entre 1 e 17 de Fevereiro. As curtas serão seleccionadas por um júri e a vencedora, que receberá um prémio de 300 euros, será anunciada a 7 de Março.
Concurso de curtas contra a dispersãoVer: ahotsa.info
Manifestação em Bilbo contra a expulsão do saarauí Hassanna Aalia
Foi convocada para dia 31, às 17h00, uma manifestação nacional na capital biscainha para denunciar a situação do jovem activista saarauí Hassanna Aalia, que esperou três anos pela resposta do Estado espanhol ao seu pedido de asilo político e tem agora duas semanas para sair do território.
Em 2011, o jovem foi detido, torturado e encarcerado pelas forças de segurança marroquinas por ter participado, em 2010, no acampamento de Gdeim Izik (conhecido como «acampamento da dignidade»), perto de El Aiune, nos territórios ocupados do Saara Ocidental. Em Fevereiro de 2013, foi julgado à revelia por um tribunal militar, que o acusou de ter organizado o acampamento e o condenou a prisão perpétua.
Na altura do julgamento, o jovem já se encontrava refugiado em Euskal Herria e, como tomou a decisão de ali permanecer, em Janeiro de 2012 pediu asilo político ao Estado espanhol. No dia 19, ficou a saber que tem 15 dias para abandonar território sob administração espanhola. / Ver: topatu.info e askapena.org
Em 2011, o jovem foi detido, torturado e encarcerado pelas forças de segurança marroquinas por ter participado, em 2010, no acampamento de Gdeim Izik (conhecido como «acampamento da dignidade»), perto de El Aiune, nos territórios ocupados do Saara Ocidental. Em Fevereiro de 2013, foi julgado à revelia por um tribunal militar, que o acusou de ter organizado o acampamento e o condenou a prisão perpétua.
Na altura do julgamento, o jovem já se encontrava refugiado em Euskal Herria e, como tomou a decisão de ali permanecer, em Janeiro de 2012 pediu asilo político ao Estado espanhol. No dia 19, ficou a saber que tem 15 dias para abandonar território sob administração espanhola. / Ver: topatu.info e askapena.org
Faleceu Leonela Relys, incansável educadora e criadora do método cubano de alfabetização
Mais informação: «Leonela Relys, la incansable educadora» (boltxe.info)
Murió Leonela Relys, la creadora del método de alfabetización cubano «Yo, sí puedo» con el que siguen aprendiendo a leer y escribir millones de personas en varios lugares del mundo. Mujeres y hombres que a través de las letras lograron entender sus derechos como ciudadanos, o simple pero no menos importante leer un cuento, un poema o saber firmar y ver como brotaba de esos lápices el nombre con el que nos identifican las demás personas.
«Faleceu Leonela Relys, criadora do método cubano de alfabetizaçom "Yo, sí puedo"» (Diário Liberdade)
A destacada pedagoga cubana Leonela Inés Relys Díaz, criadora do método de alfabetizaçom «Yo, sí puedo» («Sim, eu posso»), com que aprenderom a ler e escrever mais de oito milhons de iletrados no mundo, favorecidos pola vocaçom solidária da Revoluçom Cubana, faleceu em La Habana no último dia 7 de janeiro, vítima do cancro.
Murió Leonela Relys, la creadora del método de alfabetización cubano «Yo, sí puedo» con el que siguen aprendiendo a leer y escribir millones de personas en varios lugares del mundo. Mujeres y hombres que a través de las letras lograron entender sus derechos como ciudadanos, o simple pero no menos importante leer un cuento, un poema o saber firmar y ver como brotaba de esos lápices el nombre con el que nos identifican las demás personas.
«Faleceu Leonela Relys, criadora do método cubano de alfabetizaçom "Yo, sí puedo"» (Diário Liberdade)
A destacada pedagoga cubana Leonela Inés Relys Díaz, criadora do método de alfabetizaçom «Yo, sí puedo» («Sim, eu posso»), com que aprenderom a ler e escrever mais de oito milhons de iletrados no mundo, favorecidos pola vocaçom solidária da Revoluçom Cubana, faleceu em La Habana no último dia 7 de janeiro, vítima do cancro.
sexta-feira, 23 de janeiro de 2015
Concentração em Barakaldo denuncia populismo e racismo em torno dos apoios sociais
Cerca de meia centena de pessoas participou ontem, 22, numa concentração frente ao espaço que a plataforma «Ayudas + Justas» recentemente abriu em Barakaldo (Bizkaia). A abertura do espaço fez soar o alarme entre as forças progressistas da localidade de Ezkerraldea, tendo em conta que a plataforma referida é «patrocinada pelo PP», defende o endurecimento das condições de acesso aos apoios sociais e recorre a «argumentos racistas e xenófobos».
