Na terça-feira, 28, um pintor de 38 anos morreu quando efectuava trabalhos de reparação no supermercado Lidl em Erandio (Bizkaia), depois de ser apanhado por uma máquina elevadora. A maioria dos sindicatos bascos vai mobilizar-se amanhã, em Bilbo, para denunciar a precariedade e exigir medidas à Administração Pública.
O trabalhador era subcontratado e o acidente deu-se no bairro de Axpe, refere o LAB numa nota em que afirma que este é do 29.º acidente laboral mortal ocorrido este ano em Euskal Herria (19 na Bizkaia, um em Gipuzkoa, dois em Iparralde e sete em Nafarroa).
Num contexto de precariedade crescente no mundo laboral, o LAB faz um apelo à mobilização e recorda que amanhã, dia 1, terá lugar uma concentração frente à Inspecção Geral do Trabalho, em Bilbo, promovida pelos sindicatos ELA, LAB, ESK, Steilas, EHNE e HIRU, para denunciar mais este caso e exigir uma maior dotação para a inspecção e prevenção de acidentes de trabalho. / Ver: LAB
quinta-feira, 30 de junho de 2016
Canarias Semanal entrevista Iñaki Gil de San Vicente [vídeo]
Entrevista a Iñaki Gil de San Vicente, conhecido militante e teórico da esquerda abertzale, na qual aborda diversos tópicos da actualidade: do agravamento da situação à luta de classes; da necessidade de autocrítica no seio da esquerda revolucionária no Estado espanhol ao panorama actual da esquerda abertzale, com um cada vez maior afastamento da militância das vias institucionais.
Entrevista a Iñaki Gil de San Vicente
Iñaki Gil de San Vicente: "Es fundamental reactivar las luchas que ha desactivado Podemos" from La primera a la izquierda. C-S on Vimeo. / Ver: lahaine.org
Entrevista a Iñaki Gil de San Vicente
Iñaki Gil de San Vicente: "Es fundamental reactivar las luchas que ha desactivado Podemos" from La primera a la izquierda. C-S on Vimeo. / Ver: lahaine.org
«Do cessar-fogo na Colômbia à paz, desejada, mas muito distante»
[De Miguel Urbano Rodrigues] Miguel Urbano, um dos revolucionários que mais escreveram sobre a heróica luta das FARC-EP e mais divulgaram a sua epopeia, faz, nesta hora de refluxo, o comentário possível aos acordos recentemente assinados em Havana, entre aquela organização revolucionária e o governo da Colômbia.
Termina confessando a sua dificuldade em «imaginar que tipo de "reconciliação" (...) será possível, num contexto em que a classe dominante não esconde a sua fidelidade ao neoliberalismo ortodoxo e à íntima aliança com os Estados Unidos». (odiario.info) [em castelhano: lahaine.org]
Ángeles Maestro: «Los cambios decisivos en la correlación de fuerzas no serán electorales» (lahaine.org)
No es descartable que, si consiguen formar gobierno, tomen las medidas más agresivas aprovechando el verano, como hizo el ahora "progresista" Zapatero con la reforma del articulo 135 de la Constitución. Por ello hay que acelerar el reforzamiento organizativo de todas las estructuras organizativas obreras y populares, como las Marchas de la Dignidad u otras, y abrir los debates en torno a la construcción del referente político.
Termina confessando a sua dificuldade em «imaginar que tipo de "reconciliação" (...) será possível, num contexto em que a classe dominante não esconde a sua fidelidade ao neoliberalismo ortodoxo e à íntima aliança com os Estados Unidos». (odiario.info) [em castelhano: lahaine.org]
Ángeles Maestro: «Los cambios decisivos en la correlación de fuerzas no serán electorales» (lahaine.org)
No es descartable que, si consiguen formar gobierno, tomen las medidas más agresivas aprovechando el verano, como hizo el ahora "progresista" Zapatero con la reforma del articulo 135 de la Constitución. Por ello hay que acelerar el reforzamiento organizativo de todas las estructuras organizativas obreras y populares, como las Marchas de la Dignidad u otras, y abrir los debates en torno a la construcción del referente político.
Galiza: «Eu vou!» - mobilização por Raúl Agulheiro [vídeo]
«Eu vou!». Vídeo de apoio à concentração na Audiência Nacional espanhola, em Madrid, nos dias 6 e 7 de Julho, por ocasião do julgamento do independentista Raúl Agulheiro. A procuradoria espanhola pede 29 anos de prisão para o Raúl. (Ceivar)
quarta-feira, 29 de junho de 2016
Protestos e paralisações na Volkswagen-Navarra na visita de Felipe de Bourbon
A visita do rei espanhol à capita navarra motivou protestos. À tarde, dezenas de pessoas manifestaram o seu repúdio pela presença do monarca nas instalações da VW-Navarra. Numa concentração junto à entrada principal da fábrica de Landaben, denunciaram «a visão idílica, quase bucólica que se pretendeu transmitir da fábrica» com a visita do Bourbon.
Na parte da manhã, a secção sindical do LAB na VW-Navarra convocou paralisações nos três turnos e uma concentração para denunciar a discriminação sindical e de género que a administração impõe aos navarros para aceder a um posto de trabalho, refere o ahotsa.info.
Concentração em Landaben (Iruñea)Ver: argia e ahotsa.info
Na parte da manhã, a secção sindical do LAB na VW-Navarra convocou paralisações nos três turnos e uma concentração para denunciar a discriminação sindical e de género que a administração impõe aos navarros para aceder a um posto de trabalho, refere o ahotsa.info.
Concentração em Landaben (Iruñea)Ver: argia e ahotsa.info
«Gobierno Vasco acredita un mínimo de 4.009 casos de personas torturadas»
Paco Etxeberria y Jonan Fernández han presentado las conclusiones preliminares del Proyecto de investigación de la tortura en el País Vasco 1960-2013, en el que han elaborado un censo provisional de 4.009 personas torturadas. A 202 personas se les ha aplicado el protocolo de Estambul, lo que ha servido para garantizar la veracidad de las denuncias.
El director del Instituto Vasco de Criminología, Paco Etxeberria, ha presentado esta mañana, junto al secretario general de Paz y Convivencia del Gobierno e Lakua Jonan Fernandez, un avance de las conclusiones del Proyecto de Investigación de la Tortura en el País Vasco, encargado por Lakua. Aunque la investigación, que contempla los años 1960-2013, no se cerrará hasta diciembre de este año, Etxeberria ha avanzado que hasta el momento se ha elaborado un censo de 4.009 personas torturadas durante medio siglo. / Ler: pakitoarriaran.org
El director del Instituto Vasco de Criminología, Paco Etxeberria, ha presentado esta mañana, junto al secretario general de Paz y Convivencia del Gobierno e Lakua Jonan Fernandez, un avance de las conclusiones del Proyecto de Investigación de la Tortura en el País Vasco, encargado por Lakua. Aunque la investigación, que contempla los años 1960-2013, no se cerrará hasta diciembre de este año, Etxeberria ha avanzado que hasta el momento se ha elaborado un censo de 4.009 personas torturadas durante medio siglo. / Ler: pakitoarriaran.org
Juan Luis Napal Chueca: «A tod@s l@s pres@s polític@s vasc@s»
A día de hoy, con la palabra democracia en boca de todos los políticos del estado español y francés, presumiendo de ella, pero no aplicándola, quiero mandaros un abrazo desde Euskal Herria. A vosotros que no habéis dispuesto de las posibilidades y garantías de defensa, en un juicio justo.
Juzgados con leyes que no corresponden a las propias de un estado de derecho y democrático, mediante las cuales habéis sido condenados. Juzgados por un tribunal de excepción, predominando lo policial sobre lo judicial, habéis sufrido incomunicación total en vuestras detenciones, fuisteis torturados, pusieron todo tipo de trabas a vuestros abogados, con la dispersión os castigan a vosotros a vuestros familiares y amigos quebrándo su economía y salud, hacen caso omiso a vuestras denuncias de torturas, riéndose de las condenas del Tribunal Europeo de Derechos Humanos. (lahaine.org)
Juzgados con leyes que no corresponden a las propias de un estado de derecho y democrático, mediante las cuales habéis sido condenados. Juzgados por un tribunal de excepción, predominando lo policial sobre lo judicial, habéis sufrido incomunicación total en vuestras detenciones, fuisteis torturados, pusieron todo tipo de trabas a vuestros abogados, con la dispersión os castigan a vosotros a vuestros familiares y amigos quebrándo su economía y salud, hacen caso omiso a vuestras denuncias de torturas, riéndose de las condenas del Tribunal Europeo de Derechos Humanos. (lahaine.org)
John Pilger: «Por que razão os Britânicos disseram não à UE»
Os britânicos não deliberaram sair da Europa em nenhuma jangada de pedra!, o que seria muito mais complicado e de consequências mais inimagináveis do que a vontade democraticamente manifestada de sair da União Europeia…
Convém distinguir, mesmo que na Europeia estivessem todos os países da Europa. E não estão.
E quiseram sair porque, entre outras razões, «na Grã-Bretanha de hoje, 63% das crianças pobres crescem em famílias onde apenas um membro tem trabalho. Para eles, a armadilha está montada. De acordo com um estudo, mais de 600 mil residentes da segunda cidade britânica, a Grande Manchester, estão «a sofrer os efeitos da pobreza extrema» e 1,6 milhões estão a cair na miséria». (odiario.info)
Convém distinguir, mesmo que na Europeia estivessem todos os países da Europa. E não estão.
