A Delegaçom do Governo espanhol na Galiza advertiu no dia seguinte à última manifestaçom em apoio ao CSOA Escárnio e Maldizer, agora temos confirmaçom de razzia repressiva da polícia espanhola.
Ao todo, 9 pessoas fôrom detidas em três cidades galegas: 5 em Compostela, 2 na Corunha, 1 em Ourense e mais umha ainda sem confirmar o lugar de detençom, segundo Briga tem informado ao longo da manhá nas redes sociais.
Umha das pessoas detidas é militante dessa organizaçom juvenil da esquerda independentista, tendo em comum com as restantes fazerem parte do movimento social que nas últimas semanas tem manifestado por diversas vias solidariedade ao coletivo violentamente desocupado polas forças policiais espanholas na capital galega, no Centro Social Escárnio e Maldizer.
Enquanto os meios burgueses mantenhem silêncio sobre os acontecimentos repressivos de hoje, som os coletivos e pessoas ligadas ao movimento popular galego que, através de redes sociais e telefones, espalham a notícia. Tendo em conta as ameaças do delegado do Governo espanhol, arejadas em diversos meios a seguir à última manifestaçom, é fácil concluir que as detençons som conseqüência da dinámica repressiva lançada em Compostela e, agora, no resto do País, polas instituiçons espanholas, nomeadamente a Polícia, com ajuda dos meios (des)informativos.
Fontes do movimento solidário consultadas polo Diário Liberdade confirmárom umha inusual «pressom policial» nas ruas de Compostela, com retençons arbitrárias a ativistas sociais e detençons sucessivas sem fundamento conhecido.
A negativa da polícia a explicar o motivo das detençons complementa-se com informaçons limitadíssimas nos meios, o que torna mais inquietante a atuaçom das instituiçons espanholas, em perfeito conluio com os meios de comunicaçom ao seu serviço.
Lembremos que a manifestaçom que terá servido de escusa para as detençons de hoje foi totalmente pacífica, se excetuarmos a violência policial, que causou numerosos ferimentos a pessoas participantes na mesma. Também há que recordar o anúncio de «multas de até 30 mil euros contra 400 manifestantes pacíficos», por participarem na manifestaçom solidária com o Escárnio e Maldizer, e que já noticiamos nestas páginas. / Ver: Diário Liberdade