sábado, 30 de setembro de 2017

«La patria de los obreros»

[De Carlo Frabetti] En ciertos sectores de la izquierda todavía persiste la idea -tan absurda como conveniente para los poderes establecidos- de que el independentismo y el internacionalismo son incompatibles, por no decir antagónicos. El internacionalismo une a los pueblos, mientras que el independentismo los divide, argumentan algunos, ya sea de forma ingenua o tendenciosa. De forma tan ingenua o tan tendenciosa que olvidan incluso algo tan elemental como que, por definición, el internacionalismo presupone la existencia de diversas naciones -y nacionalismos- capaces de interrelacionarse solidariamente.

Lo que, a su vez, supone entender el nacionalismo no como la exaltación arrogante de determinadas peculiaridades culturales ni como la reivindicación excluyente de privilegios arbitrarios, sino como la pura y simple afirmación de la propia identidad y de la propia soberanía frente a quienes las niegan o las limitan. Y en una época en la que el capitalismo adopta la forma de un imperialismo avasallador que intenta arrebatarles a los pueblos su identidad para poder arrebatarles todo lo demás, la defensa de la soberanía y el derecho de autodeterminación se convierte en un aspecto fundamental de la lucha anticapitalista.

Así lo han entendido la mayoría de los cubanos, para quienes «socialismo o muerte» y «patria o muerte» se han convertido en lemas equivalentes, puesto que tienen muy claro que la defensa de su soberanía nacional y la defensa de su proceso revolucionario son una misma cosa. Así lo ha entendido una buena parte del pueblo vasco, cuya lucha contra la opresión de los estados español y francés se funde y se confunde con la lucha de clases. Y así lo han entendido también diversas organizaciones independentistas catalanas, gallegas, castellanas, aragonesas, andaluzas… Y así empiezan a entenderlo, por fin, algunas formaciones de izquierdas de ámbito estatal.

Sin embargo, el incontenible clamor soberanista que en estos días sacude Catalunya ha provocado el paradójico rechazo de una parte de la izquierda, esa que repite como jaculatorias ciertas consignas marxistas que, sacadas de contexto, dejan de tener sentido o, lo que es peor, se prestan a todo tipo de tergiversaciones. Y una de las más equívocas de esas consignas descontextualizadas (que llevaron al propio Marx a decir «Yo no soy marxista»), invocada recurrentemente por quienes se oponen al independentismo, es «Los obreros no tienen patria».

En el marco del ‘Manifiesto comunista’, la frase tiene pleno sentido, pues lo que dicen expresamente Marx y Engels es que el proletariado no puede identificarse con el modelo de nación burgués -basado en la explotación de unas personas por otras y de unos países por otros- y ha de construir su propio modelo solidario; fuera de ese contexto, la frase se ha utilizado a menudo para cuestionar las reivindicaciones identitarias y soberanistas de los pueblos oprimidos, y la izquierda institucional no puede hacerse cómplice de esta manipulación.

Cuando en América Latina y en Oriente Próximo los desheredados del mundo libran una batalla decisiva contra el imperialismo, las privilegiadas izquierdas europeas tienen la insoslayable responsabilidad política e histórica de unirse en un frente común, en una quinta columna que desde el propio interior de los países ricos, desde el corazón de la bestia, contribuya a desbaratar los planes de expolio y exterminio de un capitalismo exasperado que también entre nosotros, y hoy más que nunca en Catalunya, está mostrando su rostro más brutal. (BorrokaGaraiaDa)

Milhares nas ruas de Bilbo e Compostela em apoio ao referendo na Catalunha

Pela segunda vez em quinze dias e na véspera da realização do referendo catalão, cerca de 30 mil pessoas responderam ao apelo da plataforma Gure Esku Dago [está nas nossas mãos], enchendo as ruas do centro da capital biscainha em solidariedade com a Catalunha - onde se vive um verdadeiro estado de excepção - e em defesa da liberdade para decidir.
Em Compostela, a manifestação convocada pela Plataforma Galiza com Catalunya juntou vários milhares de pessoas, que tornaram pequena a Praça das Praterias e as ruas adjacentes. «Assistimos a um estado de excepção não declarado», denunciaram os convocantes, que defenderam o direito de autodeterminação. / Mais info: Sermos Galiza

A 33 anos da morte em combate do internacionalista basco Pakito Arriaran

Pakito Arriaran, militante basco natural de Arrasate (Gipuzkoa), integrava as fileiras da Frente Farabundo Martí de Libertação Nacional (FMLN), em El Salvador, quando, a 30 de Setembro de 1984, morreu em combate com o Exército salvadorenho, na frente de Chalatenango. Tornou-se um símbolo da entrega e da militância internacionalista na luta anti-imperialista. «Tenho dois povos para amar e um mundo pelo qual lutar», afirmou.

Sobre a sua juventude em Gipuzkoa, a sua militância na ETA, a sua fuga para a Venezuela e, fundamentalmente, a sua integração e acção na guerrilha salvadorenha, ler aqui e aqui excertos de Pakito Arriaran. De Arrasate a Chalatenango, obra da autoria de Ricardo Castellón e Nicolás Doljanin, publicada pela Txalaparta em Maio de 2008.

«Por que razão a Coreia Popular "ameaça" o Japão e o "mundo"?»

[De Giovani Leninster] Nem com a eleição de Donald Trump, que deveria levar a um maior cuidado com certo tipo de afirmações e insinuações para evitar o ricochete, os meios de comunicação «ocidentais» deixaram de dar a imagem de Kim Jong-un como um louco ou um imbecil a brincar com armas atómicas.
No texto que hoje publicamos não se rebate apenas essa postura irresponsável, também se comprova a falsidade da tese de que a Coreia é uma ameaça à paz mundial, nomeadamente aos seus ‘pacifistas’ vizinhos. O Japão e a Coreia do Sul. (odiario.info)

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Grande adesão à greve na Siemens-Gamesa de Asteasu

Os trabalhadores da Siemens-Gamesa, em Asteasu (Gipuzkoa), estão em greve desde o dia 24. O protesto, que deve prolongar-se até dia 1 de Outubro, tem origem no despedimento de um colega que estava de baixa.

Na quinta-feira, 27, a adesão foi praticamente total na fábrica. Nos escritórios, rondou os 40%, informa o sindicato LAB.

De acordo com o sindicato, a mobilização é permanente, com piquetes, concentrações, pancartas e cartazes. Às 5h30 da madrugada, realizam-se plenários, todos os dias, com cerca de 20 trabalhadores.