E quiseram sair porque, entre outras razões, «na Grã-Bretanha de hoje, 63% das crianças pobres crescem em famílias onde apenas um membro tem trabalho. Para eles, a armadilha está montada. De acordo com um estudo, mais de 600 mil residentes da segunda cidade britânica, a Grande Manchester, estão «a sofrer os efeitos da pobreza extrema» e 1,6 milhões estão a cair na miséria». (odiario.info)
terça-feira, 28 de junho de 2016
Concentrações contra a dispersão, depois de mais um acidente na estrada
Dezenas de pessoas participaram nas concentrações que esta segunda-feira tiveram lugar em Gasteiz e em Iruñea para exigir o fim da criminosa política de dispersão e denunciar o acidente rodoviário que familiares do preso Gorka Lupiañez (Durango, Bizkaia) tiveram no dia anterior a caminho da cadeia de Topas (Salamanca, Espanha).
Dois familiares do preso político basco Gorka Lupiañez tiveram um acidente de automóvel quando o iam visitar ao presídio de Topas, revelou a associação Etxerat, lembrando que se trata do sexto acidente do ano e do terceiro ocorrido este mês relacionado com a política de dispersão dos presos políticos bascos.
Para além das concentrações ontem realizadas em Gasteiz, na Praça da Virgem Branca, e em Iruñea, frente à sede do PP [na foto], a Etxerat agendou mobilizações para hoje em Bilbo, no Arriaga, e amanhã em Donostia (19h00, ao lado da Câmara Municipal). / Ver: Berria e agências
Dois familiares do preso político basco Gorka Lupiañez tiveram um acidente de automóvel quando o iam visitar ao presídio de Topas, revelou a associação Etxerat, lembrando que se trata do sexto acidente do ano e do terceiro ocorrido este mês relacionado com a política de dispersão dos presos políticos bascos.
Para além das concentrações ontem realizadas em Gasteiz, na Praça da Virgem Branca, e em Iruñea, frente à sede do PP [na foto], a Etxerat agendou mobilizações para hoje em Bilbo, no Arriaga, e amanhã em Donostia (19h00, ao lado da Câmara Municipal). / Ver: Berria e agências
O bilbaíno Gaizka Astorkizaga é libertado na sexta-feira
O preso político basco Gaizka Astorkizaga, Fito, encontra-se na cadeia de Topas (Salamancas, Espanha). Depois de cumpridos quatro anos de pena, será libertado na sexta-feira. Vai haver festa no bairro de San Inazio.
O jovem bilbaíno foi preso pela Ertzaintza a 6 de Julho de 2012, depois de se ter acorrentado ao Tribunal Provincial da Bizkaia. A AN espanhola tinha-o condenado a quatro anos de cadeia, acusando-o de uma acção de kale borroka em 2009 (contra uma Caixa de Multibanco).
O tribunal de excepção decretou uma ordem de busca e captura a 26 de Junho de 2012, mas a Polícia não o conseguiu encontrar no bairro de San Inazio. Foi o próprio que se entregou, de forma digna, acorrentando-se à porta de um tribunal bilbaíno.
Detenção de Gaizka [Bilboko Branka]Ver: uriola.eus
O jovem bilbaíno foi preso pela Ertzaintza a 6 de Julho de 2012, depois de se ter acorrentado ao Tribunal Provincial da Bizkaia. A AN espanhola tinha-o condenado a quatro anos de cadeia, acusando-o de uma acção de kale borroka em 2009 (contra uma Caixa de Multibanco).
O tribunal de excepção decretou uma ordem de busca e captura a 26 de Junho de 2012, mas a Polícia não o conseguiu encontrar no bairro de San Inazio. Foi o próprio que se entregou, de forma digna, acorrentando-se à porta de um tribunal bilbaíno.
Detenção de Gaizka [Bilboko Branka]Ver: uriola.eus
«Mato Grosso do Sul concentra mais de 60% dos assassinatos de indígenas do Brasil»
Nos últimos 12 anos, mais de 400 indígenas foram mortos no Estado do Centro-Oeste
Mato Grosso do Sul voltou a ser foco dos noticiários com as atrocidades cometidas contra o povo Guarani e Kaiowá no último dia 14 de junho. Um ataque de pistoleiros armados, mais conhecidos como «jagunços», contra a comunidade da terra indígena Dourados-Amambai Peguá, localizada no município de Caarapó, resultou no assassinato do Kaiowá e agente de saúde indígena, Clodiodi Aquileu Rodrigues de Souza, de apenas 23 anos. / Ler: brasildefato.com.br
«EUA ameaçam intervir na Eritreia», de Carlos LOPES PEREIRA (Diário Liberdade)
À semelhança do que aconteceu no caso do país norte-africano, os EUA capturaram a máquina dos «direitos humanos» das Nações Unidas para invocar a «responsabilidade de proteger» os cidadãos eritreus de alegados abusos do próprio governo.
Este princípio, responsibility to protect (R2P), tinha sido utilizado para legitimar a intervenção na Líbia pela secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, agora candidata presidencial democrata.
Mato Grosso do Sul voltou a ser foco dos noticiários com as atrocidades cometidas contra o povo Guarani e Kaiowá no último dia 14 de junho. Um ataque de pistoleiros armados, mais conhecidos como «jagunços», contra a comunidade da terra indígena Dourados-Amambai Peguá, localizada no município de Caarapó, resultou no assassinato do Kaiowá e agente de saúde indígena, Clodiodi Aquileu Rodrigues de Souza, de apenas 23 anos. / Ler: brasildefato.com.br
«EUA ameaçam intervir na Eritreia», de Carlos LOPES PEREIRA (Diário Liberdade)
À semelhança do que aconteceu no caso do país norte-africano, os EUA capturaram a máquina dos «direitos humanos» das Nações Unidas para invocar a «responsabilidade de proteger» os cidadãos eritreus de alegados abusos do próprio governo.
Este princípio, responsibility to protect (R2P), tinha sido utilizado para legitimar a intervenção na Líbia pela secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, agora candidata presidencial democrata.
«Crónicas Palestinas: un viaje a la opresión y a la resistencia»
[«Importante actividad de Cátedras Bolivarianas en Buenos Aires» / crónica de Boris Portillo] en el marco de las cátedras Bolivarianas, en la Taberna Internacionalista Vasca de Buenos Aires, se llevó a cabo la conferencia «Crónicas Palestinas», a cargo de José Schulman, Secretario General de la Liga Argentina por los Derechos del Hombre. Esta ponencia estuvo complementada con la proyección del documental: «Gracias a Dios es viernes», de Jan Beddegenoodts. / Ver: Resumen Latinoamericano
segunda-feira, 27 de junho de 2016
Apelo à mobilização contra a Lei da Mordaça no dia 1 de Julho
As mobilizações são organizações por múltiplas organizações sociais e políticas e terão lugar nas quatro capitais do País Basco Sul.
No dia 1 de Julho, faz um ano que entrou em vigor a Lei da Segurança dos Cidadãos —mais conhecida como Lei da Mordaça — e a reforma do Código Penal. Aproveitando essa data, hoje foi feito um apelo à mobilização em Bilbo. «Fazemos um apelo às pessoas para que percam o medo e desobedeçam a estas leis injustas: a rua é das pessoas; é tempo de aprofundar as vias de organização e apoio mútuo entre os habitantes», disseram os membros da Plataforma contra a Criminalização Social na capital biscainha. O mesmo apelo foi feito por outros colectivos em Iruñea, e amanhã será feito pelo movimento Eleak em Gasteiz.
«Estão a roubar-nos direitos sociais e, ainda por cima, a tirar-nos o direito de lutar pela defesa desses direitos», denunciaram. Com o lema «Não às leis mordaça. Desobedece às leis injustas», as mobilizações terão lugar em Bilbon (Plaza Eliptikoan, 10h15); Donostia (Bulebarrean, das 17h00 às 21h00); Gasteiz (Andre Mari Zuriaren plazan, 19h00); e Iruñean (frente à Delegação do Governo espanhol, 19h00). / Ver: Berria
No dia 1 de Julho, faz um ano que entrou em vigor a Lei da Segurança dos Cidadãos —mais conhecida como Lei da Mordaça — e a reforma do Código Penal. Aproveitando essa data, hoje foi feito um apelo à mobilização em Bilbo. «Fazemos um apelo às pessoas para que percam o medo e desobedeçam a estas leis injustas: a rua é das pessoas; é tempo de aprofundar as vias de organização e apoio mútuo entre os habitantes», disseram os membros da Plataforma contra a Criminalização Social na capital biscainha. O mesmo apelo foi feito por outros colectivos em Iruñea, e amanhã será feito pelo movimento Eleak em Gasteiz.
«Estão a roubar-nos direitos sociais e, ainda por cima, a tirar-nos o direito de lutar pela defesa desses direitos», denunciaram. Com o lema «Não às leis mordaça. Desobedece às leis injustas», as mobilizações terão lugar em Bilbon (Plaza Eliptikoan, 10h15); Donostia (Bulebarrean, das 17h00 às 21h00); Gasteiz (Andre Mari Zuriaren plazan, 19h00); e Iruñean (frente à Delegação do Governo espanhol, 19h00). / Ver: Berria
Jean-Claude Paye: «França: A caminho de um estado policial»
A rendição da social-democracia à política da direita é uma realidade cada dia mais indesmentível.
