Cerca de 300 pessoas juntaram-se em Donostia no sábado, dia 9, para homenagear os antifascistas bascos, soviéticos e o Exército Vermelho no 70.º aniversário da vitória sobre o nazi-fascismo.
Primeiro, uma manifestação percorreu o centro da capital guipuscoana até ao Boulevard. No coreto, tomaram a palavra várias pessoas, entras elas um representante da Ahaztuak, que recordou o sofrimento que o fascismo trouxe a Euskal Herria, bem como a resistência antifascista surgida neste país.
Por seu lado, um representante da comunidade russa em Euskal Herria fez refência a diversas dimensões da Grande Guerra Patriótica: os 27 milhões de soviéticos mortos; a forma como a combinação entre a acção do Exército Vermelho e tácticas guerrilheiras conseguiu expulsar os nazis e, ao mesmo tempo, libertar a Europa e o resto do mundo do pesadelo nazi-fascista.
Às intervenções e à oferenda floral, seguiu-se um momento cultural, que incluiu a declamação de vários poemas e a interpretação de canções e de danças soviéticas.
Na sua nota, o Boltxe kolektiboa afirma a necessidade de não se esquecer que o nazi-fascismo «foi um recurso do capitalismo de então para esmagar o movimento operário, o socialismo e a URSS». Recorda ainda que foi a URSS que teve de carregar com o peso da guerra e que seria esse país «a acabar com o pesadelo fascista». No entanto - alerta o colectivo comunista -, o fascismo «não morreu e hoje ressurge na Ucrânia e noutros pontos do mundo». / Mais fotos: boltxe.info