No decorrer da mobilização, convocada pela plataforma contra a exclusão social Berri-Otxoak, fez-se a defesa de apoios sociais realmente mais justos, ao contrário daqueles que a plataforma de direita propugna. Acusou-se esta organização de recorrer ao populismo, a um discurso «racista e xenófobo» contra a população migrante e de aludir a uma «suposta fraude elevada» nos apoios sociais - que os dados do Lanbide-Serviço Basco de Emprego desmentem (a fraude ronda os 0,3%).
Era intenção da Berri-Otxoak deixar uns quantos envelopes no escritório da «Ayudas + Justas», em alusão aos casos de corrupção do PP, mas tal não foi possível, uma vez que o espaço esteve vazio e encerrado.
Por apoios mais justos, contra o populismo do PP [Tele7Radio7]Mais informação: Berri-Otxoak e Herrikolore
Leituras: «Reafirmamos la necesidad de necesidad de activar la presión social sobre la vivienda vacia», de Elkartzen (boltxe.info)
Desde Elkartzen seguimos denunciando la grave exclusión social de acceso a la vivienda que padecemos gran parte de la sociedad, en especial quienes sufrimos la precariedad laboral (jóvenes, mujeres, personas migrantes). De hecho la vivienda se ha convertido en uno de los factores más destacables de empobrecimiento de las personas que viven y trabajan en nuestro pueblo.
«LAB sigue creciendo frente a la debacle de UGT y CCOO», de LAB Sindikatua (lab.eus)
Afortunadamente cada vez más trabajadores y trabajadoras tienen claro que es la hora de romper con el clientelismo y entreguismo sindical. Cada vez más trabajadores y trabajadoras se están sumando al sindicato de clase que abandera el cambio en los centros de trabajo de Navarra.
No decorrer da mobilização, convocada pela plataforma contra a exclusão social Berri-Otxoak, fez-se a defesa de apoios sociais realmente mais justos, ao contrário daqueles que a plataforma de direita propugna. Acusou-se esta organização de recorrer ao populismo, a um discurso «racista e xenófobo» contra a população migrante e de aludir a uma «suposta fraude elevada» nos apoios sociais - que os dados do Lanbide-Serviço Basco de Emprego desmentem (a fraude ronda os 0,3%).
Era intenção da Berri-Otxoak deixar uns quantos envelopes no escritório da «Ayudas + Justas», em alusão aos casos de corrupção do PP, mas tal não foi possível, uma vez que o espaço esteve vazio e encerrado.
Por apoios mais justos, contra o populismo do PP [Tele7Radio7]Mais informação: Berri-Otxoak e Herrikolore
Leituras: «Reafirmamos la necesidad de necesidad de activar la presión social sobre la vivienda vacia», de Elkartzen (boltxe.info)
Desde Elkartzen seguimos denunciando la grave exclusión social de acceso a la vivienda que padecemos gran parte de la sociedad, en especial quienes sufrimos la precariedad laboral (jóvenes, mujeres, personas migrantes). De hecho la vivienda se ha convertido en uno de los factores más destacables de empobrecimiento de las personas que viven y trabajan en nuestro pueblo.
«LAB sigue creciendo frente a la debacle de UGT y CCOO», de LAB Sindikatua (lab.eus)
Afortunadamente cada vez más trabajadores y trabajadoras tienen claro que es la hora de romper con el clientelismo y entreguismo sindical. Cada vez más trabajadores y trabajadoras se están sumando al sindicato de clase que abandera el cambio en los centros de trabajo de Navarra.
A Kalea Denona pede a demissão da delegada do Governo espanhol em Nafarroa
A Kalea Denona [a rua é de todos], que reúne pessoas multadas por participarem em mobilizações, pediu a demissão de Carmen Alba pela «contínua perseguição às mobilizações que não são do seu agrado». A plataforma pôs ainda o Ministério Público ao corrente de factos que poderão ser «crime de prevaricação».
