[De Abril] Submetidos a uma feroz guerra de agressão, a uma ingerência externa com raízes em diversos quadrantes e a muita manipulação mediática – que, entre outras coisas, propalava a ideia de que os refugiados escapavam à «terrível ditadura de Assad» –, a Síria e o seu povo, em estreita união com o seu Exército, as suas milícias populares e os seus aliados externos, parecem estar a conseguir «dar a volta».
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É certo que, de Al-Tanf a Idlib, de Raqqa a Deir ez-Zor, há muito caminho pela frente, muito por fazer até à libertação e à afirmação da soberania, mas, se Alepo foi, no seu tempo, uma vitória decisiva – e tanto que o foi contra as ONG amigas de Washington e da UE, e o mainstream media! –, as vitórias recentes nos campos em redor de Damasco, no Sudoeste do país, nas províncias de Hama e Homs não foram menos determinantes.
São elas que permitem, hoje, contra a pena de quem apoiou às claras os «belicismos NATOs» e os seus mercenários corta-cabeças na Síria, que muitos milhares regressem já às suas terras, às suas casas, sejam deslocados internos ou refugiados em países estrangeiros.
E milhões fá-lo-ão nos tempos vindouros. (abril)