Depois de várias jornadas de luta contra a precariedade laboral, o museu comunicou aos seus orientadores e educadores que não renovará o contrato com a empresa Manpower, encarregada de prestar o serviço. Na sua vez, contratará de forma directa três funcionários, que substituirão os 18 subcontratados.
Poucos imaginam que os 18 orientadores e educadores do afamado Museu Guggenheim, prato forte do turismo bilbaíno e basco, se encontram numa situação de absoluta precariedade. No dia 30 de Setembro, todos eles — subcontratados através da empresa de trabalho temporário (ETT) Manpower — ficarão na rua.
Os trabalhadores reivindicam melhores salários, o reconhecimento do trabalho aos feriados e aos fins-de-semana e a estabilidade nos postos de trabalho. Ao longo do mês de Agosto, estiveram oito dias em greve, nos quais realizaram mobilizações contra a precariedade à entrada do museu.
A resposta dos responsáveis do museu chegou na terça-feira. Uma trabalhadora refere que receberam uma chamada de um representante do sindicato LAB a dizer-lhes que tinham uma reunião à tarde. No encontro, que durou cerca de dez minutos, ficaram a saber que o museu ia contratar três pessoas.
Quando perguntaram se se podiam candidatar às vagas, ficaram espantados com a resposta: «O processo já está fechado». No dia 30 de Setembro, estes 18 trabalhadores, mal pagos e em situação precária, vão para a rua. / Ver: publico.es
quarta-feira, 31 de agosto de 2016
Turrune evoca os 36 anos do assassinato de Angel Etxaniz
Angel Etxaniz, militante abertzale de Ondarroa (Bizkaia), foi assassinado há 36 anos (a 30 de Agosto de 1980) por um grupo paramilitar com ligações às forças policiais. O portal Turrune reuniu um conjunto de fotografias preciosas para assinalar esta data.
Angel Etxaniz Olabarria, militante do HB, foi morto no Club 34, em Ondarroa (Bizkaia), no dia 30 de Agosto de 1980, numa acção atribuída ao Batallón Vasco Español (BVE). O estabelecimento, de que Etxaniz era proprietário, já fora alvo de um atentado reivindicado por uma outra organização paramilitar de extrema-direita, a Triple A, que qualificava Etxaniz como «rojo y separatista».
Etxaniz, muito conhecido em Ondarroa pela sua militância abertzale contra o franquismo e pelo seu envolvimento na actividade desportiva [oso kirolzali zalako be bai], foi detido várias vezes nos anos 60 e 70, e foi brutalmente torturado durante o estado de excepção de 1975.
Em 2013, por ocasião do 30 de Agosto, apareceram várias imagens de Angel nas ruas de Ondarroa. Uma delas junto a uma placa em que se lia «Em honra de todos os ondarrutarras que lutaram e perderam a vida no caminho para a libertação de Euskal Herria». / Ver: aseh e Turrune
Angel Etxaniz Olabarria, militante do HB, foi morto no Club 34, em Ondarroa (Bizkaia), no dia 30 de Agosto de 1980, numa acção atribuída ao Batallón Vasco Español (BVE). O estabelecimento, de que Etxaniz era proprietário, já fora alvo de um atentado reivindicado por uma outra organização paramilitar de extrema-direita, a Triple A, que qualificava Etxaniz como «rojo y separatista».
Etxaniz, muito conhecido em Ondarroa pela sua militância abertzale contra o franquismo e pelo seu envolvimento na actividade desportiva [oso kirolzali zalako be bai], foi detido várias vezes nos anos 60 e 70, e foi brutalmente torturado durante o estado de excepção de 1975.
Em 2013, por ocasião do 30 de Agosto, apareceram várias imagens de Angel nas ruas de Ondarroa. Uma delas junto a uma placa em que se lia «Em honra de todos os ondarrutarras que lutaram e perderam a vida no caminho para a libertação de Euskal Herria». / Ver: aseh e Turrune
«A Venezuela não se rende»: solidariedade com a Venezuela Bolivariana em Lisboa
ACTO PÚBLICO: Lisboa, 1 de Setembro, 10h, Estátua de Simón Bolívar
Avenida da Liberdade (cruzamento com Rua das Pretas)
Solidariedade com o Povo Venezuelano
O Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) alerta para a acção de provocação montada por sectores da oposição venezuelana em torno da «Tomada de Caracas», anunciada para o próximo dia 1 de Setembro.
O CPPC denuncia a criminosa acção desestabilizadora e de carácter golpista de sectores e grupos da direita venezuelana que, concertadas com os EUA, têm vindo a praticar a violência – incluindo assassinatos – e a sabotagem económica, acompanhadas de operações mediáticas de manipulação da opinião pública, de modo a levar a cabo uma nova escalada de ingerência externa na Venezuela.
O CPPC reafirma o seu apoio e solidariedade para com o Povo Venezuelano e a República Bolivariana da Venezuela, com o seu Governo constitucional, dirigido pelo Presidente Nicolás Maduro, com o Comité de Solidariedade Internacional e Luta pela Paz (COSI) e a sua defesa dos importantes avanços progressistas alcançados pela Revolução Bolivariana, nomeadamente, a defesa da soberania e independência da Venezuela face à ingerência e agressão externas. / LER comunicado na íntegra: CPPC
Avenida da Liberdade (cruzamento com Rua das Pretas)
Solidariedade com o Povo Venezuelano
O Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) alerta para a acção de provocação montada por sectores da oposição venezuelana em torno da «Tomada de Caracas», anunciada para o próximo dia 1 de Setembro.
O CPPC denuncia a criminosa acção desestabilizadora e de carácter golpista de sectores e grupos da direita venezuelana que, concertadas com os EUA, têm vindo a praticar a violência – incluindo assassinatos – e a sabotagem económica, acompanhadas de operações mediáticas de manipulação da opinião pública, de modo a levar a cabo uma nova escalada de ingerência externa na Venezuela.
O CPPC reafirma o seu apoio e solidariedade para com o Povo Venezuelano e a República Bolivariana da Venezuela, com o seu Governo constitucional, dirigido pelo Presidente Nicolás Maduro, com o Comité de Solidariedade Internacional e Luta pela Paz (COSI) e a sua defesa dos importantes avanços progressistas alcançados pela Revolução Bolivariana, nomeadamente, a defesa da soberania e independência da Venezuela face à ingerência e agressão externas. / LER comunicado na íntegra: CPPC
«Rede Globo: Herança da Ditadura»
[Paulo de Biase Di Blasio] «A Rede Globo não tem formalmente o monopólio das comunicações no país. Mas na prática detém esse monopólio com suas empresas e pela grande rede de emissoras afiliadas. Domina o entretenimento com novelas, filmes e programas. Controla, por seu poderio econômico, importantes aspectos culturais do país, como o carnaval e o futebol. Seu jornalismo pauta os demais jornais e TVs. Na TV por assinatura controla 61 canais. Mas a história da Rede Globo é repleta de ilegalidades, favorecimentos, defesa da ditadura empresarial-militar implantada em 1964 e apoio aos setores burgueses pró-imperialistas.» (odiario.info)
«Lo que se esconde tras el cooperativismo minero» (redroja.net)
[Edmundo Nogales Arancibia] Hace unos días surgió un conflicto con los sectores cooperativistas, en particular con los dirigentes, quienes representan a la parte patronal de estas organizaciones, problema que surge a casusa de la modificación a la ley de cooperativas que fue propuesta por el gobierno nacional y aprobada por la Asamblea Legislativa Plurinacional, que permite la sindicalización dentro de las cooperativas, dando lugar a la creación de sindicatos en cooperativas, sean estas de servicios, transporte o minería.
Es necesario aclarar que el cooperativismo en el país no corresponde a su exacta definición ya que existen patrones que explotan al resto y trabajadores que en este momento no cuentan con derechos laborales.
«Lo que se esconde tras el cooperativismo minero» (redroja.net)
[Edmundo Nogales Arancibia] Hace unos días surgió un conflicto con los sectores cooperativistas, en particular con los dirigentes, quienes representan a la parte patronal de estas organizaciones, problema que surge a casusa de la modificación a la ley de cooperativas que fue propuesta por el gobierno nacional y aprobada por la Asamblea Legislativa Plurinacional, que permite la sindicalización dentro de las cooperativas, dando lugar a la creación de sindicatos en cooperativas, sean estas de servicios, transporte o minería.
Es necesario aclarar que el cooperativismo en el país no corresponde a su exacta definición ya que existen patrones que explotan al resto y trabajadores que en este momento no cuentan con derechos laborales.
terça-feira, 30 de agosto de 2016
Dia 3, manifestação nacional em Etxarri: «Presos doentes para a rua!»
O Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão (MpA) agendou para este sábado, 3 de Setembro, em Etxarri Aranatz (Nafarroa), uma manifestação nacional pela liberdade dos presos doentes. A mobilização parte às 19h00 da Praça de Etxarri.
Para denunciar a situação dos presos bascos com doenças graves e incuráveis, o MpA marcou ainda, para a próxima quinta-feira, dia 1, também na Praça de Etxarri, uma conferência de imprensa. O encontro terá lugar às 11h00.
Em greve de fome
Para reivindicar a liberdade dos presos doentes, Joxean Kortadi e Fernando Lizeaga cumprem hoje o 16.º dia de uma greve de fome por tempo indeterminado. Outros dois ex-presos também aderiram à iniciativa, por períodos mais curtos. Segundo refere o MpA, Kortadi e Lizeaga mantém-se firmes nesta dura luta e estão dispostos a continuar até que «o corpo aguente».
Por outro lado, na prisão de Huelva (Espanha), os presos políticos bascos estão a realizar uma greve de fome rotativa, querendo dessa forma chamar a atenção para «a necessidade de mobilizar o povo pela liberdade dos presos doentes». O primeiro turno coube a Iker Olabarrieta, Fiñu, que esteve em greve de fome sete dias. Passou o testemunho a Xabier Garcia Gaztelu, que vai no quinto dia de jejum.
Etxarriko manifara joateko autobusak Donostitik eta Bilbotik
Gipuzkoa: Apuntatu nahi duenak e-mail helbide honetan egin dezake: amnistiadonostia@gmail.com. Izen bat eta telefono zenbakia utzi.
Bizkaia: Autobusa 16:30etan aterako da Bilboko Plaza Zirkularretik. Apuntatu nahi duenak e-mail helbide honetan egin dezake: amnistiaaskatasuna@gmail.com. Ver: amnistiAskatasuna e lahaine.org
Para denunciar a situação dos presos bascos com doenças graves e incuráveis, o MpA marcou ainda, para a próxima quinta-feira, dia 1, também na Praça de Etxarri, uma conferência de imprensa. O encontro terá lugar às 11h00.