A plataforma Kalea Denona denunciou hoje, numa conferência de imprensa na capital navarra, os dois pesos e duas medidas da delegada espanhola relativamente às multas, pois ela mesma, que tem multado que é um desnorte, participou numa concentração que foi comunicada com menos de 24 horas de antecedência. Se fosse coerente, «devia multar-se a si mesma». E terá prevaricado.
A Kalea Denona explica que, a 8 de Janeiro, Carmen Alba participou numa concentração de repúdio frente ao Parlamento de Nafarroa pelos ataques à revista Charlie Hebdo. A concentração, convocada por um grupo de jornalistas, foi comunicada apenas quatro horas antes à Delegação do Governo. A plataforma não põe em causa o direito a manifestar-se «também nesse dia», mas critica as diferenças de tratamento.
Para a Kalea Denona, é escandaloso que outros cidadãos, por exercerem o direito à manifestação, tenham sido multados, que múltiplos colectivos tenham visto, de forma sistemática, as suas concentrações proibidas pela Delegação do Governo espanhol, mesmo comunicando-as com as 24 horas de antecedência exigidas por lei. Assim, a plataforma acusa a delegada de «aplicar a lei de forma arbitrária e injusta» e de «atentar contra o princípio da igualdade e limitar gravemente o direito fundamental de expressão e/ou manifestação por razões ideológicas».
Lembrando que nos últimos três anos foram impostas mais de 360 multas em Nafarroa por participação em mobilizações, a Kalea Denona exigiu o seu arquivamento. Dispôs-se ainda a prestar assistência jurídica às pessoas afectadas - todas as quintas-feiras, das 18h00 às 19h30, na Zabaldi. / Ver: ahotsa.info
A plataforma Kalea Denona denunciou hoje, numa conferência de imprensa na capital navarra, os dois pesos e duas medidas da delegada espanhola relativamente às multas, pois ela mesma, que tem multado que é um desnorte, participou numa concentração que foi comunicada com menos de 24 horas de antecedência. Se fosse coerente, «devia multar-se a si mesma». E terá prevaricado.
A Kalea Denona explica que, a 8 de Janeiro, Carmen Alba participou numa concentração de repúdio frente ao Parlamento de Nafarroa pelos ataques à revista Charlie Hebdo. A concentração, convocada por um grupo de jornalistas, foi comunicada apenas quatro horas antes à Delegação do Governo. A plataforma não põe em causa o direito a manifestar-se «também nesse dia», mas critica as diferenças de tratamento.
Para a Kalea Denona, é escandaloso que outros cidadãos, por exercerem o direito à manifestação, tenham sido multados, que múltiplos colectivos tenham visto, de forma sistemática, as suas concentrações proibidas pela Delegação do Governo espanhol, mesmo comunicando-as com as 24 horas de antecedência exigidas por lei. Assim, a plataforma acusa a delegada de «aplicar a lei de forma arbitrária e injusta» e de «atentar contra o princípio da igualdade e limitar gravemente o direito fundamental de expressão e/ou manifestação por razões ideológicas».
Lembrando que nos últimos três anos foram impostas mais de 360 multas em Nafarroa por participação em mobilizações, a Kalea Denona exigiu o seu arquivamento. Dispôs-se ainda a prestar assistência jurídica às pessoas afectadas - todas as quintas-feiras, das 18h00 às 19h30, na Zabaldi. / Ver: ahotsa.info
Raphael Tsavkko Garcia: «#JeSuisBasque: Perseguição a bascos escancara falta de liberdade de expressão na Espanha»
A denúncia foi considerada um acinte por destacadas figuras políticas bascas que questionam publicamente os inúmeros casos de corrupção envolvendo o PP (Partido Popular), legenda que governa a Espanha, em toda a estrutura estatal e pelo fato de que muitos dos advogados de presos políticos renunciam a uma carreira onde poderiam ganhar muito dinheiro, para, muitas vezes, trabalhar ganhando pouco ou nada, quase de forma voluntária. (Diário Liberdade)
«A Europa e a Grécia», de Ângelo ALVES (Diário Liberdade)
os acontecimentos de Paris estão a ser aproveitados pelos sectores mais reaccionários, pelas principais potências imperialistas e pela União Europeia para fazer avançar aquilo que há muito tentavam. Sustentados numa paranóia securitária de natureza islamofóbica, direita e social democracia unem-se para adoptar um conjunto de medidas que levam mais longe os atentados às liberdades individuais e colectivas, à democracia e à participação popular e abrem campo à extrema-direita. Ao mesmo tempo que se instiga a paranóia, avança-se, no plano ideológico, na teoria maquiavélica do choque de civilizações.
