A Etxerat informou que o preso político basco Juan Carlos Estévez, Melli, foi libertado ontem, depois de ter passado 16 anos na cadeia e 21 anos longe de casa.
O natural de Orereta (Gipuzkoa) e residente em Altza (Donostia) saiu ontem, 14, da cadeia de Castelló. Em Novembro do ano passado, foi preso pela Ertzaintza depois de o Supremo Tribunal lhe ter acrescentado mais uma pena ao tempo que já cumprira. (naiz)
A Etxerat revelou ainda que, ontem, foi também libertado Pantxo Flores (Uharte, Nafarroa). Tinha sido detido pela Polícia francesa em Baigorri (Nafarroa Beherea) a 22 de Setembro, juntamente com Iratxe Sorzabal, David Pla e Ramón Sagarzazu. (naiz)
Já hoje, a associação denunciou duas situações relacionadas com a política de dispersão: o preso ibartarra Jon Mintegiaga foi transferido da cadeia de Valdemoro para a de Aranjuez (a 500 km de EH); a prisioneira bilbaína Anabel Prieto foi transferida da cadeia de Aranjuez para a de Valhadolide, tendo estado uma semana «em trânsito».
AUTARCA DE TAFALLA NA AN ESPANHOLA
Arturo Goldaracena, presidente da Câmara Municipal de Tafalla (Nafarroa), teve de prestar declarações, ontem, no tribunal de excepção espanhol, em Madrid, depois de o terem acusado de «enaltecimento do terrorismo». A acusação está relacionada com a colocação de uma faixa na fachada da Câmara em que se reivindicava o regresso a casa dos presos e dos refugiados políticos bascos. Depois do depoimento, que durou dez minutos, o Ministério Público manteve a acusação.
O autarca considerou que a sua incriminação por causa de uma faixa que reclamava o regresso dos presos políticos bascos a casa constitui «um insulto para a localidade» e «uma vingança» contra a força política a que pertence. Goldaracena recordou que a exigência esteve presente na varanda municipal durante 15 anos, também quando governavam UPN e PSOE (não sendo estes, claro está, que reivindicavam tal coisa). Acrescentou que «pedir o fim da dispersão» pode ser «matéria de opinião», mas nunca «um crime». / Ver: naiz e Berria