Como a empresa não dá sinais de querer mudar o seu posicionamento, os trabalhadores vão reunir-se na próxima semana, para decidir iniciativas futuras. / Ver: LAB

Paralisações na Rothenberger de Abadiño e Gasteiz
Os trabalhadores da Rothenberger em Abadiño (Bizkaia) e Gasteiz estão a efectuar paralisações de quatro horas diárias, em defesa de condições dignas de trabalho. Estas acções de luta, convocadas pelos sindicatos CCOO, LAB e ELA, tiveram início no passado dia 25.

Para esta sexta-feira está agendada uma greve de 24 horas e uma concentração frente às instalações da empresa fabricante de ferramentas em Abadiño. / Ler comunicado das ORT aqui

Quase 50 colectivos firmam manifesto de apoio aos jovens de Altsasu

Organizações sociais e culturais de Nafarroa pronunciaram-se a favor dos oito jovens de Altsasu acusados de «terrorismo» na sequência de uma zaragata com dois guardas civis num bar da localidade, na madrugada de 15 de Outubro. três dos jovens estão em prisão preventiva há mais de 300 dias.

Os signatários, que se manifestam preocupados com o caso, rejeitam o facto de a juíza Carmen Lamela ter classificado os factos como «crimes de terrorismo», as penas de prisão solicitadas, que oscilam entre 12 e 62 anos (375 anos no total), bem como a permanência de três jovens em prisão preventiva, de modo arbitrário, há dez meses.

No documento, solicita-se o fim da classificação dos factos como «terrorismo», o levantamento das medidas cautelares de prisão preventiva e que o caso regresse ao Tribunal de Iruñea.

Pedem ainda à sociedade que expresse o seu repúdio por esta violação de direitos e se envolva na defesa dos princípios democráticos de um Estado de Direito. / Mais info: ahotsa.info

«Algunas consideraciones sobre el referéndum catalán y la coyuntura actual»

[De Antonio Torres] El presente artículo se divide en tres partes, la primera, se trata de ver la cómo ese sentido común –de clase dominante– ha afectado a las posiciones de importantes sectores de la izquierda española respecto al referéndum convocado en Catalunya para el próximo 1 de octubre, en la segunda trataremos de analizar los posibles escenarios, aunque sea esquemáticamente, post 1 de octubre, y, finalmente, poner en relación el referéndum catalán con la coyuntura política andaluza, especialmente con la del espacio político de la izquierda soberanista andaluza. (BorrokaGaraiaDa)

O povo de Berga canta «Els segadors»

No início da Festa da Patum, em Berga (Barcelona, Catalunha).

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Imanol Vicente foi libertado hoje e Nahikari Otaegi é amanhã

Os donostiarras Imanol Vicente e Nahikari Otaregi, acusados de pertencer à organização juvenil, independentista e de esquerda basca Segi, foram presos há quatro anos. Vicente, do bairro de Amara Berri, foi libertado hoje; Nahikari Otaegi, de Amara, sai amanhã.

Dos oito jovens donostiarras condenados por pertencer à Segi, seis foram presos pela Ertzaintza no chamado Aske Gunea [Espaço livre] do Boulevard. Não foi esse o caso de Imanol Vicente e de Nahiakari Otaegi, que, por diversas questões, se apresentaram na cadeia.

Otaegi apresentou-se na prisão de Aranjuez em Abril de 2013. Entrou na cadeia com uma filha de sete meses e, cá fora, teve de deixar o filho de três anos. As boas-vindas são amanhã, às 19h00, em Amara.

Imanol Vicente entrou na cadeia de Martutene a 24 de Abril de 2013 e foi libertado hoje, tendo saído da cadeia de El Dueso (Espanha). O acto de boas-vindas, no seu bairro, estava marcado para as 19h00. / Ver: irutxulo.hitza.eus

Orson Welles: «The Land of the Basques» [doc]

Documentário filmado em Euskal Herria pelo realizador norte-americano Orson Welles. Em 1955, a BBC pediu a Welles que realizasse uma série de documentários de viagens intitulada Around the World with Orson Welles. Este vídeo de 44 minutos gravado em Ziburu (Lapurdi) faz parte desse conjunto de documentários.
Espanhóis? Franceses? Bascos. Têm seguramente influência de ambos, são dominados e aculturados por ambos, mas são bascos. Euskaldunak. Euskalherrikoak.

«A Catalunha e os fantasmas de Espanha»

[De José Goulão] O franquismo assumiu, por isso, as rédeas da transição fazendo o rei Juan Carlos suceder a Franco assim que este morreu e, com excepção de poucos, incipientes e colaboracionistas intervalos assegurados depois por «terceiras vias» socialistas, mantém-se à frente do Estado, chame-se o presidente do governo Aznar ou Rajoy e o Bourbon de turno Juan Carlos ou Felipe.

Em síntese: a chamada transição para a democracia foi viciada através da reactivação abusiva da monarquia, regime rejeitado em referendo pelos povos de Espanha.
[...]
É importante notar, contudo, o empenhamento da União Europeia em travar a simples manifestação democrática de opinião do povo da Catalunha sobre a independência ou não independência.
[...]
Esta União Europeia, no entanto, é a mesma que não teve qualquer hesitação em acolher no seu regaço, apressadamente, sem rigor nem exigências impostas a outros Estados membros, nações separatistas como a Estónia, a Letónia, a Lituânia, a Eslovénia, a Croácia; uma União Europeia que não se privou de, à boleia da NATO, sujar as mãos com sangue de centenas de milhares de inocentes para esfrangalhar a Jugoslávia (Abril)

«A morte da história»

[De John Pilger] Um dos mais louvados «eventos» da televisão americana, The Vietnam War, arrancou agora na rede PBS.

Os directores são Ken Burns e Lynn Novick. Aclamados pelos seus documentários sobre a Guerra Civil, a Grande Depressão e a história do jazz, Burns diz acerca dos seus filmes sobre o Vietname: «Eles inspirarão nosso país a começar a conversar e pensar acerca da guerra do Vietname de um modo inteiramente novo».

Numa sociedade muitas vezes destituída de memória histórica e sob o domínio da propaganda do «excepcionalismo», a guerra do Vietname «inteiramente nova» de Burns é apresentada como «trabalho histórico épico». Sua luxuosa campanha publicitária promove o seu grande apoiante, o Bank of America, o qual em 1971 foi incendiado em Santa Barbara, Califórnia, como símbolo da odiada guerra no Vietname. (resistir.info via Diário Liberdade)

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Gudari Eguna 2017: último texto de «Txiki»

Passam hoje 42 anos sobre os últimos fuzilamentos do franquismo. A 27 de Setembro de 1975, foram executados dessa forma os militantes da ETA Jon Paredes, Txiki, e Angel Otaegi, que lutavam pela conquista da independência e o socialismo para Euskal Herria, e Xosé Humberto Baena Alonso, José Luis Sánchez Bravo e Ramón García Sanz, militantes comunistas da Frente Revolucionária Antifascista e Patriota (FRAP).