«A Europa e a Grécia», de Ângelo ALVES (Diário Liberdade)
os acontecimentos de Paris estão a ser aproveitados pelos sectores mais reaccionários, pelas principais potências imperialistas e pela União Europeia para fazer avançar aquilo que há muito tentavam. Sustentados numa paranóia securitária de natureza islamofóbica, direita e social democracia unem-se para adoptar um conjunto de medidas que levam mais longe os atentados às liberdades individuais e colectivas, à democracia e à participação popular e abrem campo à extrema-direita. Ao mesmo tempo que se instiga a paranóia, avança-se, no plano ideológico, na teoria maquiavélica do choque de civilizações.
quinta-feira, 22 de janeiro de 2015
Mobilizações de apoio a 24 julgados por defender o Kukutza
O Kutuza gaztetxea, no bairro bilbaíno de Errekalde, foi despejado a 21 de Setembro de 2011, e a Ertzaintza atacou com violência os jovens que resistiram no interior do edifício ocupado e autogerido. Actualmente, há 44 pessoas à espera de julgamento; 24 serão julgadas, em Bilbo, nos próximos dias 28, 29 e 30.
No momento em que o edifício foi despejado, estes 24 jovens encontravam-se no telhado; 23 são acusados de usurpação (o Ministério Público pede uma multa de 960 euros para cada) e um é acusado de ter atirado objectos do telhado (o MP pede três anos de cadeia). O Grupo Solidário com o Kukutza explicou que as imagens gravadas em vídeo não mostram isso e que só a palavra dos ertzainas terá valor probatório. [A tradução da última frase foi corrigida.]
Em protesto contra o julgamento, foram convocadas mobilizações: concentrações nos dias 28 e 29, às 8h30, frente ao tribunal, e uma manifestação, dia 30, às 20h00, a partir da Sabin Etxea. Os restantes 20 imputados serão julgados por «desordem pública» (o MP pede penas de 18 a 30 meses de cadeia). / Ver: argia e topatu.info
No momento em que o edifício foi despejado, estes 24 jovens encontravam-se no telhado; 23 são acusados de usurpação (o Ministério Público pede uma multa de 960 euros para cada) e um é acusado de ter atirado objectos do telhado (o MP pede três anos de cadeia). O Grupo Solidário com o Kukutza explicou que as imagens gravadas em vídeo não mostram isso e que só a palavra dos ertzainas terá valor probatório. [A tradução da última frase foi corrigida.]
Em protesto contra o julgamento, foram convocadas mobilizações: concentrações nos dias 28 e 29, às 8h30, frente ao tribunal, e uma manifestação, dia 30, às 20h00, a partir da Sabin Etxea. Os restantes 20 imputados serão julgados por «desordem pública» (o MP pede penas de 18 a 30 meses de cadeia). / Ver: argia e topatu.info
Sete pessoas julgadas por protesto contra TGV frente a Urkullu
Os sete activistas anti-TGV interromperam um evento organizado pelo Governo de Lakua no Kursaal donostiarra, a 5 de Novembro último, com o lema «25 anos de sustentabilidade». Serão julgados na Audiência Provincial de Gipuzkoa. Para o dia do julgamento, 29, foram convocadas concentrações de protesto em Donostia e Iruñea.
Quando Urkullu ia intervir, sete membros do movimento Mugitu! subiram ao palco, mostraram cartazes com as inscrições «TGV insustentável» e «PNV hipócritas» e fizeram ouvir palavras de ordem contra a infra-estrutura. Os activistas foram rapidamente afastados do local e identificados, e serão agora julgados por «desordem pública», na sequência da queixa apresentada pela Ertzaintza, refere numa nota o movimento de desobediência ao TGV.