Em greve de fome
Para reivindicar a liberdade dos presos doentes, Joxean Kortadi e Fernando Lizeaga cumprem hoje o 16.º dia de uma greve de fome por tempo indeterminado. Outros dois ex-presos também aderiram à iniciativa, por períodos mais curtos. Segundo refere o MpA, Kortadi e Lizeaga mantém-se firmes nesta dura luta e estão dispostos a continuar até que «o corpo aguente».
Por outro lado, na prisão de Huelva (Espanha), os presos políticos bascos estão a realizar uma greve de fome rotativa, querendo dessa forma chamar a atenção para «a necessidade de mobilizar o povo pela liberdade dos presos doentes». O primeiro turno coube a Iker Olabarrieta, Fiñu, que esteve em greve de fome sete dias. Passou o testemunho a Xabier Garcia Gaztelu, que vai no quinto dia de jejum.
Etxarriko manifara joateko autobusak Donostitik eta Bilbotik
Gipuzkoa: Apuntatu nahi duenak e-mail helbide honetan egin dezake: amnistiadonostia@gmail.com. Izen bat eta telefono zenbakia utzi.
Bizkaia: Autobusa 16:30etan aterako da Bilboko Plaza Zirkularretik. Apuntatu nahi duenak e-mail helbide honetan egin dezake: amnistiaaskatasuna@gmail.com. Ver: amnistiAskatasuna e lahaine.org
«Escuela de cuadros»
Escuela de Cuadros, el programa televisivo de formación política en el que textos y temas de la tradición marxista entran en la palestra, presenta cuatro bloques temáticos para la formación de militantes revolucionarios, organizaciones populares, consejos de fábrica y comunas.
[CURSO #1: ECONOMÍA POLÍTICA / CURSO #2: EL PENSAMIENTO DE LENIN / CURSO #3: FILOSOFÍA MARXISTA / CURSO #4: SIMÓN BOLÍVAR, PENSAMIENTO Y ACCIÓN – COM MUITAS LIGAÇÕES]
Entrevista:
«Conversando sobre la formación marxista: Resumen Latinoamericano entrevista a Escuela de Cuadros, programa de formación política» / LER: BorrokaGaraiaDa
[CURSO #1: ECONOMÍA POLÍTICA / CURSO #2: EL PENSAMIENTO DE LENIN / CURSO #3: FILOSOFÍA MARXISTA / CURSO #4: SIMÓN BOLÍVAR, PENSAMIENTO Y ACCIÓN – COM MUITAS LIGAÇÕES]
Entrevista:
«Conversando sobre la formación marxista: Resumen Latinoamericano entrevista a Escuela de Cuadros, programa de formación política» / LER: BorrokaGaraiaDa
«¿Realmente se ha firmado la paz en Colombia?»
[Julio Andrés Capey] Con la orden dictada el pasado domingo desde La Habana por el líder de lasFuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia-Ejército del Pueblo (FARC-EP), Rodrigo Londoño -Timochenko-, se hacía oficial el «cese al fuego definitivo» de la guerrilla y su transformación en «movimiento político».
La noticia del «Acuerdo de Paz», que realizaba también unos días antes el presidente colombiano Juan Manuel Santos, ha sido acogida con parecido beneplácito tanto por los grandes medios de comunicación y gobiernos derechistas, como el de Mariano Rajoy en el Estado español, como por la mayor parte de la izquierda internacional.
Existen, no obstante, algunos factores políticos de peso que, desde el punto de vista de los intereses de las clases populares colombianas y del conjunto de la región, obligan a cuestionar una visión triunfalista del acuerdo. / Ler: lahaine.org
La noticia del «Acuerdo de Paz», que realizaba también unos días antes el presidente colombiano Juan Manuel Santos, ha sido acogida con parecido beneplácito tanto por los grandes medios de comunicación y gobiernos derechistas, como el de Mariano Rajoy en el Estado español, como por la mayor parte de la izquierda internacional.
Existen, no obstante, algunos factores políticos de peso que, desde el punto de vista de los intereses de las clases populares colombianas y del conjunto de la región, obligan a cuestionar una visión triunfalista del acuerdo. / Ler: lahaine.org
André Levy: «Luta contra a Direita na América Latina»
Na Bolívia, os mineiros corporativistas organizam manifestações para garantir interesses privados na exploração dos recursos minérios – que a Constituição da Bolivia garante serem propriedade do povo Boliviano e serem administrados pelo Estado. Não são manifestações de trabalhadores minérios em torno de reivindicações laborais, mas pequenos patrões que impulsionam um movimento conspirativo e golpista. Entre as suas exigências inclui-se impedir a sindicalização nas suas empresas; revogar a Lei Mineira e Metalúrgica que impede o investimento de empresas privadas nas cooperativas mineiras; e flexibilizar a regulamentação ambiental.
[...]
Mas tal como no Brasil e na Bolívia, também na Venezuela o povo virá à rua defender as suas conquistas. A luta será dura. (manifesto74)
[...]
Mas tal como no Brasil e na Bolívia, também na Venezuela o povo virá à rua defender as suas conquistas. A luta será dura. (manifesto74)
segunda-feira, 29 de agosto de 2016
Junta Eleitoral de Gipuzkoa confirma exclusão de Otegi
A Junta Eleitoral de Gipuzkoa (JEG) excluiu Arnaldo Otegi das listas do EH Bildu para as eleições autonómicas de 25 de Setembro, mantendo o critério expresso na semana passada de que Otegi é «inelegível». A Junta entende que o dirigente político «está afectado por uma inabilitação para o exercício do sufrágio passivo até 2021».
A decisão hoje divulgada pela JEG surge na sequência do recurso apresentado pelos advogados do candidato independentista, no qual defendiam que a «inabilitação» terminou no momento em que Otegi acabou de cumprir a pena de prisão: por se tratar de uma pena acessória, cuja duração corresponde à duração da pena principal e cujo cumprimento é simultâneo.
No entanto, a JEG não tomou esta argumentação em conta. Agora, a defesa de Otegi tem dois dias para recorrer para um tribunal de Donostia (que tem de tomar uma decisão, no máximo, até sexta-feira). Se for caso disso, a defesa pode ainda recorrer para o Tribunal Consitucional espanhol, que terá de se pronunciar até às 0h00 de dia 9 (início da campanha eleitoral). / Ver: lahaine.org
A decisão hoje divulgada pela JEG surge na sequência do recurso apresentado pelos advogados do candidato independentista, no qual defendiam que a «inabilitação» terminou no momento em que Otegi acabou de cumprir a pena de prisão: por se tratar de uma pena acessória, cuja duração corresponde à duração da pena principal e cujo cumprimento é simultâneo.
No entanto, a JEG não tomou esta argumentação em conta. Agora, a defesa de Otegi tem dois dias para recorrer para um tribunal de Donostia (que tem de tomar uma decisão, no máximo, até sexta-feira). Se for caso disso, a defesa pode ainda recorrer para o Tribunal Consitucional espanhol, que terá de se pronunciar até às 0h00 de dia 9 (início da campanha eleitoral). / Ver: lahaine.org
Lander Garro: «Erretratuak»
Presoak eraman zituzten, eta argazki batek ez du hori konpontzen. Baina ezein erretratuk denboraren logikari desafiatzen dion bezala, presoaren argazkiak gatibutatzen logika desafiatzen du: eraman zenituzten, baina hemen daude oraindik, geure kaleetan, pasatzen den ororen ikusgarri.
[...]
Ankerragoa da, ordea, haren akordua, nork ere herriak berak kendu nahi izatea. Zeren eta gaur izango baita niri edo zuri gustatzen ez zaigun horren erretratua, eta bihar izango da beste edonor. Kontua da lehena kentzea, ze, behin hasita, gero etorri daitezke beste asko, eta, oharkabean, etsaiaren lana egiten amaitzen duzu. (Berria via BorrokaGaraiaDa)
[...]
Ankerragoa da, ordea, haren akordua, nork ere herriak berak kendu nahi izatea. Zeren eta gaur izango baita niri edo zuri gustatzen ez zaigun horren erretratua, eta bihar izango da beste edonor. Kontua da lehena kentzea, ze, behin hasita, gero etorri daitezke beste asko, eta, oharkabean, etsaiaren lana egiten amaitzen duzu. (Berria via BorrokaGaraiaDa)
Mesmo vigiado de perto, o «Ospa Eguna» voltou a ser festa e reivindicação
O «caríssimo e desproporcionado dispositivo» que a Guarda Civil montou em Altsasu no sábado passado desde as primeiras horas da manhã não impediu que o Ospa Eguna [Dia do Baza] decorresse em ambiente de festa. Com o «Ospa», os organizadores quiseram denunciar a repressão e a elevada presença de forças policiais.
No sábado, 27, os acessos a Altsasu estiveram controlados pela Guarda Civil, que mandava parar e revistava os veículos que se aproximavam. Também recorreram a um helicóptero, que chegou a sobrevoar a localidade do Vale de Sakana abaixo dos 300 metros a que é obrigado em zonas urbanas ou povoadas.
No entanto, isso não impediu os jovens de Altsasu de preparem o almoço e as carros alegóricos que depois passearam num cortejo: umas fragatas militares que também serviram de veículo numa das corridas que fizeram.
A kalejira festiva foi sempre vigiada de perto pelo helicóptero e, ao longo do trajecto, a presença policial fez-se notar em diversos pontos. Em todo o caso, o ambiente de festa e a reivindicação foram mais potentes que o acosso da instituição armada.
Ospa Eguna 2016. Alde hemendik!Ver: ahotsa.info
No sábado, 27, os acessos a Altsasu estiveram controlados pela Guarda Civil, que mandava parar e revistava os veículos que se aproximavam. Também recorreram a um helicóptero, que chegou a sobrevoar a localidade do Vale de Sakana abaixo dos 300 metros a que é obrigado em zonas urbanas ou povoadas.
No entanto, isso não impediu os jovens de Altsasu de preparem o almoço e as carros alegóricos que depois passearam num cortejo: umas fragatas militares que também serviram de veículo numa das corridas que fizeram.
A kalejira festiva foi sempre vigiada de perto pelo helicóptero e, ao longo do trajecto, a presença policial fez-se notar em diversos pontos. Em todo o caso, o ambiente de festa e a reivindicação foram mais potentes que o acosso da instituição armada.