Desde então, 27 de Setembro passou a ser, no País Basco, o Gudari Eguna, dia em que se homenageia todos aqueles que deram a vida em prol da libertação de Euskal Herria.

Em baixo, o último texto escrito por Txiki antes de ser fuzilado.

Al Pueblo Vasco:

Una vez más el fascismo de Franco va a derramar la sangre del pueblo vasco. Problablemente cuando llegue este comunicado al pueblo, yo ya habré caido bajo el pelotón de ejecución. Mi intención al escribir este comunicado es poner una vez más de relieve la represión que sufre el pueblo vasco y todos los pueblos de España.

No debemos olvidar nuestro objetivo: la creación de un Estado Socialista Vasco, objetivo por el cual han caído y han dado la vida muchos militantes revolucionarios, entre ellos los últimos caídos en el Estado español, Kepa, Nicia, Montxo, Andoni, y no serán los últimos.

Sois vosotros, la clase trabajadora y el pueblo en general, quienes lleven a cabo la lucha hasta derrocar al régimen franquista; entonces se habrá cumplido nuestro objetivo y podréis construir una sociedad nueva, sin clases, donde no exista la explotación del hombre por el hombre.

Hoy me van a asesinar a mí por el simple hecho de luchar por mi pueblo. eso para el régimen de Franco es un crimen, no es un crimen asesinar a los militantes de ETA antes de cogerlos, tampoco es un crimen matar a la gente en manifestaciones, controles, etc. Hoy somos nosotros los que estamos en el banquillo, pero mañana estarán ellos, o sea, Franco y toda su camarilla y seréis vosotros quienes nos hagáis justicia: no lo olvidéis, puesto que mis compañeros y yo ya no podremos. Confiamos en vosotros.

Por último, quiero hacer saber a mis compañeros de organización y a nuestro pueblo que mientras he estado libre he cumplido como mlitante y como hijo del pueblo y puesto que no he caído asesinado «legalmente» como mis compañeros, he pedido como última y única petición que sea fusilado ante un pelotón de fusilamiento como un Gudari más, recordando a todos los que han muerto por Euskadi, llevando en la mente nuestra Ikurriña, puesto que voy a morir lejos de ella... Os toca a vosotros hacer justicia.

¡VIVA LA SOLIDARIDAD DE LOS PUEBLOS OPRIMIDOS!
GORA EUSKADI ASKATUTA! 
EUSKADI ZUTIK! ABERRIA ALA HIL!

Txiki

«Apartados para la futura cima del olvido de las razones»

[De Borroka Garaia] Pese a que los batallones de gudaris adscritos a ANV y al anarquismo no formaban el mayor grueso del Ejército vasco, fueron éstos, la izquierda abertzale y los anarquistas los que en proporción muy mayor al resto cayeron en combate durante todo el conflicto.

Después llegaron los años y las décadas del olvido y del silencio. También de la vergüenza, de la falta de auto-estima y de la pérdida de razones. No se recordaba ya a nuestro ejército, a sus caídos, a sus motivaciones. «Al gudari que murió, tres veces en Artxanda le canto sin rimas y perdido; hace veinticinco años que descansas, en la cima del olvido...», así empezaba un poema escrito por Txabi Etxebarrieta. (BorrokaGaraiaDa)

Sayyed Nasralá: «Es nuestro deber legítimo impedir que Israel alcance sus objetivos en la región»

En lo que se refiere al régimen sionista, Sayyed Nasralá subrayó que «si la resistencia no hubiera confrontado al enemigo israelí en aquella situación ¿qué habría sido del Líbano? Nadie duda de que el Líbano habría sido ocupado por colonias israelíes y que una parte del pueblo libanés habría vivido en campos de refugiados, tanto dentro como fuera del país. Las prisiones habrían estado llenas de jóvenes y todo el mundo habría vivido una situación de humillación bajo la ocupación israelí, sin contar con que las riquezas del país habrían sido robadas por la entidad sionista». (lahaine.org)

terça-feira, 26 de setembro de 2017

Basco tem de cumprir um ano de cadeia por denunciar dispersão dos presos

O tribunal de excepção espanhol rejeitou o recurso apresentado por Alfredo Remírez, que vai ter de passar um ano na prisão por ter mostrado um boneco de cartão no início das festas de Amurrio (Araba), em 2005, para denunciar a dispersão dos presos políticos bascos.

O portal aiaraldea.eus lembra que o amurrioarra foi condenado a um ano de pena suspensa pela Audiência Nacional espanhola, em 2009, por ter mostrado a imagem de um preso político basco, feita em cartão, no início das festas de Amurrio, em 2005. O tribunal de excepção acusou-o de «enaltecimento do terrorismo».

Em 2015, Remírez foi detido no âmbito das chamadas operações «Aranha» contra a liberdade de expressão nas redes sociais, sendo acusado de publicar mensagens de «enaltecimento do terrorismo» no Twitter. Foi julgado em Fevereiro de 2017, tendo chegado a um acordo com o Ministério Público.

Agora, a AN espanhola decidiu que a sentença proferida em 2009 não deve ser suspensa, pelo que o natural de Amurrio tem de cumprir um ano de prisão efectiva.

Para protestar contra esta decisão e apoiar Remírez, realizou-se hoje uma concentração em Amurrio. Para sexta-feira, 29, foi agendada uma manifestação de protesto (20h00, Praça de Amurrio). / Ver: aiaraldea.eus

«Democracia?»

[De Bruno Carvalho] Por muitas voltas que se dê, o governo espanhol é uma caricatura do seu próprio medo. Neste momento, seis mil polícias espanhóis aguardam no porto de Barcelona fechados num cruzeiro decorado com o Bugs Bunny e o Daffy Duck.

A Espanha que não hesita em usar toda a parafernália estatal para impedir um referendo é a mesma que há meses acusava a Venezuela de não querer permitir um referendo opositor que se realizou sem qualquer ingerência por parte do governo de Nicolás Maduro.
E a Europa que acusava Hugo Chávez de se lançar numa deriva totalitária por acabar com a limitação de mandatos é a mesma que agora celebra a eleição de Angela Merkel para o quarto período eleitoral como chanceler.