A propósito do julgamento, o Mugitu! volta a criticar – tal como o fizeram os activistas no Kursaal – o facto de o Governo de Gasteiz se vangloriar da sua «sustentabilidade», quando promove «a infra-estrutura mais destruidora do território de todas as que o povo basco teve de suportar»; e sublinha que o TGV não é apenas uma questão de meio ambiente, mas que se trata de um sorvedouro de recursos (materiais, energéticos, económicos) que hipoteca o futuro das pessoas.
Participa nas mobilizações [mugitu aht]Para protestar contra o julgamento e apoiar os arguidos, o Mugitu! convocou uma concentração frente ao tribunal de Donostia (dia 29, 11h30), e a associação de reformados e pensionistas Sasoia convocou outra para Iruñea (monumento aos Foros, 13h00), já que um dos arguidos é membro da associação. / Ver: ahotsa.info e boltxe.info
Quando Urkullu ia intervir, sete membros do movimento Mugitu! subiram ao palco, mostraram cartazes com as inscrições «TGV insustentável» e «PNV hipócritas» e fizeram ouvir palavras de ordem contra a infra-estrutura. Os activistas foram rapidamente afastados do local e identificados, e serão agora julgados por «desordem pública», na sequência da queixa apresentada pela Ertzaintza, refere numa nota o movimento de desobediência ao TGV.
A propósito do julgamento, o Mugitu! volta a criticar – tal como o fizeram os activistas no Kursaal – o facto de o Governo de Gasteiz se vangloriar da sua «sustentabilidade», quando promove «a infra-estrutura mais destruidora do território de todas as que o povo basco teve de suportar»; e sublinha que o TGV não é apenas uma questão de meio ambiente, mas que se trata de um sorvedouro de recursos (materiais, energéticos, económicos) que hipoteca o futuro das pessoas.
Participa nas mobilizações [mugitu aht]Para protestar contra o julgamento e apoiar os arguidos, o Mugitu! convocou uma concentração frente ao tribunal de Donostia (dia 29, 11h30), e a associação de reformados e pensionistas Sasoia convocou outra para Iruñea (monumento aos Foros, 13h00), já que um dos arguidos é membro da associação. / Ver: ahotsa.info e boltxe.info
Publicada obra sobre o caso das torturas a Igor Portu e Mattin Sarasola
El caso Portu-Sarasola. Los encubridores de la tortura al desnudo, da autoria de Xabier Makazaga, pode ser lido gratuitamente na Internet. A obra analisa um caso conhecido, o das torturas a Igor Portu e Mattin Sarasola, e fá-lo incidindo na montagem organizada pelas estruturas do Estado para manipular a realidade e esconder a tortura com um fim específico: poder continuar a recorrer a essa prática de forma sistemática.
Trata-se de um caso paradigmático. Portu e Sarasola foram detidos a 6 de Janeiro de 2008, acusados de pertencer à ETA. Quando se encontravam incomunicáveis em poder das Forças de Segurança do Estado, foram hospitalizados com graves contusões. A Audiência de Gipuzkoa condenou quatro dos guardas civis que participaram na sua detenção e interrogatório, mas o Supremo anulou a condenação, absolvendo-os.
Xabier Makazaga procura entender o que sustenta a prática da tortura e permite que se mantenha como elemento de dominação social e política. O papel das forças de segurança, das autoridades, da judicatura, dos media - e de certos jornalistas em concreto -, dos seus argumentos, das suas mentiras... é estudado com recurso a dados e documentos que nos mostram aquilo que procuram esconder. / Ver: ahotsa.info / Livro aqui
Tribunal de Estrasburgo aceita recurso contra absolvição
O Tribunal Europeu dos Direitos do Homem (TEDH) aceitou o recurso interposto por Igor Portu e Mattin Sarasola contra a absolvição, pelo Supremo espanhol, dos quatro guardas civis condenados por torturas em primeira instância. Antes de recorrem para o TEDH, Portu e Sarasola tentaram que o seu recurso fosse examinado pelo Tribunal Constitucional espanhol, mas sem sucesso. Agora, as partes têm de apresentar alegações - isto, claro está, se os advogados dos bascos não forem entretanto presos por ordem de um juiz a jeito. / Ver: naiz
ENEKO GALARRAGA LIBERTADO
Eneko Galarraga Godoy (Villabona, Gipuzkoa) foi libertado ontem de manhã, tendo saído da cadeia de Ocaña (Toledo, Espanha), onde era aguardado por familiares e amigos. Eneko foi detido pela Polícia francesa em Urruña (Lapurdi), em Janeiro de 2008, depois de a AN espanhola ter emitido um mandado europeu de detenção contra ele. Em Março desse ano, o Tribunal de Pau aprovou a sua extradição para o Estado espanhol, onde foi condenado a sete anos de cadeia por alegada ligação à ETA. / Ver: naiz e Berria
Trata-se de um caso paradigmático. Portu e Sarasola foram detidos a 6 de Janeiro de 2008, acusados de pertencer à ETA. Quando se encontravam incomunicáveis em poder das Forças de Segurança do Estado, foram hospitalizados com graves contusões. A Audiência de Gipuzkoa condenou quatro dos guardas civis que participaram na sua detenção e interrogatório, mas o Supremo anulou a condenação, absolvendo-os.
