A operação que a Guarda Civil levou a cabo em 2010 contra pessoas que acusava de pertencerem ao Ekin encaminha-se para o julgamento com pesadas penas de prisão solicitadas pelo Ministério e certas associações de extrema-direita. Este facto foi noticiado esta semana, mas ainda não há data marcada para o julgamento.
Acabam de vir a público as penas que o Ministério Público pede para os nove detidos pela Guarda Civil em 2010, numa operação em que foram feitas gravíssimas denúncias de tortura. Nove anos de prisão para Rosa Iriarte, Eneko Compains, Joxe Aldasoro, Aniaiz Ariznabarreta, Egoitz Garmendia, Urko Aierbe, Erika Bilbao e Sandra Barrenetxea; 12 anos no caso Ugaitz Elizaran. Todos eles são acusados de pertencer à direcção do Ekin.
As queixas apresentadas por torturas continuam nos tribunais. Os agora arguidos passaram quase dois anos em prisão preventiva, de Setembro de 2010 a Julho de 2012.
Duas associações de extrema-direita também figuram entre as acusações: uma pede 12 anos de prisão e 15 de inabilitação para todos; a outra pede 14 anos de prisão para Ugaitz Elizaran e 11 para os restantes militantes abertzales.
Recorde-se que, na agenda da AN espanhola, há dois grandes processos políticos já com data marcada: em Outubro serão julgados cinco membros da Askapena, num processo em que também se pede a ilegalização da organização, e em Novembro arranca o relacionado com a operação de Segura de 2007, com cerca de 35 arguidos. Por outro lado, o julgamento dos juízes Baltasar Garzón, Eloy Velasco e Fernando Grande-Marlasca ainda não tem data nem local marcados. / Ver: naiz [Esta notícia complementa esta, anterior.]