No estudo que hoje publicamos, Jean-Claude Paye denuncia a forma como o Partido Socialista Francês aproveita os atentados de Paris de 13 de Novembro passado, para tentar transformar o «estado de emergência» numa normalidade quotidiana, e o presente regime de ditadura do grande capital de fachada democrática e parlamentar, num Estado policial, que não reconhece os mais elementares direitos, garantias e liberdades individuais. (odiario.info)
No estudo que hoje publicamos, Jean-Claude Paye denuncia a forma como o Partido Socialista Francês aproveita os atentados de Paris de 13 de Novembro passado, para tentar transformar o «estado de emergência» numa normalidade quotidiana, e o presente regime de ditadura do grande capital de fachada democrática e parlamentar, num Estado policial, que não reconhece os mais elementares direitos, garantias e liberdades individuais. (odiario.info)
«Oliver Stone presenta un documental sobre el golpe fascista en Ucrania»
El cineasta estadounidense Oliver Stone presentó «Ukraine on fire» («Ucrania bajo fuego») en el Taormina Film Fest, la muestra italiana, donde afirmó que las intenciones de la política exterior de Hillary Clinton y Donald Trump no tienen diferencias.
«Aquello que sucedería si fuese electo Clinton o Trump cuenta poco. En Estados Unidos cuenta solo el sistema. Incluso la posición de Hillary respecto al sistema es aún más fuerte que la de (el actual presidente, Barack) Obama», resaltó el director ganador de varios premios Oscar por «Platoon».
Stone se encuentra en Taormina, en la costa este de la isla Sicilia, donde participó en el Festival de cine de esta ciudad con el documental que produce y que narra con entrevistas realizadas por el propio cineasta estadounidense sobre el peso de la política estadounidense en Ucrania y el Golpe fascista de febrero de 2014.
«En occidente hay una resistencia hacia la historia ucraniana, en este filme contamos en una perspectiva diferente, nunca antes vista. Es difícil entender qué es lo que sucedió incluso porque se confunden los nombres de muchos protagonistas», resaltó. / Ver: Resumen Latinoamericano
«Aquello que sucedería si fuese electo Clinton o Trump cuenta poco. En Estados Unidos cuenta solo el sistema. Incluso la posición de Hillary respecto al sistema es aún más fuerte que la de (el actual presidente, Barack) Obama», resaltó el director ganador de varios premios Oscar por «Platoon».
Stone se encuentra en Taormina, en la costa este de la isla Sicilia, donde participó en el Festival de cine de esta ciudad con el documental que produce y que narra con entrevistas realizadas por el propio cineasta estadounidense sobre el peso de la política estadounidense en Ucrania y el Golpe fascista de febrero de 2014.
«En occidente hay una resistencia hacia la historia ucraniana, en este filme contamos en una perspectiva diferente, nunca antes vista. Es difícil entender qué es lo que sucedió incluso porque se confunden los nombres de muchos protagonistas», resaltó. / Ver: Resumen Latinoamericano
domingo, 26 de junho de 2016
Projecções: Unidos Podemos deve vencer no País Basco Sul e PP no Estado espanhol
Nas eleições para o Congresso espanhol, a coligação Unidos Podemos deve ser a força mais votada em Hego Euskal Herria (8 deputados) e o PNV a segunda (5/6 deputados). O EH Bildu deve obter 3/4 representantes, o PSOE entre 2 e 4, e UPN-PP elegem 3. Os dados correspondem a uma sondagem realizada à boca das urnas pela EiTB.
No que respeita à participação, registou-se uma descida tanto no País Basco Sul como no Estado espanhol por comparação com as eleições realizadas há seis meses. Às 18h30, na Comunidade Autónoma Basca, registava-se um nível de participação de 51,36% (em Dezembro foi de 58,97%); em Nafarroa, ficou-se pelos 51,77% (há seis meses foi de 59%).
No Estado espanhol
As sondagens divulgadas apontam para uma vitória do PP nas eleições gerais espanholas (117-121 deputados). A Unidos Podemos seria a segunda força (91-95 deputados), à frente do PSOE (81-85 deputados) e do Ciudadanos (26-30 deputados). ERC deverá eleger 11-12 deputados; CDC, 5; PNV, 5/6; EH Bildu, 3/4; CC, 1. / Ver: eitb.eus, naiz e Berria
ELEIÇÕES PARA O CONGRESSO ESPANHOL - RESULTADOS
PAÍS BASCO SUL
E26 hauteskundeak: Berria / naiz
ESTADO ESPANHOL
eleições gerais - 26 de Junho: eitb.eus
No que respeita à participação, registou-se uma descida tanto no País Basco Sul como no Estado espanhol por comparação com as eleições realizadas há seis meses. Às 18h30, na Comunidade Autónoma Basca, registava-se um nível de participação de 51,36% (em Dezembro foi de 58,97%); em Nafarroa, ficou-se pelos 51,77% (há seis meses foi de 59%).
No Estado espanhol
As sondagens divulgadas apontam para uma vitória do PP nas eleições gerais espanholas (117-121 deputados). A Unidos Podemos seria a segunda força (91-95 deputados), à frente do PSOE (81-85 deputados) e do Ciudadanos (26-30 deputados). ERC deverá eleger 11-12 deputados; CDC, 5; PNV, 5/6; EH Bildu, 3/4; CC, 1. / Ver: eitb.eus, naiz e Berria
ELEIÇÕES PARA O CONGRESSO ESPANHOL - RESULTADOS
PAÍS BASCO SUL
E26 hauteskundeak: Berria / naiz
ESTADO ESPANHOL
eleições gerais - 26 de Junho: eitb.eus
A marcha de Noain destacou a figura do marechal Pedro de Navarra
A figura do marechal Pedro de Navarra esteve em destaque na edição deste ano da Marcha de Noain (Nafarroa). Passam 500 anos desde que o marechal foi aprisionado pelas tropas castelhanas e exibido numa jaula nas ruas de Iruñea [Pamplona].
Em Getze, junto ao monumento que recorda a resistência dos navarros, da autoria do escultor Joxe Ulibarrena, teve lugar a habitual cerimónia evocativa da batalha de Noain (ocorrida a 30 de Junho de 1521). Dali, a marcha partiu em direcção a Iruñea, fazendo uma paragem na Praça dos Foros e percorrendo várias ruas da Alde Zaharra [zona antiga] antes de terminar na Praça dos Burgos.
Ali, foi evocada a figura do marechal Pedro de Navarra, que em 1516 liderou uma ofensiva para recuperar o reino perdido quatro anos antes para os exércitos castelhanos, sob o comando do duque de Alba. À frente de 1200 homens, entrou em Nafarroa por Zaraitzu e Erronkari, mas um nevão em Burgi travou o caminho à expedição navarra e o marechal foi feito prisioneiro.
Levado para Atienza, recusou jurar fidelidade ao rei castelhano Carlos I para obter o perdão, mantendo-se fiel ao juramento prestado a Nafarroa. Foi depois transferido para a prisão de Simancas, onde apareceu degolado, em Novembro de 1522.
Koldo Viñuales, da Irujo Etxea de Lizarra, foi o responsável pela leitura do pregão deste ano.
Noaingo bataila eta Piarres Nafarroakoa oroimenez [ahotsa.info]Ver: iruindarra e ahotsa.info
Em Getze, junto ao monumento que recorda a resistência dos navarros, da autoria do escultor Joxe Ulibarrena, teve lugar a habitual cerimónia evocativa da batalha de Noain (ocorrida a 30 de Junho de 1521). Dali, a marcha partiu em direcção a Iruñea, fazendo uma paragem na Praça dos Foros e percorrendo várias ruas da Alde Zaharra [zona antiga] antes de terminar na Praça dos Burgos.
Ali, foi evocada a figura do marechal Pedro de Navarra, que em 1516 liderou uma ofensiva para recuperar o reino perdido quatro anos antes para os exércitos castelhanos, sob o comando do duque de Alba. À frente de 1200 homens, entrou em Nafarroa por Zaraitzu e Erronkari, mas um nevão em Burgi travou o caminho à expedição navarra e o marechal foi feito prisioneiro.
Levado para Atienza, recusou jurar fidelidade ao rei castelhano Carlos I para obter o perdão, mantendo-se fiel ao juramento prestado a Nafarroa. Foi depois transferido para a prisão de Simancas, onde apareceu degolado, em Novembro de 1522.
Koldo Viñuales, da Irujo Etxea de Lizarra, foi o responsável pela leitura do pregão deste ano.
Noaingo bataila eta Piarres Nafarroakoa oroimenez [ahotsa.info]Ver: iruindarra e ahotsa.info
Ahmed Bensaada: «ONG: Organizaciones Non Grata»
Bajo la falacia de de la exportación de la democracia, los derechos humanos y la libertad de expresión, estas organizaciones -que son, en esencia, OG (organizaciones gubernamentales)- trabajan siguiendo las agendas minuciosamente elaboradas por los estrategas de la política exterior de los países occidentales. En este terreno la palma se la lleva muy certeramente los EEUU, país que ha elevado la práctica al arte absoluto difícilmente equiparable. En efecto, el país del Tío Sam se ha dotado de una panoplia de entidades político-caritativas especializadas en la desestabilización no violenta de los países considerados como «no amistosos» o «no-vasallos». (lahaine.org)
«Não temos outra escolha senão a vitória!», de Bachar al-Assad (resistir.info)
[Discurso proferido no Parlamento sírio no passado dia 7 de Junho] Quanto a vós, os heróis da Síria do Exército, das Forças Armadas e das Forças aliadas, o que quer que pudéssemos dizer-vos ou dizer de vós, não chegaria a fazer-vos justiça. Sem vós, já não existiríamos. Sem a vossa coragem e a vossa generosidade, a Síria seria não mais que uma memória. Nossas saudações com respeito e admiração a vós, às vossas famílias, aos vossos camaradas mártires ou feridos...