Ospa Eguna 2016. Alde hemendik!Ver: ahotsa.info
«Las tomas de las ciudades y del poder (y las ganas de tomar)» [Venezuela]
[José Roberto Duque] La principal razón por la cual la cosa esa del primero de septiembre no derivará hacia ningún «punto de quiebre», «punto de inflexión», «punto de no retorno», «principio del fin», «hito en la historia de Venezuela, un antes y un después» (así lo anunció un bicho de apellido Florido), «inicio de una nueva etapa de presión social» ni ninguna de esas películas con las que andan soñando los paladines de la conspiración empresarial, es que el pueblo de Venezuela no se siente convocado por unos tipos anti-pueblo cuya oferta expresa al pueblo dice: «Entrégame el Gobierno para que puedas vivir mejor».
Hay otras razones, derivadas casi todas de esa. Y todas dejan en el oído la misma sentencia: «No moviliza los poderes constituyentes quien quiere, sino quien puede». (Misión Verdad)
«O euro e as mentiras», de Jacques SAPIR (resistir.info)
[Este texto é retirado do livro L'Euro contre la France, l'Euro contre l'Europe, que será publicado em meados de setembro nas edições CERF.] O Euro foi portanto vendido às populações (e aos eleitores) com base em repetidas mentiras, mentiras revestidas de um discurso que se pretendia científico, mas que de forma alguma o era. Os economistas, que apoiam o Euro raciocinam como se estivessem necessariamente reunidas as condições para a materialização dos potenciais benefícios que proclamavam e como se as vantagens potenciais do Euro devessem sempre superar as desvantagens. É aí que se situa a sua responsabilidade. Nisso eles foram portadores de uma 'boa nova' que demonstrou ser, para os povos, um verdadeiro pesadelo.
Hay otras razones, derivadas casi todas de esa. Y todas dejan en el oído la misma sentencia: «No moviliza los poderes constituyentes quien quiere, sino quien puede». (Misión Verdad)
«O euro e as mentiras», de Jacques SAPIR (resistir.info)
[Este texto é retirado do livro L'Euro contre la France, l'Euro contre l'Europe, que será publicado em meados de setembro nas edições CERF.] O Euro foi portanto vendido às populações (e aos eleitores) com base em repetidas mentiras, mentiras revestidas de um discurso que se pretendia científico, mas que de forma alguma o era. Os economistas, que apoiam o Euro raciocinam como se estivessem necessariamente reunidas as condições para a materialização dos potenciais benefícios que proclamavam e como se as vantagens potenciais do Euro devessem sempre superar as desvantagens. É aí que se situa a sua responsabilidade. Nisso eles foram portadores de uma 'boa nova' que demonstrou ser, para os povos, um verdadeiro pesadelo.
domingo, 28 de agosto de 2016
«Solidarity from Ireland / Solidaridad desde Irlanda»
As Irish Republican ex-prisoners we wish to offer our wholehearted support and steadfast solidarity to all Basque political prisoners especially those prisoners who have been forced to embark on a hunger strike as a method of last resort. Thirty five years ago ten of our brave comrades died on hunger strike in Long Kesh in their pursuit to be recognised as political prisoners.
We also extend our support and solidarity to the prisoners’ families and to Amnistia, recently established to prioritise and secure the unconditional release of these prisoners.
Despite a prolonged cessation of armed actions these prisoners remain languishing in prisons throughout Spain, Franceand the Basque Country and continue to suffer intolerable, degrading and inhumane treatment.
We commend Amnistia for their fortitude in highlighting the prisoners’ plight and demanding their immediate unconditional release in the face of political repression, chicanery and subterfuge.
We call upon all right-thinking Basque people to throw their weight behind this campaign.
In comradeship,
Liam Mc Cotter and Pádraic Mac Coitir
Como expresos republicanos irlandeses, queremos ofrecer de todo corazón nuestro apoyo y nuestra más firme solidaridad a todos los presos políticos vascos, especialmente a aquellos que han sido forzados a embarcarse en una huelga de hambre como método de último recurso. Hace 35 años, diez de nuestros valientes compañeros murieron tras una huelga de hambre en Long Kesh, en su persecución de ser reconocidos como presos políticos.
También extendemos nuestro apoyo y solidaridad a los familiares de los presos y al recientemente establecido Movimiento Pro Amnistía, por priorizar y asegurar la puesta en libertad inmediata y sin condiciones de estos presos.
A pesar del cese definitivo de la lucha armada, estos presos siguen languideciendo en cárceles del Estado español, Estado francés y Euskal Herria y continúan sufriendo un trato intolerable, degradante e inhumano.
Elogiamos al movimiento Pro Amnistía por su entereza en resaltar la situación de estos prisioneros y por exigir su inmediata e incondicional puesta en libertad, a pesar de la represión política, de las artimañas y de los pretextos.
Hacemos un llamamiento a todos los vascos honestos para que apoyen esta campaña.
Como camaradas,
Liam McCotter y Pádraic Mac Coitir / Ver: amnistiAskatasuna 1 e 2
We also extend our support and solidarity to the prisoners’ families and to Amnistia, recently established to prioritise and secure the unconditional release of these prisoners.
Despite a prolonged cessation of armed actions these prisoners remain languishing in prisons throughout Spain, Franceand the Basque Country and continue to suffer intolerable, degrading and inhumane treatment.
We commend Amnistia for their fortitude in highlighting the prisoners’ plight and demanding their immediate unconditional release in the face of political repression, chicanery and subterfuge.
We call upon all right-thinking Basque people to throw their weight behind this campaign.
In comradeship,
Liam Mc Cotter and Pádraic Mac Coitir
Como expresos republicanos irlandeses, queremos ofrecer de todo corazón nuestro apoyo y nuestra más firme solidaridad a todos los presos políticos vascos, especialmente a aquellos que han sido forzados a embarcarse en una huelga de hambre como método de último recurso. Hace 35 años, diez de nuestros valientes compañeros murieron tras una huelga de hambre en Long Kesh, en su persecución de ser reconocidos como presos políticos.
También extendemos nuestro apoyo y solidaridad a los familiares de los presos y al recientemente establecido Movimiento Pro Amnistía, por priorizar y asegurar la puesta en libertad inmediata y sin condiciones de estos presos.
A pesar del cese definitivo de la lucha armada, estos presos siguen languideciendo en cárceles del Estado español, Estado francés y Euskal Herria y continúan sufriendo un trato intolerable, degradante e inhumano.
Elogiamos al movimiento Pro Amnistía por su entereza en resaltar la situación de estos prisioneros y por exigir su inmediata e incondicional puesta en libertad, a pesar de la represión política, de las artimañas y de los pretextos.
Hacemos un llamamiento a todos los vascos honestos para que apoyen esta campaña.
Como camaradas,
Liam McCotter y Pádraic Mac Coitir / Ver: amnistiAskatasuna 1 e 2
Família Sagardia Goñi homenageada em Gaztelu
Esta família desapareceu quase toda a 30 de Agosto de 1936, em Gaztelu (Nafarroa): Juana Josefa Goñi, que estava grávida, e seis dos seus sete filhos foram atirados para o interior de uma gruta em Legarrea. O escritor e editor navarro José Mari Esparza, que esteve na homenagem de ontem, já publicou uma obra sobre o caso, sublinhando o seu significado num ano e numa guerra repletos de horrores.
O ano passado, foi erigido um monumento junto à fenda por onde a família foi atirada; este ano, via-se uma ikurriña e vários ramos de flores. Na homenagem, que se realizou ontem, estiveram, entre outros, o escritor e editor José Mari Esparza, que tem dado grande destaque a este caso, por ser particularmente horrível entre os massacres cometidos em Nafarroa em 1936, e Isabel Elizalde, conselheira da Administração Local do Governo de Nafarroa.
Na homenagem do ano que vem, pretende-se que os corpos estejam sepultados de forma digna. A Sociedade de Ciências Aranzadi vai iniciar trabalhos de escavação na fenda. José Mari Esparza disse que esperam deparar com «descobertas tristes».
Juana Josefa Goñi, grávida, e seis dos seus sete filhos desapareceram a 30 de Agosto de 1936, em Gaztelu. Crê-se que foram atirados - alguns com vida - por uma fenda existente na terra na zona de Legarrea (Gaztelu).
Sobre este caso ergueu-se um muro de silêncio - com quase 80 anos. A fenda, cheia de lixo, troncos e outras coisas mais, era quase impossível de ver, e aquilo que se passou naquela noite de Agosto de 1936 tornou-se um tabu na localidade. Esparza fez um grande esforço no sentido de esclarecer os factos, nomeadamente com a publicação da obra La sima. ¿Qué fue de la familia Sagardia? (Txalaparta). / Ver: Berria / Ver tb: redroja.net
«Buñuel, verano de 1936»
La media noche del 26 de agosto de 1936, cuarenta vecinos, en cuarenta minutos, cargaron en una camioneta que recorrió el pueblo de punta a punto a veintiséis inocentes para matarlos.
En unas horas, a tres los fusilaron en la pared del cementerio, a cuatro los abatieron dejándolos huir campo a través. Eran los que no cupieron en la camioneta. A siete los asesinaron en las paredes del cementerio de Frescano y al resto los mataron por los campos secos de Magallon.
Ayer, 80 años después, medio centenar de personas recorrieron las casas de los asesinados de la mano de Pedro Frances. Aunque había permiso para recorrer la calzada, algún vecino del pueblo, descendiente de los asesinos, casi atropella a la gente congregada. El histórico anarquista Lucio Uturbia sufrió un corte en la mano. Uno de los asesinos, homenajeado en el pueblo con su nombre en una plaza, fue luego nombrado maestro de Buñuel y fue el responsable de la educación de gran parte de la gente que se crio allí. (ekinklik.org via ahotsa.info)
O ano passado, foi erigido um monumento junto à fenda por onde a família foi atirada; este ano, via-se uma ikurriña e vários ramos de flores. Na homenagem, que se realizou ontem, estiveram, entre outros, o escritor e editor José Mari Esparza, que tem dado grande destaque a este caso, por ser particularmente horrível entre os massacres cometidos em Nafarroa em 1936, e Isabel Elizalde, conselheira da Administração Local do Governo de Nafarroa.
Na homenagem do ano que vem, pretende-se que os corpos estejam sepultados de forma digna. A Sociedade de Ciências Aranzadi vai iniciar trabalhos de escavação na fenda. José Mari Esparza disse que esperam deparar com «descobertas tristes».
Juana Josefa Goñi, grávida, e seis dos seus sete filhos desapareceram a 30 de Agosto de 1936, em Gaztelu. Crê-se que foram atirados - alguns com vida - por uma fenda existente na terra na zona de Legarrea (Gaztelu).
