O programa de hoje começa com uma lembrança emocionada e forte ao Comandante Fidel, recentemente falecido em Havana. Carlos Puebla canta-nos como «y en eso llegó Fidel».
No «La Memoria» de hoje, destaca-se a figura de Buenaventura Durruti, filho de uma modesta família da classe trabalhadora leonesa. Se hoje se sabe que em 1936 as coisas não eram como foram pintadas pela história reescrita pelos vencedores, a verdade é que, naquele ano, a maioria da população no Estado espanhol o respeitava.
Durruti foi uma das figuras anarquistas determinantes para o processo de sociabilização e colectivização das propriedades e infra-estruturas, a colocação das empresas de transportes e dos comboios ao serviço do povo, a abolição do uso do dinheiro e da propriedade privada e instauração, ainda que por poucos meses, do comunismo libertário.
Buenaventura Durruti, anarquista leonês e uma das figuras destacadas da FAI-CNT, estabelecido em Barcelona, perdeu a vida a 20 de Novembro de 1936, na frente madrilena. Quase toda a população de Barcelona esteve no seu enterro. Apesar disso e dos 80 anos passados sobre a sua morte, continua a ser uma figura em grande medida proscrita.
Na edição de hoje, o «La Memoria» aborda alguns aspectos da sua vida pessoal e de militante, bem como dos tempos agitados em que viveu. Para tal, teve ajuda do historiador, professor e investigador leonês Wenceslao Alvarez. / Ouvir: Info7 irratia