«Não temos outra escolha senão a vitória!», de Bachar al-Assad (resistir.info)
[Discurso proferido no Parlamento sírio no passado dia 7 de Junho] Quanto a vós, os heróis da Síria do Exército, das Forças Armadas e das Forças aliadas, o que quer que pudéssemos dizer-vos ou dizer de vós, não chegaria a fazer-vos justiça. Sem vós, já não existiríamos. Sem a vossa coragem e a vossa generosidade, a Síria seria não mais que uma memória. Nossas saudações com respeito e admiração a vós, às vossas famílias, aos vossos camaradas mártires ou feridos...
Reinaldo Iturriza: «La rebelión que vendrá»
Es un absoluto despropósito afirmar que todos los casos puntuales de saqueos son responsabilidad del antichavismo, tanto como desconocer que las mismas fuerzas que en 2014 organizaron las guarimbas hoy pretenden replicarlas en zonas populares, en muchos casos haciéndose de los servicios de elementos delincuenciales, y recurriendo a la fachada de «protestas de hambre».
[...]
Es cierto que las rebeliones no se decretan. Pero es igualmente cierto que ni el antichavismo podrá suscitarlas, ni el chavismo burocratizado podrá contenerlas. Por más esfuerzo que hagan. (lahaine.org)
«El acuerdo de paz deja intactas las causas del conflicto» (lahaine.org)
[De Lisbeth Montaña Erazo] El 23 de junio se ha bautizado como el último día de la guerra en Colombia [con permiso del ELN]. No cabe duda de que el acuerdo entre el Gobierno Nacional de Colombia y las Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia (FARC-EP) marca un momento histórico en el que por primera vez se firma un cese bilateral al fuego y el protocolo de dejación de las armas por este grupo insurgente, el cual por 52 años hizo uso del derecho a la rebelión contra una oligarquía excluyente, elitista y violenta.
Sin embargo, diversos sectores políticos, sociales y económicos no han dudado en calificar a este día como el fin de la confrontación militar en Colombia, más no como el fin del conflicto social, político y armado, ya que el modelo económico y político neoliberal actual no se vio afectado por el proceso de negociación, que deja intactas las causas del conflicto.
[...]
Es cierto que las rebeliones no se decretan. Pero es igualmente cierto que ni el antichavismo podrá suscitarlas, ni el chavismo burocratizado podrá contenerlas. Por más esfuerzo que hagan. (lahaine.org)
«El acuerdo de paz deja intactas las causas del conflicto» (lahaine.org)
[De Lisbeth Montaña Erazo] El 23 de junio se ha bautizado como el último día de la guerra en Colombia [con permiso del ELN]. No cabe duda de que el acuerdo entre el Gobierno Nacional de Colombia y las Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia (FARC-EP) marca un momento histórico en el que por primera vez se firma un cese bilateral al fuego y el protocolo de dejación de las armas por este grupo insurgente, el cual por 52 años hizo uso del derecho a la rebelión contra una oligarquía excluyente, elitista y violenta.
Sin embargo, diversos sectores políticos, sociales y económicos no han dudado en calificar a este día como el fin de la confrontación militar en Colombia, más no como el fin del conflicto social, político y armado, ya que el modelo económico y político neoliberal actual no se vio afectado por el proceso de negociación, que deja intactas las causas del conflicto.
sábado, 25 de junho de 2016
Depois de intensa luta, trabalhadores despedidos na Metrópoli 2000 são reintegrados
Foram vários meses de luta em que o sindicato CNT deixou claro que não admitia outro cenário que não fosse a anulação dos despedimentos e a reintegração dos dois trabalhadores. O caso deu-se na empresa Metrópoli 2000, encarregada do serviço de limpeza do ginásio Quorum Fitness, em Portugalete (Bizkaia). Para o sindicato é claro que os seus filiados «foram despedidos por exercerem os seus direitos», incluindo os sindicais.
Mal teve conhecimento dos despedimentos, o sindicato levou a cabo diversas mobilizações para denunciar o que considerava ser um «caso grave de perseguição sindical». E insistiu que não iria ceder até conseguir que ambos - Carmen e Amador - fossem reintegrados. Ao cabo de vários meses, a luta deu frutos, sublinha o CNT, considerando que os seus filiados são exemplos de «resistência e dignidade».
O sindicato valoriza a importância «da organização e da luta para se poder dar a volta a situações radicalmente injustas», e reafirma que «todos os que são explorados, que recebem salários de miséria ou que, querendo reivindicar os seus direitos, são alvo de perseguição» poderão contar com a sua acção.
O CNT agradece ainda a «solidariedade de centenas de habitantes de Portugalete que deram o seu nome contra os despedimentos de Carmen e Amador». / Ver: lahaine.org
Mal teve conhecimento dos despedimentos, o sindicato levou a cabo diversas mobilizações para denunciar o que considerava ser um «caso grave de perseguição sindical». E insistiu que não iria ceder até conseguir que ambos - Carmen e Amador - fossem reintegrados. Ao cabo de vários meses, a luta deu frutos, sublinha o CNT, considerando que os seus filiados são exemplos de «resistência e dignidade».
O sindicato valoriza a importância «da organização e da luta para se poder dar a volta a situações radicalmente injustas», e reafirma que «todos os que são explorados, que recebem salários de miséria ou que, querendo reivindicar os seus direitos, são alvo de perseguição» poderão contar com a sua acção.
O CNT agradece ainda a «solidariedade de centenas de habitantes de Portugalete que deram o seu nome contra os despedimentos de Carmen e Amador». / Ver: lahaine.org
Josetxo Arizkuren, gravemente doente, foi transferido da cadeia de A Lama para a de Múrcia
A Etxerat denuncia a transferência do preso político Josetxo Arizkuren, que se encontra gravemente doente, da prisão de A Lama (Pontevedra, Galiza) para a de Múrcia (Espanha). Numa nota, a associação afirma que a transferência gerou preocupação no seio dos seus familiares, tanto pelas condições em que é efectuado este tipo de mudança como pelos precedentes de falta de assistência médica na cadeia espanhola.
A associação de familiares e amigos dos presos bascos recorda que Arizkuren (Iruñea) tem uma cardiopatia isquémica severa e que na semana passada deu entrada duas vezes na enfermaria para receber oxigénio. De acordo com a Etxerat, a assistência que o preso estava a receber em A Lama era a indicada - o oposto do que ocorreu em Múrcia com presos em condições semelhantes.
A associação lembra o caso de um outro preso basco, com cancro, a quem foi comunicado o aparecimento de uma metástase seis meses depois de ter sido detectada; lembra ainda que o obrigaram a estar algemado durante as 18 sessões de quimioterapia que fez e que a sua família deparou com grandes dificuldades para o poder visitar depois de ter sido operado.
A Etxerat chama ainda a atenção para o facto de, com esta transferência, Arizkuren ser afastado da sua companheira, encarcerada como ele até agora em A Lama. Com isto, perdem as visitas a que têm direito, e os familiares de ambos, para os poderem ver, serão obrigados a fazer duas viagens longas a duas cadeias - ambas a cerca de 800 km de Euskal Herria. / Mais informação: lahaine.org
A associação de familiares e amigos dos presos bascos recorda que Arizkuren (Iruñea) tem uma cardiopatia isquémica severa e que na semana passada deu entrada duas vezes na enfermaria para receber oxigénio. De acordo com a Etxerat, a assistência que o preso estava a receber em A Lama era a indicada - o oposto do que ocorreu em Múrcia com presos em condições semelhantes.
A associação lembra o caso de um outro preso basco, com cancro, a quem foi comunicado o aparecimento de uma metástase seis meses depois de ter sido detectada; lembra ainda que o obrigaram a estar algemado durante as 18 sessões de quimioterapia que fez e que a sua família deparou com grandes dificuldades para o poder visitar depois de ter sido operado.
A Etxerat chama ainda a atenção para o facto de, com esta transferência, Arizkuren ser afastado da sua companheira, encarcerada como ele até agora em A Lama. Com isto, perdem as visitas a que têm direito, e os familiares de ambos, para os poderem ver, serão obrigados a fazer duas viagens longas a duas cadeias - ambas a cerca de 800 km de Euskal Herria. / Mais informação: lahaine.org
Homenagem em Larrabetzu aos milicianos asturianos mortos em combate
A associação Ahaztuak 1936-1977 voltou a homenagear os milicianos antifascistas asturianos que deixaram a vida na frente de Larrabetzu (Bizkaia) em Junho de 1937. Para além da habitual romaria ao pinhal de Bolunburu, o programa incluía um almoço popular e um concerto de Salvador Amor e Gabriel Ortega.
Há apenas quatro anos, soube-se que milicianos asturianos que defendiam Larrabetzu da barbárie fascista tinham sido surpreendidos e mortos pelas tropas franquistas depois de estas terem rompido o chamado «cinturão de ferro». Os asturianos encontravam-se nas proximidades da localidade biscainha, junto ao baserri Bolunburu, e foram enterrados numa trincheira - ou em várias - que havia no local.
No ano seguinte, em 2013, a Câmara Municipal de Larrabetzu atribuiu a estes combatentes caídos em defesa da liberdade o título de «cidadãos honorários», e em Bolunburu foi inaugurado um monumento em sua memória, que contou com a presença de muitos familiares vindos das Astúrias.
79 anos depois, a Ahaztuak voltou a trazer à lembrança o seu contributo e exemplo na luta contra o fascismo e a prestar-lhes a homenagem devida junto ao monumento erguido no pinhal de Bolunburu.
Este ano, é ainda de assinalar que, graças ao acordo de cooperação firmado entre a Karraderan elkartea, o município e a Sociedade de Ciências Aranzadi, foi possível recuperar os restos mortais de três combatentes, em Janeiro.