Sobre este caso ergueu-se um muro de silêncio - com quase 80 anos. A fenda, cheia de lixo, troncos e outras coisas mais, era quase impossível de ver, e aquilo que se passou naquela noite de Agosto de 1936 tornou-se um tabu na localidade. Esparza fez um grande esforço no sentido de esclarecer os factos, nomeadamente com a publicação da obra La sima. ¿Qué fue de la familia Sagardia? (Txalaparta). / Ver: Berria / Ver tb: redroja.net
«Buñuel, verano de 1936»
La media noche del 26 de agosto de 1936, cuarenta vecinos, en cuarenta minutos, cargaron en una camioneta que recorrió el pueblo de punta a punto a veintiséis inocentes para matarlos.
En unas horas, a tres los fusilaron en la pared del cementerio, a cuatro los abatieron dejándolos huir campo a través. Eran los que no cupieron en la camioneta. A siete los asesinaron en las paredes del cementerio de Frescano y al resto los mataron por los campos secos de Magallon.
Ayer, 80 años después, medio centenar de personas recorrieron las casas de los asesinados de la mano de Pedro Frances. Aunque había permiso para recorrer la calzada, algún vecino del pueblo, descendiente de los asesinos, casi atropella a la gente congregada. El histórico anarquista Lucio Uturbia sufrió un corte en la mano. Uno de los asesinos, homenajeado en el pueblo con su nombre en una plaza, fue luego nombrado maestro de Buñuel y fue el responsable de la educación de gran parte de la gente que se crio allí. (ekinklik.org via ahotsa.info)
Documentário: «Guernica '94 - la represión del Filtro» [Uruguai, 2014]
«Liberar, liberar a los vascos por luchar»
Documentário da Plenaria Memoria y Justicia, com a duração 36 min., sobre o «massacre do Hospital Filtro», em Montevideu (Uruguai), em 1994. O documentário reúne imagens e testemunhos inéditos de diversas fontes. Nele, narra-se, de forma paralela, a história do «Guernica» e a luta do povo basco, e a repressão do Estado uruguaio sobre milhares de pessoas que defendiam o direito de asilo para três refugiados políticos bascos.
A 24 de Agosto de 1994, o líder do Governo uruguaio, Luis Alberto Lacalle, lançou uma operação repressiva sem precedentes em democracia, da qual resultaram dois mortos e centenas de feridos. Agora, a cada 24 de Agosto realiza-se em Montevideu uma marcha para recordar os factos e reclamar justiça. Muitos dos polícias responsáveis pelos factos foram promovidos, nos últimos anos, a postos de maior destaque na hierarquia do aparelho repressivo do Estado.
«Uruguay. El crimen de una democracia» (Resumen Latinoamericano)
Ayer (24) la marcha partió del Obelisco y transcurrió por Bulevar Artigas hasta llegar a las cercanías del Hospital Filtro, donde ahora hay un shopping pero en aquel momento estaban los talleres de Cutcsa, lugar donde Morroni fue baleado por la espalda cuando intentaba protegerse. Como todos los años, al arribar a esa zona, los organizadores de la marcha, que este año se hizo con la consigna «El crimen de una democracia, las balas de un policía – Filtro 22 años de impunidad», leyeron varias proclamas.
Norma Morroni, la madre de Fernando, leyó un saludo de familiares y allegados de presos, refugiados y deportados del País Vasco. «Muchas gracias, muchas gracias, porque sé que este año ha sido muy difícil. Tengo más miedo por ustedes que por mí. Yo ya estoy jugada, pero voy a seguir con el empuje, con la fuerza, con el cariño de ustedes, que siempre están cerca», dijo ayer Morroni. [Vídeo: «Marcha del Filtro 2016»]
Documentário da Plenaria Memoria y Justicia, com a duração 36 min., sobre o «massacre do Hospital Filtro», em Montevideu (Uruguai), em 1994. O documentário reúne imagens e testemunhos inéditos de diversas fontes. Nele, narra-se, de forma paralela, a história do «Guernica» e a luta do povo basco, e a repressão do Estado uruguaio sobre milhares de pessoas que defendiam o direito de asilo para três refugiados políticos bascos.
A 24 de Agosto de 1994, o líder do Governo uruguaio, Luis Alberto Lacalle, lançou uma operação repressiva sem precedentes em democracia, da qual resultaram dois mortos e centenas de feridos. Agora, a cada 24 de Agosto realiza-se em Montevideu uma marcha para recordar os factos e reclamar justiça. Muitos dos polícias responsáveis pelos factos foram promovidos, nos últimos anos, a postos de maior destaque na hierarquia do aparelho repressivo do Estado.
«Uruguay. El crimen de una democracia» (Resumen Latinoamericano)
Ayer (24) la marcha partió del Obelisco y transcurrió por Bulevar Artigas hasta llegar a las cercanías del Hospital Filtro, donde ahora hay un shopping pero en aquel momento estaban los talleres de Cutcsa, lugar donde Morroni fue baleado por la espalda cuando intentaba protegerse. Como todos los años, al arribar a esa zona, los organizadores de la marcha, que este año se hizo con la consigna «El crimen de una democracia, las balas de un policía – Filtro 22 años de impunidad», leyeron varias proclamas.
Norma Morroni, la madre de Fernando, leyó un saludo de familiares y allegados de presos, refugiados y deportados del País Vasco. «Muchas gracias, muchas gracias, porque sé que este año ha sido muy difícil. Tengo más miedo por ustedes que por mí. Yo ya estoy jugada, pero voy a seguir con el empuje, con la fuerza, con el cariño de ustedes, que siempre están cerca», dijo ayer Morroni. [Vídeo: «Marcha del Filtro 2016»]
Entrevista de João Pedro Stédile a «Il Manifesto», de Itália
Na entrevista ao jornal italiano Il Manifesto, João Pedro Stédile, coordenador do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), define como um golpe de Estado, promovido pelas forças mais reaccionárias do Brasil, o processo de impeachment [destituição] movido contra a presidente eleita Dilma Rousseff. (odiario.info)
sábado, 27 de agosto de 2016
Cerca de mil pessoas reivindicaram a amnistia em Bilbo
Cerca de mil pessoas participaram, esta tarde, na capital biscainha na manifestação convocada pelo Movimento pró-Amnistia e Contra a Repressão (MpA) em defesa da amnistia. [O número de manifestantes foi apontado pelo La Haine.]
A mobilização partiu da Praça Zabalburu. Ao longo do percurso, que seguiu por algumas vias do centro de Bilbo e terminou na Praça Moyua, ouviram-se palavras de ordem como «Amnistiarik gabe, bakerik ez» [sem amnistia não há paz], «Presoak borrokan, gu ere bai» [os presos em luta, nós também], «Borroka da bide bakarra» [a luta é o único caminho] e «Gudariak dira, ez terroristak» [são combatentes, não terroristas].
Durante a mobilização, o representante do MpA Sendoa Jurado recordou as greves de fome que alguns ex-presos bascos estão a realizar em Etxarri (Nafarroa) e que os presos bascos levam a cabo em Huelva, para exigir a libertação dos presos doentes. A este propósito, lembrou a situação de Aitzol Gogorza.
No final, procedeu-se à leitura de um manifesto e de uma carta de apoio de dois ex-presos políticos irlandeses, e foi recordada a luta que os presos políticos bascos estão a levar a cabo no presídio de Valence (França). Fez-se ainda um apelo à participação nas próximas mobilizações e a apoiar as várias lutas em curso. / Notícia com base no Twitter do La Haine / Ver também notícia de amnistiAskatasuna, com partes em euskara e outras em castelhano [que já não tivemos tempo de tratar]
FOTOS: manifestação pró-amnistia na Aste Nagusia bilbaína (boltxe.eus)
Leitura: «Sortu bidea / La vía Sortu», de José Manuel «Josefo» Ribero Marcos e Iñaki Egiluz Sagastizabal (lahaine.org)
A mobilização partiu da Praça Zabalburu. Ao longo do percurso, que seguiu por algumas vias do centro de Bilbo e terminou na Praça Moyua, ouviram-se palavras de ordem como «Amnistiarik gabe, bakerik ez» [sem amnistia não há paz], «Presoak borrokan, gu ere bai» [os presos em luta, nós também], «Borroka da bide bakarra» [a luta é o único caminho] e «Gudariak dira, ez terroristak» [são combatentes, não terroristas].
Durante a mobilização, o representante do MpA Sendoa Jurado recordou as greves de fome que alguns ex-presos bascos estão a realizar em Etxarri (Nafarroa) e que os presos bascos levam a cabo em Huelva, para exigir a libertação dos presos doentes. A este propósito, lembrou a situação de Aitzol Gogorza.
No final, procedeu-se à leitura de um manifesto e de uma carta de apoio de dois ex-presos políticos irlandeses, e foi recordada a luta que os presos políticos bascos estão a levar a cabo no presídio de Valence (França). Fez-se ainda um apelo à participação nas próximas mobilizações e a apoiar as várias lutas em curso. / Notícia com base no Twitter do La Haine / Ver também notícia de amnistiAskatasuna, com partes em euskara e outras em castelhano [que já não tivemos tempo de tratar]
FOTOS: manifestação pró-amnistia na Aste Nagusia bilbaína (boltxe.eus)
Leitura: «Sortu bidea / La vía Sortu», de José Manuel «Josefo» Ribero Marcos e Iñaki Egiluz Sagastizabal (lahaine.org)
O iruindarra Alex Belasko foi libertado
Depois de passar oito anos na cadeia, o preso político basco Alex Belasko, do bairro de Iturrama (Iruñea), foi hoje libertado.
Acusado de pertencer ao Movimento pró-Amnistia (MpA), o navarro foi condenado, em 2008, a oito anos de prisão pela Audiência Nacional espanhola, no âmbito do processo contra o MpA.
A notícia da libertação foi divulgada pela associação Etxerat. Belasko cumpriu a pena na íntegra, primeiro em Valhadolide e depois em Picassent (Valência), de onde saiu hoje. / Ver: Berria
Acusado de pertencer ao Movimento pró-Amnistia (MpA), o navarro foi condenado, em 2008, a oito anos de prisão pela Audiência Nacional espanhola, no âmbito do processo contra o MpA.