Não há, de facto, dúvida de que a democracia só vale quando ganham os deles. Foi assim na Irlanda quando o eleitorado votou contra as alterações constitucionais para integrar as decisões do Tratado de Lisboa. Meses depois, celebrou-se um novo referendo sob uma pressão mediática sem precedentes que acabou por inverter o resultado dando vitória ao «sim». (Abril)

«Rússia nega ataques sobre civis em operações contra al-Nusra»

Nas últimas 24 horas, os aviões russos atacaram dez alvos terroristas na província de Idlib, disse o major-general, mostrando imagens dos ataques. Acrescentou que os alvos foram bases subterrâneas, depósitos de munições, viaturas blindadas, fábricas de equipamento e lança-foguetes múltiplos dos terroristas – «todos localizados longe de áreas com população civil», frisou.

Por outro lado, o Pentágono negou as que a Rússia lançou no domingo passado, na sequência da divulgação de imagens aéreas em que se vê equipamento das forças especiais norte-americanas em zonas controladas pelo Daesh – o chamado Estado Islâmico –, a norte de Deir ez-Zor, no Leste da Síria.
Ao divulgar estas imagens, o Ministério russo da Defesa afirmou que as tropas dos EUA «não enfrentam qualquer resistência dos militantes do Daesh» e que parecem «sentir-se completamente seguras» na zona, uma vez que nem sequer têm patrulhas de reconhecimento. (Abril)

«Macron injuria o "irreformável" povo francês – o que esconde este nervosismo?»

[De Georges Gastaud] Macron, apesar do apoio dos donos de 90% dos media franceses, do voto do PS e do PCF no bolso na segunda volta das últimas eleições presidenciais, a pretexto de uma barragem antifascista, de ter bênção dos padrinhos do euro-atlantismo, não consegue, no entanto, esconder o seu profundo nervosismo... (odiario.info)

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

«30 anos de Askapena» [entrevista]

No dia 30 de Outubro, a Askapena, organização internacionalista basca, faz 30 anos. Trinta anos em que trouxe a Euskal Herria experiências das lutas de povos de todo o mundo e em que deu a conhecer a luta de Euskal Herria a outros povos. Em apoio à luta dos povos oprimidos, organizou as conhecidas brigadas internacionalistas.

Para assinalar o seu trigésimo aniversário, a Askapena realiza uma festa em Berriozar (Nafarroa), no próximo dia 7 de Outubro. O La Haine falou com Lur, um dos seus militantes, que fala da história e do balanço que a própria organização faz de si mesma. Sem esquecer o futuro. / Ler entrevista em castelhano: lahaine.org

Detenções e identificações em Iruñea numa concentração de apoio à Catalunha

Dois militantes da Herritar Batasuna [Unidade Popular] foram identificados e detidos pela Polícia Nacional espanhola, este sábado, na capital navarra durante uma concentração de apoio à Catalunha.

Numa nota, a Herritar Batasuna informa que, antes da hora marcada para a assembleia popular e a concentração agendadas para as imediações do Monumento aos Foros e Liberdades, em Iruñea, já se encontravam no local várias patrulhas da Polícia espanhola, «ao que parece com a intenção de não permitir a realização das iniciativas».

Mesmo antes do seu início, a Polícia pediu os documentos a dois militantes, que se recusaram a identificar-se, explicando aos agentes que, enquanto navarros, não reconheciam a autoridade «de uma força armada estrangeira».

Foram então detidos e levados para a esquadra, e postos em liberdade passada uma hora, depois de lhes ser instaurado um processo [o que aparece na imagem].

A Herritar Batasuna, que denuncia «mais este exemplo da ocupação militar do País Basco» e «a violação continuada dos direitos fundamentais do povo basco, por parte de Espanha», sublinha que «jamais aceitará a imposição do imperialismo espanhol» e que «a desobediência e a luta são o único caminho». / Ver: lahaine.org

«El origen de la Primavera Árabe»

[De Mikel Itulain // artigo publicado em 2015 e que importa reler, pela clareza] Es curioso ver aquí como la misma izquierda toma como propios y propias nombres y estrategias que ha marcado el poder económico y político neoliberal, nombres y estrategias que favorecen a este y que por ello fueron creados y difundidos. Ni que decir tiene que la denominada «Primavera Árabe» no fue ninguna primavera para ese mundo árabe, sino un proyecto de neocolonización disfrazado de imaginaria revuelta popular; como tampoco existió ninguna labor democratizadora en esos países por el Sr. Bush. Para comprender esto que indico dejo al lector los ejemplos de Siria y de Libia (Es posible la paz)

KOP - «Som la fúria»

Via Borroka Garaia Da, nos seis anos de blog [Ez badigute amets egiten uzten, ez diegu lo egiten utziko! Se não nos deixam sonhar, não os deixaremos dormir!]

domingo, 24 de setembro de 2017

A «guerra contra a Síria» é debatida em Basauri

No dia 6 de Outubro, a Pozokoetxe Kultur Etxea, em Basauri (Bizkaia), será palco de uma conferência sobre «a guerra contra a Síria», centrada na «situação após a libertação de Alepo».

Por iniciativa do Movimento de Apoio à Síria (MAS), a localidade biscainha de Basauri acolhe, dia 6 de Outubro, uma conferência sobre a situação na Síria, país do Médio Oriente que há seis anos é devastado por uma guerra de agressão e de ingerência promovida pelas potências ocidentais, com o apoio dos seus aliados regionais: petro-ditaduras do Golfo, Israel, Turquia, entre outros.

O encontro é às 19h00 na Pozokoetxe Kultur Etxea (Erronkarri Ibarra kalea).

«España contra Catalunya ¿Qué debemos hacer?»

[De Iñaki Gil de San Vicente] Debemos ser conscientes que, llegados a este nivel irreversible, a partir del 2 de Octubre empezaremos una etapa nueva en esta larga lucha.
Si hasta ahora hemos luchado codo con codo, lo seguiremos haciendo desde el 2 de Octubre en adelante. (BorrokaGaraiaDa)

«¿Contra quién pelea la revolución venezolana?»