Os membros da Aranzadi não conseguiram identificar os restos de dois dos combatentes, mas identificaram os que foram encontrados a 16 de Janeiro, no monte Urkullu, como sendo do miliciano Ramón Portilla Acedo. Portilla integrava o batalhão Celta da CNT. / Ver: SareAntifaxista e aseh
Há apenas quatro anos, soube-se que milicianos asturianos que defendiam Larrabetzu da barbárie fascista tinham sido surpreendidos e mortos pelas tropas franquistas depois de estas terem rompido o chamado «cinturão de ferro». Os asturianos encontravam-se nas proximidades da localidade biscainha, junto ao baserri Bolunburu, e foram enterrados numa trincheira - ou em várias - que havia no local.
No ano seguinte, em 2013, a Câmara Municipal de Larrabetzu atribuiu a estes combatentes caídos em defesa da liberdade o título de «cidadãos honorários», e em Bolunburu foi inaugurado um monumento em sua memória, que contou com a presença de muitos familiares vindos das Astúrias.
79 anos depois, a Ahaztuak voltou a trazer à lembrança o seu contributo e exemplo na luta contra o fascismo e a prestar-lhes a homenagem devida junto ao monumento erguido no pinhal de Bolunburu.
Este ano, é ainda de assinalar que, graças ao acordo de cooperação firmado entre a Karraderan elkartea, o município e a Sociedade de Ciências Aranzadi, foi possível recuperar os restos mortais de três combatentes, em Janeiro.
Os membros da Aranzadi não conseguiram identificar os restos de dois dos combatentes, mas identificaram os que foram encontrados a 16 de Janeiro, no monte Urkullu, como sendo do miliciano Ramón Portilla Acedo. Portilla integrava o batalhão Celta da CNT. / Ver: SareAntifaxista e aseh
Odiario.info: «Um gigantesco abalo numa União Europeia em crise»
A história da UE é a de desrespeito pelo resultado de qualquer referendo que lhe seja desfavorável, o que significa que este processo está longe de ter ficado encerrado. Mas o que a UE, nas actuais condições, dificilmente poderá conter é o generalizado descontentamento e insatisfação perante a situação existente. Descontentamento que está longe de identificar com acerto as suas causas, e que por esse facto envolve graves riscos. Mas que contém também um valioso potencial, se a luta dos trabalhadores e dos povos lhe der o sentido da ruptura com um sistema apodrecido e sem saída. (odiario.info)
«Reino Unido pom em causa continuidade do processo de integraçom capitalista europeu» (Diário Liberdade)
A vitória do Brexit expressa a profunda crise do processo de acumulaçom capitalista na Europa, sob a forma de 'Uniom Europeia'.
A votaçom contra a continuidade do Reino Unido na Uniom Europeia confirma o crescimento da oposiçom a esse espaço de integraçom capitalista, o que pode supor o esgotamento do que até há pouco era um dos principais polos de acumulaçom mundiais, em plena crise global capitalista. Todo indica que assistimos à versom institucional de um enfraquecimento económico do imperialismo europeu, subsidiário do norte-americano, verdadeiro pai da Uniom Europeia.
«Acto Público "Sim à paz! Não à NATO! Protesto contra a cimeira da NATO de Varsóvia"» (cppc.pt)
[Dia 8 de Julho, às 18 horas, na Rua do Carmo, em Lisboa.] A Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) é a maior organização militar no mundo, instrumento de intervenção dos Estados Unidos, definiu a União Europeia como seu pilar europeu.
[...]
Na Europa, a NATO não cessa de aumentar as suas actividades militares e a expansão das suas bases, aproximando-se cada vez mais das fronteiras da Federação Russa. A vasta rede de bases militares estrangeiras, as esquadras navais, os sistemas anti-míssil e de vigilância global que os EUA e os seus aliados da NATO têm por todo o mundo são instrumentos da sua estratégia de dominação mundial.
[...]
A NATO é a principal ameaça à Paz na Europa e no mundo. Mas a guerra não é inevitável! As forças da Paz, os trabalhadores e os povos têm uma palavra a dizer! (Ler manifesto na íntegra e ver organizações promotoras em cppc.pt)
«Reino Unido pom em causa continuidade do processo de integraçom capitalista europeu» (Diário Liberdade)
A vitória do Brexit expressa a profunda crise do processo de acumulaçom capitalista na Europa, sob a forma de 'Uniom Europeia'.
A votaçom contra a continuidade do Reino Unido na Uniom Europeia confirma o crescimento da oposiçom a esse espaço de integraçom capitalista, o que pode supor o esgotamento do que até há pouco era um dos principais polos de acumulaçom mundiais, em plena crise global capitalista. Todo indica que assistimos à versom institucional de um enfraquecimento económico do imperialismo europeu, subsidiário do norte-americano, verdadeiro pai da Uniom Europeia.
«Acto Público "Sim à paz! Não à NATO! Protesto contra a cimeira da NATO de Varsóvia"» (cppc.pt)
[Dia 8 de Julho, às 18 horas, na Rua do Carmo, em Lisboa.] A Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) é a maior organização militar no mundo, instrumento de intervenção dos Estados Unidos, definiu a União Europeia como seu pilar europeu.
[...]
Na Europa, a NATO não cessa de aumentar as suas actividades militares e a expansão das suas bases, aproximando-se cada vez mais das fronteiras da Federação Russa. A vasta rede de bases militares estrangeiras, as esquadras navais, os sistemas anti-míssil e de vigilância global que os EUA e os seus aliados da NATO têm por todo o mundo são instrumentos da sua estratégia de dominação mundial.
[...]
A NATO é a principal ameaça à Paz na Europa e no mundo. Mas a guerra não é inevitável! As forças da Paz, os trabalhadores e os povos têm uma palavra a dizer! (Ler manifesto na íntegra e ver organizações promotoras em cppc.pt)
sexta-feira, 24 de junho de 2016
Jornalista do ahotsa.info multado em 540 euros por gravar mobilização em Iruñea
Iñigo Orduña foi multado em 540 euros por fazer a cobertura de uma concentração frente ao Parlamento de Nafarroa em 2014. Isto porque a Polícia espanhola o tomou como «organizador ou promotor» da mobilização. O argumento cai em saco roto quando, no relatório policial, o jornalista do ahotsa.info aparece a gravar com a sua câmara.
Os factos ocorreram a 12 de Fevereiro de 2014. O jornalista Iñigo Orduña, de câmara ao ombro, cobriu uma concentração contra a corrupção e em que se exigia novas eleições. A Polícia espanhola acusou-o posteriormente de ser o promotor e responsável pela mobilização. Mas, no relatório, incluía duas fotos em que se via Orduña a fazer o seu trabalho, ou seja, a gravar imagens. Orduña foi multado em 540 euros e, segundo apurou o ahotsa.info, houve mais pessoas multadas por causa dessa concentração.
Não é a primeira vez que acontecem coisas do género. Esta multa foi imposta antes da entrada em vigor da Lei da Mordaça e é provável que, ao abrigo desta nova legislação, este tipo de situações se intensifique. Por isso, o ahotsa.info vai levar a cabo uma série de acções com o propósito de que os profissionais da informação «tenham uma resposta firme», por considerar que «está em jogo a liberdade de informação, a liberdade de imprensa, o direito dos cidadãos a estarem informados sobre o que se passa em seu redor».
Para já, o Ahotsa abriu uma conta na Laboral Kutxa (ES65 3035 0356 50 3560007621) para que, quem assim o desejar, possa ajudar a pagar a multa. Para além disso, convida as pessoas a participarem na concentração que, dia 1 de Julho, terá lugar frente à Delegação do Governo espanhol, por ocasião do primeiro aniversário da Lei da Mordaça.
Concentração em Iruñea [2014] Ver: ahotsa.info
Os factos ocorreram a 12 de Fevereiro de 2014. O jornalista Iñigo Orduña, de câmara ao ombro, cobriu uma concentração contra a corrupção e em que se exigia novas eleições. A Polícia espanhola acusou-o posteriormente de ser o promotor e responsável pela mobilização. Mas, no relatório, incluía duas fotos em que se via Orduña a fazer o seu trabalho, ou seja, a gravar imagens. Orduña foi multado em 540 euros e, segundo apurou o ahotsa.info, houve mais pessoas multadas por causa dessa concentração.
Não é a primeira vez que acontecem coisas do género. Esta multa foi imposta antes da entrada em vigor da Lei da Mordaça e é provável que, ao abrigo desta nova legislação, este tipo de situações se intensifique. Por isso, o ahotsa.info vai levar a cabo uma série de acções com o propósito de que os profissionais da informação «tenham uma resposta firme», por considerar que «está em jogo a liberdade de informação, a liberdade de imprensa, o direito dos cidadãos a estarem informados sobre o que se passa em seu redor».
Para já, o Ahotsa abriu uma conta na Laboral Kutxa (ES65 3035 0356 50 3560007621) para que, quem assim o desejar, possa ajudar a pagar a multa. Para além disso, convida as pessoas a participarem na concentração que, dia 1 de Julho, terá lugar frente à Delegação do Governo espanhol, por ocasião do primeiro aniversário da Lei da Mordaça.
Concentração em Iruñea [2014] Ver: ahotsa.info
O exemplo de Periko, operário e militante abertzale, foi evocado em Rontegi
Cerca de 200 pessoas concentraram-se hoje junto a um dos pilares da ponte de Rontegi (Barakaldo, Bizkaia) para prestar homenagem ao histórico militante abertzale e operário Periko Solabarria, quando passa um ano sobre a sua morte.