A notícia da libertação foi divulgada pela associação Etxerat. Belasko cumpriu a pena na íntegra, primeiro em Valhadolide e depois em Picassent (Valência), de onde saiu hoje. / Ver: Berria
Entretien avec Petro Simonenko : le processus de « fascisation » et de « dé-communisation » de l’Ukraine (1ère partie)
[Entrevista ao secretário-geral do Partido Comunista da Ucrânia, Petro Simonenko]
Novembre 2013 : suite à la décision du gouvernement ukrainien de ne pas signer l’accord d’association avec l’Union européenne, un coup de force succédant à une montée des violences , appuyé et incité par des partis et « ONG » en relation directe avec les puissances occidentales, éclate dans le pays. Les mouvements néo-fascistes semblent avoir joué un rôle de premier plan dans le coup, leur permettant d’occuper l’avant-scène des événements, rétablissant leur légitimité dans le nouvel ordre étatique en occupant des fonctions clefs dans l’appareil gouvernemental et ayant une incidence sur la restructuration des rapports de force internes. Parallèlement au réalignement de l’Ukraine avec les intérêts stratégiques de l’impérialisme (ouverture économique, association avec l’UE, association de facto avec l’OTAN, opposition à la Russie), l’on assiste au démarrage d’un processus de fascisation idéologique. Afin d’appréhender ce processus et décortiquer la réalité politique actuelle, Investig’Action s’est entretenue avec le Secrétaire Général du Parti communiste d’Ukraine, Petro Simonenko.
Cette interview a été réalisé en langue russe. Traduction et transcription pour Investig’Action par Philippe Stroot. / Ler: Investig’Action
Novembre 2013 : suite à la décision du gouvernement ukrainien de ne pas signer l’accord d’association avec l’Union européenne, un coup de force succédant à une montée des violences , appuyé et incité par des partis et « ONG » en relation directe avec les puissances occidentales, éclate dans le pays. Les mouvements néo-fascistes semblent avoir joué un rôle de premier plan dans le coup, leur permettant d’occuper l’avant-scène des événements, rétablissant leur légitimité dans le nouvel ordre étatique en occupant des fonctions clefs dans l’appareil gouvernemental et ayant une incidence sur la restructuration des rapports de force internes. Parallèlement au réalignement de l’Ukraine avec les intérêts stratégiques de l’impérialisme (ouverture économique, association avec l’UE, association de facto avec l’OTAN, opposition à la Russie), l’on assiste au démarrage d’un processus de fascisation idéologique. Afin d’appréhender ce processus et décortiquer la réalité politique actuelle, Investig’Action s’est entretenue avec le Secrétaire Général du Parti communiste d’Ukraine, Petro Simonenko.
Cette interview a été réalisé en langue russe. Traduction et transcription pour Investig’Action par Philippe Stroot. / Ler: Investig’Action
«O marxismo-leninismo e a combinação conjunta de todas as formas de luta»
Julio Cota, director do órgão central do PC do México, lembra neste artigo que a crise estrutural do capitalismo torna cada vez mais necessário para os comunistas o debate sobre uma questão fulcral: pode o sistema capitalista ser reformado através de medidas neokeynesianas promovidas por governos social-democratas progressistas ou terá de ser derrubado e destruído? Obviamente, algumas formas de luta utilizadas na América Latina para se atingir esse objectivo não são no momento viáveis em países da Comunidade Europeia. / Ler: Diário Liberdade
sexta-feira, 26 de agosto de 2016
Cerca de 5000 pessoas reclamaram em Bilbo o repatriamento dos presos
A manifestação, convocada por ex-presos políticos bascos, percorreu as ruas do centro de Bilbo no dia grande da Aste Nagusia [festas] para reclamar o regresso a casa dos presos e refugiados bascos.
Cerca de 5000 pessoas manifestaram-se hoje em Bilbo pelo repatriamento dos presos [o número é do Sortu, citado pelo Berria; a EITB diz que foram menos].
A mobilização partiu às 12h30 da Praça Moyua e terminou junto à Câmara Municipal. Ali, os ex-presos Oihana Garmendia e Liher Aretxabaleta leram um comunicado, em que acusaram os estados espanhol e francês de agir «com vingança» contra os presos bascos e em que recordaram o «exemplo» do processo de paz da Colômbia.
À frente da mobilização seguiram ex-presos. A principal reivindicação ao longo do percurso foi «Euskal presoak etxera» [os presos bascos para casa], mas também se cantou o «zain dago ama, zain aita» nos últimos metros da manifestação.
Menção especial mereceram os presos doentes, e houve uma grande salva de palmas para o refugiado Gaizka Sopelana - que se encontra internado no Hospital de Gurutzeta.
Também em Bilbo, amanhã haverá uma manifestação em defesa da amnistia, convocada pelo Movimento pró-Amnistia e Contra a Repressão (MpA). Parte às 19h00 de Zabalburu. Um juiz do tribunal de excepção deu ordem para vigiar a mobilização. [Borrokak ez du etenik!] / Ver: Berria e eitb.eus
Cerca de 5000 pessoas manifestaram-se hoje em Bilbo pelo repatriamento dos presos [o número é do Sortu, citado pelo Berria; a EITB diz que foram menos].
A mobilização partiu às 12h30 da Praça Moyua e terminou junto à Câmara Municipal. Ali, os ex-presos Oihana Garmendia e Liher Aretxabaleta leram um comunicado, em que acusaram os estados espanhol e francês de agir «com vingança» contra os presos bascos e em que recordaram o «exemplo» do processo de paz da Colômbia.
À frente da mobilização seguiram ex-presos. A principal reivindicação ao longo do percurso foi «Euskal presoak etxera» [os presos bascos para casa], mas também se cantou o «zain dago ama, zain aita» nos últimos metros da manifestação.
Menção especial mereceram os presos doentes, e houve uma grande salva de palmas para o refugiado Gaizka Sopelana - que se encontra internado no Hospital de Gurutzeta.
Também em Bilbo, amanhã haverá uma manifestação em defesa da amnistia, convocada pelo Movimento pró-Amnistia e Contra a Repressão (MpA). Parte às 19h00 de Zabalburu. Um juiz do tribunal de excepção deu ordem para vigiar a mobilização. [Borrokak ez du etenik!] / Ver: Berria e eitb.eus
Asier Genua: «Eztabaida terminologikoa baino askoz gehiago»
«Bi manifestazio leku eta ordu berean, gauza berbera eskatzen»: amnistia, alegia. Ba ez, ez da berdina eskatzen dena, hala balitz ez ginen egoera honetan aurkituko eta.
Amnistia jende gehienak presoak kartzeletatik ateratzea dela ulertzen du, baina ez da hori soilik. Hori amnistia zentzu juridikoan soilik ulertzea da, etsaiaren logikaren baitan. Guretzat, amnistia, bere zentzu politiko osoan, presoen baldintzarik gabeko irtetea, iheslarien buelta, eta espetxera edota deserrira eraman zituzten arrazoien gainditzea da. Hau da, presoen ateratzea eta arrazoi horiengatik preso gehiago egongo ez direla bermatzea. Garaipena, finean. Euskal Herri Langilearen kasuan, garaipen hori Euskal Herri Sozialista litzateke. (BorrokaGaraiaDa)
Amnistia jende gehienak presoak kartzeletatik ateratzea dela ulertzen du, baina ez da hori soilik. Hori amnistia zentzu juridikoan soilik ulertzea da, etsaiaren logikaren baitan. Guretzat, amnistia, bere zentzu politiko osoan, presoen baldintzarik gabeko irtetea, iheslarien buelta, eta espetxera edota deserrira eraman zituzten arrazoien gainditzea da. Hau da, presoen ateratzea eta arrazoi horiengatik preso gehiago egongo ez direla bermatzea. Garaipena, finean. Euskal Herri Langilearen kasuan, garaipen hori Euskal Herri Sozialista litzateke. (BorrokaGaraiaDa)
John Pilger: «Provoking nuclear war by media»
Milosevic was the victim of war propaganda that today runs like a torrent across our screens and newspapers and beckons great danger for us all. He was the prototype demon, vilified by the western media as the «butcher of the Balkans» who was responsible for «genocide», especially in the secessionist Yugoslav province of Kosovo. Prime Minister Tony Blair said so, invoked the Holocaust and demanded action against «this new Hitler».
[...]
This was the model for Washington’s subsequent invasions of Afghanistan, Iraq, Libya and, by stealth, Syria. All qualify as «paramount crimes» under the Nuremberg standard; all depended on media propaganda. While tabloid journalism played its traditional part, it was serious, credible, often liberal journalism that was the most effective – the evangelical promotion of Blair and his wars by the Guardian, the incessant lies about Saddam Hussein’s non-existent weapons of mass destruction in the Observer and the New York Times, and the unerring drumbeat of government propaganda by the BBC in the silence of its omissions. (counterpunch.org)
[...]
This was the model for Washington’s subsequent invasions of Afghanistan, Iraq, Libya and, by stealth, Syria. All qualify as «paramount crimes» under the Nuremberg standard; all depended on media propaganda. While tabloid journalism played its traditional part, it was serious, credible, often liberal journalism that was the most effective – the evangelical promotion of Blair and his wars by the Guardian, the incessant lies about Saddam Hussein’s non-existent weapons of mass destruction in the Observer and the New York Times, and the unerring drumbeat of government propaganda by the BBC in the silence of its omissions. (counterpunch.org)
Carlos Fazio: «Colômbia: as FARC e a paz próxima»
Ivan Márquez, chefe negociador das FARC, advertiu que o salto para a legalidade no marco de um Estado terrorista e de uma oligarquia e uma classe politica cheia de truques e perversa como a colombiana, traz o perigo iminente de uma nova guerra suja contra os guerrilheiros que se desmobilizam. Aludiu à rebelião contra uma ordem social injusta como um direito universal inalienável e declarou que o Estado colombiano tem sido o responsável directo da guerra de mais de meio século, com ênfase na contra-insurreição, a doutrina militar do inimigo interno e a segurança nacional de cunho norte-americano e o paramilitarismo. (odiario.info) [Ver tb: «FARC e governo: acordo final em Havana» (odiario.info)]
«La paz en Colombia, algo aún a conquistar», de Borroka Garaia (BorrokaGaraiaDa)
Para las FARC-EP su interés reside ahora en poder fintar esas intenciones de la burguesía colombiana (algo que históricamente muchas organizaciones armadas revolucionarias tienen dificultad en superar), saber fundirse con el movimiento popular y campesino mientras no rebaja el alcance estratégico de su propuesta política y asegura que las «cesiones» de la burguesía colombiana en los acuerdos se llevan a término y que los vacíos puedan rellenarse con una ofensiva con no menor determinación que las llevadas hasta ahora por esta heroica organización hasta alcanzar la conquista de la aún negada democracia, soberanía, y la búsqueda de la verdad para llegar finalmente a la Paz con Justicia Social en un país donde asesinan militantes sociales a diario.
