No passado dia 30 de Junho, realizou-se uma denúncia pública, no bairro da Txantrea, em Iruñea, da situação do preso político basco Patxi Ruiz, Kapota. Agora, a Audiência Nacional espanhola intimou a depor, esta quinta-feira, várias pessoas por participarem na conferência de imprensa, acusando-as de «enaltecimento de terrorismo».
Numa nota emitida ontem, o Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão (MpA) afirma que, embora este ataque se centre em indivíduos concretos, o considera um ataque à actividade do MpA e a todos os perseguidos políticos.
«Recentemente, este mesmo tribunal de excepção intimou a depor vários membros do órgão de comunicação Ahotsa por chamar "presos políticos", precisamente, aos presos políticos», lembra o MpA, acrescentando que «o Estado espanhol está empenhado na criminalização dos perseguidos políticos como forma de justificar a violência institucional, perseguindo para tal qualquer mensagem ou acto a seu favor».
O MpA expressa o seu «firme empenho em prosseguir o trabalho na luta pela amnistia e na defesa activa dos direitos dos perseguidos políticos» e faz um apelo a «todo o povo» para que «participe nesta luta». / Ver: amnistiAskatasuna 1 e 2