No acto, em que foi evocada a figura do ex-sacerdote e activista, reivindicou-se o exemplo da sua militância, ao mesmo tempo que se rejeitou o «relato» que ignora as lutas operárias da comarca da Margem Esquerda e da Zona Mineira, que é necessário colocar no lugar que lhe é devido na história, sublinhou Juanjo Zárraga, em nome da Associação Periko Solabarria.
Estiveram presentes habitantes do bairro de Lutxana, membros de associações de Barakaldo como Berri-Otxoak, Ekobaraka ou Libre, bem como destacados dirigentes políticos e sindicais.
Depois de cantarem as canções e hinos «Santa Bárbara», «A Internacional» e «Eusko Gudariak», os participantes encerraram a homenagem com um «Gora Periko!». / Ver: Barakaldo digital / Ver também: aseh
No acto, em que foi evocada a figura do ex-sacerdote e activista, reivindicou-se o exemplo da sua militância, ao mesmo tempo que se rejeitou o «relato» que ignora as lutas operárias da comarca da Margem Esquerda e da Zona Mineira, que é necessário colocar no lugar que lhe é devido na história, sublinhou Juanjo Zárraga, em nome da Associação Periko Solabarria.
Estiveram presentes habitantes do bairro de Lutxana, membros de associações de Barakaldo como Berri-Otxoak, Ekobaraka ou Libre, bem como destacados dirigentes políticos e sindicais.
Depois de cantarem as canções e hinos «Santa Bárbara», «A Internacional» e «Eusko Gudariak», os participantes encerraram a homenagem com um «Gora Periko!». / Ver: Barakaldo digital / Ver também: aseh
Maialen Zuazo foi libertada, depois de sete anos na cadeia
A bilbaína, do bairro de Santutxu, saiu hoje da cadeia de Villena (Alicante), onde a aguardavam familiares e amigos, e pôs-se a caminho de Euskal Herria.
A santutxuarra foi detida a 28 de Junho de 2012, em Bilbo, por ordem da AN espanhola, para cumprir os quatro anos de pena que o Supremo confirmara em Abril desse ano. Tinha saído sob fiança ao cabo de três anos de cadeia.
Deve regressar ao seu bairro por volta das 20h30; está prevista uma recepção na Karmelo plaza. / Ver: uriola.eus
A santutxuarra foi detida a 28 de Junho de 2012, em Bilbo, por ordem da AN espanhola, para cumprir os quatro anos de pena que o Supremo confirmara em Abril desse ano. Tinha saído sob fiança ao cabo de três anos de cadeia.
Deve regressar ao seu bairro por volta das 20h30; está prevista uma recepção na Karmelo plaza. / Ver: uriola.eus
«Amnistiaren aldeko manifestazioa Donostian. Deialdirako agiria»
[Manifestação pró-amnistia em Donostia. Comunicado da convocatória] Argi eta garbi azaldu nahi dugu espetxean, sasian zein deportaturik dauden kideak Euskal Herri Langileak pairatzen duen zapalkuntza estrukturalaren ondorio direla, honen kontziente izanik borroka molde desberdinak (guztiak politikoak) erabili izanagatik daudela egoera honetan. Argi azaldu nahi dugu, Euskal Herrian gatazka honen ondorio diren biktimak ez direla zaku berean sartu behar, badakigu nahi gabe sortu diren biktimak ere daudela, baina arlo politikoan (klase gatazka azaleratzen den eremuan) bi biktima bereizi ohi dira: Herri Langilearen borroka bururaino eraman izanagatik bidean gelditu zein errepresioa pairatu (eta pairatzen) dutenak eta Espainiar zein Frantziar burgesiaren frakzio desberdinenak; bai eta Euskal burgesia kolaborazionistarenak, bakoitzak bere klase-interesekin. Guk argi dugu nortzuk diren gure kideak, eta inolako konplexurik gabe euren izaera politikoa azpimarratu eta azalduko diogu Herriari. / Ler: amnistiAskatasuna
quinta-feira, 23 de junho de 2016
Vários jovens feridos em Mendillorri após carga violenta da Polícia espanhola
A Polícia espanhola interveio esta tarde à bastonada no cortejo festivo do Gazte Eguna [Dia da Juventude] do bairro de Mendillorri, em Iruñea [Pamplona]. Os jovens tinham autorização do município. Há vários menores feridos, cinco dos quais hospitalizados.
Quando a Polícia de Intervenção apareceu, a kalejira pelas ruas do bairro decorria sem problemas. Havia ambiente de festa e, numa carrinha, um DJ punha a música. Depois os agentes pediram-lhes a autorização municipal e, como o responsável não estava presente, os jovens disseram aos polícias que confirmassem a existência da autorização.
A tensão foi crescendo e, a dada altura, o comandante da operação sacou do cacetete e começou a bater nos jovens, vendo o exemplo seguido pelos restantes agentes. De acordo com o ahotsa.info a maior parte dos feridos é menor de idade e cinco tiveram de ser hospitalizados. Muitos foram atingidos na cabeça; a situação mais grave é a de um jovem que não ouve e que, de acordo com o relatório médico, sofreu uma perfuração no tímpano.
Os jovens tinham autorização do município e, depois da carga, entraram em contacto com responsáveis municipais do EH Bildu. Aritz Romeo, do Departamento de Segurança dos Cidadãos, falou com o Comando da Polícia e só então os agentes do Corpo de Intervenção saíram do bairro iruindarra. / Ver: ahotsa.info
Quando a Polícia de Intervenção apareceu, a kalejira pelas ruas do bairro decorria sem problemas. Havia ambiente de festa e, numa carrinha, um DJ punha a música. Depois os agentes pediram-lhes a autorização municipal e, como o responsável não estava presente, os jovens disseram aos polícias que confirmassem a existência da autorização.
A tensão foi crescendo e, a dada altura, o comandante da operação sacou do cacetete e começou a bater nos jovens, vendo o exemplo seguido pelos restantes agentes. De acordo com o ahotsa.info a maior parte dos feridos é menor de idade e cinco tiveram de ser hospitalizados. Muitos foram atingidos na cabeça; a situação mais grave é a de um jovem que não ouve e que, de acordo com o relatório médico, sofreu uma perfuração no tímpano.
Os jovens tinham autorização do município e, depois da carga, entraram em contacto com responsáveis municipais do EH Bildu. Aritz Romeo, do Departamento de Segurança dos Cidadãos, falou com o Comando da Polícia e só então os agentes do Corpo de Intervenção saíram do bairro iruindarra. / Ver: ahotsa.info
Contra a Lei da Mordaça, concentrações nas capitais do País Basco Sul
No dia 1 de Julho faz um ano que entraram em vigor, no Estado espanhol, a Lei da Segurança dos Cidadãos e o Código Penal reformado. Para esse dia foram marcadas mobilizações em Iruñea, Gasteiz, Bilbo e Donostia.
As concentrações foram convocadas «contra as Leis da Mordaça, a criminalização do protesto social, a pobreza e a precariedade», e «em defesa dos direitos e da rua como espaço de expressão, mobilização e apoio mútuo», lê-se na nota dos organizadores, que fazem um apelo a desobedecer às «leis injustas». / Ver: topatu.eus e SareAntifaxista
Ver tb: «Ertzaintzak ia 4.000 isun jarri ditu Mozal Legea aplikatuz martxora arte» (argia)
As concentrações foram convocadas «contra as Leis da Mordaça, a criminalização do protesto social, a pobreza e a precariedade», e «em defesa dos direitos e da rua como espaço de expressão, mobilização e apoio mútuo», lê-se na nota dos organizadores, que fazem um apelo a desobedecer às «leis injustas». / Ver: topatu.eus e SareAntifaxista
Ver tb: «Ertzaintzak ia 4.000 isun jarri ditu Mozal Legea aplikatuz martxora arte» (argia)
«Leioako akelarrea»: mitologia basca, solstício de Verão e fogueiras de São João
[Akelarre de Leioa] Curto documentário sobre o «Akelarre de Leioa», em que «personagens da mitologia basca» celebram o solstício de Verão e o Donibane Sua (as fogueiras de São João). Em Leioa (Uribe Kosta, Bizkaia, EH). Maite zaituztegu!
Leioako akelarrea (erdarazko azpitituloak) from KaLaBaZaN! on Vimeo.
Com legendas em castelhano. / Câmaras: Antxon Unzaga e Jone Ibarretxe; edição: Irati Astobieta e Jone Ibarretxe.
Leioako akelarrea (erdarazko azpitituloak) from KaLaBaZaN! on Vimeo.
Com legendas em castelhano. / Câmaras: Antxon Unzaga e Jone Ibarretxe; edição: Irati Astobieta e Jone Ibarretxe.
Entrevista de Hemisferio Izquierdo a Jorge Beinstein
Hemisferio Izquierdo: Cuando ganó Obama en 2008 se construyó un relato que poco más señalaba el fin de las pretenciones hegemónicas y belicistas de los Estados Unidos, al punto que en 2009 le entregaron el Nobel de la Paz ¿Qué balance haría de estos 8 años de gestión Obama? ¿Se modificaron en algo sus objetivos y su estrategia con respecto a la gestión Bush?
Jorge Beinstein: Respecto de América Latina la gestión de Obama «comenzó» con el golpe de estado en Honduras y continuó con una ofensiva general tendiente a la recolonización de la región. Luego de los repliegues imperiales, de la perdida de influencia que caracterizó a la presidencia Bush (recordemos el fracaso del ALCA) la presidencia Obama lanzó una vasta operación de conquista que se desplegó de manera compleja, flexible pero sistemática.