«La paz en Colombia, algo aún a conquistar», de Borroka Garaia (BorrokaGaraiaDa)
Para las FARC-EP su interés reside ahora en poder fintar esas intenciones de la burguesía colombiana (algo que históricamente muchas organizaciones armadas revolucionarias tienen dificultad en superar), saber fundirse con el movimiento popular y campesino mientras no rebaja el alcance estratégico de su propuesta política y asegura que las «cesiones» de la burguesía colombiana en los acuerdos se llevan a término y que los vacíos puedan rellenarse con una ofensiva con no menor determinación que las llevadas hasta ahora por esta heroica organización hasta alcanzar la conquista de la aún negada democracia, soberanía, y la búsqueda de la verdad para llegar finalmente a la Paz con Justicia Social en un país donde asesinan militantes sociales a diario.
quinta-feira, 25 de agosto de 2016
Solidariedade em Arratia com os que estão em greve de fome em Huelva e Etxarri
Algumas pessoas levaram hoje a cabo uma iniciativa, na região de Arratia (Bizkaia), com o objectivo de expressarem a sua solidariedade com os que estão em greve de fome no cárcere de Huelva (Espanha) e na ikastola velha de Etxarri (Nafarroa).
Na cadeia de Huelva, os presos políticos bascos deram início a uma greve de fome rotativa para exigir a libertação dos presos doentes. Depois de Iker Olabarrieta ter estado sete dias em jejum, o testemunho passou para Xabi Garcia Gaztelu.
Em Etxarri, por seu lado, os ex-presos Joxean Kortadi e Fernando Lizeaga estão há 11 dias em greve de fome, também para reivindicar a libertação dos presos doentes. Hoje, juntou-se-lhes um outro ex-preso, Angel Erdozia, que estará em jejum até domingo à noite.
Para dar força as estas iniciativas e exigir a libertação dos presos doentes, o Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão (MpA) agendou para dia 3, às 19h00, uma manifestação em Etxarri. [Etxarriko plazan hasiko da.]
Na cadeia de Valence
Os presos políticos bascos Aletxu Zobaran e Ibon Goieaskoetxea estão no mitard [castigo] e em greve às comunicações desde o dia 8 de Agosto, no presídio de Valence (França). Com esta luta, pretendem denunciar a dispersão e o afastamento.
No Estado francês, os presos políticos bascos estão dispersos por 26 cadeias. Até agora, não havia presos bascos no presídio de Valence, que fica a 900 km de Euskal Herria. / Ver: amnistiAskatasuna 1 e 2
Na cadeia de Huelva, os presos políticos bascos deram início a uma greve de fome rotativa para exigir a libertação dos presos doentes. Depois de Iker Olabarrieta ter estado sete dias em jejum, o testemunho passou para Xabi Garcia Gaztelu.
Em Etxarri, por seu lado, os ex-presos Joxean Kortadi e Fernando Lizeaga estão há 11 dias em greve de fome, também para reivindicar a libertação dos presos doentes. Hoje, juntou-se-lhes um outro ex-preso, Angel Erdozia, que estará em jejum até domingo à noite.
Para dar força as estas iniciativas e exigir a libertação dos presos doentes, o Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão (MpA) agendou para dia 3, às 19h00, uma manifestação em Etxarri. [Etxarriko plazan hasiko da.]
Na cadeia de Valence
Os presos políticos bascos Aletxu Zobaran e Ibon Goieaskoetxea estão no mitard [castigo] e em greve às comunicações desde o dia 8 de Agosto, no presídio de Valence (França). Com esta luta, pretendem denunciar a dispersão e o afastamento.
No Estado francês, os presos políticos bascos estão dispersos por 26 cadeias. Até agora, não havia presos bascos no presídio de Valence, que fica a 900 km de Euskal Herria. / Ver: amnistiAskatasuna 1 e 2
Organização-satélite processa Mekauen por dar a rua o nome de Pakito Arriaran
Na terça-feira, durante as festas de Bilbo, várias placas toponímicas da cidade foram cobertas com nomes de figuras bem conhecidas no âmbito da «luta internacionalista», incluindo o de Arriaran, militante da ETA e combatente em El Salvador. É um dos símbolos mais conhecidos e queridos da luta internacionalista basca em todo o mundo.
Arriaran, nascido em Arrasate em 1955, teve de fugir em 1978, primeiro para França e depois para a Venezuela – onde o grupo fascista BVE o tentou matar. Nos anos 80, integrou-se na guerrilha salvadorenha, fazendo jus ao ideário internacionalista. Num combate, foi atingido a tiro numa perna, sem gravidade; a ferida gangrenou e a perna teve de se ser amputada. Foi morto pelo Exército em Setembro de 1984.
As comparsas bilbaínas Mekauen e Askapeña todos os anos celebram o Dia Internacionalista com a colagem nas placas das ruas de vários nomes de pessoas que tomaram parte nas lutas internacionais. Na placa onde colaram o nome de Pakito Arriaran também afixaram o de Begoña Garcia, que, como ele, também foi morta em El Salvador. Outros nomes dados, na terça-feira, à toponímia foram Berta Cáceres, Angela Davis, Che Guevara, Doris Benegas, etc.
A organização da banda direita - que ficava bem enfiada numa moldura de quadro velho, juntamente com os delegados do Governo espanhol na CAB e em Nafarroa - anunciou que vai processar judicialmente a Mekauen, «para evitar a impunidade com que os terroristas são homenageados nas ruas», «sendo tratados como heróis». / Ver: argia
Arriaran, nascido em Arrasate em 1955, teve de fugir em 1978, primeiro para França e depois para a Venezuela – onde o grupo fascista BVE o tentou matar. Nos anos 80, integrou-se na guerrilha salvadorenha, fazendo jus ao ideário internacionalista. Num combate, foi atingido a tiro numa perna, sem gravidade; a ferida gangrenou e a perna teve de se ser amputada. Foi morto pelo Exército em Setembro de 1984.
As comparsas bilbaínas Mekauen e Askapeña todos os anos celebram o Dia Internacionalista com a colagem nas placas das ruas de vários nomes de pessoas que tomaram parte nas lutas internacionais. Na placa onde colaram o nome de Pakito Arriaran também afixaram o de Begoña Garcia, que, como ele, também foi morta em El Salvador. Outros nomes dados, na terça-feira, à toponímia foram Berta Cáceres, Angela Davis, Che Guevara, Doris Benegas, etc.
A organização da banda direita - que ficava bem enfiada numa moldura de quadro velho, juntamente com os delegados do Governo espanhol na CAB e em Nafarroa - anunciou que vai processar judicialmente a Mekauen, «para evitar a impunidade com que os terroristas são homenageados nas ruas», «sendo tratados como heróis». / Ver: argia
Luís Carapinha: «Mercosul na contra-maré»
Inegavelmente, está-se em presença de um acto arbitrário e ilegal que conforma uma tentativa de golpe institucional na organização fundada em 1991, da qual a Venezuela é membro de pleno direito desde 2012. Um acto que vem no seguimento da poderosa campanha contra a revolução bolivariana animada, nomeadamente, pelo secretário-geral da OEA, Almagro, que se repete em acusações de «falta de democracia e ausência de Estado de direito» na Venezuela e tem clamado, sem sucesso, pela aplicação da famigerada Carta Democrática Interamericana contra Caracas. (avante.pt)
«A pedofilia como arma de guerra», de José GOULÃO (Abril)
Resta notar que o caso de Omron é usado como propaganda de guerra a propósito da situação em Alepo, a segunda mais importante cidade síria, onde os mercenários invasores, ditos «rebeldes», sentem estar a perder o poder devido ao longo cerco imposto pelas tropas sírias, com apoio aéreo russo.
O episódio Omron coincide com um «aviso» lançado pelo Pentágono de que poderá atacar aviões russos se puserem em causa o seu pessoal no terreno – afinal há tropas norte-americanas na Síria – e depois de ter fracassado a armadilha da abertura de supostos «corredores humanitários» mediante os quais a «coligação ocidental» pretendia romper o cerco de Alepo e dar fuga aos terroristas.
«A pedofilia como arma de guerra», de José GOULÃO (Abril)
Resta notar que o caso de Omron é usado como propaganda de guerra a propósito da situação em Alepo, a segunda mais importante cidade síria, onde os mercenários invasores, ditos «rebeldes», sentem estar a perder o poder devido ao longo cerco imposto pelas tropas sírias, com apoio aéreo russo.
O episódio Omron coincide com um «aviso» lançado pelo Pentágono de que poderá atacar aviões russos se puserem em causa o seu pessoal no terreno – afinal há tropas norte-americanas na Síria – e depois de ter fracassado a armadilha da abertura de supostos «corredores humanitários» mediante os quais a «coligação ocidental» pretendia romper o cerco de Alepo e dar fuga aos terroristas.
António Santos: «5 razões para ir à Festa do Avante!»
Para quem nunca foi à Festa do Avante! aqui ficam cinco boas razões para o fazer este ano pela primeira vez:
[...]
A isto, acrescentemos outros 100 concertos distribuídos por uma dezena de palcos, uma feira do livro fértil de conversas e apresentações, um espaço dedicado à ciência com experiências, debates e exposições, um espaço dedicado a todos os desportos por onde passarão 15 mil atletas de 300 colectividades, clubes e associações. Some-se a dança, o parque infantil mais bonito do mundo, um teatro com 10 espectáculos; um cinema com 20 filmes portugueses; uma bienal de artes plásticas e tanto, tanto mais, que o melhor é mesmo consultar o programa aqui. (manifesto74)
[...]
A isto, acrescentemos outros 100 concertos distribuídos por uma dezena de palcos, uma feira do livro fértil de conversas e apresentações, um espaço dedicado à ciência com experiências, debates e exposições, um espaço dedicado a todos os desportos por onde passarão 15 mil atletas de 300 colectividades, clubes e associações. Some-se a dança, o parque infantil mais bonito do mundo, um teatro com 10 espectáculos; um cinema com 20 filmes portugueses; uma bienal de artes plásticas e tanto, tanto mais, que o melhor é mesmo consultar o programa aqui. (manifesto74)
quarta-feira, 24 de agosto de 2016
Guggenheim culpado e instituições responsáveis por situação precária dos educadores
Os educadores do Museu Guggenheim, em Bilbo, realizaram ontem o sexto dia de greve para lutar contra a precariedade e exigir estabilidade nos postos de trabalho.
Ao meio-dia, os trabalhadores realizaram uma concentração frente ao museu, que contou com o apoio da secretária-geral do LAB, Ainhoa Etxaide, e distribuíram panfletos a quem passava, informando sobre as condições de trabalho que enfrentam.