Xabier Makazaga procura entender o que sustenta a prática da tortura e permite que se mantenha como elemento de dominação social e política. O papel das forças de segurança, das autoridades, da judicatura, dos media - e de certos jornalistas em concreto -, dos seus argumentos, das suas mentiras... é estudado com recurso a dados e documentos que nos mostram aquilo que procuram esconder. / Ver: ahotsa.info / Livro aqui
Tribunal de Estrasburgo aceita recurso contra absolvição
O Tribunal Europeu dos Direitos do Homem (TEDH) aceitou o recurso interposto por Igor Portu e Mattin Sarasola contra a absolvição, pelo Supremo espanhol, dos quatro guardas civis condenados por torturas em primeira instância. Antes de recorrem para o TEDH, Portu e Sarasola tentaram que o seu recurso fosse examinado pelo Tribunal Constitucional espanhol, mas sem sucesso. Agora, as partes têm de apresentar alegações - isto, claro está, se os advogados dos bascos não forem entretanto presos por ordem de um juiz a jeito. / Ver: naiz
ENEKO GALARRAGA LIBERTADO
Eneko Galarraga Godoy (Villabona, Gipuzkoa) foi libertado ontem de manhã, tendo saído da cadeia de Ocaña (Toledo, Espanha), onde era aguardado por familiares e amigos. Eneko foi detido pela Polícia francesa em Urruña (Lapurdi), em Janeiro de 2008, depois de a AN espanhola ter emitido um mandado europeu de detenção contra ele. Em Março desse ano, o Tribunal de Pau aprovou a sua extradição para o Estado espanhol, onde foi condenado a sete anos de cadeia por alegada ligação à ETA. / Ver: naiz e Berria
Que Voltem Para a Casa!: «A dispersom é cruel, desumana e ilegal»
Com motivo da 9ª ediçom da Marcha às Cadeias, várias dúzias de galegos e galegas percorrêrom centenas de quilómetros para achegar a solidariedade às prisons espanholas onde se encontram as presas e presos independentistas galegos Eduardo Vigo, Roberto Rodríguez 'Teto', Antom Santos, Maria Osorio e Raul Agulheiro.
Falamos com a associaçom de familiares e amig@s dos presos e presas independentistas galegas Que Voltem Para a Casa!, entidade organizadora desta iniciativa solidária, e isto foi o que nos contárom. / VER: Diário Liberdade
Falamos com a associaçom de familiares e amig@s dos presos e presas independentistas galegas Que Voltem Para a Casa!, entidade organizadora desta iniciativa solidária, e isto foi o que nos contárom. / VER: Diário Liberdade
quarta-feira, 21 de janeiro de 2015
A Guarda Civil levou 14 000 euros da taberna Errondabide, em Bilbo
Trabalhadores da taberna Errondabide, um dos locais onde a Guarda Civil efectuou buscas no âmbito da chamada «operação Mate», deram hoje uma conferência de imprensa para denunciar essa operação e, em particular, «o roubo» de 14 000 euros, que se destinavam ao pagamento de salários e de fornecedores.