[De Marco Teruggi] «Si ustedes me preguntan quién es el enemigo de la paz y la soberanía de Venezuela, yo les digo Mister Trump, pero si me dicen cuál es el peor y más peligroso enemigo que tiene el futuro de Venezuela, yo les digo la burocracia, la corrupción, la indolencia, los bandidos y bandidas que están al frente de cargos públicos y no le cumplen al público (…) los que tienen cargos públicos y se dedican a robar al pueblo, tenemos que hacer una batalla inclemente contra ellos».
Esas fueron las palabras de Maduro el mismo día que Trump declaró ante la ONU.
[...]
La conclusión es la simultaneidad de la pelea: no se puede combatir el frente exterior y congelar la batalla interna, que está a su vez enlazada con la externa. La revolución se enfrenta al imperio, la traición y la historia. Ya lo decía Chávez: no estamos ante el camino del jardín de rosas. (telesurtv.net)

«Macri intenta forjar un régimen autoritario siguiendo el modelo de Santos o Peña Nieto»

[Entrevista de Mario Hernández ao economista marxista Claudio Katz] C.K.: Creo que el caso Maldonado […] es un retrato acabado del gobierno de Macri. En primer lugar porque ilustra la intención represiva del gobierno ya que la desaparición de Santiago se consumó luego del desalojo de una ruta y se ensañaron con un simpatizante de la causa de los mapuches y después, en los últimos 50 días emitieron una cantidad de mensajes de intimidación con allanamiento de locales políticos, provocaciones, infiltrados, cacería de manifestantes, actas fraguadas, detenciones sin pruebas.
[…]
Lo cual demuestra que Macri no es una dictadura, pero intenta forjar un régimen autoritario de represión siguiendo el modelo de Santos en Colombia o de Peña Nieto en México. (lahaine.org)

sábado, 23 de setembro de 2017

A propósito da entrega do comando dos Mossos d'Esquadra a Pérez de los Cobos

O artigo para cuja leitura em baixo se remete, da autoria de Xabier Makazaga e publicado em 2013, vem a propósito da decisão judicial, hoje conhecida, de deixar o comando dos Mossos d'Esquadra (a polícia autonómica catalã) a Diego Pérez de los Cobos, coronel da Guarda Civil - dependente do Ministério espanhol do Interior -, de modo a impedir a realização do referendo convocado para dia 1 de Outubro.

Pérez de los Cobos é filho do fascista Antonio Pérez de los Cobos - membro da organização de extrema-direita Fuerza Nueva - e irmão do ex-presidente do Tribunal Constitucional espanhol Francisco Pérez de los Cobos, cujo mandato ficou marcado por várias decisões contra o processo de autodeterminação da Catalunha.

O preso basco Kepa Urra, detido em 1992, acusou cinco guardas civis, entre os quais Diego Pérez de los Cobos, de o terem torturado. Pérez de los Cobos acabaria por ser exonerado, pese embora os depoimentos de Urra, que garantiu ter sido maltratado por ele no hospital. Três agentes foram condenados, em 1997, mas seriam indultados pelo primeiro governo de Aznar, em 1999. Quanto a Pérez de los Cobos, a sentença não conseguiu lavar tudo e a sociedade basca continuou a tratá-lo como um «torturador».

Há vários anos que Diego Pérez de los Cobos é uma figura destacada no Ministério espanhol do Interior, sendo hoje considerado o «número dois no Interior» e um dos principais responsáveis pela política de dispersão. Agora, vai pôr ordem na Catalunha.

Leitura:
«Los sucesores de Galindo» (canarias-semanal.org)
[De Xabier Makazaga] He ahí otra flagrante prueba de la impunidad de la que gozan los torturadores en el Estado español: cinco de los guardias civiles implicados en las torturas que sufrió Kepa Urra ocupan hoy día altos cargos y es más que probable que, en un futuro no lejano, a la mayoría de ellos les impongan, como a Galindo, el fajín de general.

«O Capital - 150 anos de actualidade na luta de classes»

[De Pável Blanco Cabrera] Este texto comemora a data da 1.ª edição de O Capital: 11 de Setembro de 1867.

O autor, Pável Blanco Cabrera, mostra neste curto e brilhante texto, como «Marx vai desmontando o modo de produção capitalista e demonstra com clareza e evidências de sobra que a transformação de dinheiro em capital tem como base a exploração do trabalho». (Diário Liberdade)

«Milhares nas ruas contra a reforma laboral em França»

A CGT entende que o Código de Trabalho não deve estar «ao serviço dos capitalistas», mas tem de «ser favorável aos assalariados», protegendo-os das «arbitrariedades que reinam cada vez mais nas empresas», disse o dirigente da CGT na região parisiense, Pascal Joly, à Prensa Latina.
[...]
Em comunicado, a CGT salienta o crescendo da «unidade sindical», como resultado das muitas reuniões, assembleias e plenários que os trabalhadores têm estado a realizar nas empresas, para «tomar conhecimento das medidas nefastas» da reforma de Macron e «debater as suas exigências em matéria salarial, de emprego e de condições de trabalho». (Abril)

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

«Ante el 20 de septiembre»

[De Herritar Batasuna (eus./cat./cas.)] La avalancha represiva que se sufrió ayer en Catalunya se ha vivido con frecuencia en Euskal Herria durante las últimas décadas. Las detenciones masivas amparadas en estados de excepción como el que ahora rige, a las que se añadían el cierre de medios de comunicación «manu militari», la ilegalización de partidos y todo tipo de organizaciones y asociaciones, la persecución de los representantes electos, vergonzosos «putxerazos» en las elecciones ... han sido moneda corriente en nuestro país. Finalmente se ha puesto de manifiesto que las leyes de excepción no eran sólo herramientas para aplastar al Movimiento de Liberación Nacional Vasco que ha hecho frente al Régimen del 78 desde el principio y durante largas décadas, sino que podían y debían servir para destruir cualquier oposición real en el Reino de España. Todo esto viene de la Consitución neofranquista de 1978, son dos aguas de la misma fuente. (herritarbatasuna.eus)

«St. Louis, como matar a cotovia»

[De António Santos] Em St. Louis, o salário médio anual de um trabalhador afro-americano é, em média, metade do rendimento de um trabalhador branco. No ano passado, só nesta cidade, 36 negros foram mortos pela polícia: mais de um por mês. É caso para perguntar: que paz é esta, em que alguns vivem enquanto outros morrem e que se perturba quando se pede justiça? Onde não há justiça não pode haver paz. (avante.pt)

«Forças norte-americanas “orquestraram ataque da al-Nusra” em Idlib»

Em comunicado emitido na quarta-feira, o Ministério russo da Defesa afirmou que, de acordo com os dados que lhe foram facultados pelos seus serviços de inteligência, a «ofensiva lançada no dia anterior pela al-Nusra foi orquestrada pelos serviços de segurança norte-americanos, com o objectivo de fazer descarrilar a operação do Exército Árabe Sírio em Deir ez-Zor», impedindo o seu avanço para leste da cidade, indica a RT.

