A associação Ahaztuak 1936-1977 voltou a homenagear os milicianos antifascistas asturianos que deixaram a vida na frente de Larrabetzu (Bizkaia) em Junho de 1937. Para além da habitual romaria ao pinhal de Bolunburu, o programa incluía um almoço popular e um concerto de Salvador Amor e Gabriel Ortega.
Há apenas quatro anos, soube-se que milicianos asturianos que defendiam Larrabetzu da barbárie fascista tinham sido surpreendidos e mortos pelas tropas franquistas depois de estas terem rompido o chamado «cinturão de ferro». Os asturianos encontravam-se nas proximidades da localidade biscainha, junto ao baserri Bolunburu, e foram enterrados numa trincheira - ou em várias - que havia no local.
No ano seguinte, em 2013, a Câmara Municipal de Larrabetzu atribuiu a estes combatentes caídos em defesa da liberdade o título de «cidadãos honorários», e em Bolunburu foi inaugurado um monumento em sua memória, que contou com a presença de muitos familiares vindos das Astúrias.
79 anos depois, a Ahaztuak voltou a trazer à lembrança o seu contributo e exemplo na luta contra o fascismo e a prestar-lhes a homenagem devida junto ao monumento erguido no pinhal de Bolunburu.
Este ano, é ainda de assinalar que, graças ao acordo de cooperação firmado entre a Karraderan elkartea, o município e a Sociedade de Ciências Aranzadi, foi possível recuperar os restos mortais de três combatentes, em Janeiro.
Os membros da Aranzadi não conseguiram identificar os restos de dois dos combatentes, mas identificaram os que foram encontrados a 16 de Janeiro, no monte Urkullu, como sendo do miliciano Ramón Portilla Acedo. Portilla integrava o batalhão Celta da CNT. / Ver: SareAntifaxista e aseh