Os 18 trabalhadores, subcontratados à empresa Manpower, voltaram a denunciar a atitude de bloqueio por parte do museu e das instituições no que respeita à busca de uma solução para a sua situação, e explicaram que não foram contactados desde o dia 3 de Agosto, quando ocorreu a última reunião.
Assim, estes funcionários anunciaram que vão prosseguir a luta, mantendo agendadas as paralisações para os dias 26 e 30 de Agosto e 1 de Setembro. Se não houver avanços neste processo - melhores salários e condições de trabalho, fim da precariedade -, os trabalhadores não excluem a hipótese de iniciarem uma greve por tempo indeterminado. No «museu da excelência, contrata-se low cost». / Ver: uriola.eus / Mais info: aseh
Ao meio-dia, os trabalhadores realizaram uma concentração frente ao museu, que contou com o apoio da secretária-geral do LAB, Ainhoa Etxaide, e distribuíram panfletos a quem passava, informando sobre as condições de trabalho que enfrentam.
Os 18 trabalhadores, subcontratados à empresa Manpower, voltaram a denunciar a atitude de bloqueio por parte do museu e das instituições no que respeita à busca de uma solução para a sua situação, e explicaram que não foram contactados desde o dia 3 de Agosto, quando ocorreu a última reunião.
Assim, estes funcionários anunciaram que vão prosseguir a luta, mantendo agendadas as paralisações para os dias 26 e 30 de Agosto e 1 de Setembro. Se não houver avanços neste processo - melhores salários e condições de trabalho, fim da precariedade -, os trabalhadores não excluem a hipótese de iniciarem uma greve por tempo indeterminado. No «museu da excelência, contrata-se low cost». / Ver: uriola.eus / Mais info: aseh
Junta Eleitoral de Gipuzkoa considera que Arnaldo Otegi não pode ser candidato
A Junta Eleitoral guipuscoana pronunciou-se hoje sobre a candidatura de Arnaldo Otegi (EH Bildu) a lehendakari. Tal como a Procuradoria da AN espanhola, a Junta considera que Otegi não pode ser candidato.
A Junta Eleitoral Territorial de Gipuzkoa comunicou à representação legal do EH Bildu, o advogado Mikel Arreseigor, que o seu candidato a lehendakari, Arnaldo Otegi, «não pode ser eleito», na medida em que existe uma sentença firme da Audiência Nacional espanhola que o condena à pena de inabilitação para o exercício do direito ao sufrágio passivo e para o cargo público - de 4/09/2014 (cinco anos depois de Otegi ser encarcerado) a 28/02/2021.
A Procuradoria do tribunal de excepção espanhol tinha decidido, recentemente, que o dirigente independentista basco não podia ser candidato à Lehendakaritza ou Presidência do Governo da Comunidade Autónoma Basca, e o que a Junta Eleitoral guipuscoana hoje fez foi acatar a decisão espanhola.
O EH Bildu tem agora dois dias para recorrer da decisão da Junta, que na segunda-feira apresentará as listas definitivas para as eleições autonómicas de 25 de Setembro. A coligação soberanista pode ainda apelar para o Tribunal Constitucional espanhol, que terá de tomar uma decisão antes do início da campanha eleitoral, a 9 de Setembro.
Os fascistas espanhóis celebraram a decisão. / Ver: diagonalperiodico.net
A Junta Eleitoral Territorial de Gipuzkoa comunicou à representação legal do EH Bildu, o advogado Mikel Arreseigor, que o seu candidato a lehendakari, Arnaldo Otegi, «não pode ser eleito», na medida em que existe uma sentença firme da Audiência Nacional espanhola que o condena à pena de inabilitação para o exercício do direito ao sufrágio passivo e para o cargo público - de 4/09/2014 (cinco anos depois de Otegi ser encarcerado) a 28/02/2021.
A Procuradoria do tribunal de excepção espanhol tinha decidido, recentemente, que o dirigente independentista basco não podia ser candidato à Lehendakaritza ou Presidência do Governo da Comunidade Autónoma Basca, e o que a Junta Eleitoral guipuscoana hoje fez foi acatar a decisão espanhola.
O EH Bildu tem agora dois dias para recorrer da decisão da Junta, que na segunda-feira apresentará as listas definitivas para as eleições autonómicas de 25 de Setembro. A coligação soberanista pode ainda apelar para o Tribunal Constitucional espanhol, que terá de tomar uma decisão antes do início da campanha eleitoral, a 9 de Setembro.
Os fascistas espanhóis celebraram a decisão. / Ver: diagonalperiodico.net
Askapena e Etxerat: «Aniversario de la masacre del Filtro»
Homenaje a Norma, a Norma como ejemplo para todos y todas. Ejemplo imprescindible que ha mostrado y sigue mostrándonos día a día a toda la militancia internacionalista lo que es un verdadero y el más digno homenaje: el rechazo consecuente de una falsa indemnización sin justicia y sin verdad; la resistencia día a día por mantener la dignidad de aquellas personas que ya no pueden luchar, pero hoy estarían aquí, como su hijo; la solidaridad con todas las personas y organizaciones que siguen resistiéndose al fascismo, explícito o escondido tras cualquiera de sus sucios disfraces; el trabajo cotidiano por la verdad, contra la impunidad y por la construcción de un mundo mejor, la lucha por la libertad de quienes están presos por luchar... (BorrokagaraiaDa e askapena.org)
Sobre o «Massacre do Filtro», que teve lugar em Montevideu (Uruguai), a 24 de Agosto de 1994, mais informação aqui.
Sobre o «Massacre do Filtro», que teve lugar em Montevideu (Uruguai), a 24 de Agosto de 1994, mais informação aqui.
Sendoa Jurado Garcia: «Gabeziak / Carencias» (eus/cas)
Pero todo esto, es decir, que un preso enfermo tenga que empezar una huelga de hambre, que en las cárceles tomen los compromisos que deberíamos tomar fuera y que después de pasar tantos años en prisión sean unos ex presos los que realicen un gesto de solidaridad tan duro, es algo que debería darnos para reflexionar y hacer autocrítica a tod@s. Esta oleada de dignidad que nos llega desde dentro de la cárcel es el reflejo de las carencias del movimiento popular y en general de todo un pueblo para poner en marcha dinámicas efectivas. Los movimientos de la calle han tomado un ritmo demasiado suave y esto nos lleva a la normalización de la injusticia, dejando indefenso al eslabón más débil de la cadena. A medida que el conflicto se ha ido enfriando nos hemos ido acomodando hasta parecer que no tenemos ni sangre en las venas, y eso nos puede acarrear graves consecuencias. (lahaine.org)
«El expediente del banquero que pide una "invasión militar a Venezuela"» (Misión Verdad)
[De Franco Vielma] Oscar García Mendoza, presidente del Banco Venezolano de Crédito (BVC) y máximo accionista de esa institución financiera, comentó recientemente por su cuenta personal Twitter: «Sólo la intervención de una fuerza militar extranjera será capaz de comenzar a poner orden en Venezuela».
Adornó más todavía su comentario agregando: «Para los 'políticamente correctos': Por enésima vez. Hasta q (sic) no tengamos una intervención militar extranjera Venezuela no comenzará a cambiar».
«El expediente del banquero que pide una "invasión militar a Venezuela"» (Misión Verdad)
[De Franco Vielma] Oscar García Mendoza, presidente del Banco Venezolano de Crédito (BVC) y máximo accionista de esa institución financiera, comentó recientemente por su cuenta personal Twitter: «Sólo la intervención de una fuerza militar extranjera será capaz de comenzar a poner orden en Venezuela».
Adornó más todavía su comentario agregando: «Para los 'políticamente correctos': Por enésima vez. Hasta q (sic) no tengamos una intervención militar extranjera Venezuela no comenzará a cambiar».
terça-feira, 23 de agosto de 2016
Juanjo Basterra: «Empresarios desalmados»
-Horas extraordinarias: Según la Encuesta de Población Activa (EPA) en el segundo trimestre de 2016 los aumentos de jornada no pagadas por las empresas representaron un 53,7% frente al 39,6% de 2008.
-Salarios: La variación salarial media pactada en convenio hasta julio se sitúa en el 1,11%, casi tres veces menos de lo que crece la economía por ahora. BBVA señala que “se espera que el crecimiento alcance el 3,1% en promedio este año y el 2,3% el siguiente” en Estado español.
-Contratos: El 50% de los contratos que se hacen en Hego Euskal Heria no dura más de un mes y que el 40% son a tiempo parcial. De estos, casi uno de cada tres son contratos por menos de 10 horas.
Además, los contratos indefinidos a tiempo parcial representan el 32% y los temporales a tiempo parcial suponen el 38%.
La realidad del mercado laboral vasco indica que hasta julio se realizaron 181.585 contratos más que en el mismo periodo de 2008, un 33,49% más, pero fueron 5.770 los contratos fijos menos, un 11% menos. El 93,32% de los contratos entre enero y julio de este año en Hego Euskal Herria son temporales/precarios. Es un porcentaje casi similar a lo que pasaba en 2008, el problema más importante se encuentra en que se ha destruido empleo de forma fácil y barata y se está sustituyendo por empleo precario y con salarios reducidos. (lahaine.org)
-Salarios: La variación salarial media pactada en convenio hasta julio se sitúa en el 1,11%, casi tres veces menos de lo que crece la economía por ahora. BBVA señala que “se espera que el crecimiento alcance el 3,1% en promedio este año y el 2,3% el siguiente” en Estado español.
-Contratos: El 50% de los contratos que se hacen en Hego Euskal Heria no dura más de un mes y que el 40% son a tiempo parcial. De estos, casi uno de cada tres son contratos por menos de 10 horas.
Además, los contratos indefinidos a tiempo parcial representan el 32% y los temporales a tiempo parcial suponen el 38%.
La realidad del mercado laboral vasco indica que hasta julio se realizaron 181.585 contratos más que en el mismo periodo de 2008, un 33,49% más, pero fueron 5.770 los contratos fijos menos, un 11% menos. El 93,32% de los contratos entre enero y julio de este año en Hego Euskal Herria son temporales/precarios. Es un porcentaje casi similar a lo que pasaba en 2008, el problema más importante se encuentra en que se ha destruido empleo de forma fácil y barata y se está sustituyendo por empleo precario y con salarios reducidos. (lahaine.org)
«Forças israelitas torturam menores palestinianos nos interrogatórios»
Adolescentes palestinianos em prisões e centros de detenção israelitas afirmam ter sido pontapeados e esbofeteados, submetidos a tortura e a abusos verbais pelas forças israelitas durante a detenção e os interrogatórios.