Um dos responsáveis afirmou que os militares estiveram «quatro horas na taberna» e que «procuravam o dinheiro que se tinha juntado na manifestação» de dia 10 contra a dispersão dos presos políticos. «Levantaram tectos e abriram armários à força» e, quando encontraram o dinheiro da semana, «levaram-no, dizendo que era o da manifestação», apesar de terem sido avisados que aquele dinheiro era para pagar aos trabalhadores e aos fornecedores da taberna, denunciou um dos responsáveis do estabelecimento. Considerando que se tratou de «um roubo», explicou que havia mais dinheiro no local do que é costume porque, no sábado, antes e depois da manifestação, muita gente foi à taberna.
Os moradores da Erronda kalea também se juntaram às críticas, afirmando que a rua foi alvo de «uma ocupação desmedida» e lembrando que, durante várias horas, o acesso à via esteve cortado, impedindo as crianças de ir à escola ou os utentes de acederem ao centro de saúde. / Ver: Berria e uriola.eus
Leitura: «Del despojo al saqueo», de Iñaki EGAÑA (lahaine.org)
Despojos, saqueos, incautaciones, incluso robos denunciados en juzgados, han sido parte de la historia reciente de la intromisión de militar y policial en la vida cotidiana. Con 40.000 detenciones en 50 años, según el Gobierno vasco (al menos 22.500 según Euskal Memoria), las incidencias en este terreno han sido numerosas.
Um dos responsáveis afirmou que os militares estiveram «quatro horas na taberna» e que «procuravam o dinheiro que se tinha juntado na manifestação» de dia 10 contra a dispersão dos presos políticos. «Levantaram tectos e abriram armários à força» e, quando encontraram o dinheiro da semana, «levaram-no, dizendo que era o da manifestação», apesar de terem sido avisados que aquele dinheiro era para pagar aos trabalhadores e aos fornecedores da taberna, denunciou um dos responsáveis do estabelecimento. Considerando que se tratou de «um roubo», explicou que havia mais dinheiro no local do que é costume porque, no sábado, antes e depois da manifestação, muita gente foi à taberna.
Os moradores da Erronda kalea também se juntaram às críticas, afirmando que a rua foi alvo de «uma ocupação desmedida» e lembrando que, durante várias horas, o acesso à via esteve cortado, impedindo as crianças de ir à escola ou os utentes de acederem ao centro de saúde. / Ver: Berria e uriola.eus
Leitura: «Del despojo al saqueo», de Iñaki EGAÑA (lahaine.org)
Despojos, saqueos, incautaciones, incluso robos denunciados en juzgados, han sido parte de la historia reciente de la intromisión de militar y policial en la vida cotidiana. Con 40.000 detenciones en 50 años, según el Gobierno vasco (al menos 22.500 según Euskal Memoria), las incidencias en este terreno han sido numerosas.
O Ministério Público pede seis anos para Intza Oxandabaratz
Intza Oxandabaratz recorreu contra os dois anos de pena a que foi condenada em Abril de 2014 por alegada «pertença à ETA». Hoje, num tribunal de Paris, o MP pediu seis anos de cadeia, com dois de pena suspensa. A sentença deve ser conhecida a 18 de Março. Foi convocada uma mobilização de protesto para Donibane Garazi, frente à Câmara Municipal.
Intza foi detida em Donibane Garazi (Nafarroa Beherea) com o seu companheiro, Julen Mujika, em Dezembro de 2011. Na altura, Intza estava grávida de quatro meses e, pouco antes de dar à luz, saiu em liberdade condicional. A Justiça francesa acusa-a de «associação de malfeitores com a organização ETA», e fundamenta a acusação na presença do seu ADN num temporizador.
Intza não se tem cansado de negar estes factos e de clamar pela sua inocência. Durante o julgamento, em Abril de 2014, o seu companheiro «assumiu» a responsabilidade e explicou que a presença do ADN de Intza «se devia à intimidade entre ambos», ao facto de ele ser portador do ADN da companheira. «Mas os magistrados rejeitaram este argumento», critica a advogada Maritxu Paulus-Basurco.
