Decorreu este domingo, 6, no 7Katu Gaztetxea, em Bilbo, uma sessão de reconhecimento à longa trajectória de militância de Justo de la Cueva (23/11/1937-27/04/2017), um comunista e independentista basco que dedicou muitos anos da sua vida à causa da construção de uma pátria socialista em Euskal Herria. A homenagem foi extensiva à sua companheira e camarada, Margari.
Por entre a emoção da sua filha Zuriñe e dos demais familiares presentes, foi exibida uma conferência sobre a guerra suja, que Justo deu há vários anos, e todos os presentes tiveram oportunidade de verificar o carácter metódico de Justo nas suas intervenções e escritos. Era um homem trabalhador, que não deixava nenhum detalhe ao acaso e que tinha a preocupação de que os dados fossem o mais exactos possíveis.
Na conversa que se seguiu, foi evocada a sua figura humana, bem como vários episódios curiosos que marcaram a sua longa vida. Também não foi esquecida a tentativa de assassinato de que foi alvo por parte dos GAL.
E, naturalmente, fez-se referência à sua ligação contínua à esquerda abertzale e socialista, à sua perspectiva marxista-leninista, à dialéctica e ao materialismo histórico que marcam a sua escrita.
Na parte final da sessão, os presentes cantaram o «Eusko Gudariak» e «A Internacional», seguindo-se um almoço de convívio. / Ver: boltxe.eus