Estas revelações foram feitas por Hiba Masalha, um advogado do Comité Palestiniano dos Assuntos dos Presos que visitou recentemente vários jovens palestinianos sob custódia israelita. O conjunto de testemunhos que reuniu constitui o relatório mais recente dos vários que, ao longo dos anos, recolhem casos bem documentados de abusos e maus-tratos a crianças e adolescentes palestinianos por forças israelitas, noticia a agência Ma'an. (Abril)
«Bolívia inaugurou Escola militar anti-imperialista, junto com Venezuela e Nicarágua» (PCB)
A instituição funcionará na localidade de Santa Rosa de Paquío, onde antes existia um centro de treinamento para as missões de paz da ONU e levará o nome do ex-presidente militar Juan José Torres (1970-1971), que expulsou o Corpo de Paz dos Estados Unidos e foi próximo dos movimentos de esquerda bolivianos.
A iniciativa de criar a escola foi lançada em 2015 pelo presidente Evo Morales, que lembrou que antes existia a Escola das Américas, uma instituição militar operada pelos Estados Unidos, onde os militares latino-americanos eram ideologizados.
Nas palavras do mandatário boliviano, a escola anti-imperialista será um centro para revisar a história de como os países da América Latina e do mundo têm sido submetidos. «É nossa obrigação criar esta escola que recupere ideologicamente nossa identidade».
Estas revelações foram feitas por Hiba Masalha, um advogado do Comité Palestiniano dos Assuntos dos Presos que visitou recentemente vários jovens palestinianos sob custódia israelita. O conjunto de testemunhos que reuniu constitui o relatório mais recente dos vários que, ao longo dos anos, recolhem casos bem documentados de abusos e maus-tratos a crianças e adolescentes palestinianos por forças israelitas, noticia a agência Ma'an. (Abril)
«Bolívia inaugurou Escola militar anti-imperialista, junto com Venezuela e Nicarágua» (PCB)
A instituição funcionará na localidade de Santa Rosa de Paquío, onde antes existia um centro de treinamento para as missões de paz da ONU e levará o nome do ex-presidente militar Juan José Torres (1970-1971), que expulsou o Corpo de Paz dos Estados Unidos e foi próximo dos movimentos de esquerda bolivianos.
A iniciativa de criar a escola foi lançada em 2015 pelo presidente Evo Morales, que lembrou que antes existia a Escola das Américas, uma instituição militar operada pelos Estados Unidos, onde os militares latino-americanos eram ideologizados.
Nas palavras do mandatário boliviano, a escola anti-imperialista será um centro para revisar a história de como os países da América Latina e do mundo têm sido submetidos. «É nossa obrigação criar esta escola que recupere ideologicamente nossa identidade».
«Fidel Castro: 90 anos de vida e luta em registros inesquecíveis»
Fidel Castro é protagonista de momentos marcantes da história mundial; veja galeria de imagens dos 90 anos de vida e luta do líder da Revolução Cubana
Nascido em Birán, pequena localidade no leste de Cuba, em 13 de agosto de 1926, Fidel Castro completa 90 anos neste sábado. Protagonista de momentos marcantes da história mundial, Fidel figura em imagens inesquecíveis, que registram a entrada em Havana após a vitória da Revolução Cubana, em 8 de janeiro de 1959, ou o encontro com o ativista norte-americano Malcolm X em um hotel no Harlem, em Nova York, em 11 de setembro de 1960.
Em celebração aos 90 anos do líder da Revolução Cubana, Opera Mundi traz alguns destes registros em uma galeria de imagens da vida e da luta de Fidel Castro, dentro e fora de Cuba. Veja as imagens a seguir: / VER: Opera Mundi
Nascido em Birán, pequena localidade no leste de Cuba, em 13 de agosto de 1926, Fidel Castro completa 90 anos neste sábado. Protagonista de momentos marcantes da história mundial, Fidel figura em imagens inesquecíveis, que registram a entrada em Havana após a vitória da Revolução Cubana, em 8 de janeiro de 1959, ou o encontro com o ativista norte-americano Malcolm X em um hotel no Harlem, em Nova York, em 11 de setembro de 1960.
Em celebração aos 90 anos do líder da Revolução Cubana, Opera Mundi traz alguns destes registros em uma galeria de imagens da vida e da luta de Fidel Castro, dentro e fora de Cuba. Veja as imagens a seguir: / VER: Opera Mundi
segunda-feira, 22 de agosto de 2016
Manifestações pelo repatriamento e a amnistia sexta e sábado em Bilbo
Na sexta-feira, 26, dia grande da Aste Nagusia bilbaína, uma manifestação convocada por um grupo de ex-presos e refugiados parte às 12h30 da Praça Elíptica para reclamar o regresso a casa dos presos e dos exilados bascos. No dia seguinte, tem início às 19h00, na Praça Zabalburu, a manifestação que o Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão (MpA) convocou em defesa da amnistia.
Numa nota, o MpA explica que a organização desta manifestação, no dia 27, tal como da que ocorreu em Donostia no dia 13, surge na sequência de uma reflexão. Por um lado, chegaram à conclusão de que existia um vazio importante em torno da luta em prol dos perseguidos políticos e que essa situação facilitava a despolitização destes militantes políticos, em prejuízo do processo de libertação.
Por outro lado, o MpA entende que as razões que fundamentaram a luta dos presos políticos bascos (ainda estão nas cadeias quase 400), ou seja, a opressão nacional e social de Euskal Herria, continuam vigentes. Com as inúmeras mobilizações e iniciativas que tem levado a cabo, o MpA crê ter actualizado e recuperado a questão da amnistia, que voltou a ter lugar no seio dos debates populares.
Abuztuak 27: Preso gaixoak kalera! Amnistia osoa!
Dia 26, pelo regresso dos presos a casa
Na sexta-feira, realiza-se a manifestação convocada por um grupo de ex-presos e refugiados, que, tal como ocorreu em Donostia e em Gasteiz, tem como lema «Amnistiaren norabidean presoak eta iheslariak etxera». Na apresentação, que decorreu dia 16, defendeu-se que «nas festas da Aste Nagusia é preciso reivindicar o regresso a casa dos presos e dos exilados» e afirmou-se que «é hora de intensificar o derrube das estruturas que sustentam as leis de excepção». / Ver: aseh e Berria
Numa nota, o MpA explica que a organização desta manifestação, no dia 27, tal como da que ocorreu em Donostia no dia 13, surge na sequência de uma reflexão. Por um lado, chegaram à conclusão de que existia um vazio importante em torno da luta em prol dos perseguidos políticos e que essa situação facilitava a despolitização destes militantes políticos, em prejuízo do processo de libertação.
Por outro lado, o MpA entende que as razões que fundamentaram a luta dos presos políticos bascos (ainda estão nas cadeias quase 400), ou seja, a opressão nacional e social de Euskal Herria, continuam vigentes. Com as inúmeras mobilizações e iniciativas que tem levado a cabo, o MpA crê ter actualizado e recuperado a questão da amnistia, que voltou a ter lugar no seio dos debates populares.
Abuztuak 27: Preso gaixoak kalera! Amnistia osoa!
Dia 26, pelo regresso dos presos a casa
Na sexta-feira, realiza-se a manifestação convocada por um grupo de ex-presos e refugiados, que, tal como ocorreu em Donostia e em Gasteiz, tem como lema «Amnistiaren norabidean presoak eta iheslariak etxera». Na apresentação, que decorreu dia 16, defendeu-se que «nas festas da Aste Nagusia é preciso reivindicar o regresso a casa dos presos e dos exilados» e afirmou-se que «é hora de intensificar o derrube das estruturas que sustentam as leis de excepção». / Ver: aseh e Berria
Boltxe na «Herri Azoka» das festas de Bilbo, com novidades editoriais
O Boltxe está presente na Herri Azoka [feira popular] da Aste Nagusia [semana grande] de Bilbo, todos os dias, das 17h00 às 20h00.
Este ano, o colectivo comunista basco apresenta duas novidades editoriais. Uma é o livro que editou conjuntamente com a editorial venezuelana Trinchera ¿Por qué socialismo? Reactivando un debate, da autoria de Jorge Beinstein, Albert Einstein, Iñaki Gil de San Vicente e Chris Gilbert.
A outra é obra El factor Fidel. El pensamiento político del Comandante, da autoria de Katrien Demuynck e Marc Vandepitte, editada pela Boltxe Liburuak. / Ver: boltxe.eus
Este ano, o colectivo comunista basco apresenta duas novidades editoriais. Uma é o livro que editou conjuntamente com a editorial venezuelana Trinchera ¿Por qué socialismo? Reactivando un debate, da autoria de Jorge Beinstein, Albert Einstein, Iñaki Gil de San Vicente e Chris Gilbert.
A outra é obra El factor Fidel. El pensamiento político del Comandante, da autoria de Katrien Demuynck e Marc Vandepitte, editada pela Boltxe Liburuak. / Ver: boltxe.eus
Prabhat Patnaik: «A lógica do capitalismo neoliberal»
Os dias tranquilos do neoliberalismo estão acabados, o que portanto traz para a agenda histórica uma luta pela sua transcendência. Isto pode ser uma luta combinada, dos trabalhadores que têm sido suas vítimas, e de segmentos da classe média que até agora têm sido seus beneficiários mas actualmente estão à beira de tempos árduos. Mas precisamente por causa desta possibilidade, o capitalismo neoliberal também promoverá tendências fascistas e semi-fascistas a fim de dividir o povo. Reagir a estas tendências é o meio pelo qual a esquerda e as forças democráticas podem avançar. (resistir.info)
«La hoja de ruta de Hillary, la reina de la guerra», de Pepe ESCOBAR (lahaine.org)
Teherán tiene motivos, en abundancia, para estar en alerta roja si la Comandante Hillary tiene en sus manos los códigos nucleares (¿cómo puede alguien pensar que es menos temible que Trump?) La Dominatrix actuará como una fiel servidora de la alianza de Israel y Arabia Saudita. La hoja de ruta esta lista.
«La hoja de ruta de Hillary, la reina de la guerra», de Pepe ESCOBAR (lahaine.org)
Teherán tiene motivos, en abundancia, para estar en alerta roja si la Comandante Hillary tiene en sus manos los códigos nucleares (¿cómo puede alguien pensar que es menos temible que Trump?) La Dominatrix actuará como una fiel servidora de la alianza de Israel y Arabia Saudita. La hoja de ruta esta lista.