Não é a única queixa da jurista, que afirma que as provas de ADN foram destruídas e que, dessa forma, se violou o direito fundamental à contraprova. Para além disso, diz Maritxu Paulus-Basurco, a gamartarra «é considerada culpada, mesmo não existindo novos elementos contra ela, por já ter sido condenada». / Ver: kazeta.info e mediabask
Intza foi detida em Donibane Garazi (Nafarroa Beherea) com o seu companheiro, Julen Mujika, em Dezembro de 2011. Na altura, Intza estava grávida de quatro meses e, pouco antes de dar à luz, saiu em liberdade condicional. A Justiça francesa acusa-a de «associação de malfeitores com a organização ETA», e fundamenta a acusação na presença do seu ADN num temporizador.
Intza não se tem cansado de negar estes factos e de clamar pela sua inocência. Durante o julgamento, em Abril de 2014, o seu companheiro «assumiu» a responsabilidade e explicou que a presença do ADN de Intza «se devia à intimidade entre ambos», ao facto de ele ser portador do ADN da companheira. «Mas os magistrados rejeitaram este argumento», critica a advogada Maritxu Paulus-Basurco.
Não é a única queixa da jurista, que afirma que as provas de ADN foram destruídas e que, dessa forma, se violou o direito fundamental à contraprova. Para além disso, diz Maritxu Paulus-Basurco, a gamartarra «é considerada culpada, mesmo não existindo novos elementos contra ela, por já ter sido condenada». / Ver: kazeta.info e mediabask
Colectivos criticam saldos nos direitos laborais e sociais, em Iruñea
A iniciativa Los Martes al Sol realizou ontem, 20, no centro da capital navarra, uma concentração-performance «em plena época de saldos» para lembrar as reduções nos salários e nos direitos dos trabalhadores, e os cortes em áreas como a saúde pública e a habitação.
Na ocasião, afirmaram que a habitação é um direito consagrado na constituição, mas que hoje, atravessado por leis do solo, pelos despejos e pela especulação, se encontra reduzido a uma expressão mínima, tendo passado a «artigo de luxo». A saúde pública é cada vez mais atacada, por via da redução de meios e efectivos, e com os acordos com os privados; o trabalho digno e com direitos é «uma utopia» para muitos; e, para milhares de pessoas, as ajudas sociais tornaram-se uma miragem, criticaram os promotores da acção.
Contra os saldos nos direitos laborais e sociais [ahotsa]Os participantes na acção sublinharam a necessidade de sair da crise, «mas não por via dos cortes nos direitos»; os direitos têm de ser encarados como algo «imprescindível», ou a saída será uma «porta falsa», a da «precariedade e da pobreza», afirmaram. / Ver: ahotsa.info
Leitura: «LAB reclama compromisos reales para hacer frente a la desigualdad», de LAB Sindikatua (lab.eus)
la realidad muestra el efecto devastador de dichas políticas en nuestro pueblo: aumenta el porcentaje de población en situación de pobreza más extrema y aumenta el de población en situación de ausencia de bienestar. Sin olvidar el problema de la 'pobreza oculta': aquellas situaciones de pérdida de empleo, o de reducción de ingresos que se están afrontando desde la solidaridad familiar, cada vez más agotada y débil.
Na ocasião, afirmaram que a habitação é um direito consagrado na constituição, mas que hoje, atravessado por leis do solo, pelos despejos e pela especulação, se encontra reduzido a uma expressão mínima, tendo passado a «artigo de luxo». A saúde pública é cada vez mais atacada, por via da redução de meios e efectivos, e com os acordos com os privados; o trabalho digno e com direitos é «uma utopia» para muitos; e, para milhares de pessoas, as ajudas sociais tornaram-se uma miragem, criticaram os promotores da acção.
Contra os saldos nos direitos laborais e sociais [ahotsa]Os participantes na acção sublinharam a necessidade de sair da crise, «mas não por via dos cortes nos direitos»; os direitos têm de ser encarados como algo «imprescindível», ou a saída será uma «porta falsa», a da «precariedade e da pobreza», afirmaram. / Ver: ahotsa.info
Leitura: «LAB reclama compromisos reales para hacer frente a la desigualdad», de LAB Sindikatua (lab.eus)
la realidad muestra el efecto devastador de dichas políticas en nuestro pueblo: aumenta el porcentaje de población en situación de pobreza más extrema y aumenta el de población en situación de ausencia de bienestar. Sin olvidar el problema de la 'pobreza oculta': aquellas situaciones de pérdida de empleo, o de reducción de ingresos que se están afrontando desde la solidaridad familiar, cada vez más agotada y débil.