O Pentágono negou as acusações; no entanto, as suspeitas de que os EUA mantêm ligações com grupos extremistas na Síria não são recentes, e têm sido veiculadas por elementos do Kremlin. A 11 de Setembro último, o ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, afirmou que a situação em torno do grupo terrorista al-Nusra era «bastante ambígua», na medida em que era repetidamente poupado nas operações levadas a cabo pela coligação liderada pelos EUA. (Abril)

Documentário: «O lado negro dos capacetes brancos» [cas]

«El lado OSCURO de los CASCOS BLANCOS» [FurorPolitik] «En los últimos años ha sido habitual escuchar o ver imágenes de los White Helmets o Cascos Blancos en televisión y redes sociales. Según incluso diversos analistas los Cascos Blancos son una ONG de voluntarios, independientes y sin ánimo de lucro.

Parte de la audiencia se ha posicionado a favor de este grupo al ver pretendidos rescates suyos en televisión. Sin embargo, la desinformación sobre este grupo y la crítica ha sido nula. Al mismo tiempo los Cascos Blancos ganaron un premio Oscar y fueron nominados al premio nobel de la Paz. Pero... ¿qué tiene de verdad la versión oficial de este grupo? ¿Cuál es la realidad sobre el terreno de los Cascos Blancos dentro y fuera de Siria? ¿Dónde operan? En este vídeo te lo contamos.» / Mais info: aqui

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

«Boicot al estado español y sus colaboradores autonómicos»

[De Borroka Garaia] En Catalunya está ya en aplicación ascendente el estado de excepción aplicado en Euskal Herria y llegará tan lejos como esté dispuesto el pueblo trabajador catalán a llegar. La violencia estatal española siempre se desata cuando se lucha por objetivos democráticos básicos. La razón es simple. El estado español no reúne ninguna condición para que pueda ser considerado legítimo y su legalidad es criminal, pues no respeta el derecho de autodeterminación de las naciones y se ríe a la cara de la clase trabajadora. No hay ningún motivo para que un pueblo quiera permanecer en el estado español. La independencia es de sentido común. (BorrokaGaraiaDa)

Trabalhadores da Bosch em Gasteiz fazem greve

Os operários da fábrica da Bosch em Gasteiz agendaram uma greve para esta sexta-feira, depois de, há dois dias, a administração não ter garantido os postos de trabalho e a continuidade da actividade industrial em Gasteiz.

Há meses que a multinacional alemã anunciou a intenção de vender a fábrica alavesa e, na sequência da reunião desta quarta-feira, os trabalhadores decidiram regressar à luta. À greve de amanhã seguir-se-ão outras acções de luta e mobilizações, cujo decurso irá depender da disponibilidade da administração para negociar.

As organizações representativas dos trabalhadores afirmaram, em comunicado, que todos os funcionários apoiaram em plenário a decisão de regressar à luta. A paralisação de amanhã conta também com o apoio dos trabalhadores de outras fábricas da Bosch no Estado espanhol. / Ver: agências e @jotabe1963

«Imobilidades»

[De Manuel Gouveia] É que para esta «modernidade» apanhar um transporte público – um autocarro, um comboio, um táxi – não é «partilhar», não é «utilizar um bem em vez de o possuir». Não! Mesmo um serviço público de partilha de carros, como possuía a Carris e foi mandado encerrar, não é «partilhar».
Para o Ministério do Ambiente, o que é moderno, o que vai resolver os problemas da mobilidade, é recorrer a «prestadores de serviços» e a «intermediários» para utilizar um transporte individual. O que em si já é errado, mas mais errado fica quando se sabe que essa «economia de partilha» é, no mundo real do capitalismo, uma zona franca para todo o tipo de fraudes, para a exploração e precariedade mais desenfreada, para alargar o domínio das multinacionais a novos sectores, como acontece com os modelos de negócio tipo «uber». (avante.pt)

«O discurso de Trump»

[De Paul Craig Roberts] Depois de dar garantias de que os EUA respeitam toda a gente, Trump fez exigências sobre exigências e ameaças sobre ameaças contra a soberania do Irão e da Coreia do Norte, exigindo que o resto do mundo o apoiasse.

Nenhum desses países constitui uma ameaça para os EUA. Ao contrário dos EUA e de Israel, a Coreia não trava qualquer guerra desde 1953. A última guerra em que o Irão esteve envolvido foi nos anos 80, quando foi atacado pelo Iraque. Contudo, tanto a Coreia do Norte como o Irão são objecto de constantes ameaças por parte dos EUA. Na ONU, Trump ameaçou destruir a Coreia do Norte, e Washington acumula a barragem de mentiras sobre o Irão a fim de justificar uma acção militar. (odiario.info)

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

«Catalunya»

[De MpA] Ante la represión que está sufriendo en su camino hacia la libertad, el Movimiento Pro Amnistía y Contra la Represión quiere mostrar su solidaridad con el pueblo de Catalunya.

En este momento en el que Catalunya está mostrando su decisión absoluta de llevar a cabo el paso táctico del derecho de autodeterminación, está quedando al descubierto la verdadera cara del estado español, que no es otra que la del fascismo.

Crearon España por medio de la guerra y del derramamiento de sangre, y el Estado español sigue dispuesto a perpetuarse mediante la guerra y el derramamiento de sangre. En Euskal Herria conocemos bien los abusos cometidos en nombre de eso que llaman democracia, conocemos bien los asesinatos de estado, las torturas, las detenciones masivas, las ilegalizaciones y los encarcelamientos llevados a cabo en nombre del Estado de Derecho.

Esos que justificaban la represión en Euskal Herria bajo la excusa de la lucha armada, son los mismos que en Catalunya llevaron a cabo, bajo esa misma excusa, la razzia policial que en 1992 se saldó con graves casos de tortura. Ahora no hay lucha armada, pero las fuerzas de ocupación españolas están en marcha para robar al pueblo su derecho a votar, para registrar medios de comunicación, para suspender los derechos de expresión y reunión y para atemorizar a la gente. Al nacionalcatolicismo franquista se le han unido, en ese trabajo de blanqueo de la represión, los progres de salón que se han agenciado tramposamente la palabra socialismo, haciendo una clara exaltación del terrorismo.

En la medida en el que el nuestro es un movimiento a favor de la amnistía, debemos recordar que los presos y presas políticas vascas (así como las catalanas presas por luchar por Euskal Herria), los deportados y quienes siguen en el exilio, están sufriendo la represión por hacer frente a ese fascismo, y que la política criminal que el Estado español (y también el francés) lleva contra los pueblos oprimidos es la que le ha dado legitimidad a la lucha de los represaliados y las represaliadas políticas.