A nivel global la estrategia guerrerista de Bush fue enriquecida con un vasto abanico de intervenciones imperialistas como el golpe de estado en Ucrania, la destrucción de Libia y la guerra contra Siria, incluida la creación y puesta en marcha del llamado «Estado Islámico». Todo ello en un contexto de decadencia económica, social e institucional de los Estados Unidos que se había iniciado mucho antes pero que se fue agravando durante la era Obama. / Ver: boltxe.eus
Jorge Beinstein: Respecto de América Latina la gestión de Obama «comenzó» con el golpe de estado en Honduras y continuó con una ofensiva general tendiente a la recolonización de la región. Luego de los repliegues imperiales, de la perdida de influencia que caracterizó a la presidencia Bush (recordemos el fracaso del ALCA) la presidencia Obama lanzó una vasta operación de conquista que se desplegó de manera compleja, flexible pero sistemática.
A nivel global la estrategia guerrerista de Bush fue enriquecida con un vasto abanico de intervenciones imperialistas como el golpe de estado en Ucrania, la destrucción de Libia y la guerra contra Siria, incluida la creación y puesta en marcha del llamado «Estado Islámico». Todo ello en un contexto de decadencia económica, social e institucional de los Estados Unidos que se había iniciado mucho antes pero que se fue agravando durante la era Obama. / Ver: boltxe.eus
quarta-feira, 22 de junho de 2016
Urko Martinez será julgado em Setembro por protestos contra a troika
O jovem bilbaíno será julgado a 29 de Setembro, acusado de ter participado nos incidentes ocorridos a 3 de Março de 2014, no decorrer da cimeira Global Forum Spain. Numa conferência de imprensa que hoje teve lugar em Bilbo, a plataforma Libre e o movimento Eleak expressaram-lhe a sua solidariedade e fizeram um apelo à «defesa dos direitos» de Urko e dos demais imputados.
Participaram na cimeira referida representantes do Estado espanhol e do capital europeu. Antes de os trabalhos se iniciarem, durante a cimeira e após a sua conclusão, os protestos não pararam em Bilbo, «para denunciar a situação económica e recordar à troika que não era bem-vinda».
Registaram-se fortes incidentes, sobretudo na Kale Nagusia e na Alde Zaharra, e a Polícia autónoma espanhola efectuou 13 detenções. Um dos detidos foi Urko Martinez, jovem do bairro de Otxarkoaga, que será julgado a 29 de Setembro.
Iker Egiraun, absolvido
O também bilbaíno Iker Egiraun, do bairro de Deustu, foi julgado em Março último também por alegada participação nos incidentes na capital biscainha. O Ministério Público pedia dois anos e meio de cadeia e 120 mil euros de multa, mas o tribunal absolveu-o por falta de provas.
A plataforma Egi Libre disse que se tratava de uma «montagem» e enquadrou o seu caso numa estratégia de «criminalização da luta social» e de «desactivação da juventude». / Ver: uriola.eus e aseh
Participaram na cimeira referida representantes do Estado espanhol e do capital europeu. Antes de os trabalhos se iniciarem, durante a cimeira e após a sua conclusão, os protestos não pararam em Bilbo, «para denunciar a situação económica e recordar à troika que não era bem-vinda».
Registaram-se fortes incidentes, sobretudo na Kale Nagusia e na Alde Zaharra, e a Polícia autónoma espanhola efectuou 13 detenções. Um dos detidos foi Urko Martinez, jovem do bairro de Otxarkoaga, que será julgado a 29 de Setembro.
Iker Egiraun, absolvido
O também bilbaíno Iker Egiraun, do bairro de Deustu, foi julgado em Março último também por alegada participação nos incidentes na capital biscainha. O Ministério Público pedia dois anos e meio de cadeia e 120 mil euros de multa, mas o tribunal absolveu-o por falta de provas.
A plataforma Egi Libre disse que se tratava de uma «montagem» e enquadrou o seu caso numa estratégia de «criminalização da luta social» e de «desactivação da juventude». / Ver: uriola.eus e aseh
A Berri-Otxoak entregou ao município de Barakaldo um «kit contra os cortes»
A Berri-Otxoak, plataforma contra a exclusão social e de defesa dos direitos sociais, promoveu ontem uma concentração à entrada da Câmara Municipal de Barakaldo (Ezkerraldea, Bizkaia), no decorrer da qual procedeu à entrega de um «kit contra os cortes».
No kit há um par de óculos – para ver a realidade –, um aparelho auditivo e auriculares – para ouvir as necessidades das pessoas –, tesouras – para cortar os processos burocráticos no momento de aceder a uma prestação –, e uma lanterna – para iluminar as ideias.
A acção foi aproveitada ainda para apresentar um novo número do jornal que a Berri-Otxoak edita sobre a má gestão e as más decisões da equipa de governo municipal. / Ler nota da Berri-Otxoak em herrikolore.org
No kit há um par de óculos – para ver a realidade –, um aparelho auditivo e auriculares – para ouvir as necessidades das pessoas –, tesouras – para cortar os processos burocráticos no momento de aceder a uma prestação –, e uma lanterna – para iluminar as ideias.
A acção foi aproveitada ainda para apresentar um novo número do jornal que a Berri-Otxoak edita sobre a má gestão e as más decisões da equipa de governo municipal. / Ler nota da Berri-Otxoak em herrikolore.org
«Fan Hemendik»: o País Basco é uma das regiões com mais polícias
Nos últimos seis anos, houve festa rija e grande dose de humor, em Oñati (Gipuzkoa), para denunciar a presença das forças policiais e militares espanholas em Euskal Herria (EH).
Os dados continuam a ser bem claros. O País Basco é uma das regiões da Europa com maior número de polícias por habitante: cerca de 4800 guardas civis e 2000 polícias espanhóis, 8000 ertzainas, 1100 polícias forais e 2200 polícias franceses. O Exército espanhol tem 1200 soldados em EH.
Assim, há actualmente em terras bascas quase 20 mil homens armados. / Ver: argia
Os dados continuam a ser bem claros. O País Basco é uma das regiões da Europa com maior número de polícias por habitante: cerca de 4800 guardas civis e 2000 polícias espanhóis, 8000 ertzainas, 1100 polícias forais e 2200 polícias franceses. O Exército espanhol tem 1200 soldados em EH.
Assim, há actualmente em terras bascas quase 20 mil homens armados. / Ver: argia
Ana Saldanha: «A difícil luta pela democracia no México»
[Texto publicado em Janeiro de 2007] Entre Junho e Novembro de 2006, pelo menos 11 pessoas morreram na cidade mexicana de Oaxaca em resultado da repressão levada a cabo pela polícia federal contra o movimento popular que exige a destituição do governador do Estado, Ulises Ruís Ortiz. Além disso, houve dezenas de feridos e detidos, graves danos materiais e elevados prejuízos económicos. Para compreender o que se passa em Oaxaca, teremos de recuar ao ano de 1980 e à formação da Coordenadora Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE) por algumas secções de professores que integravam o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Educação (SNTE), e onde a Secção XXII dos Professores (do Estado de Oaxaca) do SNTE teve papel determinante. (avante.pt)
terça-feira, 21 de junho de 2016
Os Mossos d'Esquadra prenderam novamente o rapper Pablo Hasél
O cantor catalão Pablo Hasél, que já foi detido e julgado anteriormente, foi hoje preso pelos Mossos d'Esquadra à saída da sua casa, em Lleida. Saiu em liberdade depois de passar quatro horas na esquadra; refutou as acusações e revelou a existência de um novo processo contra ele na AN espanhola.
Apesar da insistência, os polícias não lhe quiseram comunicar o motivo da detenção. À saída da esquadra, o rapper catalão recorreu ao Twitter para acusar a comunicação social de estar a esconder que fora detido sob «falsas acusações» e que o tribunal de excepção espanhol lhe moveu um novo processo, relacionado com «comentários contra a monarquia», por dizer o que «está mais que provado: os Bourbons são mafiosos com negócios sujos na Arábia Saudita».
Ao que parece a detenção está relacionada com factos ocorridos no início deste mês na Universidade de Lleida (UdL), quando vários estudantes ocuparam as instalações em protesto contra o facto de a delegada do Governo espanhol e professora Inma Manso ir para as aulas escoltada por polícias armados.
A Assembleia de Letras da UdL convocou uma conferência de imprensa. Segundo refere o La Haine, diversos meios de comunicação assumiram uma atitude de criminalização para com os estudantes e, no que se refere a Hasél, acusaram-no de ter agredido vários jornalistas.
De acordo com fontes presentes no local, vários estudantes recriminaram os jornalistas por estarem a gravar imagens de quem pedira para não ser filmado. As mesmas fontes referem que os estudantes lhes taparam parcialmente as câmaras para defender o seu direito à privacidade e exigiram-lhes que saíssem do local.
Os jornalistas da TV3 Enric Pinyol e Alex Orò apresentaram queixa. Hasél afirma que as suas acusações são falsas. / Ver: lahaine.org
Ver tb: «Solidariedade internacionalista com Pablo Hasél» (amnistiAskatasuna: eus / cas)
Apesar da insistência, os polícias não lhe quiseram comunicar o motivo da detenção. À saída da esquadra, o rapper catalão recorreu ao Twitter para acusar a comunicação social de estar a esconder que fora detido sob «falsas acusações» e que o tribunal de excepção espanhol lhe moveu um novo processo, relacionado com «comentários contra a monarquia», por dizer o que «está mais que provado: os Bourbons são mafiosos com negócios sujos na Arábia Saudita».
