A gamartearra será julgada em Paris no dia 21. Numa conferência de imprensa que hoje teve lugar em Donibane Garazi (Nafarroa Beherea), membros do comité de apoio deste território e eleitos dos cantões de Garazi, Baigorri e Oztibar pediram que Intza não seja encarcerada, exigiram ao Estado francês que «se envolva numa verdadeira resolução do conflito» e apelaram à participação na manifestação convocada para dia 17.
No encontro de hoje, destacou-se também a grande adesão à moção lançada pelo comité no âmbito da campanha de apoio à jovem: subscreveram-na 217 eleitos, entre os quais 28 presidentes de Câmara, nos três cantões referidos; subscreveram-na representantes de todos os partidos com representação no País Basco Norte. Para além disso, salientou-se o facto de dois deputados, um conselheiro regional e departamental, uma conselheira regional e o presidente da Comunidade de Municípios de Baigorri terem escrito uma carta ao juiz.
Intza Oxandabaratz foi detida a 13 de Dezembro de 2011, com o seu companheiro, Julen Mujika. Estava grávida de cinco meses e, pouco antes do parto, foi libertada, sob medidas de coacção. Mujika foi encarcerado para cumprir pena, tendo sido libertado há cerca de duas semanas. Na sequência do processo em primeira instância que ambos enfrentaram em Abril do ano passado, Intza arrisca-se a apanhar quatro anos, por alegada ligação à ETA.
Hoje, recordou-se a situação pessoal e profissional de Intza e defendeu-se a necessidade de se pôr um travão à «via judicial repressiva». Também não foi esquecido o caso de Aurore Martin, que começa a ser julgada na AN espanhola no dia 12, com mais 34 bascos, no âmbito do processo contra o Batasuna. Também isso será denunciado na manifestação convocada pelo comité de apoio para dia 17 em Donibane Garazi (16h00). / Ver: Berria, naiz e mediabask