Para terminar, debemos destacar que la lucha de desobediencia que está llevando a cabo el pueblo de Catalunya contra la imposición y la ocupación tendrá un efecto directo sobre el futuro de Euskal Herria. En Euskal Herria hemos recibido históricamente la solidaridad activa de otros pueblos oprimidos, y ahora nos corresponde devolver todo lo que hemos recibido a los otros pueblos, y en este caso a Catalunya, sin olvidarnos en ningún momento de que también en Euskal Herria ha sido y será imprescindible, en el camino de la libertad, desobedecer la legalidad de los ocupantes.

VISCA CATALUNYA LLIURE! GORA EUSKAL HERRIA ASKATUTA!
Ver: amnistiAskatasuna 1 e 2

Milhares em Gasteiz reforçam luta das trabalhadoras dos lares na Bizkaia

Por iniciativa do sindicato ELA, milhares de mulheres vieram para as ruas Gasteiz, esta quarta-feira, para manifestar a sua solidariedade às trabalhadoras dos lares na Bizkaia. A mobilização contou com um grande apoio do movimento feminista.

Sob o lema «Zaintzaileak zainduz, bizitzak zaindu! Ni cuidadora natural ni trabajadora que explotar», estas mulheres quiseram deixar claro que não se trata apenas de um conflito laboral, mas também de um conflito feminista, social e político. / Ver: Ecuador Etxea

«Clamor anti-imperialista encheu as ruas de Caracas»

Milhares de pessoas reuniram-se junto à sede da Cantv, principal empresa de telecomunicações da Venezuela, localizada na Avenida Libertador, de onde partiram em manifestação com destino ao Palácio de Miraflores, em Caracas, para reafirmar o seu apoio ao governo bolivariano e a defesa da soberania nacional face aos ataques do imperialismo.
[…]
Tendo em conta as declarações proferidas pelo seu homólogo norte-americano, Donald Trump, durante a intervenção na Assembleia-Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque – que reafirmaram a linha intervencionista já conhecida no que respeita à Venezuela –, Nicolás Maduro disse que «o magnata (Donald Trump) se julga dono do mundo, mas que ninguém ameaça a Venezuela e ninguém é dono da Venezuela; apenas o povo soberano desta pátria histórica». (Abril)

«O caminho da fome»

[De Gustavo Noronha] A divulgação dos dados do Projeto de Lei Orçamentária Anual para 2018 confirma as piores previsões para os povos do campo e da floresta em decorrência da Emenda Constitucional n.º 95, que instituiu o teto dos gastos.
Se o ajuste liberal introduzido por Dilma e Levy em 2015 já comprometiam significativamente o orçamento das políticas públicas voltadas para o campo e a floresta, os números do fanatismo ultraliberal do atual governo mostram o trailer de um filme de terror. (odiario.info)

terça-feira, 19 de setembro de 2017

Revolução de Outubro: «Declaração de 1918» [K17]

Declaração dos Direitos do Povo Trabalhador e Explorado
Herri Langile eta Esplotatuaren Eskubideen Adierazpena
Declaración de los Derechos del Pueblo Trabajador y Explotado

«Las constituciones de los estados son una de las evidencias más significativas del punto de equilibrio de la lucha de clases de una época y una sociedad concreta. En ese sentido, la Declaración de los Derechos del Pueblo Trabajador y Explotado, ratificada el 12 de enero de 1918 por el III Congreso de los Soviets de toda Rusia en cuanto expresión de la recién acontecida Revolución de Octubre tiene un valor excepcional, pues puede considerarse el núcleo de la primera Constitución del primer estado obrero en la historia de la humanidad. Ese valor aumenta más si cabe actualmente, ya que en tiempos de ambigüedad, en los que a la clase trabajadora se le da constantemente gato por liebre, "justicia social", "redistribución", "estado del bienestar" por Socialismo, permite discernir entre aquellos procesos netamente revolucionarios y de construcción real de poder obrero, de otros que simplemente no lo son. Por ello, la iniciativa K17, asume la publicación, periódica y artículo por artículo, de la declaración de 1918, debidamente ilustrada y traducida.»

ENTRADAS RECENTES: LÊ AQUI e AQUI
Autodeterminação dos povos // Participação no poder // Paz entre os povos // Armamento do povo trabalhador // Dever e obrigação de trabalhar // Propriedade estatal da banca // Controlo operário e propriedade estatal dos meios de produção e de transporte

27 anos depois, Mikel Castillo na memória

Fez ontem 27 anos que o navarro Mikel Castillo foi morto a tiro por um polícia espanhol, quando fugia, na Parte Velha de Iruñea. Ainda que de forma singela e muito silenciada nos meios de comunicação social, Castillo foi lembrado na capital navarra.

Mikel Castillo era militante da ETA e, a 18 de Setembro de 1990, foi surpreendido por polícias espanhóis quando preparava uma acção com outros militantes bascos. De acordo com testemunhas, o pamplonês foi morto a tiro pelas costas quando fugia, desarmado.

O agente que o matou não só não foi condenado, como foi condecorado pelo então delegado do Governo espanhol em Nafarroa, Jesús García Villoslada. [Herriak ez du barkatuko! O povo não perdoará!]

«Britânicos facturaram 6 mil milhões com venda de armas à Arábia Saudita»

O governo britânico de Theresa May tem-se mantido firme face às pressões crescentes para que ponha fim à exportação de armas, mesmo quando vieram a público provas de que a Arábia Saudita estava a cometer crimes de guerra e a matar civis no Iémen.