Ao que parece a detenção está relacionada com factos ocorridos no início deste mês na Universidade de Lleida (UdL), quando vários estudantes ocuparam as instalações em protesto contra o facto de a delegada do Governo espanhol e professora Inma Manso ir para as aulas escoltada por polícias armados.
A Assembleia de Letras da UdL convocou uma conferência de imprensa. Segundo refere o La Haine, diversos meios de comunicação assumiram uma atitude de criminalização para com os estudantes e, no que se refere a Hasél, acusaram-no de ter agredido vários jornalistas.
De acordo com fontes presentes no local, vários estudantes recriminaram os jornalistas por estarem a gravar imagens de quem pedira para não ser filmado. As mesmas fontes referem que os estudantes lhes taparam parcialmente as câmaras para defender o seu direito à privacidade e exigiram-lhes que saíssem do local.
Os jornalistas da TV3 Enric Pinyol e Alex Orò apresentaram queixa. Hasél afirma que as suas acusações são falsas. / Ver: lahaine.org
Ver tb: «Solidariedade internacionalista com Pablo Hasél» (amnistiAskatasuna: eus / cas)
No Dia do Refugiado, manifestação em Iruñea denunciou política migratória da UE
Centenas de pessoas participaram, ontem, na manifestação que teve lugar na capital navarra por ocasião do Dia do Refugiado, protestando contra as políticas xenófobas de controlo e fechamento das fronteiras na UE. / Ver: euskalerria.eus / FOTOS: ekinklik.org
Leituras relacionadas:
«CGTP-IN assinala o Dia Mundial do Refugiado» (cgtp.pt)
«LAB denuncia las guerras, la xenofobia y las políticas migratorias de Europa» (herrikolore.org)
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«LAB denuncia las guerras, la xenofobia y las políticas migratorias de Europa» (herrikolore.org)
«Para o Bloque Magdalena médio/frente cuarto. Quando a luta se torna na nossa casa»
[De Magdalena] Homens e mulheres de luta: somos um tronco. Nele, estão marcadas as memórias, as lutas, o que de essencial nos constitui. Vamos crescendo, o tronco cresce, os ramos vão-se acrescentando, uns caiem, outros ficam: são as vivências e memórias que ora ficam, ora vão. A Colômbia acrescentou ao tronco o essencial que me vinha fazendo crescer. Já não é um simples galho de memória ao qual vários outros se sobreporão. Não. A Colômbia é parte essencial do tronco, suportado nas raízes que me fizeram Mulher: e Comunista. Agora, sei-o. Graças a vocês. (odiario.info)
«Um onze inicial de classe redobrada», de Filipe GUERRA (manifesto74)
Além de um entretenimento de massas, que por esta altura ganha contornos absolutamente desproporcionados e muito saturantes, o futebol pode ser também um meio de expressão, de luta e protesto. Assim e aproveitando a época, hoje apresenta-se um onze, de jogadores de futebol, de notoriedade diversa, com mais ou menos razão, de vários pontos do mundo, que em certa altura das suas carreiras decidiram fazer mais do que apenas jogar futebol.
«Um onze inicial de classe redobrada», de Filipe GUERRA (manifesto74)
Além de um entretenimento de massas, que por esta altura ganha contornos absolutamente desproporcionados e muito saturantes, o futebol pode ser também um meio de expressão, de luta e protesto. Assim e aproveitando a época, hoje apresenta-se um onze, de jogadores de futebol, de notoriedade diversa, com mais ou menos razão, de vários pontos do mundo, que em certa altura das suas carreiras decidiram fazer mais do que apenas jogar futebol.
segunda-feira, 20 de junho de 2016
«Hemos mostrado nuestra disposición para que es@s kides no se queden sin cobertura política y asistencial»
[Comunicado do Movimento pró-Amnistia] Estas últimas semanas hemos sabido que a algunos presos políticos vascos se les había retirado la cobertura política y jurídica. Ante esta situación, el Movimiento Pro Amnistía y Contra la Represión quiere manifestar lo siguiente:
[...]
Nuestro Movimiento preveía este escenario y por ello adquirió el compromiso de no dejar por el camino a ningún luchador ni luchadora. Ante esta situación, el Movimiento Pro Amnistía y Contra la Represión quiere anunciar a Euskal Herria que garantizará la cobertura política, humana y asistencial a estos compañeros. / Ver: amnistiAskatasuna (cas / eus)
[...]
Nuestro Movimiento preveía este escenario y por ello adquirió el compromiso de no dejar por el camino a ningún luchador ni luchadora. Ante esta situación, el Movimiento Pro Amnistía y Contra la Represión quiere anunciar a Euskal Herria que garantizará la cobertura política, humana y asistencial a estos compañeros. / Ver: amnistiAskatasuna (cas / eus)
Em Iruñea, recordou-se que a dispersão é um «castigo adicional»
Sob o lema «Stop dispertsioa», realizou-se ontem, na capital navarra, uma manifestação contra a dispersão convocada pela organizações Sare e Etxerat. Os organizadores recordaram que esta política, para além de representar um «castigo adicional» para os familiares dos presos políticos bascos, infringe também a legislação europeia.
«É tempo de começar a mudar as políticas prisionais, e é isso mesmo que iremos pedir ao novo governo que sair das eleições espanholas», disse Aitor Etxeberria, da Sare. A este propósito, lembrou que os familiares são obrigados a fazer mais de mil quilómetros todas as semanas, pondo as suas vidas em risco.
«Sabemos que é hora de acabar com a dispersão. Não há desculpas. Novos tempos exigem novas fórmulas», reivindicou a Sare. Centenas de pessoas associaram-se a estas reivindicações em Iruñea. Antes da mobilização, várias pessoas conhecidas juntaram-se à convocatória das duas organizações, como o bertsolari Julio Soto e o pintor Xabier Morras. / Ver: Berria
«É tempo de começar a mudar as políticas prisionais, e é isso mesmo que iremos pedir ao novo governo que sair das eleições espanholas», disse Aitor Etxeberria, da Sare. A este propósito, lembrou que os familiares são obrigados a fazer mais de mil quilómetros todas as semanas, pondo as suas vidas em risco.
«Sabemos que é hora de acabar com a dispersão. Não há desculpas. Novos tempos exigem novas fórmulas», reivindicou a Sare. Centenas de pessoas associaram-se a estas reivindicações em Iruñea. Antes da mobilização, várias pessoas conhecidas juntaram-se à convocatória das duas organizações, como o bertsolari Julio Soto e o pintor Xabier Morras. / Ver: Berria
Carlos Fazio: «La guerra del régimen mexicano contra el magisterio»
En esos estados del sur-sureste mexicano, donde predomina la propiedad colectiva de la tierra y que han sido destinados a sufrir profundas reconfiguraciones territoriales, económicas y poblacionales vía el despojo neocolonial, el papel de las maestras y los maestros −como formadores de una identidad nacional e impulsores de una pedagogía comunitaria, autonómica, autogestionaria, solidaria y emancipadora− se ha convertido en un obstáculo; de allí la guerra contrainsurgente y mediática de Peña y Nuño contra la CNTE, incluida la criminalización de la protesta y la detención y persecución de sus dirigentes. (lahaine.org)
«Bases da NATO na Europa e a ameaça das armas nucleares», de Rui NAMORADO ROSA (odiario.info)
Num fundamentado texto como é sempre uso, Rui Namorado Rosa diz no texto que hoje publicamos por que razão «a NATO é argumento e instrumento para, primeiro, duas grandes potências nucleares, e depois, uma só delas, terem efectivamente decidido sobre a defesa e a segurança no continente Europeu»; e acrescenta que não foi com a integração na NATO que Estados Europeus «adquiriram parte activa na negociação e garantia de segurança e Paz na Europa. Antes por isso mesmo a perderam, e tornaram-se corresponsáveis pela militarização na Europa e pela escalada de conflitos dramáticos no continente e na bacia do Mediterrâneo, de que todos somos vítimas».
«Muitos países europeus foram capturados para a visão estratégica da NATO e como instrumentos de influência política e militar da NATO sobre o nosso continente e para além dele. A União Europeia tem facilitado o avanço de tal visão militarista e percurso guerreiro».
«Bases da NATO na Europa e a ameaça das armas nucleares», de Rui NAMORADO ROSA (odiario.info)
Num fundamentado texto como é sempre uso, Rui Namorado Rosa diz no texto que hoje publicamos por que razão «a NATO é argumento e instrumento para, primeiro, duas grandes potências nucleares, e depois, uma só delas, terem efectivamente decidido sobre a defesa e a segurança no continente Europeu»; e acrescenta que não foi com a integração na NATO que Estados Europeus «adquiriram parte activa na negociação e garantia de segurança e Paz na Europa. Antes por isso mesmo a perderam, e tornaram-se corresponsáveis pela militarização na Europa e pela escalada de conflitos dramáticos no continente e na bacia do Mediterrâneo, de que todos somos vítimas».
«Muitos países europeus foram capturados para a visão estratégica da NATO e como instrumentos de influência política e militar da NATO sobre o nosso continente e para além dele. A União Europeia tem facilitado o avanço de tal visão militarista e percurso guerreiro».
Che: «Algunas reflexiones sobre la transición socialista» [Escuela de Cuadros]
Na edição n.º 158 do programa de formação marxista «Escuela de Cuadros», procede-se ao estudo de um excerto de «Algunas reflexiones sobre la transición socialista (Carta a Fidel Castro, Abril de 1965)». Amílcar Figueroa dá uma ajuda.
«Algunas reflexiones sobre la transición socialista» (Che)O texto pode ser lido aqui.
«Algunas reflexiones sobre la transición socialista» (Che)O texto pode ser lido aqui.