Na semana passada, enquanto decorria no Centro Excel, em Londres, a maior feira mundial de material bélico, o secretário de Estado do Comércio Externo britânico, Liam Fox, defendeu que o negócio de armas não viola o direito internacional e é «ético», porque evita a venda desregulada de armamento.
[…]
No mesmo evento, o secretário de Estado da Defesa, Michael Fallon, afirmou que, em 2016, o Reino Unido vendeu armamento no valor de 5,9 mil milhões de libras (6,7 mil milhões de euros), sendo que o país ocupa o segundo lugar no ranking dos exportadores de armas. (Abril)

«A lição do Chile»

[De Anabela Fino] O silenciamento deste 11 de Setembro não é fruto do acaso. É preciso fazer esquecer que as regras do jogo dito democrático só se aplicam quando o resultado serve os interesses dos que nos exploram e que a «democracia» ou serve o capital ou terá de se haver com ele. Com golpes fascistas, como no Chile, com «revoluções de veludo» por esse mundo fora, com golpes palacianos como no Brasil, com sabotagens de todo o tipo como na Venezuela, com invasões e guerras se necessário for. E ainda dizem que a História acabou! (avante.pt)

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

«Más de 300 días de huelga en las residencias de la tercera edad de Bizkaia»

[De Jone Bengoetxea] «Nunca me he sentido tan valiente» - una mujer trabajadora de las residencias de la tercera edad de Bizkaia pronunciaba esta frase hace unos meses. Una mujer que junto con otras cientos de mujeres lleva más de 300 días de huelga. Una lucha ardua, complicada y tenaz con no pocos obstáculos. Una patronal que no negocia y una Diputación Foral de Bizkaia que mira para otro lado como si no fuese con ellos la cosa y se tratara de una mera disputa laboral. Servicios públicos subcontratados en condiciones laborales más que precarias y un largo etcétera. (BorrokaGaraiaDa)

MpA denuncia acidente sofrido pela companheira do preso Asier García

A companheira do preso político basco Asier García Justo (Altza, Donostia) sofreu um acidente rodoviário no sábado à tarde, quando se dirigia para a cadeia de Badajoz. A familiar do preso ficou maltratada e a viatura em que seguia ficou destruída.

Lembrando que 16 familiares de presos políticos bascos morreram como consequência da política de dispersão, o Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão (MpA) afirma que os familiares continuam sujeitos ao risco de morrer na estrada, como mostram os oito acidentes já ocorridos este ano.

Para o MpA, estes acidentes não resultam do acaso, mas «da chantagem cruel a que os estados espanhol e francês submetem os presos políticos» com a política de dispersão. Do mesmo modo que dizem aos presos doentes «arrepende-te ou morre», aos demais presos dizem-lhes «arrepende-te ou os teus familiares pagam com sangue».

O MpA acusa o PNV e o PSOE de serem «responsáveis directos pela dispersão», porque a conceberam, mas também o PP, que a mantém. No Estado francês, «a UMP e o PSF puseram-na em prática, e Emmanuel Macron continua a aplicá-la».

«Face à violência de Estado, Euskal Herria não tem outra alternativa que não seja prosseguir a luta e, no que respeita à questão de presos, deportados e foragidos, a luta pela amnistia», sublinha. / Ver: amnistiAskatasuna 1 e 2

«Guarda Civil apreende material relacionado com o referendo na Catalunha»

Cartazes, panfletos, folhetos a favor do «sim» e boletins de voto têm sido alvo das operações de busca efectuadas nos últimos dias em empresas de encadernação, tipografias, jornais – para evitar o referendo de 1 de Outubro e que a comunidade autónoma se torne um Estado independente.
[...]
Esta apreensão vem juntar-se à que foi efectuada ontem nas instalações de uma empresa de distribuição publicitária, em Montcada i Reixac, perto de Barcelona, de onde foram levados mais de 1,3 milhões de cartazes, panfletos e folhetos a favor do «sim», bem como boletins de voto e outro material relacionado com o referendo marcado para dia 1 de Outubro, anunciou o Ministério do Interior espanhol.
[...]
Nos últimos dias, a Guarda Civil entrou em várias tipografias e jornais na Catalunha, em busca de panfletos, urnas e boletins de voto para o referendo, a que o executivo de Rajoy se opõe de modo frontal. (Abril)

«Filha conta como Olga não se dobrou ao nazismo»

[Entrevista de Extra Classe a Anita Leocadia Prestes] Os Trophäen-dokumente, ou documentos-troféus, que registram em 28 mil dossiês as atividades da polícia secreta de Adolf Hitler, apreendidos por soldados soviéticos após a derrota da Alemanha nazista em 1945 e mantidos em sigilo até abril de 2015, reservam a Olga Benario Prestes a mais abrangente documentação sobre uma única vítima do fascismo. «A documentação revela que Olga se recusou peremptoriamente a fornecer qualquer informação sobre o movimento comunista à Gestapo», afirma a professora e historiadora Anita Leocadia Prestes, filha de Olga, autora do recém-lançado Olga Benário Prestes – Uma comunista nos arquivos da Gestapo (Ed. Boitempo).

«Se outros se tornaram traidores, eu jamais o serei», sentencia Olga em uma carta escrita na prisão e que nunca foi entregue ao marido. Até agora, havia muitas lacunas na história da jovem militante alemã de origem judaica, mulher do líder comunista brasileiro Luiz Carlos Prestes, que foi entregue ao Terceiro Reich pelo governo de Getúlio Vargas, em 23 de setembro de 1936, grávida, e executada em uma câmara de gás em 1942. A obra revela detalhes da perseguição do regime nazista à mãe da autora, uma «comunista inteligente e perigosa». O livro «é revelador da inaudita violência praticada pelas autoridades do III Reich contra milhões de homens, mulheres e crianças, a grande maioria sem nenhuma culpa formada», resume a autora nesta entrevista ao Extra Classe. / Ler: PCB

domingo, 17 de setembro de 2017

«Advogados receberam na quarta-feira uma carta que Kepa del Hoyo lhes mandou há 2 meses»

[De Etxerat (cas./eus.)] Los abogados de Kepa del Hoyo han comunicado que recibieron en su despacho el pasado miércoles, 13 de setiembre, por correo ordinario, una carta que les remitiera el preso Kepa del Hoyo el pasado 16 de julio (15 días antes de su fallecimiento) desde la prisión de Badajoz y que fue sellada en Mérida con fecha de 21 de julio.

Esta demora en la recepción de la carta demuestra, una vez más, las dificultades y las conculcaciones de derechos que sufren los presos políticos vascos para poder recibir la asistencia jurídica que requieren con sus abogados de confianza. / Ler: lahaine.org

«Blanquear al PNV, deporte autonómico vasco»

[De Borroka Garaia] Haciendo un breve repaso a la actualidad del PNV nos encontramos con su alianza con el PP en Madrid, su apuesta estratégica de no apoyo al referéndum en Catalunya con pseudo-argumentos copiados a los de Podemos, el control institucional de la CAV desde una perspectiva reaccionaria y de Nafarroa Garaia bloqueando cualquier tímido amago de centro-izquierda. Inmersos en una ofensiva represiva contra el movimiento okupa y los gaztetxes, y en una campaña propagandística junto al resto de la derecha y la patronal contra los sindicatos y por legitimar y asentar la pérdida de derechos de la clase trabajadora mientras se ocultan las consecuencias de la crisis del capital que es aprovechada por la burguesía autóctona para sacar beneficios. (BorrokaGaraiaDa)